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Danilo da D9 negocia delação premiada na Justiça baiana

O líder do maior esquema de pirâmide financeira do Brasil nos últimos anos, o itabunense Danilo Santana, da D9, negocia delação premiada com a Justiça em Itabuna, segundo reportagem assinada pelo jornalista baiano Flávio Costa, do UOL. A matéria é o principal destaque de hoje do portal, que aborda a extensão do golpe e as investigações da polícia e do Ministério Público na Bahia e no Rio Grande do Sul.
A delação premiada foi negociada com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e espera que os termos do acordo sejam homologados pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Itabuna, Murilo Staut. Os termos são mantidos em sigilo.
O esquema de pirâmide financeira lesou milhares de pessoas em vários estados do Brasil, além da Argentina e do Paraguai (confira aqui). A estimativa é de que o prejuízo para pessoas atraídas pelo lucro fácil em “apostas esportivas” tenha chegado a R$ 200 milhões somente no Brasil, conforme apurações que correm tanto na Bahia como em terras gaúchas.

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Danilo está preso nos Emirados Árabes|| Foto Divulgação

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) conseguiu com as autoridades dos Emirados Árabes reverter  a soltura de Danilo Santana. Preso no final de fevereiro no país árabe, o itabunense é acusado de chefiar um esquema de pirâmide que lesou milhares de pessoas na Bahia e no Rio Grande do Sul.
O pedido de prisão Danilo Santana tinha sido revogado por causa de problemas com a remessa dos documentos aos Emirados Árabes. Mas a decisão foi revista, como explica o promotor de Sapiranga Sérgio Cunha de Aguiar Filho. “Consegui reverter a decisão e manter a prisão, através de recurso”, conta. A decisão pela manutenção da prisão saiu na tarde de ontem (17).
Depois da primeira vitória, o promotor de Justiça estuda como garantir a manutenção da prisão de Santana nos Emirados Árabes até sua volta ao Brasil, além de dar prosseguimento ao trâmite burocrático exigido pelas leis de colaboração internacional para extraditar.
O nome de Danilo foi incluído na difusão vermelha, lista de procurados pela Interpol, devido a um pedido de prisão preventiva determinado contra ele pela Vara Criminal de Sapiranga, cidade na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde o grupo atuava com mais força, segundo a polícia.
DOCUMENTAÇÃO
A revogação ocorreu devido a um problema nos prazos para remeter documentação sobre o processo contra Danilo à autoridade central dos Emirados Árabes. “Foi exigido, através do Ministério da Justiça, um prazo de 30 dias [a partir da prisão de Danilo] para remeter a cópia do inquérito policial e outros documentos, com tradução juramentada pro árabe”, explica Sério Cunha. Após a entrega dos documentos em Dubai, Danilo poderia ser extraditado.
Porém, esse pedido chegou à Justiça de Sapiranga somente em meados de março, quando parte do prazo já havia transcorrido, de acordo com o promotor. “O processo tem nove volumes. Somente o inquérito tem 300 páginas”, descreve. Diante da dificuldade de traduzir todo o material para o árabe a tempo, a Justiça decidiu revogar a prisão preventiva do acusado. Cunha explica que, sem o pedido de prisão, o nome de Danilo sairia da lista de procurados internacionalmente.
ESQUEMA EM ITABUNA
De acordo com a Polícia Civil da Bahia, que realizou operação em Itabuna no ano passado, o esquema de pirâmide financeira que teve como “cabeça” a D9 pode ter movimentado até R$ 2 bilhões na região sul-baiana. O esquema da D9 começou a cair depois que vítimas tentavam sacar os rendimentos prometidos. Aí, viam que a pirâmide havia ruído.
Iniciada na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), de Itabuna, pelo delegado Humberto Matos, a investigação revelou que a quadrilha aplicava um golpe classificado como de cooptação progressiva de pessoas, a famosa “pirâmide financeira”. Os investigados, para tanto, usavam a empresa de fachada D9 Clube para comercializar o serviço de treinamento de pessoas em apostas esportivas.
Para atrair as vítimas, a D9 Clube informava em seu site oficial www.d9clube.com e em redes sociais abertas que o percentual de lucro obtido com as realizações das apostas de seus clientes seria de 33 por cento sobre o valor investido, com pagamento semanal durante um ano, e ao final, ainda o valor principal investido de volta. Danilo Santana é apontado como chefe no esquema.
RIO GRANDE DO SUL
Um dos braços direitos da quadrilha era um empresário de Sapiranga, conhecido como “Cara dos Camaros”, apelido em referência aos carros que ele ostentava na cidade, como forma de demonstrar que o negócio seria rentável. Márcio Rodrigo dos Santos, de 36 anos, apresentou-se à polícia no dia 16 de agosto de 2017, quando lhe foi dada voz de prisão.
Segundo o delegado Fernando Branco, responsável pelo inquérito aberto em Sapiranga, o grupo atuava em todo o país.”Existem outras investigações no Brasil, tem gente que foi lesada em todo o país, mas tinha uma célula muito forte desse grupo criminoso aqui. Pedimos a prisão para o juiz da comarca, dele [preso em Dubai] e de outras pessoas. Após a decretação da p risão, encaminhamos o pedido para a Interpol, e o nome dele foi colocado na difusão vermelha”, explica o delegado.
O Ministério das Relações Exteriores informou que foi comunicado da prisão, e que a representação diplomática brasileira nos Emirados Árabes acompanha a situação.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou, em setembro de 2017, 23 pessoas por envolvimento no  esquema de pirâmide financeira, organização criminosa, crime contra a economia popular, lavagem de dinheiro e estelionato.  Do PIMENTA, com informações do G1.

