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Walmir Rosário | ciadanoticia@ciadanoticia.com.br
O que se esperava ser uma notícia bombástica com detalhes sobre a “quadrilha” que operava o dinheiro da Câmara de Vereadores de Itabuna foi um verdadeiro fiasco. Clóvis Loiola, feito presidente do Legislativo por Roberto de Souza para derrotar o candidato do prefeito Capitão Azevedo, Ruy Machado, deu demonstrações de que não estava preparado para o cargo.
A invenção dos vereadores de oposição mostrou ser um vereador de apenas um mandato, sem massa cinzenta suficiente para analisar, sequer, o dia seguinte, a próxima aliança, sustentar a denúncia que fora obrigado a fazer. Ao sair pelas emissoras de rádio concedendo entrevistas a “torto e a direita”, esbarrou no seu próprio despreparo.
Pensava ele que agia com o respaldo do cargo de presidente do Legislativo itabunense, a instituição que deveria ser de fato e de direito, a Casa do Povo, slogan utilizado em sua fachada. Mas Loiola nem chegou a pensar nessa possibilidade, e se tornou um estorvo para seus “criadores”, um suspeito para a população, um presidente com todas as suspeitas.
Loiola deu um passo maior para as pernas que possui, colocou o chapéu acima do que seu braço alcança. Resultado, os criadores de antes, os colegas vereadores, os criadores atuais, ocupantes do Centro Administrativo Firmino Alves lhe “cortaram as pernas, ou as asas”, deixando-o sem poder andar ou alçar vôos. Ficou sozinho, sem pai nem mãe como diz o ditado.
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Diariamente, pela manhã e nos finais de tarde, os ilheenses que moram na zona sul e trabalham no centro da cidade – ou o contrário – são obrigados a enfrentar uma demora angustiante para conseguir atravessar a Ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal). Os engarrafamentos são enormes e, para vencer um trecho relativamente curto, algumas pessoas levam até 40 minutos.
A Prefeitura, que não tem uma solução à vista, vai fazendo experiências, algumas totalmente malsucedidas. Na última semana, por exemplo, a Secretaria de Trânsito experimentou criar uma faixa exclusiva, na Avenida Lomanto Júnior, para os veículos que de deslocavam para o centro. Ficou pior e no dia seguinte voltou tudo ao normal. Aliás, ao anormal.
Resolver o problema exige uma grande obra, que é a construção da nova ponte entre o centro e o Pontal, algo que já entrou no rol de promessas de muitos políticos, como o deputado federal ACM Neto, um dos conhecidos “Copa do Mundo”, que aparecem na região de quatro em quatro anos à caça de votos e depois dão linha na pipa.
Vá lá que o deputado não tenha o poder de executar, mas o jovem herdeiro do carlismo dispõe dos instrumentos para cobrar, denunciar e constranger quem de direito a fazer o que deve. Por outro lado, o Governo do Estado precisa mostrar serviço em Ilhéus, cidade que por enquanto só está vivendo de promessas, expectativas e alguma descrença.

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O projeto de instalação do Terminal de Embarque Privativo da Bamin na Ponta da Tulha entra em uma nova fase. Agora, não se trata mais de ser contra ou a favor, de se tocar o não o empreendimento, mas de discutir a melhor forma de realizá-lo. E por esse melhor entenda-se o que for mais benéfico para a sociedade.
Neste sábado, dia 28, representantes de Conselhos de Meio Ambiente dos Municípios que integram a APA da Lagoa Encantada/Rio Almada se reúnem em Ilhéus para discutir as condicionantes do projeto. Democraticamente, cada representante indica o que a mineradora deverá fazer para recompensar a população local pela presença do seu empreendimento na região. Um projeto que certamente tem impactos, tanto negativos como positivos, assim como qualquer outra ação humana.
