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Marco Wense

Como andam as intenções de voto, aqui no sul da Bahia, principalmente nas cidades de Itabuna e Ilhéus, nos candidatos Jaques Wagner (PT), Paulo Souto (DEM) e Geddel (PMDB)?
Como não tem uma pesquisa registrada e publicada na imprensa, a confusão é geral, com cada partido dizendo que seu candidato está bem na frente do outro.
Uma coisa é certa: a vinda do presidente Lula para lançar a pedra fundamental da ferrovia Oeste-Leste e a autorização do serviço de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna vai acrescentar uns pontinhos na cada vez mais provável reeleição de Wagner no primeiro turno.
MUTIRÃO
A justiça eleitoral, através da sua instância maior (TSE), em parceria com outros tribunais, tem que julgar todas as pendências que se encontram “sub judice”. É bom lembrar que daqui a dois anos teremos a sucessão municipal.
Do contrário, o lenga-lenga vai continuar: Fulano pode ser candidato hoje, amanhã não pode mais. Cicrano é ficha suja hoje, amanhã é ficha limpa. O pobre do eleitor, coitado, fica como cego em tiroteio.
O cidadão-eleitor-contribuinte, como diria o irreverente jornalista Eduardo Anunciação, ainda corre o risco de votar em um candidato que pode ter seu diploma cassado. Essa instabilidade prejudica o Estado democrático de Direito.
NA VITRINE

O ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, adora aparecer no noticiário político com declarações polêmicas. Essa doentia obsessão termina criando problemas para a campanha da candidata Dilma Rousseff.
Dirceu anda dizendo, só para citar um exemplo mais recente, que o PT vai ficar duas vezes mais forte com a eleição de Dilma. Insinua, nas entrelinhas, que o PMDB não terá os mesmos espaços que tem no governo Lula.
Agindo assim, em plena efervescência eleitoral, Dirceu cria uma perspectiva de que o relacionamento de Dilma com o pragmático PMDB será o pior possível. Suas intempestivas previsões só fazem alimentar o discurso da oposição de que Dilma terá dificuldades no trato com os partidos aliados e, principalmente, com o peemedebismo.
Além do PSDB, do DEM e das denúncias que pipocam por todos os lados, a campanha de Dilma tem o José Dirceu. O Zé inconsequente. O Zé incendiário.
PT versus PSDB
A coordenação política da campanha de Dilma Rousseff já decidiu que não vai entrar no jogo do PSDB de nivelar o processo eleitoral por baixo.
Algumas lideranças petistas, no entanto, contrariando a decisão já tomada, começam a defender o uso da reportagem da revista Carta Capital no horário eleitoral da televisão e do rádio.
A reportagem diz que a empresa Decidir.com, que tem como sócias Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, alvo de investigação pela Polícia Federal, suspeito de cometer vários crimes contra a economia, conseguiu ter acesso aos sigilos bancários de 60 milhões de brasileiros.
Sobre o assunto em tela, a inquestionável sabedoria popular costuma dizer duas coisas: 1) quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho. 2) macaco não olha para o próprio rabo.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Zé Pedro: cassado.

A Justiça Eleitoral cassou o mandato do vereador José Pedro de Oliveira Castro, o Zé Pedro (PMDB), por compra de votos, além de declará-lo inelegível por oito anos. Em dois de outubro de 2008, a Polícia Federal apreendeu mais de 60 títulos eleitorais, cestas básicas e uma lista de eleitores na residência de Pedro e de cabos eleitorais do político em Uruçuca, no sul da Bahia.
O juiz eleitoral André Luiz Santos Brito determinou a posse imediata do suplente Reginaldo Barbosa da Silva (PSL), prevista para ocorrer ainda nesta tarde de segunda-feira, no Fórum Desembargador Wilde Oliveira Lima, em Uruçuca.