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Polícia prende primeiro Danilo Santana, da D|| Foto Reprodução
Primo de Danilo Santana é preso em Itabuna|| Foto Reprodução

A Polícia Civil prendeu um dos acusados de envolvimento num esquema fraudulento de pirâmide financeira que lesou milhares de pessoas, em todo país, e rendeu mais de R$ 200 milhões aos estelionatários. Alessandro Almeida Gouveia, primo de um dos líderes do esquema, foi preso na manhã desta terça-feira (19), no Condomínio Jardim das Acácias, em Itabuna.

O titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Itabuna), Humberto Mattos, cumpriu o mandado de prisão de Alessandro  Gouveia que era procurado por ocultar bens da quadrilha, adquiridos com o dinheiro proveniente do golpe. Para tanto, utilizava uma procuração em nome do primo, Danilo Santana Gouveia, que está foragido.

Há duas semanas, a polícia recuperou R$ 920 mil que estavam depositados na conta de Edilane Alves de Oliveira, sogra de Danilo. O valor recuperado foi depositado em uma conta judicial e ficará à disposição da Justiça Criminal para possível reparação dos prejuízos causados as vítimas.

MANDADOS

A ação que resultou na recuperação do montante é uma continuidade da Operação Gizé, deflagrada pelos departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Polícia do Interior (Depin), em agosto deste ano, e que cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, em Itabuna.

As investigações que levaram a desarticulação da fraude, contaram com o apoio de equipes coordenadas pelos delegados Delmar Bittencourt, do DCCP, André Aragão, da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), Katiana Amorim, da DT/Itabuna, e Oscar Neto, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (Lab), da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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Quase R$ 1 milhão foram apreendidos de conta da sogra de Danilo da D9 || Foto SSP-BA
Quase R$ 1 milhão foram apreendidos de conta da sogra de Danilo da D9 || Foto SSP-BA

O criador da pirâmide financeira D9 Clube, Danilo Santana Gouveia, e a sogra dele, Edlane Oliveira, já são considerados foragidos, após decretação de prisões preventivas de ambos. Ontem (6), a polícia civil conseguiu recuperar R$ 920 mil que haviam sido transferidos da D9 para a conta de Edilane como forma de lavar dinheiro do esquema, segundo o delegado Delmar Bitencourt, do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP).

