Plano de Guedes seria executado em eventual segundo Governo Bolsonaro || Foto Agência Brasil
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O ministro Paulo Guedes planeja desvincular da inflação o reajuste do salário mínimo e dos benefícios previdenciários, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito. O plano seria anunciado após eventual vitória na eleição de 30 de outubro, conforme reportagem da Folha de S. Paulo publicada nesta quarta-feira (19)

O salário mínimo e os benefícios da Previdência Social (que atendem idosos pobres, inválidos para o trabalho e pessoas com deficiência) são corrigidos anualmente. Hoje, o percentual do reajuste corresponde à inflação acumulada no ano anterior. A regra assegura que, em tese, a perda do poder de compra causada pela inflação seja compensada pela reposição anual do valor do salário.

O jornal teve acesso a trechos do plano do ministro da Economia. “O salário mínimo deixa de ser vinculado à inflação passada”, diz uma das passagens. Ao invés do valor inteiro da inflação, segundo Guedes, o piso do reajuste seria a meta inflacionária do Banco Central.

Por exemplo, em 2021, a inflação foi de 10,06%, enquanto o teto da meta era de 5,25%. Se a proposta do ministro estivesse em vigor no ano passado, ao invés da correção de 10,06%, o salário mínimo poderia ter sido reajustado em 5,25%.

De 2005 a 2016, o salário mínimo foi corrigido com ganho real sobre a inflação, pois o cálculo do reajuste era a soma do índice inflacionário com a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano considerado. O maior ganho real desse período foi registrado em 2006, quando a remuneração mínima pelo trabalho no Brasil cresceu 13,4% acima da inflação, segundo dados do Ministério da Economia.

Davi Salomão culpa Bolsonaro e Guedes por alta dos combustíveis
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O ex-vereador Davi Salomão (PRTB) apoia Jair Bolsonaro desde a época em que o hoje presidente da República pertencia ao “baixo clero” da Câmara dos Deputados. Advogado e ex-policial militar, Davi fez campanha para o então candidato do PSL, em 2018.

No ano passado, empunhando as bandeiras de Bolsonaro, foi candidato a prefeito de Vitória da Conquista e recebeu 5.352 votos. Agora, lançou-se pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PRTB, legenda do vice-presidente Hamilton Mourão.

Nesta terça-feira (26), Salomão gravou vídeo para se manifestar contra os seguidos aumentos dos preços dos combustíveis no Brasil. O preço da gasolina acumula alta de 73% em 2021. Os reajustes também encareceram o diesel e o gás de cozinha, além de pressionar a inflação, que atingiu a marca de dois dígitos no acumulado de 12 meses.

Davi Salomão atribui a responsabilidade pela política de preços da Petrobras a Bolsonaro e ao ministro Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” da Economia descoberto com U$ 9,5 milhões num paraíso fiscal.

Segundo o ex-vereador, Bolsonaro está cercado por bajuladores que não conhecem a realidade da maioria da população brasileira. O presidente, na opinião dele, também não sente o aumento do custo de vida, pois viaja em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e goza de outras prerrogativas do cargo. Assista.

O presidente Jair Bolsonaro diz que não vai interferir em preços
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Na véspera de um novo reajuste do preço dos combustíveis, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, neste domingo (24), que o governo federal não vai interferir na execução da atual política de preços da Petrobras e de nenhum outro setor.

Bolsonaro, no entanto, confirmou que tem conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o futuro da empresa energética, não descartando, inclusive, a opção de privatização – hipótese que admitiu ser “complicada.”

“Alguns querem que a gente interfira no preço, mas não vamos interferir no preço de nada. Isto já foi feito no passado e não deu certo”, disse o presidente ao admitir que não tem poderes para influenciar na definição de negócios e de preços da companhia.

PETROBRAS

Criada em 1953, como empresa estatal responsável por garantir o monopólio da produção petrolífera nacional, a Petrobras se tornou uma sociedade de economia mista em 1997. Desde então, embora o Estado continue sendo o principal acionista, ela deve seguir regras de mercado, assegurando os interesses dos demais acionistas.

“Não tenho poderes para interferir na Petrobras. Tenho conversado com o Paulo Guedes sobre o que propormos fazer com ela para o futuro. É um monopólio, a legislação a deixa praticamente independente. Eu indico o presidente [da empresa], e nada mais que isto”, comentou Bolsonaro.

