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Geddel teria discutido Caixa 2 com a JBS || Foto Valter Campanário / ABr
Geddel é preso novamente em Salvador || Foto Valter Campanário / ABr

Do Correio 24 horas

O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi detido na manhã desta sexta-feira (8) por equipes da Polícia Federal em sua casa, no bairro Chame-Chame, em Salvador. Os policais chegaram ao imóvel por volta de 5h30 e saíram de lá as 7h. Geddel foi levado no banco de trás do carro e, mesmo com os vidros fechados, tentou cobrir o rosto. Foi o Ministério Público Federal pediu prisão preventiva de Geddel, que já cumpria prisão domiciliar.

Alguns moradores da rua Plínio Moscoso, onde fica o Condomínio Pedra do Valle, nº64, acompanharam a saída da PF. Segundo a TV Bahia, um vendedor ambulante que estava na rua no momento da chegada dos policiais foi levado para dentro do prédio para servir de testemunha. Um funcionário do prédio também foi levado como testemunha.

A prisão de Geddel de hoje  faz parte da quarta fase da operação Operação Cui Bono. Além do ex-ministro, há um mandado de prisão contra Gustavo Ferraz, que é assessor do ex-ministro e acusado de envolvimento com o político baiano. Há também outros três mandados de busca e apreensão.

MALAS DE DINHEIRO

Polícia Federal leva Geddel logo cedo
Polícia Federal leva Geddel logo cedo

Na terça-feira (5) a PF flagrou mais de dez caixas e malas com mais de R$ 51 milhões em um imóvel que seria usado pelo ex-ministro para esconder as notas no bairro da Graça, em Salvador. A PF precisou de 14 horas para contar o dinheiro em sete máquinas bancárias para fazer a contagem. O dinheiro foi depositado em uma conta judicial.

A PF possui quatro provas que reforçariam a ligação Geddel com o dinheiro. A perícia encontrou impressões digitais de Geddel em malas e caixas onde estavam estocadas as cédulas no apartamento.

O proprietário do imóvel confirmou à PF, em depoimento na capital baiana, que emprestou o imóvel a Geddel. Silvio Silveira teria cedido o apartamento para que o político guardasse os pertences do pai, que morreu no ano passado. No depoimento, Silveira disse não saber da real intenção do ex-ministro quando solicitou o empréstimo do apartamento.

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Malas de dinheiro são encontradas em imóvel que seria de Geddel
Malas de dinheiro são encontradas em imóvel que seria de Geddel

Da Agência Brasil

Em uma operação para cumprir mandado de busca e apreensão, emitido pela 10ª Vara Federal de Brasília, a Polícia Federal (PF) encontrou hoje (5) várias caixas e malas com dinheiro em  imóvel na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça em Salvador, “que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como ‘bunker’ para armazenagem de dinheiro em espécie”.

A operação, chamada de Tesouro Perdido, é decorrente de dados colhidos nas últimas fases da Operação Cui Bono. De acordo com a PF, “os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial”.

OPERAÇÃO CUI BONO

A primeira fase da Operação Cui Bono foi deflagrada pela PF em 13 de janeiro deste ano. Ela investigou esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013. De acordo com a investigação,  entre março de 2011 e dezembro de 2013, a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição era ocupada por Geddel Vieira Lima.

Dinheiro foi encontrado em apartamento em Salvador.
Dinheiro foi encontrado em apartamento em Salvador.

A investigação da Operação Cui Bono –  expressão latina que em português significa “a quem beneficia?” – é um desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada em dezembro de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, quando policiais federais encontraram um telefone celular na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que revelou intensa troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel. A operação tinha a finalidade de evitar que provas importantes fossem destruídas por investigados da Lava Jato.

Atualmente, Geddel Vieira Lima cumpre prisão domiciliar. A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Geddel e aguarda retorno.

