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Marco Wense

O “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

O ex-prefeito Geraldo Simões, que já governou Itabuna por duas vezes, sabe que a próxima sucessão municipal é fundamental para sua sobrevivência política.

O “senhor de ferro” do PT de Itabuna não suportaria uma terceira derrota consecutiva. Um fracasso na eleição de 2012 pode significar o começo do fim da sua vida pública.

Sua re-reeleição para deputado federal, depois de perder duas eleições seguidas para a prefeitura de Itabuna – Fernando Gomes (2004) e Capitão Azevedo (2008) –, ficaria em situação de risco.

Como não bastasse essa assombração futurista, projetada para o ano eleitoral de 2012, Geraldo Simões tem pela frente a pré-candidatura do vereador petista Claudevane Leite – o Vane do Renascer.

É evidente que o “rebelde” Vane, se quiser realmente ser candidato a prefeito, tem que buscar abrigo em outra legenda, sob pena de ser triturado na convenção do PT.

A pretensão de Vane, buscando sua condição de prefeiturável, é legítima e democrática. O vereador, além de contar com a solidariedade do deputado Josias Gomes, tem o apoio de centenas de petistas.

Para os vanistas mais otimistas – alguns em intempestivo estado de euforia –, o crescimento da candidatura do vereador se deve ao trabalho realizado pelo MEAV (Movimento Evangélico de Apoio a Vane).

Além do lançamento de candidatura própria pelo PCdoB, se coligando com o PMDB, o PT de Geraldo Simões sabe que a falta de confiança dos partidos no ex-prefeito é mais um obstáculo para ser removido.

Geraldo Simões vai ter dificuldades com as legendas e suas respectivas lideranças, principalmente com os partidos que compõem a base aliada do governo Wagner.

Como não quer ser o candidato do PT na sucessão do demista Azevedo, Geraldo tem uma espinhosa missão: convencer o governador Wagner de que o nome de Juçara Feitosa é melhor do que o dele.

O chefe do Executivo estadual não esquece a esmagadora vitória do Capitão Azevedo – 12 mil votos de frente – sobre a petista Juçara Feitosa na sucessão de 2008.

Os meninos do Partido Comunista do Brasil não podem jogar fora a grande oportunidade de conquistar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.

A bola da vez é o PCdoB. Se a legenda não lançar candidatura própria, ficando novamente como apêndice do petismo e favas contadas de Geraldo Simões, vai ficar isolada na sucessão de 2016.

Para ganhar ou perder, o PCdoB deve marcar sua posição na competição eleitoral que se aproxima, seja com Davidson Magalhães, Luis Sena ou o vereador Wenceslau Júnior.

Uma chapa encabeçada por Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás, tendo na vice Gustavo Lisboa, atual secretário municipal de Educação, vem sendo articulada nos bastidores.

É bom lembrar que Gustavo Lisboa, que faz um bom trabalho na educação, não é filiado a nenhum partido. Sua ida para o PMDB pode acontecer sem traumas.

Reafirmo que o insucesso do geraldismo no processo sucessório de 2012, com uma terceira derrota consecutiva, é o começo do fim da carreira política de Geraldo Simões.

Marco Wense é articulista da Contudo.

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Marco Wense

Geddel, então ministro da Integração Nacional, já teria perdoado os petistas pela sonora vaia que recebeu em Ilhéus?

A impressão que fica é que Renato Costa, presidente do PMDB de Itabuna, acredita em uma reaproximação política entre Geraldo Simões e Geddel Vieira Lima.

Renato, toda vez que é entrevistado sobre a sucessão municipal, não descarta uma conversa com o ex-prefeito, deixando nas entrelinhas que o PMDB pode até apoiar a petista Juçara Feitosa.

O PMDB de Itabuna não tem autonomia para tomar uma decisão dessa envergadura. O ex-presidente Itamar Franco tem razão quando diz que “os partidos são dominados por cúpulas”.

A cúpula estadual do peemedebismo dificilmente aceitaria uma coligação PT-PMDB na eleição de 2012. Será que o pega-pega entre Geddel e Geraldo Simões é coisa do passado?

