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Segundo a edição desta terça da Folha, há grande pressão da Polícia Federal para que o Ministério Público denuncie o ex-deputado federal baiano e secretário nacional de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, por “mal-feitos” no Turismo. Colbert foi um dos 36 presos na Operação Voucher, mas o MP sinalizou que não existem provas robustas tanto contra o ex-deputado como contra o ex-número dois do Turismo, Mário Moysés.
Ainda de acordo com o jornal, a direção da PF entende que a “liberação” dos dois fragilizaria sua posição. A operação investiga desvio de R$ 3 milhões por meio de emendas parlamentares. Na outra ponta, o PMDB pressiona o governo por entender que Colbert é inocente na “parada” – e, naturalmente, querer mais cargos.

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A Justiça Federal autorizou a divulgação das identidades das 18 pessoas que continuarão presas mesmo após depor na Polícia Federal no Amapá, todas elas envolvidas no desvio de aproximadamente R$ 3 milhões em emendas parlamentares do Ministério do Turismo. Dentre as pessoas que ficaram detidas em Macapá está o ex-deputado federal baiano Colbert Martins (PMDB), que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo.
Além dele, os outros presos são Frederico Silva da Costa, José Carlos Silva Júnior, Dalmo Antônio Tavares Queiroz, Francisca Regina Magalhães Cavalcante, Freda Azevedo Dias, Gláucia de Fátima Matos, Hugo Leonardo Silva Gomes, Kátia Terezinha Patrício da Silva, Kérima Silva Carvalho, Luciano Paixão Costa, Mário Augusto Lopes Moyses, Jorge Kengo Fukuda, Katiana Necchi Vaz Pupo, Maria Helena Necchi, Luiz Gustavo Machado, Sandro Elias Saad e Wladimir Silva Furtado.
Ainda segundo o MPF, foram liberados  Hellen Luana Barbosa da Silva, Alberto Luchetti Neto, Dante Torelo Matiussi, Gerusa de Almeida Saad, Irene Silva Dias, Paula Gama Ribeiro Leite Saad, Alexandre Ferreira Cardoso, Antonio dos Santos Junior, Fabiana Lopes de Freitas, Fábio de Mello, Fernando Rwer do Nascimento, Eduardo Alves Fayet, Luiz Fernando Ferreira, Uyara Débora Schimidtt, David Lorrann Silva Teixeira, Merian Guedes de Oliveira, Errolflyn de Souza Paixão e José Luiz Nogueira Marques.

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Ferreira sai em defesa de Colberzinho.

O ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Ildes Ferreira, saiu em defesa do secretário nacional de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo, Colbert Martins (PMDB), preso na Operação Voucher, da Polícia Federal (confira aqui).
Em contato com o PIMENTA, Ildes lembrou que Colbert tomou posse no dia nove de março deste ano e cinco dias depois assinava processo de pagamento, “com todos os pareceres técnicos, referentes à última parcela de um convênio firmado dois anos antes com uma instituição no Pará”. “Ele não fez nada mais do que cumprir seu papel de gestor. Autorizou pagar”.
O ex-secretário estadual também acredita em excessos da Polícia Federal na operação. “Muitos cidadãos de bem têm passado por esse vexame. Recordo-me do caso do prefeito de Camaçari [Luiz Caetano], há uns 2 anos, algemado e preso pela PF diante das câmeras de TV e dos microfones e, tempo depois, foi considerado inocente”. Ainda na defesa de “Colberzinho”, Ildes afirma que o amigo é “incapaz de envolver-se com qualquer tipo de maracutaia”.
A PF prendeu 35 pessoas nesta terça (9), dentre eles Colbert Martins, por suspeita de envolvimento de funcionários do Ministério do Turismo com um esquema de desvio de dinheiro público, usando como meio o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). O total desviado é próximo de R$ 3 milhões, segundo a PF.