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Força-Tarefa prende casal que transportava drogas para Ilhéus
Força-tarefa prende casal que transportava drogas para Ilhéus|| Foto divulgação/SSP-BA

Uma operação em conjunto entre a Secretaria da Segurança Pública da Bahia e Polícia Militar de Goiás resultou na apreensão  de 152 kg de cocaína em Contendas do Sincorá, na Bahia, e na capital de Goiás, na manhã deste sábado (2). Quatro traficantes foram presos e relataram que os destinos da droga seriam as cidades de Ilhéus e Jequié.

Além da cocaína, dois veículos utilizados pela quadrilha foram também localizados. As ações foram iniciadas na cidade baiana e durante abordagem a um veículo modelo Ford KA as equipes encontraram 16,5 quilos da droga. Após depoimento do casal de traficantes que estava no carro os policiais montaram uma campana e pegaram um veículo modelo Doblô com mais 25kg que vinha na sequência.

Droga seria distribuída em Ilhéus e Jequié
Droga seria distribuída em Ilhéus e Jequié||Foto divulgação da SSP-BA

O casal informou que a maior parte da droga estava em uma casa na cidade de Goiânia.  “De imediato pedimos o apoio da Polícia Militar de Goiás, com quem temos ótimo relacionamento por conta das ações integradas de combate a roubos de bancos”, explicou o coordenador da Força Tarefa da SSP, major Marcelo Barreto.

Mais de 100 quilos de cocaína apreendidos em Goiás
Mais de 100 quilos de cocaína apreendidos em Goiás

O oficial contou que na residência foram encontrados mais 110,5 kg de cocaína e capturado outro traficante. “Seguimos firme com o propósito de combater as organizações ligadas ao tráfico. Ficamos tristes, por outro lado, em saber que muita gente na Bahia usa drogas enriquecendo essas facções. É preciso também conscientizar sobre o prejuízo do consumo e tratar quem já esta entregue ao vício”, finalizou.

A droga apreendida na Bahia e os traficantes foram apresentados na Delegacia da Polícia Federal de Feira de Santana.

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walmirWalmir Rosário | wallaw1111@gmail.com

 

Mas não se empolguem os brasileiros com essa limpeza feita no mais alto posto da República em tamanha rapidez, sem antes confirmamos as decisões dos ministros magistrados do TSE.

 

A partir da tarde desta terça-feira (6), mais uma vez, o Brasil terá posto a prova a vida das instituições democráticas, com o julgamento das contas de campanha da chapa Dilma-Temer, referentes à eleição presidencial de 2014, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O resultado, ainda imprevisível para nós mortais, por certo será objeto de muitas lutas no judiciário.

Seja qual for o placar, a decisão será questionada no próprio TSE e, posteriormente, no Supremo Tribunal Federal (STF), encarregado das questões constitucionais. Nessas idas e vindas processuais, advogados, representantes do Ministério Público Federal e magistrados (ministros) dessas cortes ainda terão muito o que decidir.

E a cada movimento processual uma imensa torcida (pró e contra) também fará manifestações – seja nos bastidores dos poderes ou nas ruas, no sentido de mobilizar o país. Pelo que temos visto (espantados, é claro), os interessados diretos nessa briga lutam apenas pela sobrevivência política, no sentido de se manterem encastelados no poder.

O Brasil como Nação pouco importa para a maioria esmagadora deles, que tem meios e artifícios para ficar na “crista da onda”, seja qual o resultado. PT, PSDB, DEM, ou que sigla sobreviver, contará com a pronta adesão dos políticos, sempre dispostos a fazer um enorme sacrifício pela governabilidade, conforme dizem nos meios de comunicação.

Esse tal de espírito altruísta tão em voga nesses momentos nem sempre se encontra à disposição no dia a dia da vida política brasileira, na qual costuma prevalecer o interesse financeiro individual. Não fosse a “teimosia” de membros do Ministério Público, da Polícia Federal e de alguns juízes, os que hoje habitam, ou estão prestes a serem conduzidos às prisões, estariam fazendo discursos patrióticos para brasileiro ver.

O julgamento do TSE tem a finalidade de descobrir se a chapa Dilma-Temer usou de meios ilícitos para vencer a eleição, como movimentar a campanha com dinheiro escuso, resultado de propina solapada de instituições públicas. Mais do que ferir a lei eleitoral, sem a observância dos trâmites legais de doações, as “ricas ajudas” eram feitas com recursos resultantes de corrupção.