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Presidentes da Câmara e da República se reuniram hoje com ministro da Economia
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, hoje (1º), que vai passar o final de semana em tratativas para buscar soluções para reduzir o preço dos combustíveis. Lira se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para debater o tema, bem como as pautas da agenda econômica.

O presidente da Câmara foi recebido no Palácio da Alvorada, na manhã desta sexta-feira, em encontro que não constava da agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro.

Na quarta-feira (28), Lira disse que debate com líderes da base do governo propostas que busquem melhorar a composição dos preços dos combustíveis. Segundo ele, a iniciativa visaria conter os aumentos e manter os preços mais estáveis diante das variações do dólar e do barril do petróleo.

INFLAÇÃO

No Brasil, os aumentos sucessíveis da gasolina e do diesel pressionam a inflação, que passa dos 10% em 8 estados, considerando o acumulado dos últimos 12 meses.

Bolsonaro tem dito que não vai interferir na política de preços da Petrobras, que atrela o valor dos combustíveis dentro do país às flutuações do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional.

GÁS SOCIAL

A Câmara aprovou proposta que reduz o preço do botijão de gás para famílias com baixa renda, por meio do programa Gás Social. Pelo texto aprovado, o valor do benefício deve ser fixado semestralmente e será referente à metade da média do preço nacional de um botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP). A proposta ainda precisa ser votada pelo Senado, antes de ser sancionada ou vetada por Bolsonaro. Com informações da Agência Brasil.

Ministério da Saúda terceira dose de vacina para profissionais
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O Ministério da Saúde ampliou para profissionais de saúde a vacinação com a dose de reforço contra a Covid-19. A medida foi definida nesta sexta-feira (24) em reunião na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI – Covid).

A nova etapa da imunização deve ser realizada preferencialmente com a vacina da Pfizer. O grupo deverá receber a nova dose seis meses após o profissional ter completado o ciclo vacinal.

Ministério da Saúde informou que distribuiu um lote de 2,2 milhões de doses para o reforço de idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Esse foi o público prioritário determinado pela pasta até o momento para receber o reforço na imunização.

Até agora, 412,5 mil brasileiros já receberam a dose de reforço ou adicional do imunizante. A dose de reforço, para o público-alvo contemplado neste momento, é recomendada para quem se vacinou com qualquer imunizante usado na campanha de vacinação.

Desde a campanha de imunização, já foram distribuídas 287 milhões de doses de vacina Covid-19. Desses, 229,1 milhões foram aplicadas, sendo 143,9 milhões de primeiras doses e 85,2 milhões de segundas doses ou dose única do imunizante. Com isso, 91% da população adulta já tomou a primeira dose da vacina e 53,9% já completaram o esquema vacinal, segundo o Ministério da Saúde.

Ministro da Economia diz que ainda falta o presidente Jair Bolsonaro "bater o martelo" da prorrogação
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O ministro Paulo Guedes disse hoje (14) à Folha de S. Paulo que o governo federal vai prorrogar o auxílio emergencial por mais três meses, com os mesmos valores atuais, que variam de R$ 150 a R$ 375.

No entanto, segundo o ministro da Economia, ainda falta o presidente Jair Bolsoanro (sem partido) bater o martelo, o que depende de consultas aos ministérios da Saúde e da Cidadania.

O pagamento do benefício atual começou em abril e seguirá até julho, totalizando quatro parcelas.

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Não sou rico, meus familiares e amigos também não dispõem de grandes recursos. Porém, em sua maioria, tem algo, em comum, o gosto pela leitura, gosto esse que o inominável quer nos tirar..

Cláudio Rodrigues

Membro da bancada do Partido Comunista e eleito para a Assembleia Constituinte de 1946, o então deputado baiano Jorge Amado, eleito por São Paulo, foi autor da Emenda 2.850, aprovada naquele ano e 42 anos depois ratificada e ampliada na Constituição Cidadã de 1988. A Emenda do parlamentar e escritor grapiúna proibia a União, Estados, Distrito Federal e Municípios de criar impostos sobre livros.

Eis que o desgoverno de extrema-direita de Jair Bolsonaro em seu projeto de reforma fiscal prevê taxação sobre a aquisição de livros em 12%, com o argumento pífio de que “pobre não lê”, somente os ricos. O mesmo desgoverno que não tributa bancos, grandes fortunas e zera alíquotas para importação de armas quer dificultar o acesso aos livros, inclusive os didáticos.

