Tempo de leitura: < 1 minuto

O arquiteto Fred Costacurta, da Parkia Consultoria, zanzou por oito anos com seu projeto de revitalização da Lagoa Encantada, na zona norte de Ilhéus. Uma proposta grandiosa, capaz de inserir no mapa do ecoturismo internacional uma região belíssima, mas absurdamente ignorada.
Costacurta disse ter procurado, ao longo de todo esse tempo (quase uma década!) uma série de instituições do poder público – do estado e do município – e em nenhuma delas encontrou o apoio necessário ao projeto.
Recentemente, o arquiteto decidiu exibir o plano à iniciativa privada, que costuma ser muito mais rápida do que os governos para enxergar o que é bom e agir. A empresa procurada pelo homem da Parkia foi a Bahia Mineração, que construirá um terminal de embarque de minério na região da Ponta da Tulha, também no litoral norte ilheense. A Bamin solicitou de pronto que a Parkia formatasse a proposta para que as ações pudessem ser empreendidas.
Pode-se dizer que o projeto, apresentado hoje em uma reunião da Associação do Turismo de Ilhéus (Atil), está quase “redondinho”. No setor hoteleiro, prevalece o entendimento de que a revitalização da Lagoa Encantada será a primeira grande ação planejada em prol do turismo ilheense, um setor no qual sempre prevaleceu o improviso e o amadorismo.
Finalmente, parece que essa história começa a mudar.