A discussão sobre o terminal da Bamin chegou, assim, à maturidade. Com isso, perdem espaço os argumentos radicais e a resistência improdutiva, cedendo lugar ao debate construtivo de propostas. Afinal de contas, prevalece o entendimento de que uma região há tantos anos estagnada não pode se dar ao luxo de abrir mão das oportunidades.
Com a nova fase das discussões, abandonando as turbulências e instabilidades infantis, o que se busca é o equilíbrio e formas de fazer com que a presença da Bamin reverta em boas compensações.
No dia 14 de agosto, o Conselho Gestor da APA Lagoa Encantada/Rio Almada manifestou-se democraticamente, por ampla maioria, pela concessão da licença para o terminal. Agora, resta evoluir  para outro patamar, num nível de discussão que certamente interessa muito mais à população sul-baiana.

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Wladimir Pomar | no Correio da Cidadania
As recentes pesquisas eleitorais continuam apresentando Dilma em processo de ascensão. Aparentemente, a continuar nessa rota, a candidata do PT estaria em condições de obter a vitória no primeiro turno. Porém, essa aparência, como já reiteramos em comentário anterior, pode ser fatal para a campanha petista, por vários motivos.
Se olharmos as pesquisas com mais atenção, veremos Dilma em crescimento, Serra em queda e Marina, assim como os demais candidatos, em situação estável. A queda de Serra está associada à subida de Dilma, devendo significar que a natureza direitista e reacionária da candidatura do PSDB-DEM está vindo à luz, e que seu falso discurso de continuidade do governo Lula não colou.
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Muitos tomam Loiola por um bobo da corte, um lelé da cuca, um matuto… Vá lá que um desses adjetivos ou mais de um se aplique ao presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, mas isso no momento é o que menos importa.
Loiola, como se diz, jogou m… no ventilador e a sujeira está espirrando em quem até pouco tempo fanfarroneava com status de novo rico pelos restaurantes de Itabuna. De onde vinha tanta pose e, em alguns casos, tanta ostentação explícita de um patrimônio crescente e incompatível com os ganhos oficialmente comprovados?
A suposta abilolação de Loiola, que tem sido apontada como um inconveniente para um ocupante da presidência da Câmara, é de todo conveniente neste momento. Quem, além de um abilolado, teria coragem de quebrar o silêncio para revelar a sujeira institucionalizada e sedimentada na Câmara de Vereadores de Itabuna?
Ora, os loucos ou socialmente indesejáveis são os seres mais propensos a quebrar as regras, chutar o balde, botar a boca no trombone. Só eles se dispõem a dar com a língua nos dentes até mesmo quando o mal que sai da boca também lhes prejudica.
O vereador Ricardo Bacelar fala em “delação premiada”, uma expressão que em direito penal vale para definir a atitude do bandido que, interessado em reduzir a pena pelos próprios delitos, estica o dedo em direção aos comparsas.  Teria o nobre Ricardo cometido um ato falho? Freud explica.
Não há ingênuos na Câmara de Vereadores de Itabuna. Há muito quem circula por aquela casa ouve falar em empresas fantasmas, contratos que beneficiam diretor A, esquema que atende o diretor B. Fala-se pelos cantos em gente que desvia dinheiro, apontam-se relações empregatícias espúrias. Tudo à boca pequena, nas implacáveis ondas sonoras da “rádio-peão”.
Agora que o “maluquinho da Câmara” bagunçou o coreto, ainda que sob o risco de também ser atingido pelos escombros, alguns falam em Comissão Especial de Inquérito, uma forma de enquadrar a devassa em termos civilizados. Ou, quem sabe, produzir uma investigação daquelas que começam com muita expectativa e terminam com enorme frustração.
O mesmo Bacelar disse ontem que o momento é de descobrir os culpados e preservar a imagem da Casa. Ora, que imagem, se a face do legislativo municipal a essa altura do campeonato está mais para carranca do São Francisco? Mais fácil está descobrir os culpados, pois todos na Câmara, por ação ou omissão, contribuíram para enlamear aquela que há muito tempo não pode mais ser chamada de Casa do Povo.