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Souto obtém 16% e Geddel, 11%

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 17, revela que o governador e candidato à reeleição Jaques Wagner (PT) subiu cinco pontos em relação ao levantamento do último sábado e agora atinge 53%, enquanto Paulo Souto caiu de 18% para 16% e Geddel Vieira Lima caiu de 14% para 11%. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos.
A vantagem de Wagner sobre o segundo colocado aumentou de 30 para 37 pontos percentuais e estaria reeleito no primeiro turno até sem considerar apenas os votos válidos. O levantamento foi feito nos dias 13 e 14 e ouviu 1.100 eleitores em 43 municípios baianos.
Luiz Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL) aparecem com 1%, cada. O percentual de indecisos é de 12% e o daqueles que pretendem votar em branco ou nulo atinge 5%. Os outros dois candidatos – Professor Carlos (PSTU) e Sandro Santa Bárbara (PCB) – não chegaram a 1% das intenções de voto.
De acordo com o Datafolha, Wagner cresceu sete pontos na pesquisa espontânea e atinge hoje 38%. Souto e Geddel oscilou para 7% e 6%, respectivamente. Desde o dia 21 de julho, Wagner cresceu nove pontos e Souto perdeu sete na pesquisa estimulada.

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Depois de assimilar o golpe do “sai pra lá com essa preguiça”, de Geddel, a campanha de Wagner arranjou um jeitinho “povão” de enquadrar o adversário. E no ritmo do arrocha (eca!).
O “clip” é uma direta no ex-aliado Geddel Vieira Lima (PMDB). A letra diz que tem candidato que só sabe criticar, falar mal da Bahia e querer pongar no (apoio do) presidente Lula. “Vive de olho gordo// Não merece confiança”, reforça a letra. Acompanhe, no melhor estilo Casseta&Planeta.

