Fracassaram as negociações entre o PSC do ex-deputado Eliel Santana e o governo Jaques Wagner. Em nota encaminhada há pouco ao Pimenta, o presidente estadual do PSC disse que a decisão do seu partido é “permanecer alinhado ao projeto do PMDB, por entender ser o melhor para a Bahia”. O presidente explica que a decisão é baseada no princípio da “retidão e lealdade” aos peemedebistas em níveis nacional e estadual.
A decisão é tomada após o partido fracassar nas negociações com o governo do petista Jaques Wagner. A intenção do PSC era ficar com uma secretaria estadual. A de Ciência, Tecnologia e Inovação estaria de bom tamanho. Como a secretaria foi para o PDT (ainda falta nomeação de Wagner para o cargo), o PSC aumentou as unhas, mas não subiu na parede.
Para aderir ao governo Wagner, o PSC exigia que o filho do ex-deputado Eliel Santana, Heber Santana, assumisse vaga na Câmara de Salvador. Para isso, o PDT teria que nomear secretário ou dirigente de estatal baiana um dos deputados federais da legenda (Sérgio Brito, Severiano Alves ou Marcos Medrado), abrindo vaga para o suplente Erivelton Santana, que é vereador do PSC em Salvador e suplente de deputado federal na coligação que elegeu o trio pedetista para a Câmara Federal.
Trocando em miúdos, se Erivelton se tornasse deputado federal, a vaga na Câmara de Salvador seria ocupada por Heber, filho do ex-deputado. A coisa micou. A ‘engenharia’ era, por demais, difícil. Apesar disso, o PSC continuou negociando, negociando… E agora assume a posição de apoio à pré-candidatura do ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, que quer a cadeira de Jaques Wagner.