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Um veículo desgovernado e descendo a ladeira. É essa a impressão que se tem da Câmara de Vereadores de Itabuna, e isso não é de hoje. O que mudou foi a velocidade da descida, que nunca foi tão grande.
Loiola, o presidente tardio, só agora descobriu que tem poder, mas ainda não teve tempo de entender que o poder sem sabedoria nunca leva a um final feliz. Se antes ele era um bobo nas mãos das “águias” do legislativo municipal, continua o sendo, porém em outras mãos.
Sem habilidade, com a chamada sutileza de elefante em loja de cristais, Loiola vai promovendo não uma reforma, mas a demolição administrativa da Câmara. A estrutura anterior talvez não fosse das melhores, mas o que é mesmo esse monstrengo que vai surgindo naquele prédio em forma de pizza?
Por enquanto, a guinada napoleônica de Loiola não passa de uma pseudo-engenharia, que pode ter trocado seis por meia dúzia ou nem isso. As manobras, pensadas em consórcio pela soma das inteligências do presidente da Câmara com a do capitão-prefeito, visaram tirar os amigos de Roberto de Souza dos cargos de influência no legislativo. Mas quem são os novos titulares? Claro, os amigos de Loiola.
E quem é amigo do povo nessa briga de panelinha contra panelinha? Ora, e o que é o povo, esse ente abstrato, sem rosto e sem forma, que só nas campanhas se transforma em Dona Maria, Seu João e outras milhares de pessoas às quais os políticos somente procuram no momento que lhes interessa? Depois, voltam-lhes as costas e tapam todas as frestas para que ninguém veja o desenrolar das negociatas.
Enquanto incorpora o presidente-canetada, Loiola espalha insegurança e confusão na Câmara. Hoje à tarde, funcionários de empresas terceirizadas invadiram as dependências da casa e reclamaram de que os cheques recebidos do legislativo eram legítimos borrachudos. Em vários setores, surgiu um clima de apreensão, já que ha notícias de novas exonerações sendo preparadas.
E Loiola, o que diz? Absolutamente nada! O presidente não explica seus atos nem dá sequer uma pista do que pretende construir após a demolição. Pelo jeito, esse arroubo de poder deverá produzir muita bagunça, mas está longe de resolver a grave crise do legislativo itabunense.

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Allah Góes | allah.goes@gmail.com
A nossa cidade é realmente bastante estranha, pois nem bem completamos 100 anos, oportunidade em que poderíamos festejar a data relembrando os feitos daqueles que desbravaram esta terra e fizeram de Itabuna uma das maiores cidades de nosso Estado, constatamos que, por aqui, não se respeita o nosso passado e se destrói o nosso futuro.
Sim, pois nesta cidade, que hoje se vangloria de ser o berço de Jorge Amado, onde se exalta a herança recebida das raças que compõem a “nação grapiúna”, se vem, bem devagarzinho, esquecendo-se dos símbolos que tornam Itabuna tão diferente e ao mesmo tempo especial.
Em Itabuna, por ser grande a memória afetiva, mesmo possuindo mais de 200 mil habitantes, ainda se tem o costume de: tomar um “café da manhã” no Tico-tico ou um mingau nas imediações da Rodoviária; de se refrescar na “Danúbio Azul” ou bebericar um “mate com limão” no, hoje recém-salvo, Café Pomar, e de, mesmo com a modernidade, ainda poder se sentar com alguma segurança nas praças, à sombra das árvores.
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Walmir Rosário | ciadanoticia@ciadanoticia.com.br
Após a cisão entre os vereadores Roberto de Souza (primeiro-secretário) e Clóvis Loiola (presidente), a Casa Legislativa de Itabuna se transformou num alvo corriqueiro das editorias de polícia das emissoras de rádio, TV, blogs e jornais. A gota d’água foi a exoneração dos diretores administrativo, Alisson Cerqueira, e de Recursos Humanos, Kleber Ferreira, ato assinado pelo presidente Loiola.