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Marco Wense
O presidenciável José Serra, do tucanato da Avenida Paulista, não aparece nos “santinhos” da maioria dos candidatos a deputado estadual e federal do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Serra tem um alto índice de rejeição na Bahia. Uma citação ao seu nome seria um tiro no próprio pé.  Alguns tucanos falam até em uma espécie de suicídio político, o que não deixa de ser certo exagero.
O que chama atenção, no entanto, é a propaganda de Antonio Imbassahy, candidato ao parlamento federal. O ex-prefeito de Salvador também deixa Serra de fora de suas propagandas, especificamente dos chamados “santinhos”.
Imbassahy é o presidente estadual do PSDB e o principal coordenador da campanha de José Serra na Bahia. De Imbassahy, portanto, não poderia esperar uma atitude semelhante a de candidatos de menor importância no processo político como um todo.
Vale lembrar que Jutahy Magalhães Júnior e o próprio Imbassahy são os dois políticos da Bahia mais cotados para assumir uma pasta ministerial em um eventual governo Serra. Depois desse chega-pra-lá na candidatura presidencial, Imbassahy perde a condição de “ministeriável”.
ESPERANÇOSOS
O comando estadual do PMDB, sob a batuta de Lúcio Vieira Lima, recorre ao crescimento do tucano Antonio Anastasia, candidato ao governo de Minas, para amenizar o pessimismo em relação a uma melhora de Geddel nas intenções de voto.
Anastasia estava na terceira posição nas pesquisas. Hoje, se encontra em situação de empate técnico com Hélio Costa (PMDB), o primeiro colocado. Os geddelistas, no entanto, esquecem que Anastasia tem um fortíssimo cabo eleitoral, o ex-governador Aécio Neves, que é uma espécie de Lula de Minas Gerais.
Geddel não tem cabo eleitoral com poder de transferência de votos. Outra esperança, totalmente inconsistente, é a de Almir Melo, secretário-geral do PMDB, quando diz que “existe um número grande de indecisos”.
Almir acredita que todos os indecisos vão terminar optando pela candidatura de Geddel. Não vai sobrar nem um pouquinho para o petista Jaques Wagner e, muito menos, para o democrata Paulo Souto.
O otimismo de Almir Melo – foi meu colega no curso de Direito da então Fespi, hoje Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) – é impressionante. É, sem dúvida, o geddelista mais esperançoso do staff peemedebista.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense
A eleição de Jaques Wagner para o Palácio de Ondina, derrotando o governador Paulo Souto, candidato à reeleição pelo então Partido da Frente Liberal, o “saudoso” PFL, provocou uma reviravolta no cenário político.
Muitos prefeitos, carlistas de carteirinha, viraram Wagner desde criancinha. Alguns, no maior cinismo do mundo, disseram até que votaram no petista, que terminou liquidando a fatura logo no primeiro turno.
Com a vitória de Wagner, o PT pós-eleição só não ficou abarrotado de chefes de Executivo porque é o PT. Se abrisse a porta para qualquer um, o petismo estaria inchado, desfigurado e deformado.
Com receio de passar por um inevitável constrangimento, recebendo um “não” avermelhado como resposta para um pedido de filiação, os alcaides, de olho na sobrevivência política, procuraram o PMDB de Geddel Vieira Lima.
No PMDB, os gestores públicos estariam bem próximos do candidato eleito, já que a legenda, além de ter um peemedebista como vice-governador, seria contemplada com importantes cargos no primeiro escalão.
O PFL, atrás de uma nova roupagem, se transformou no DEM. Hoje, os democratas dão graças a Deus que ainda controlam 44 prefeituras. O PMDB, por sua vez, diz que comanda 116 Centros Administrativos.
Ao romper com o governador Wagner, o ex-ministro Geddel começa a sentir na própria pele o pragmatismo inerente ao peemedebismo. A debandada de prefeitos do PMDB para a campanha do candidato do PT é cada vez mais intensa e escancarada.
O ex-conselheiro do TCM, Otto Alencar, candidato a vice-governador na chapa da reeleição, com o intuito de jogar mais lenha na fogueira da infidelidade partidária, acredita ter arregimentado 100 prefeitos para Wagner.
É evidente que a debandada para o lado de Wagner não é porque sua barba é branquinha como a de Papai Noel. Toda essa corrida em direção ao petista é fruto da possibilidade de uma vitória no primeiro round.
Uma coisa é certa: o pragmatismo do PMDB continua fazendo bons alunos. O feitiço vira contra o feiticeiro. A criatura contra o criador. Ninguém quer ficar de fora das benesses do poder.
PÉSSIMO EXEMPLO
George Gurgel apoia a decisão do Partido Popular Socialista de Ilhéus (PPS) de colocar a legenda a serviço de Augusto Castro, candidato do PSDB a deputado estadual.
Se Gurgel fosse um simples filiado do PPS, tudo passaria despercebido. Ninguém, muito menos a imprensa, especificamente os analistas políticos, estaria comentando sobre um tal de Gurgel e sua preferência política.
O Gurgel, no entanto, não é, digamos, um Gurgel qualquer. Um simples filiado do PPS. O Gurgel é o presidente estadual da legenda. É a maior autoridade do PPS na Bahia.
Mas o Gurgel, dando uma explícita demonstração de que outros interesses estão acima do PPS, resolveu ficar do lado do diretório municipal em detrimento do ex-vereador César Brandão, candidato do partido ao parlamento.
Um presidente que detona uma candidatura do próprio partido e empurra a legenda para apoiar um candidato de outra agremiação partidária é “persona non grata”. Não tem mais condições de presidir o PPS.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Geddel cresce 3 pontos e vai a 14%

Pesquisa Datafolha divulgada na edição da Folha deste sábado mostra que aumentou para 30 pontos a vantagem do governador Jaques Wagner (PT) sobre o segundo colocado, o ex-governador Paulo Souto (DEM). O petista tem 48% das intenções de voto e o democrata, 18%. Geddel Vieira Lima (PMDB) aparece agora com 14%.
Neste cenário, Wagner estaria reeleito no primeiro turno. Geddel e Souto estão empatados, tecnicamente. Em relação à última pesquisa, Wagner oscilou de 47% para 48% e Souto perdeu cinco pontos (tinha 23%), enquanto Geddel saiu de 11% para 14%.
Tanto o ponto ganho pelo governador como o crescimento do ex-ministro peemedebista estão dentro da margem de erro da pesquisa (três pontos percentuais).
A pesquisa aferiu que 13% estão indecisos e 5% dos consultados pretendem votar em branco ou nulo soma. Na espontânea (quando o eleitor diz em quem pretende votar sem que lhe apresentem cartela com os nomes dos candidatos), Wagner tem 31%, Souto 8% e Geddel, 7%.
No queisto rejeição, 32% dos eleitores consultados disseram que não votariam em Paulo Souto. 21% rejeitam a ideia de votar em Geddel. A rejeição de Wagner é de 15%.
EMPATE NA DISPUTA AO SENADO
A pesquisa Datafolha aferiu situação de empate técnico na disputa ao Senado Federal. César Borges (PR) aparece com 31%, mas é perseguido por Lídice da Mata (PSB), que cresceu seis pontos e aparece com 28%, e Walter Pinheiro (PT), com 26%.
Em relação à última pequisa Datafolha, Pinheiro cresceu cinco pontos percentuais. Assim como na disputa ao governo do estado, a margem de erro no levantamento ao Senado é de três pontos.
Confira também os resultados da pesquisa Ibope/Rede Bahia
IBOPE NA BAHIA: A NOVIDADE É A QUEDA DE PAULO SOUTO
EMBOLA DISPUTA AO SENADO NA BA, DIZ IBOPE