Edilane, a sogra, e Danilo, o criador da D9 Clube || Reprodução Itabuna24h/Youtube
Edilane é sogra de Danilo da D9 || Reprodução Itabuna24h/Youtube

A Polícia Civil calcula que o esquema de captação progressiva (pirâmide) tenha rendido a Danilo e a Isaac Albuquerque, da Tips Clube, ao menos R$ 200 milhões. As duas “apostas esportivas” eletrônicas teriam movimentado cerca de R$ 2 bilhões desde o ano passado. Danilo já tem contra si um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Rio Grande do Sul em agosto passado.

LAVAGEM DE DINHEIRO

Os integrantes da quadrilha, segundo o delegado, vão responder pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e pichardismo, exploração fraudulenta de credulidade pública e que se diferencia do estelionato porque o número de pessoas é indeterminado. O valor recuperado ontem foi depositado em uma conta judicial e ficará à disposição da Justiça Criminal para possível reparação dos prejuízos causados as vítimas.

Já em agosto, a polícia cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em endereços ligados à D9 Clube, na Rua Ruffo Galvão, centro. Durante a primeira fase da Operação Gizé, a polícia apreendeu carros, uma moto aquática e uma motocicleta Harley-Davidson, um minerador de moeda virtual e até um drone.

O ESQUEMA

Para atrair as vítimas, a D9 Clube informava em seu site oficial www.d9clube.com e em redes sociais abertas que o percentual de lucro obtido com as realizações das apostas de seus clientes seria de 33 por cento sobre o valor investido, com pagamento semanal durante um ano, e ao final, ainda o valor principal investido de volta.

 

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Danilo e Isaac são alvos de investigação da Polícia Civil || Reprodução
Danilo e Isaac são alvos de investigação da Polícia Civil || Reprodução

Acusados de prejuízo de mais de R$ 200 milhões, os criadores dos negócios de apostas esportivas virtuais D9 Empreendimentos e Tips Club, Danilo Santana e Isaac Albuquerque, podem ser presos a qualquer momento. Os pedidos foram feitos pela Polícia Civil à Justiça.

Delegado à frente das investigações, Humberto Matos disse ao G1 que”depende da justiça determinar ou não” a prisão preventiva dos homens apontados como líderes do esquema. Danilo e Isaac estão desaparecidos e com os bens bloqueados. Em um vídeo postado na internet, o criador da D9 aparecia supostamente em Dubai.

Após reportagem do Fantástico (Rede Globo) do último domingo, o número de queixas contra os criadores do esquema de pirâmide financeira aumentou ainda mais, de acordo com a polícia. Disparou também o número de vítimas que ligam para a delegacia em busca de orientação, segundo Matos. O esquema se espalhou por outros estados do Norte, Nordeste e Sudeste do País.

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Danilo Santana diz ter sido alvo de extorsão || Foto Reprodução
Danilo Santana diz ter sido alvo de extorsão || Foto Reprodução
Vestindo camisa da Seleção Brasileira, Danilo Santana divulgou vídeo no qual afirma ter sido vítima de tentativa de extorsão. Ele é o dono da D9, empresa alvo da Operação Gizé, da Polícia Civil, em Itabuna, na semana passada. A D9 é acusada de causar prejuízos que podem chegar a R$ 200 milhões por meio de esquema de pirâmide financeira. Danilo não diz quem tentou extorqui-lo.

Alvo da investigação, Danilo diz que a operação foi usada de forma tendenciosa “por algumas pessoas”. O vídeo não faz menção a nomes de pessoas, o que pode ser encarado como tentativa de “acalmar” os ânimos das vítimas. Desde o ano passado, investidores reclamavam que não estavam conseguindo sacar o prometido “retorno” financeiro.

Diz ele:

– A verdade virá à tona. Tentaram me extorquir, mas não deu certo. Foram tentar pelas vias legais – disse ele, ressaltando não ter havido ordem de prisão. “Isso não acontece”, completou, tentando passar segurança aos investidores do que a polícia chamou de “pirâmide financeira invertida”.