Outra pergunta pertinente e oportuna: Geddel, então ministro da Integração Nacional, já teria perdoado os petistas pela sonora vaia que recebeu em Ilhéus?

Francamente, como diria o saudoso Leonel Brizola, não vejo qualquer possibilidade de Geddel e Geraldo ficarem no mesmo balaio, formando uma inesperada, estranha e inusitada aliança.

Diria até que Geddel e o mano Lúcio Vieira, presidente estadual do PMDB, não estão satisfeitos com as recentes declarações de Renato Costa sobre a sucessão do demista Capitão Azevedo.

SEM SUBTERFÚGIOS

O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Ruy Machado (PRP), diz o que pensa e o que quer sem fazer arrodeios. No quesito autenticidade é inigualável.

O toma-lá-dá-cá de Ruy Machado é explícito. Não é disfarçado e, nem tão pouco, camuflado. Tem vereador, por exemplo, que é puritano durante o dia e verdadeiro diabinho na calada da noite.

De olho em uma secretaria no governo Azevedo, o polêmico edil, sem pestanejar, diz: “Eu sou presidente da Câmara e tenho o comando do PTB. Por isso tenho legitimidade para ser contemplado com uma secretaria”.

Ruy Machado é assim. E foi assim que ele chegou à presidência do Legislativo. E tem mais: é paparicado pelos ex-prefeitos Geraldo Simões (PT) e Fernando Gomes (PMDB).

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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Jânio de Freitas (Folha):

É uma deformação interessante, essa que leva o PMDB a exigir cargos no governo federal para os seus candidatos derrotados, como Hélio Costa, Geddel Vieira Lima, José Maranhão e muitos outros. Se derrotados, é uma razão a mais para que não recebam postos e cofres federais: o eleitorado considerou-os incapazes de merecer mesmo os cargos locais que pretendiam.

Além disso, ao PMDB não basta querer a nomeação que compense as derrotas. Também quer indicar os cargos. Sempre envolvidos com destinação de altas verbas.

Para Geddel Vieira Lima, remanescente dos “anões do Orçamento”, o cargo desejado pelo PMDB é o de vice-presidente de Crédito de Pessoa Jurídica da Caixa. Aquele que cuida dos financiamentos a empreiteiras e incorporadoras. Esse, não levará.

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Marival Guedes | marivalguedes@yahoo.com.br

O inusitado não para aí. Em sete de abril de 1968, Alcântara morreu, vítima de infarto. Naquele período não havia a figura do vice.

Em 1967 a Câmara de Itabuna era composta por 13 vereadores, 12 da Arena (Aliança Renovadora Nacional), atual DEM, e um do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), hoje PMDB. Mas havia uma divisão, Arena-1, liderada pelo prefeito populista José de Almeida Alcântara, empossado em janeiro daquele ano, e a Arena-2, comandada pelo integralista José Soares Pinheiro.

O famoso advogado Raimundo Lima (19/12/1908 – 20/11/1987), ex-militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) era o representante do MDB. Portanto, na disputa pela presidência do legislativo, teoricamente, não teria chance de vitória.

Mas os dois grupos não chegaram a um consenso e a Arena-1 decidiu apoiar Raimundo Lima, que se elegeu com sete votos contra seis. O inusitado não para aí. Em sete de abril de 1968, Alcântara morreu, vítima de infarto. Naquele período não havia a figura do vice. A lei determinava que o substituto do prefeito fosse o presidente da Câmara e Raimundo Lima recebeu “de bandeja” a chefia do executivo itabunense.

Em setembro daquele mesmo ano foi realizada nova eleição. Raimundo Lima apoiou seu correligionário Gutemberg Amazonas, que perdeu para Fernando Cordier.

Outro detalhe com relação à Câmara: a revista O Cruzeiro, de circulação nacional, destacou que o vereador mais jovem do Brasil estava no legislativo itabunense. Era o jornalista integrante da Arena-1, Eduardo da Anunciação, eleito aos 21 anos de idade.

Marival Guedes é jornalista e escreve no PIMENTA às sextas.