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– Wagner mantém 49% de intenções de voto
– Souto cai e empata com Geddel: 15% a 12%

Na terceira pesquisa Ibope/Rede Bahia divulgada há pouco, o governador Jaques Wagner (PT) aparece com os mesmos 49% do levantamento anterior, do dia 27 de agosto.  Paulo Souto (DEM) caiu de 18% para 15% e ficou em situação de empate técnico com Geddel Vieira Lima (PMDB), com 12%. A margem de erro é de três pontos percentuais.
O levantamento traz ainda Bassuma (PV) e Marcos Mendes (PSOL) com 1%, cada. Os demais candidatos não pontuaram. O Ibope ouviu 1.512 eleitores, de 7 a 9 de setembro na Bahia. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo 36.975/2010. É de 7% o percentual de eleitores que pensam em votar branco ou nulo. 16% se dizem indecisos.
REJEIÇÃO
O levantamento do Ibope apurou ainda que o governador Jaques Wagner é dono da menor rejeição. Apenas 13% dos baianos não votariam no petista. O ex-governador Paulo Souto tem 25% de rejeição.
Bassuma é rejeitado por 23% dos eleitores, seguido de Carlos Nascimento (PSTU) – 17%. O peemedebista Geddel Vieira Lima é reprovado por 16% dos eleitores, assim como Sandro Santa Bárbara (PCB). 15% não votariam em Marcos Mendes (PSOL). 15% não rejeitam nenhum candidato e 19% não sabem.

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Marco Wense
A palavra “engodo”, no dicionário Aurélio, é uma isca ou cerva com que se apanham peixes e aves. Coisa com que se engoda ou seduz alguém.
É evidente que o debate entre os deputados Geraldo Simões (PT) e ACM Neto (DEM), com um desafiando o outro para o confronto, não passa de uma inteligente jogada de marketing.
Não deixa de ser também um engodo. Não para pegar peixes. Geraldo e Neto querem “pescar” eleitores. Pescador de verdade, na acepção da palavra, é o ex-prefeito de Ilhéus, Antonio Olímpio (PPS).
Geraldo Simões está de olho nos votos do anti-carlismo e ACM Neto no anti-geraldismo, principalmente em Itabuna. Ninguém quer debater nada. É mais uma empulhação inerente ao jogo político.
DILMA E O PMDB
O mínimo que o pragmático PMDB vai exigir de um eventual governo de Dilma Rousseff é a manutenção dos ministérios que ocupa no atual governo federal.
O que se comenta, no entanto, é que Geddel Vieira Lima, candidato do partido ao governo da Bahia, não retornará ao cargo de ministro da Integração Nacional depois da sucessão estadual.
O comentário nos bastidores do Palácio do Planalto, longe dos holofotes e do povão de Deus, é que o presidente Lula estaria irritadíssimo com os ataques de Geddel ao governador Jaques Wagner, candidato do PT ao Palácio de Ondina (reeleição).
É bom lembrar que Geddel foi ministro da Integração Nacional com o endosso e o aval do petista Wagner, que, consultado pelo presidente Lula, deu o sinal positivo.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Tiago Décimo | Estadão.com

Lúcio e Geddel são acusados por prefeitos peemedebistas.

