Estado pede o TJ-BA suspensão que obriga retorno às aulas em março
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Por causa da curva crescente dos casos de novo coronavírus, a Procuradoria Geral do Estado  (PGE) ingressou, na sexta-feira (12), com pedido de suspensão da decisão proferida pela 6ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Salvador, que determinou a retomada das aulas no sistema de educação, público e privado, na até o dia 1º de março.

No pedido, dirigido ao presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, a PGE sustenta que a decisão é manifestamente ilegítima, por não ter observado as razões científicas que fundamentam a suspensão da atividade letiva. Afirma ainda que além disso foi demonstrado que a decisão impõe grave ofensa à saúde e ordem públicas, especialmente porque determina o retorno das aulas no momento em que se constata aumento vertiginoso de contaminação e óbitos em razão da Covid-19.

A Procuradoria Geral do Estado reconhece que “o desejo de todos, na Bahia, é que os alunos retornem às suas atividades presenciais, ao convívio e ao amparo das escolas. Hoje, entretanto, esse retorno é tecnicamente inviável, e acarretará uma crescente, exponencial e dramática contaminação do vírus e expansão da Covid-19 no estado”.

Ressalta também que, por esta razão, é de fundamental importância o isolamento social, já que o estado apresentou um crescimento, nos últimos cinco dias, de 1,99%, e encontra-se em terceiro lugar com maior número de casos no país, conforme os dados do Painel  Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).

E alerta ainda que, informações técnico-científicas de órgãos estaduais da saúde confirmam a chegada de uma nova cepa do vírus, muito mais infecciosa, inclusive, sobre as crianças.

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Inscrições começam dia 4 de abril

A Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE) abrirá, no dia 4 de abril, inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para preenchimento de 11 vagas de motorista, via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os candidatos terão até às 23h59min do dia 10 para se inscrever via internet, pelo endereço selecao.ba.gov.br.
A seleção será constituída de uma única etapa, avaliação curricular, de caráter eliminatório e classificatório. Das vagas disponibilizadas, serão 2 para Ilhéus, 4 para Vitória da Conquista, 2 para Teixeira de Freitas, 2 para Juazeiro e 1 para Barreiras. Mais informações sobre a seleção podem ser conferidas no edital que esta disponível no site da PGE.
Para concorrer, o candidato deve possuir certificado, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível médio em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) ou formação técnica profissionalizante de nível médio e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria “B” ou superior com anotação de que o motorista exerce atividade remunerada de condução veicular.
A jornada de trabalho é de 40 horas semanais e a contratação dos candidatos aprovados será por prazo de até 24 meses, com possibilidade de renovação por igual período, uma única vez. A remuneração inicial é constituída pelo salário de R$ 788,06, acrescido da gratificação da função temporária, equivalente a R$ 761,66. Com isso, o selecionado receberá R$ 1.549,72 mensais.

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policia-civil-bahiaO governador Rui Costa acaba de informar que irá decidir hoje (11) sobre o número de policiais civis do concurso de 2013 que serão nomeados. Ontem, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu parecer, no sentido de que o governo, mesmo tendo ultrapassado o limite prudencial de gastos com pessoal, pode preencher vagas existentes em áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.

Na entrevista que concedeu à Rádio Metrópole, o governador disse que ontem mesmo solicitou à Procuradoria Geral e à Secretaria da Administração do Estado que fizessem uma análise técnica do parecer do TCE. Logo mais, às 11 horas, Rui se reúne com o procurador Paulo Moreno e com o titular da Saeb, Edelvino Góes, a fim de definir quantos policiais serão nomeados.

O concurso de 2013 ofereceu 100 vagas para delegado de polícia, 100 para escrivão e 400 para investigador, além de ter formado cadastro de reserva. Em 2015, o governo convocou todos os mais de 900 aprovados – dentro e fora das vagas inicialmente previstas – para o curso de formação na Academia da Polícia Civil (Acadepol).

A promessa feita pelo governo em meados do ano passado era de que nomearia todos os aprovados, mas, com a crise financeira, o Estado acabou ultrapassando o chamado limite prudencial de gastos com a folha de servidores. Diante disso, o governo decidiu consultar o TCE sobre a possibilidade de convocar os policiais.