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Sobre a mesa da presidenta Dilma Rousseff, há uma lista de indicações do PMDB para cargos de segundo escalão, mas as possíveis nomeações somente serão decididas após a votação do novo salário mínimo. O governo, considerando as características do parceiro, age com cautela para não levar ferroada depois.

Entre os indicados do partido, está o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Veira Lima, que deve ir para a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.

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Dias depois de ser enxotado da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), o ex-secretário Fernando Vita é o nome mais forte para ocupar a Secretaria de Planejamento e Tecnologia. O prefeito Capitão Azevedo (DEM) quer fazer o remanejamento mas tendo o arquiteto como indicação do PMDB itabunense.

O diretório local reagiu, pois o governo municipal quis golpeá-lo. Azevedo manteve contato telefônico com Geddel Vieira Lima para receber um “ok” à maquinação. E deixou a turma irada porque disse ao ex-ministro que a ida de Vita para o Planejamento tinha a aprovação dos dirigentes peemedebistas locais. Era mentira, Terta.

– O prefeito nos disse que havia se reunido com Geddel em Salvador. Tudo não passou de um simples contato telefônico dele e do Soldado Pinheiro com o ex-ministro. Querem nos enganar. Ao contrário do que o prefeito disse a Geddel, nada passou pelo PMDB local – sustenta um membro da executiva municipal.

O partido discutirá o caso possivelmente ainda neste final de semana. Analisará os prós e contras de aliar-se ao governo que enfrenta processo intenso de desgaste, embora Azevedo tenha apenas dois anos de mandato. Até aqui, a legenda – oficialmente – não faz parte do governo. Vita foi uma escolha pessoal do prefeito desde o tempo em que foi nomeado para a Sedur.

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O PCdoB caminha para ser a terceira força eleitoral na sucessão do prefeito Azevedo. Não pode continuar como apêndice do petismo e, muito menos, como favas contadas de Geraldo Simões.

Marco Wense

No momento certo, início do segundo semestre de 2012, em plena efervescência do processo eleitoral, o PT, o PCdoB, o PDT e o PSB vão conversar sobre a sucessão do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo.

A orientação para que petistas, comunistas, pedetistas e socialistas procurem o diálogo como meio de solucionar qualquer impasse, virá do comando estadual.

É unânime a opinião de que o entendimento entre o PT, PCdoB, PDT e o PSB é indispensável para a retomada do Poder Executivo, hoje sob a batuta do Partido do Democratas (DEM).

O ex-prefeito Fernando Gomes (PMDB) condiciona sua candidatura a uma provável desunião entre essas agremiações partidárias. Se houver a cisão, o fernandismo volta a ficar vivo.

O critério para a escolha do candidato que irá encabeçar a chapa é o maior obstáculo para que se chegue a um denominador comum, evitando assim um racha entre os “vermelhinhos”.

O PT não abre mão das pesquisas de intenções de voto como fator decisivo na escolha do candidato. O PCdoB, PDT e o PSB não aceitam a consulta popular como único critério.

Para o PT, Juçara Feitosa – na frente em todas as pesquisas – é quem tem mais chance de derrotar o DEM do prefeito Azevedo e o PMDB de Fernando Gomes.

O PDT e o PCdoB defendem a capacidade de agregar como critério principal, formando assim uma grande coligação de partidos em torno do candidato escolhido.

Lideranças do PCdoB, PDT e do PSB acham que Juçara Feitosa não tem jogo de cintura, carisma, discurso e capacidade política para se manter na dianteira durante a campanha.

Na eleição de 2008, Juçara Feitosa, que passou um bom tempo como favorita, terminou sendo fragorosamente derrotada pelo então candidato Capitão Azevedo.

A derrota para o candidato do DEM, que colocou 12 mil votos de frente, foi atribuída a uma infeliz articulação de Geraldo Simões com o também militar Fábio Santana, que desistiu da candidatura para apoiar Juçara.

Os prefeituráveis do Partido Comunista do Brasil – Wenceslau Júnior, Luís Sena e Davidson Magalhães – apostam também no desgaste de “Minha Pedinha” com os partidos que compõem a base aliada do governador Jaques Wagner.