Dois prefeitos do PMDB na Bahia, Domingas da Paixão, de Governador Mangabeira, e Antonio Dessa, de São Gonçalo dos Campos, acusam líderes do partido no Estado de invasão de domicílio, tentativa de intimidação e até de racismo. O motivo seria o suposto apoio deles à candidatura à reeleição do governador Jaques Wagner (PT).
Dessa prestou queixa, na semana passada, na Delegacia de Feira de Santana, acusando um familiar do ex-ministro da Integração Nacional e candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, de ter invadido sua casa, com seguranças, e feito ameaças, por causa do apoio dado a Wagner.
Já Domingas afirma que o próprio Geddel, acompanhado pelo irmão, o presidente do partido no Estado, Lúcio Vieira Lima, foi a sua casa para cobrar fidelidade à legenda. “Eles me chamaram de ”negra doida” e colocaram seguranças na porta”, conta. “Não queriam deixar nem meus filhos entrar em casa.”
De acordo com ela, o episódio foi fruto de uma confusão, em 14 de março – aniversário da cidade. “Minha filha (a vereadora Elisa Paixão, também do PMDB) fez um discurso de agradecimento ao governador (Wagner) e ao ex-ministro (Geddel) na Câmara, durante uma cerimônia de entrega do título de cidadão do município ao governador – que foi representado pelo então secretário (de Relações Institucionais) Rui Costa”, lembra. “Pouco depois, alguns veículos noticiaram que a gente tinha declarado apoio à candidatura do Wagner, mas isso não aconteceu.”
Geddel nega que a tentativa de intimidação tenha ocorrido. “Estive na cidade como ministro naquele dia, inaugurando obras junto com ela”, conta. “Fui à casa da prefeita, claro, mas como convidado, para tomar um cafezinho, como sempre aconteceu nessas viagens que eu fazia. Depois de inaugurar as obras lá, passei por várias outras cidades, até chegar a Cabaceiras do Paraguaçu. Isso é fácil de checar.”
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Comitê de Renato e Jorge Khoury em Itapé

O médico Renato Costa, candidato a deputado estadual pelo PMDB, estava em festa na noite de quinta-feira, 2. Dois comerciantes influentes de Itapé – Geraldo da Granja e Naéliton – oficializaram apoio ao peemedebista e ainda montaram um comitê independente, fincando uma bandeirinha de Renato na cidade.
O comitê, que é também do deputado federal Jorge Khoury (DEM), foi inaugurado com carreata e comício, registrando a participação de aproximadamente 500 pessoas.
A festa dos renatistas em Itapé soou como um desagravo. Recentemente, o médico deixou de atender em uma unidade de saúde do município. Segundo ele, por perseguição do prefeito Jackson Rezende.

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Não são boas as relações entre o candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, e a família Veloso (Raymundo, o deputado federal, e seu filho Márcio, que disputa cadeira na Assembleia).
Segundo informações obtidas pelo Pimenta, Geddel nunca tolerou o filho do deputado, mas quando a coisa saiu do mero terreno da antipatia pessoal e se tornou um boicote às candidaturas dos Veloso, aí o bicho pegou.
Pai e filho até aceitariam a birra do cacique peemedebista, desde que não faltasse “combustível” nas suas campanhas.

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O deputado estadual Capitão Fábio (PRP) rebateu o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, que o acusou de ser “pé frio” e de nunca ter apoiado o PMDB. Fábio reafirmou que lutará pela reeleição de Jaques Wagner e considera o peemedebista uma carga pesada.
– Lúcio é uma mala. Prejudicou minha campanha a prefeito, levando-me a desistir, e agora tá prejudicando a candidatura de Geddel.
Para o deputado, a candidatura a governador de Geddel é “barca furada”, que afundaria mais rápido com “a mala pesada chamada Lúcio Vieira Lima”. Fábio afirmou que estará ao lado de Wagner nas carreatas desta sexta-feira, 3, nos municípios de Ilhéus (9 horas), Itabuna (11 horas) e Uruçuca (13 horas).

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Nota reproduzida anteontem aqui no Pimenta dava conta do afastamento entre o prefeito de Salvador, João Henrique, e o candidato a governador da Bahia, Geddel Vieira Lima, ambos do PMDB.
Hoje, o Bahia Notícias informa que JH está de fato batendo em retirada e, em suas idas a Brasília, consome parte do tempo caçando algum partido ao qual possa filiar-se. A preferência é por legendas menores.