O vídeo foi feito fora do Brasil, segundo assume o próprio Santana. “Eu acredito no Brasil. Não estou no Brasil por questão de proteção, mas acredito no Brasil e em minha cidade, Itabuna”, afirmou. “Estão acontecendo algumas coisas que estão soando arbitrárias”, acrescentou, sem apontar quais. Confira o vídeo na íntegra.

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Polícia apreendeu carros de luxo, jet ski, documentos e computadores na sede da D9 e em apartamentos.
Polícia apreendeu carros de luxo, jet ski, documentos e computadores na sede da D9 e em apartamentos.

As polícias civil e militar cumpriram vários mandados de busca e apreensão em Itabuna contra o esquema de pirâmide financeira. O esquema, de acordo com a polícia, foi montado pela empresa D9, com sede na Rua Ruffo Galvão, região central do município sul-baiano.

Carros de luxo e jet ski já foram apreendidos e levados para o pátio do Complexo Policial de Itabuna no cumprimento de nove mandados, após denúncias de golpe prestadas ontem (2) na Delegacia de Polícia Civil. Delegados informam que as investigações já ocorriam há vários meses.

A D9 vendia o esquema de pirâmide como se fosse marketing multinível. Era, como investiga a polícia, uma tentativa de evitar que fosse identificada como pirâmide, que é crime contra economia popular e tributário, além de ser considerado lavagem de dinheiro.

O delegado André Aragão, coordenador regional da Polícia Civil, preside as investigações. Atualizado às 11h39min

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(Foto Marcelo Casal/Agência Brasil)
(Foto Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Do Bahia.Ba

Procuradores americanos anunciaram a prisão de um cidadão brasileiro, no estado de Massachussets, por lavagem de dinheiro, em conexão com o esquema multibilionário de fraude global “TelexFree”. Nesta quinta-feira (5), cerca de US$ 20 milhões de Cléber Rene Rocha, de 28 anos, foram descobertos sob um colchão em um apartamento – o rapaz estava a serviço de um sobrinho do fundador da companhia, o também brasileiro Carlos Wanzeler.

A prisão foi fruto de uma investigação sobre a empresa, que realizava um esquema de pirâmide de dinheiro, sob o disfarce se tratar de uma companhia de internet e telecomunicações. A TelexFree pediu falência em abril de 2014, com dívida de US$ 5 bilhões a seus participantes, de acordo com procuradores. No total, cerca de 965 mil vítimas nos EUA, Brasil e outros países perderam US$ 1,76 bilhão com o fracasso.

Sediada na cidade de Marlborough, a empresa foi fundada pelo americano James Merrill e por Wanzeler . O estadunidense foi preso em maio de 2014 e se declarou culpado de conspiração e fraude eletrônica em outubro. Já o segundo, fugiu para o Brasil em 2014 e não pode ser extraditado.

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bbomMaria Carolina Abe | Portal Uol
A Justiça Federal em Goiás negou um pedido de liberação de pouco mais de R$ 200 milhões para a BBom (Embrasystem- Tecnologia em Sistemas, Importação e Exportação Ltda). A decisão é de 24 de março. A empresa, que fornece rastreadores de veículos, é acusada de formação de pirâmide financeira.
Desde julho de 2013, a Justiça determinou o bloqueio de bens da companhia, incluindo mais de cem veículos, além de R$ 300 milhões em contas bancárias do grupo.
Procurada pelo UOL, a BBom informou que não vai se pronunciar sobre a decisão. O pedido do desbloqueio dos bens teria sido aceito pelo Tribunal Regional de Brasília e, portanto, agora se trata de uma “disputa entre tribunais”, afirmou o assessor de imprensa da empresa, Marcelo Dias.
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Botafogo terá a Telexfree como um dos principais patrocinadores (Foto Vitor Silva/Correio).
Botafogo terá a Telexfree como um dos principais patrocinadores (Foto Vitor Silva/Correio).