O escritor Monteiro Lobato disse que um país se faz de homens e livros. Já o atual mandatário brasileiro acredita que uma arma tem mais valor que o exemplar de um livro. Não sou rico, meus familiares e amigos também não dispõem de grandes recursos. Porém, em sua maioria, tem algo, em comum, o gosto pela leitura, gosto esse que o inominável quer nos tirar.

Como pode um presidente que já assumiu que a única “obra” que leu, se é que leu, foi Verdade Sufocada, autobiografia do torturador Brilhante Ustra, e que nem bula de cloroquina, que ele receita a 3×4 para combater a Covid-19, chegou a ler. Quer dificultar o acesso dos brasileiros aos livros? Coisa que nem mesmo os militares – com seu regime de pouco mais de duas décadas de exceção – foram capazes de fazer.

Com o intuito de bajular o chefe, o “Posto Ipiranga”, cada vez com menos combustível, Paulo Guedes e os burocratas da Receita Federal criaram um argumento desprezível para dificultar que os brasileiros obtenção conhecimento e cultura literária.

Como disse Nelson Cavaquinho e Elson Soares, na letra da canção Juízo Final, “quero ter olhos pra ver a maldade desaparecer…”. Cabe aos escritores, editores, deputados, senadores e – principalmente – ao povo se unir para barrar essa proposta que extrapola o absurdo. O legado do amado Jorge irá prevalecer.

Cláudio Rodrigues é consultor.

O ministro Paulo Guedes
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Governo Federal se empenha para que o auxílio emergencial, interrompido em dezembro de 2020, seja restabelecido “o mais rápido possível”. O Posto Ipiranga, apelido dado ao ministro pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não confirmou data para a volta do socorro financeiro.

Paulo Guedes falou sobre assunto na tarde desta sexta (12), após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Segundo Rodrigo, o objetivo do Congresso Nacional é viabilizar a volta do auxílio em março, com duração até junho, a princípio.

O valor do auxílio de 2021, que foi de R$ 600 em 2020, ainda não está definido. Na quarta-feira (10), Bolsonaro disse que estuda a possibilidade de pagar três parcelas de R$ 200 na próxima versão da ajuda financeira aos desempregados e trabalhadores informais.

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Com os rumores de impeachment e a queda da sua popularidade nas pesquisas de opinião, o presidente atenuou o discurso. Em mensagem publicada no Twitter, fez as vezes de estadista e informou que a China está prestes a enviar os insumos da CoronaVac ao Brasil. “Agradeço a sensibilidade do Governo chinês”, escreveu um Bolsonaro afável.

Thiago Dias || diasalvest@gmail.com

Em setembro de 2018, a jornalista Malu Gaspar, da revista Piauí, publicou reportagem sobre o economista Paulo Guedes, atual ministro da Economia. A menos de um mês das eleições, o “Posto Ipiranga” era o fiador de Jair Bolsonaro junto ao mercado financeiro.

Naquela altura, acenando para “a elite brasileira”, Guedes  enfatizou a viabilidade eleitoral de Bolsonaro. De quebra, xingou o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), além dos ex-presidentes Michel Temer e José Sarney. “Quer dizer: todo mundo aí trabalhou para o Aécio, ladrão, maconheiro. Trabalhou para o Temer, ladrão. Trabalhou pro Sarney, ladrão e mau-caráter que aparelhou o Brasil inteiro. Aí chega um sujeito completamente tosco, bruto e consegue voto como o Lula conseguiu”.

Em seguida, tratou o estilo verborrágico do candidato como problema menor. Na opinião dele, ao invés de impor obstáculos contra Jair por causa da sua língua solta, a elite econômica deveria amansá-lo. Aproveitando a deixa, a repórter perguntou se isso era possível. “Acho que sim, já é outro animal”, respondeu o economista.

Diferente do que previa Guedes, no comando do país, Bolsonaro não amansou a retórica beligerante. Enquanto era possível, esticou as cordas contra o Judiciário e o Legislativo. Nas relações internacionais, em atitude de subserviência ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, zombou da China, principal destino das exportações brasileiras. Na pandemia, menosprezou a importância das vacinas contra a Covid-19, o que inviabiliza o acesso rápido do Brasil ao volume necessário de doses para imunizar sua população.