De um lado, os vereadores da situação; do outro, os oposicionistas. Enquanto uns questionam o decreto de exoneração, garantindo ser um ato da Mesa Diretora, os outros sustentam ser apenas ato de competência do presidente da Câmara, como foi feito e assinado por Clóvis Loiola.
Enquanto um lado, o que apoia Roberto de Souza, promete cassar o presidente Loiola, o outro, que tem o apoio do Centro Administrativo Firmino Alves, diz que é tudo “balela”, “fanfarronice” e promete ir ao Poder Judiciário para manter Loiola no cargo, com todas as prerrogativas de presidente.
E mais: podem colocar em andamento um projeto antigo, resultado da queda-de-braço entre Roberto de Souza e a família Burgos, motivado pela falta de apoio ao nome da procuradora-geral do Município, Juliana Burgos, indicação do prefeito Capitão Azevedo. No judiciário, os Burgos levaram a melhor, mas ficaram sequelas, feridas que até hoje não foram cicatrizadas.
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Walmir Rosário | ciadanoticia@ciadanoticia.com.br
Os marqueteiros iniciaram a campanha eleitoral gratuita no rádio na Bahia de forma muito tímida e pouco criativa. Exceção à regra foi o Partido dos Trabalhadores (PT), que se apoderou da campanha publicitária do Governo do Estado e colocou no ar pessoas falando das obras realizadas pelo governo Wagner.
Fora disso, nada digno de registro, a não ser a fórmula utilizada nesta campanha, que obedece a de Lula na forma e conteúdo. Se acerta na forma, demonstrando obras, peca no conteúdo, despolitizando a campanha política, o que era alvo de constantes críticas pelos petistas sobre as campanhas do PFL, PSDB, dentre outros da “panelinha”.
A “panelinha”, aliás, mudou de lado e a carapuça está cabendo perfeitamente no PT. Um exemplo gritante pode ser ouvido quanto ao apelo feito para eleger “o time de Lula”, no caso “os deputados federais que vão aprovar todos os projetos do governo Dilma”.
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Álvaro Degas | degas@oi.com.br
Uma vez a mente aguda e veloz, embora nem sempre muito gentil, de Roberto Campos produziu uma frase que, para mim, é uma verdadeira pérola. Disse Robertão: “numa democracia o direito à liberdade de expressão não garante o direito de ser levado a sério”.
Antes de ser agressiva, e o é, a frase possui uma singeleza lapidar porque há muitos contextos diferentes em que a expressão “não ser levado a sério” pode ser utilizada. Pode ser o caso óbvio de alguém estar falando algo ridículo ou absurdo, e então não deverá mesmo ser levado a sério. Mas o contrário também pode se dar: o ridículo ou absurdo pode estar na compreensão das pessoas, que não levam a sério o que é dito por alguém.
Por exemplo, as eleições municipais de 2004 foram, para os eleitores de Ilhéus, uma excelente oportunidade perdida de se levar a sério algumas advertências. Mas a escolha, naquela oportunidade, foi exercer o direito democrático de não levar a sério o que alguns setores diziam.
Pleno exercício da Democracia. Embora de maneira lamentável.
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Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
Do site Cia da Notícia
A cada dia que passa os problemas urbanos das cidades do Sul da Bahia – como de todo o Brasil – vão se avolumando, causados pela falta de investimentos históricos na área de infraestrutura. Descasos como esses são imperdoáveis numa cidade de vocação turística e que pode se destacar como polo regional de indústria, comércio e serviços.
E não está longe desse crescimento se tornar realidade com a implantação do Complexo Intermodal, composto de um porto, uma ferrovia e um aeroporto. Para ampliar esse complexo, também bate às portas a implantação da Zona de Processamento e Exportação (ZPE).