Depois de peremptórias declarações de independência, que o PCdoB não é legenda submissa ao PT, os comunistas não podem mais recuar de uma candidatura própria, sob pena de cair em total e irreversível descrédito.

O PCdoB caminha para ser a terceira força eleitoral na sucessão do prefeito Azevedo. Não pode continuar como apêndice do petismo e, muito menos, como favas contadas de Geraldo Simões.

PCdoB versus PT. A única saída digna para os comunistas de Itabuna.

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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Se deu maus exemplos enquanto prefeito de Itabuna, Fernando Gomes segue na mesma linha como presidente de honra do PMDB local. Das cinco reuniões da executiva realizadas no pós-eleições, o ex-prefeito não compareceu a uma sequer.

Hoje, a executiva se reuniu na churrascaria Los Pampas para discutir os rumos da legenda e traçar metas para 2012. Foi ventilada a possibilidade de aliança com o PCdoB de Wenceslau Júnior, que chamou a direção peemedebista para uma conversa, mas até agora… nada.

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O deputado Reinaldo Braga (PR) assumiu a presidência da Assembleia Legislativa por alguns instantes para conduzir o processo de escolha da nova Mesa Diretora do parlamento baiano. O pedetista Marcelo Nilo é candidato único à presidência, mas há uma briga de foice por outros cargos da Mesa.

No PT, houve disputa entre os parlamentares Yulo Oiticica e Jota Carlos, que acabou sendo o nome do partido para o cargo de primeiro secretário. Há pouco, o PMDB definiu que Luciano Simões será o líder do partido na Casa.

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Os deputados federais eleitos para a nova legislatura escolhem, neste momento, o novo presidente da Câmara Federal. O favorito é o petista gaúcho Marco Maia, mas outros três nomes estão na disputa: Chico Alencar (PSOL-RJ), o reacionário Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Sandro Mabel (PR-GO). Mabel manteve-se na disputa mesmo com a ameaça de expulsão do partido.

Mais cedo, José Sarney (PMDB) foi eleito presidente do Senado Federal, pela quarta vez. Uma lástima, pois. Na Bahia, a eleição da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa ocorrerá nesta quarta, 2. Os novos deputados estaduais entregaram os diplomas hoje (1º) e tomam posse amanhã (2), às 14h30min, e logo escolherão a nova mesa diretora da Casa. O pedetista Marcelo Nilo será reentronizado no comando do parlamento baiano. É o candidato único ao cargo. A disputa ocorre em relação às outras vagas da mesa diretora.

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No mesmo palanque, portanto, Wenceslau Júnior, Fernando Gomes, Lúcio Vieira Lima e o mano Geddel. Todos no mesmo barco e com o mesmo objetivo: derrotar o PT.

Marco Wense

O presidente do PCdoB de Itabuna, o vereador-prefeiturável Wenceslau Júnior, sonha com uma grande composição de partidos em torno do seu nome na sucessão municipal de 2012.

Diz que está “mexendo os pauzinhos” para reunir na mesma mesa o PMDB, PV, PSB, PDT, PRB, PTB, PMN e o PHS. Vai também convidar o PT e até o PSDB.

Pois é. Wenceslau só deixou de fora o DEM. A inclusão do PMDB na coligação do comunista, que anda eufórico com a votação que teve na eleição para deputado estadual, causou certo espanto.

Como o PMDB de Itabuna vai seguir o caminho traçado por Fernando Gomes, que é o presidente de honra da legenda, o PCdoB de Wenceslau vai ter uma conversa com o ex-prefeito.

No mesmo palanque, portanto, Wenceslau Júnior, Fernando Gomes, Lúcio Vieira Lima e o mano Geddel. Todos no mesmo barco e com o mesmo objetivo: derrotar o PT, com Juçara Feitosa ou Geraldo Simões.

O ex-alcaide Fernando Gomes, em conversas reservadas, já disse que na sucessão do prefeito Azevedo só não apoia o próprio Azevedo (reeleição) e o candidato do PT.

