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Souto considera pensão vitalícia justa (Max Haack/B. Notícias).
Souto considera pensão vitalícia justa (Max Haack/B. Notícias).

O ex-governador Paulo Souto (DEM) disse considerar justa a pensão vitalícia a que terá direito por ter administrado o estado por dois mandatos. A pensão foi aprovada pela Assembleia Legislativa nesta semana. Ex-governadores com, pelo menos, 30 anos de contribuição e que comandaram o governo por quatro anos ou mais terão direito a R$ 19,3 mil mensais.
– Acho justo. Não terei nenhum constrangimento em passar a receber – disse Souto, que recebe, atualmente, aposentadoria de R$ 2.700, o que considerava pouco para a dedicação de 40 anos à vida pública.
O ex-governador Roberto Santos que geriu o estado há quase 40 anos, disse que já recebe a pensão vitalícia e também classifica como necessária. “É mais do que justa para quem atravessou todo esse movimento até chegar lá”, frisou. Além deles, também terão direito ao benefício os ex-governadores César Borges, João Durval e, em 2015, Jaques Wagner. Com informações do Bocão e Tribuna da Bahia.

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Durma com um barulho desses. Agora querem instituir uma aposentadoria vitalícia para ex-governadores baianos. A ideia não é nova, segundo revela o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), que ressuscitou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Ela assegura a quem governou (?) a Bahia de Meu Deus salário integral de chefe do Estado. Basta ter comandado esta terra da alegria e do axé por dois aninhos para agarrar nas tetas.

Afrísio Vieira Lima, pai do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, foi, digamos, o pai da ideia. Em 1974, como presidente da Assembleia Legislativa, promulgou Emenda assegurando a ex-governadores uma sinecura vitalícia igual ao vencimento do cargo de desembargador.

Nesta linha, assegura Marcelo Nilo, Luís Eduardo Magalhães promulgou a Emenda 19. Essa garante vencimento mensal de 80% da remuneração a um ex-chefe do Executivo, valor que cairia a 50% com a sua morte e manutenção para familiares em caso de falecimento

Nilo achou a coisa pouca. Agora assegura 100% da remuneração a ex-governadores. A proposta recebe críticas de A a Z, mas é defendida pelo governador Jaques Wagner. O primeiro a ser beneficiado com a medida é o ex-governador Paulo Souto, do DEM. ACM Neto, do mesmo partido de Souto, critica a PEC. “Critica porque é milionário”, rebate Nilo.

Pior é a justificativa para que se institua a indecência. Diz-se que o governador quando sai do cargo fica muito exposto e com dificuldades de reinserção no mercado de trabalho, não pode ser secretário de estado, não pode assumir cargo em empresa privada ou pública, e por aí vai.

Tadinhos, né?