Nunca tantos investimentos foram alocados para uma só região e de uma só vez. Esses investimentos “mães” trazem em seu bojo uma série de outros, as chamadas empresas satélites que gravitam em torno das grandes corporações.
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Eliane Oliveira recebeu Francisco Paulo Lins da Silva, vindo  não se sabe de onde, com a generosidade das mulheres apaixonadas.
Deu-lhe amor, uma família e até um emprego na instituição em que trabalhava.
Quando se descobriu que  Francisco viera das trevas, Eliane estava morta, covardemente assassinada pelo homem a quem amara e acolhera.
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Domingos Matos |  matos.domingos@gmail.com
Interessante a notícia que recebo no email, oriunda da assessoria de imprensa da prefeitura de Itabuna. Em letras destacadas em negrito, o título anuncia que “Profissionais de imprensa e comerciários terão acesso a Programa Habitacional”.
Maravilha, penso. Lendo com mais cuidado, porém, descubro que o “convênio assinado na tarde da última sexta-feira (30) entre Prefeitura de Itabuna, Caixa Econômica Federal (CEF), e a FM Construtora está assegurando o acesso de jornalistas e radialistas sindicalizados ao Programa de Financiamento Habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. (grifo meu).
Ou seja, não é pra qualquer um jornalista. Tem que ser sindicalizado – nem é bom perguntar o que eles têm para blogueiro, visto que nosso Trombone tem classificação ‘livre’. Mas vamos nos ater ao caso dos jornalistas e radialistas “tradicionais”. Melhor, vamos ficar apenas com o caso dos jornalistas, uma vez que identifico maior facilidade para os companheiros do microfone na seara em que quero meter o bedelho.
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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
Nas projeções de minha imaginação, a Itabuna dos primeiros anos seria algo semelhante à lendária vila de Macondo, celebrizada por Gabriel Garcia Marquez no livro Cem Anos de Solidão. Deveriam existir também por essas terras os seus Melquíades, o cigano que sempre chegava trazendo a última novidade, ainda que não fosse tão nova assim. O jornal, por exemplo, poderia ser de uma semana atrás, porém as notícias eram “fresquinhas” em uma época que ainda estava a anos-luz da instantaneidade dos blogs.
Imagino que a espera angustiada pelo inédito, às margens de um rio de águas límpidas e valentes, propiciasse aos primeiros itabunenses momentos de reflexão e poesia. Sem afetações, pois isso não era compatível com os “cabra macho” que enfrentaram serpente, correnteza e índio até chegar ao local em que plantaram as suas promissoras tabocas.
Nas episódicas aulas que assisti sobre o tema, ensinavam que aqui chegaram sergipanos, gente do sertão da Bahia e povos das Arábias, sobretudo sírios e libaneses (na época, para facilitar, estes últimos eram todos chamados indistintamente de “turcos”).
Quem foi além das aulas e embrenhou-se pelas matas fechadas dos livros de Adonias Filho e Jorge Amado, descobriu que nem sempre a paz prevaleceu neste solo promissor. A terra, como escreveu Jorge, foi “adubada com sangue”.
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Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
Como acontece em todos os anos de eleições, o coitado do eleitor fica atônito sem saber em quem confiar. Sim, estou falando dos políticos candidatos e nas informações prestadas pelos seus marqueteiros e coordenadores de campanha, responsáveis pela barafunda de resultados de pesquisa de intenção de votos.
Os institutos de pesquisa também não deixam por menos e aumentam a confusão na cabeça do eleitor a cada resultado publicado, embora as aferições tenham sido realizadas nos mesmos dias e lugares. Mas, diriam, ou dizem os entendidos: “Cada pesquisa detecta um momento, daí os resultados díspares”.
A cada rodada de pesquisas nos deparamos com resultados cada vez mais esdrúxulos com diferenças abissais – próximas de 10 pontos percentuais – entre os dois principais candidatos à Presidência da República. Quem realmente está à frente nas pesquisas: Serra ou Dilma? Ninguém sabe, ou melhor, poucos sabem.
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