Nesta semana, com o crescimento dos rumores sobre a possibilidade de impeachment e a queda da sua popularidade nas pesquisas de opinião, o presidente atenuou o discurso.

Ontem, em mensagem publicada no Twitter, fez as vezes de estadista e informou que a China está prestes a enviar os insumos da CoronaVac ao Brasil. “Agradeço a sensibilidade do Governo chinês”, escreveu um Bolsonaro afável.

Até parece “outro animal”.

Thiago Dias é repórter do PIMENTA.

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UFSB é a universidade mais afetada pelos cortes em todo o país || Foto Pimenta

Professores, estudantes e movimentos sociais participaram de novo ato contra o corte de verbas de custeio das universidades e institutos federais, nesta quinta-feira (30), em Itabuna. O ato reuniu cerca de 2 mil pessoas, boa parte delas estudantes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e dos institutos federais IFBA e IFBaiano, além de professores da Educação Básica e do ensino superior.

A concentração dos manifestantes começou por volta das 15h30min, no Jardim do Ó, e ganhou corpo até descer a Avenida do Cinquentenário, no Centro de Itabuna, às 16h20min. O número de manifestantes foi maior do que no protesto realizado há duas semanas, quando 1,2 mil foram às ruas de Itabuna (relembre aqui).

Faixas apontavam para Guedes e Bolsonaro na avenida || Foto Pimenta

Alas de estudantes da UFSB chamavam a atenção, por meio de faixas e cartazes, para os cortes que podem inviabilizar o funcionamento da universidade federal do sul da Bahia. O protesto era direcionado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, com raras menções ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, apelidado de “Ministro do Chocolatinho”.

CORTE DE BOLSAS E RISCO DE DESPEJO

Membro do Centro Acadêmico Marielle Franco, do Bacharelado de Humanidades da UFSB, o estudante Saulo Carneiro avaliou a manifestação de hoje como ainda maior que a realizada há duas semanas. “Foi maior porque conseguimos mobilizar diversos setores da sociedade, garantindo a pluralidade democrática e trazendo os estudantes como protagonistas deste movimento”, afirmou.

Saulo diz que houve suspensão de bolsas e situação é caótica || Foto Pimenta

Saulo aponta, ainda, os reflexos dos cortes na educação na UFSB. “Só neste ano, tivemos a suspensão de 54 bolsas de iniciação científica. Pelo planejamento, só há orçamento (recursos) para a universidade funcionar até setembro”, disse.

Manifestantes tomaram a Cinquentenário || Foto Pimenta

Saulo, que já integrou o Conselho Superior da universidade, também lembra que o contingenciamento decretado pelo Governo Bolsonaro afeta as obras de construção da Reitoria em Itabuna e dos campi da universidade em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.

“Estamos em sede provisória (Itabuna) que paga, por ano, R$ 800 mil de aluguel. O contingenciamento vai afetar esse aluguel e podemos ser até despejados. A situação da UFSB é crítica e caótica”, diz.

GREVE GERAL EM JUNHO

Um dos representantes da CUT no sul da Bahia, João Evangelista avaliou os atos em Ilhéus e Itabuna como “bastante representativos e significativos para o momento do País, de ameaça aos trabalhadores e estudantes” e destacou a participação da classe estudantil. “Os estudantes estão dando recado de que não aceitam o corte. Este ato de hoje vai fortalecer a convocação para a greve geral em 14 de junho”, acrescentou.

Na manifestação, Bolsonaro foi tratado pelo apelido na oposição || Foto Luiz Carlos Júnior
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Castello Branco deve assumir presidência da Petrobras
O economista Roberto Castello Branco deve assumir o comando da Petrobras por indicação de Paulo Guedes, confirmado para o Ministério da Economia (que deve englobar Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior). A informação foi divulgada hoje (19) pela equipe de Guedes.
Castello Branco é economista, com pós-doutorado pela Universidade de Chicago e “extensa experiência nos setores público e privado”.
Já ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale, fez parte do Conselho de Administração da Petrobras e desenvolveu projetos de pesquisa na área de petróleo e gás.
O futuro presidente da Petrobras é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getulio Vargas. O atual presidente da estatal, Ivan Monteiro, permanece no comando até a nomeação de Castello Branco.