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O processo de criação do PDB (Partido da Democracia Brasileira) segue em ritmo acelerado. Para tratar sobre a seção baiana, cuja implantação é tocada pelo vice-governador Otto Alencar (atualmente no PP), haverá reunião no próximo domingo, 20, a partir das 9 horas,  no Hotel Fiesta, em Salvador.

A nova legenda será o ninho de políticos das mais diversas legendas e tendências, que utilizarão uma importante brecha da regra sobre fidelidade partidária.

Pelo que está estabelecido, o político perde o mandato se migrar para um novo partido… Mas o conserva se a mudança for para um partido novo, como é o caso do PDB.

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Do Blog do jornalista Paixão Barbosa:

Por ter apostado todas as suas fichas numa chapa majoritária com a presença de César Borges, o governador Jaques Wagner está, agora, com poucas opções e um pequeno espaço de manobra para refazer seus planos. De pronto, ele terá que mudar sua proposta de ter dois nomes fortes com ampla penetração no eleitorado antes dominado pelos aliados do grupo carlista, que seriam César Borges e Otto Alencar, compondo a chapa com mais dois nomes ligados à esquerda, ou seja, ele próprio e Lídice da Matta.

A substituição do senador do PR por um nome do PT não é tão simples porque na legenda há, pelo menos duas correntes defendendo as indicações de Walter Pinheiro e de Waldir Pires e outra que acha perigoso colocar dois petistas, por considerar ser fundamental ampliar o espectro político da chapa. Mais uma vez a bola está nos pés do governador e, depois do impasse gerado com César Borges, a direção do PT não pretende interferir e aceitará o que o Wagner definir.

Fora alguma grande surpresa – que seria mais uma neste processo – há duas opções apenas para o governador: a primeira seria a indicação de Pinheiro ou Waldir (com muito mais chances para o primeiro); a outra saída, na qual tem muita gente apostando, seria a indicação do deputado Marcelo Nilo (PDT) para o posto de vice, passando Otto Alencar para a vaga no Senado (posição, aliás, que ele queria inicialmente).

Nilo, presidente da Assembleia Legislativa, estaria com a reeleição garantida de acordo com seus aliados, mas tem dito a toda hora que aceita ser candidato a vice-governador. E, quanto a Otto, sua espirituosa declaração ao jornalista Levi Vasconcelos (titular da coluna Tempo Presente, de A TARDE), de que “Tanto faz dar na cabeça como na cabeça dar, ou onça na terra ou tubarão no mar“, mostra que está disposto a tudo e aceita de bom grado ir para a disputa senatorial.

Esta próxima semana promete ser decisiva para esta definição. Até porque a demora no fechamento da chapa, nestas ciscunstâncias, só faz aumentar o desgaste que o recuo de César Borges provocou.

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Otto, ao lado de Luiz Caetano e Josias (Camaçari Fatos e Fotos)

A visita do pré-candidato a vice-governador da Bahia, Otto Alencar (PP), nesta terça-feira, 13, a Camaçari, teve toda a pinta de campanha. Os membros mais animados da comitiva, aliás, dizem que  pode se considerar que  a corrida sucessória começou ontem na terra do Polo Petroquímico.

Acompanhado de diversos políticos, como o prefeito Luiz Caetano (que será o coordenador da campanha de Wagner à reeleição), Jonas Paulo (presidente da executiva estadual do PT) e o ex-deputado federal Josias Gomes, Otto visitou lideranças locais, deu entrevista em rádio, pintou e bordou.

O pré-candidato afirmou que tem uma relação afetiva com Camaçari. “Quando eu conheci, isso aqui era um canteiro de obras. Camaçari evoluiu muito”, declarou.

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Waldir pode estar garantido na chapa. Wagner quer

EXCLUSIVO

Fonte ligadíssima às confabulações do poder estadual assegura que o governador Jaques Wagner (PT) tem preferência pelos nomes de César Borges (PR) e Waldir Pires (PT) como candidatos ao Senado. Na construção desejada pelo governador, Otto Alencar ocuparia o posto de vice na chapa majoritária.

Essa é a hora da pergunta inevitável: e o que será de Lídice da Mata?

Pois é, os petistas concluíram que a deputada do PSB não agrega muita coisa à chapa, uma vez que sua popularidade é concentradíssima na capital baiana. Por isso, a opção deverá ser mesmo alçar Otto para vice, ficando Borges na briga por uma das cadeiras no Senado.

Com relação ao senador do PR, a avaliação é de que sua confirmação na chapa irá provocar uma revoada de prefeitos do antigo carlismo no interior. Resta apenas costurar com o PSB a situação de Lídice, que certamente sairá arreliada desse processo.

Para todos os efeitos, o governador já disse que jamais ofereceu a vaga no Senado à deputada, em troca de sua desistência em favor de Walter Pinheiro nas eleições muncipais de 2008.