A TelexFree, que vende pacotes de telefonia via internet, anunciou na noite de quarta-feira (9), por meio de um vídeo, o acerto para patrocinar o Botafogo na temporada de 2014.
Suspeita de formação de pirâmides financeiras, que são ilegais, a empresa americana recrutou milhões de pessoas pela internet para divulgar um serviço de voz e teve sua atuação suspensa pela Justiça do Acre em junho do ano passado.
Ela e mais 120 empresas são investigadas pelo MPCON (Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor). As pirâmides configuram crime contra a economia popular, de acordo com o advogado Gauthama de Paula, do escritório Siqueira Castro. Com informações do Correio.

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Promotora Alessandra MarquesMais uma bomba envolvendo a Telexfree. Numa entrevista ao Portal IG, Alessandra Marques, promotora do Ministério Público do Acre, disse que os responsáveis pelo negócio tentaram desviar R$ 88 milhões das contas da empresa suspeita de pirâmide financeira logo após a ordem de bloqueio judicial.

– Quando a juíza determinou o bloqueio dos recursos, 24 horas depois eles [responsáveis pela empresa ] conseguiram entrar numa conta e desviar R$ 40 milhões para uma outra conta que não era da Telexfree. Outros R$ 48 milhões foram para outra conta”, disse a promotora pública.

Tanto o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) quanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ratificaram decisão em primeira instância e mantiveram bloqueio de pagamentos e suspensão de novas adesões ao negócio.

Na última sexta-feira (28), o Ministério Público ingressou com ação civil pública contra a Telexfree, que nega qualquer irregularidade no negócio e refuta a suspeita de tratar-se de pirâmide financeira. A ação é assinada pelos promotores Nicole Arnoldi, Marco Aurélio Ribeiro e Danilo Lovisaro. A empresa espera o julgamento de outro recurso contra o bloqueio. O julgamento, na 2ª Câmara Cível do TJ-AC, está previsto para a segunda (8).

Na ação civil pública, a promotora Alessandra também pede uma multa de R$ 7 milhões à Ympactus Comercial LTDA, razão social da Telexfree, por “prejuízo causado ao sentimento de confiança” da população nas empresas. Segundo o Blog do Marcelo, o dinheiro deverá ser revertido para o Fundo Estadual de Diretos Difusos.

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telexfreeA Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF) emitiu comunicado nesta semana em que aponta indícios de “esquema de piramidade financeira” no sistema TelexFree, que promete ganhos altos e rápidos a quem adere ao sistema.
A Seae informa no comunicado de esclarecimento que não tem poderes para autorizar nem fiscalizar o sistema TelexFree, e decidiu encaminhar as suas conclusões para investigação do Ministério Público Federal e Polícia Federal.
Clique e veja como funciona o negócio
Num dos pontos do comunicado, a Seae aponta irregularidades no negócio e observa que a TelexFree não possui autorização para “praticar atividades de comércio”. A secretaria de acompanhamento frisa apenas que não se pode configurá-lo como captação antecipada de poupança popular.
Confira a íntegra da nota clicando em “leia mais”, logo abaixo.
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nassif-blogO jornalista e blogueiro Luis Nassif informou em seu site que o sistema TelexFree “será desbaratado e seus mentores detidos” nos próximos dias (confira aqui). Nassif classifica o negócio como o “golpe do século” no Brasil e diz que esse “esquema de pirâmide” movimentou R$ 300 milhões no ano passado, valor que pode chegar a R$ 1 bilhão em 2013, caso Polícia Federal e Ministério Público Federal não iniciem logo as investigações.
Segundo ele, “durante semanas o Ministério Público ficou discutindo se o tema era da alçada federal ou estadual. A Polícia imersa em indagações se era crime contra a economia popular, portanto afeita à Polícia Civil, ou crime mais abrangente, de responsabilidade da Polícia Federal”.
Já em vídeos postados na internet, pessoas apontadas como chefes do negócio no país dizem que uma investigação vai provar a ‘idoneidade’ do negócio. Quem coloca dinheiro no negócio, geralmente o menor valor fica na faixa dos R$ 650,00, tem a promessa de receber – em um ano – duas vezes o aplicado, recuperando o investimento em quatro meses. Para ter o rendimento, deve-se postar anúncios e vender um sistema de telefonia pela internet (Voip). Economistas afirmam que o negócio não se sustenta, daí o nome pirâmide.