A modesta Coluna Wense, agora na revista Contudo, não sabe informar a posição de Davidson Magalhães e Luís Sena diante da inusitada aliança do PMDB com o PCdoB.

Marco Wense e articulista da revista Contudo.

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Perguntado se apoiaria a reeleição de José Nilton Azevedo em 2012, o ex-prefeito de Itabuna Fernando Gomes apresenta de bate-pronto uma resposta negativa. Com as ressalvas de praxe.

“Hoje eu não apoiaria Azevedo, mas não sei que decisão vou tomar amanhã”, afirma um dúbio FG. Com a certeza sobre o presente e a dúvida sobre o futuro, o ex-prefeito – padrinho político do atual gestor itabunense – procura deixar claro que não tem compromisso com a sua cria. Em suma, quer desvincular sua imagem dos vacilos e barbeiragens do governante de plantão, mas deixa a porta aberta para conversas.

Depois de migrar do DEM para o PMDB e coordenar a fracassada campanha de Geddel Vieira Lima no sul da Bahia, FG já demonstrou o desejo de voltar à Prefeitura de Itabuna… pela quinta vez. Antes, afirmara ter pendurado as chuteiras.

Pura encenação.

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O ex-ministro da Integração Nacional, o ainda deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), quem diria, pode acabar na presidência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), segundo a coluna Painel, da Folha (confira aqui se for assinante). A edição do diário paulista desta sexta, 28, diz que o PMDB tenta emplacá-lo no cargo que hoje pertence ao PP, do ministro Mário Negromonte.

Se a nota se confirmar – do que duvidamos, é o que se poderia definir como rebaixamento (de prestígio, sim) do baiano Geddel.

O cargo é de uma expressividade comparável ao que o pernambucano Íbis é para o futebol mundial. Logo Geddel que na noite de quinta-feira (27) dizia, via Twitter, ter ressuscitado um cadáver político. E quem seria o cadáver? O prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, ejetado do PMDB na semana passada.

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Paixão Barbosa (Blog Política e Cidadania)

Mais uma demonstração de como os programas e princípios dos partidos políticos no Brasil não tem nenhuma importância nem são levados a sério principalmente pelos seus filiados. Falo da anunciada decisão do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff, de se filiar ao PMDB. Para quem não se lembra, Skaff, um dos grandes empresários da indústria brasileira, disputou o governo de São Paulo pelo PSB, sigla que, para não deixar dúvidas, quer dizer Partido Socialista Brasileiro.

É claro que em nenhum momento empresário revelou ter pendores socialistas e sua entrada no PSB se deu apenas pela necessidade de uma legenda para ser candidato. Tanto é que, agora, passados somente pouco mais de três meses da eleição, já busca novo novo abrigo para tentar atingir o seu sonho que é governar o maior Estado do Brasil.

E assim acontece com quase todos partidos brasileiros – e digo quase porque sempre há algumas exceções que confirmam a regra. Não há o menor compromisso por parte de quem quer entrar nem tampouco qualquer cobrança por parte de quem recebe a filiação.

Desta realidade surgem duas certezas. A primeira é que mais do que nunca se faz necessária uma reforma política séria, profunda e moralizadora no País. A segunda é que, se depender dos partidos e dos seus parlamentares, tal reforma nunca acontecerá.

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O Pimenta é um dos sites monitorados pelo PMDB baiano (foto Bahia Notícias)

A executiva estadual do PMDB recebeu a imprensa na manhã desta quarta-feira, 19, em sua sede no bairro soteropolitano do Costa Azul. Mas alguém se esqueceu de apagar a lousa onde se encontrava uma lista de sites considerados importantes pelo partido.

Junto à relação, o lembrete para que “todos os dias, após a clipagem, olhar todos os sites ao lado e filtrar as notícias importantes”. Mais abaixo, a recomendação é para “lembrar das matérias contra o Governo do Estado nos respectivos sites e jornais locais”.

Fazem parte da lista de observados pelo “radar” peemedebista sites como Bahia Notícias, Política Livre e Pimenta na Muqueca.