Para os simples mortais, a quem interessa o julgamento da chapa Dilma-Temer, cuja primeira mandatária já se encontra fora do poder, por conta de um processo de impeachment? É que agora, além da possibilidade de manter Dilma inelegível (o que o Senado não o fez), o julgamento poderá condenar o seu companheiro de chapa, Michel Temer, afastando-o do poder.

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Não se empolguem os brasileiros com essa limpeza feita no mais alto posto da República em tamanha rapidez, sem antes confirmamos as decisões dos ministros magistrados do TSE.

Mas não se empolguem os brasileiros com essa limpeza feita no mais alto posto da República em tamanha rapidez, sem antes confirmamos as decisões dos ministros magistrados do TSE. Nesse julgamento pode acontecer de tudo, inclusive nada, embora provas não faltem para tanto, amealhadas durante a Operação Lava Jato.

Questões objetivas e subjetivas são levantadas constantemente pelos vários grupos interessados e com as teses mais distintas, como se o roubo não fosse roubo só pela inteligência e elucubrações dos senhores juristas. Questões mais escabrosas ainda serão levantadas nas chamadas preliminares, com a intenção de fazer parar o processo, sem qualquer julgamento.

Enquanto os interessados em se manter no poder continuam guerreando nos mais altos tribunais, nós, do Brasil de verdade, simplesmente esperamos que o Brasil nos dê mais uma demonstração de que as nossas instituições são realmente democráticas. Esperamos que a economia continue dando com vida própria, confirmando que existe uma população que depende do trabalho para sobreviver.

E é justamente essa parcela da população que sofre com as indefinições que afetam a economia, pois não tem como se defender dos constantes aumentos de preços, principalmente nos supermercados. Esperamos que os nossos magistrados julguem com independência e rapidez necessária; que nossos parlamentares legislem com a consciência de Nação; e que o Executivo (seja quem for) continue tocando a máquina governamental com segurança e transparência.

Afinal, é assim que um grande país funciona no regime democrático, mesmo que um ministro peça vistas ao processo, o que não irá arrefecer os ânimos dos sofridos brasileiros.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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Do Congresso em Foco
https://youtu.be/gs78la-IIIM?t=1
O ex-deputado e ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi hostilizado na manhã desta terça-feira (6) ao deixar o prédio em que mora, em Natal, preso pela Polícia Federal. Manifestantes que o aguardavam em frente ao edifício Bello Monte gritavam “ladrão”, “bandido”, “safado” e “vai para a cadeia”.

De óculos escuros, o ex-deputado por 11 mandatos baixou a cabeça, não respondeu aos xingamentos e entrou na viatura da Polícia Federal. De lá, seguiu para a Superintendência da PF na capital do Rio Grande do Norte.

Ele foi preso em novo desdobramento da Lava Jato, a Operação Manus. A Justiça também determinou a prisão preventiva do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já está detido desde o ano passado em Curitiba.

Eles são acusados de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, estádio construído para a Copa de Mundo de 2014 em Natal. As investigações apontam superfaturamento em R$ 77 milhões e repasse de propina aos dois peemedebistas na forma de doações oficiais entre 2012 e 2014.

A operação deflagrada nesta terça cumpre 33 mandados – cinco de prisão preventiva, seis de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão nos no Rio Grande do Norte e no Paraná. Seu nome remete ao provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”, que significa “uma mão lava a outra”.Leia Mais

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PF cumpre mandados da Operação Panatenaico (Foto AB/Arquivo).
PF cumpre mandados da Operação Panatenaico (Foto AB/Arquivo).
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (23) a Operação Panatenaico para investigar organização que fraudou e desviou recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com a PF, a obra, orçada em cerca de R$ 600 milhões, custou mais de R$ 1,5 bilhão. “O superfaturamento, portanto, pode ter chegado a quase R$ 900 milhões”.

Os principais alvos da operação, de acordo com a PF, são os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR), e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), hoje assessor do presidente Michel Temer.

Cerca de 80 policias federais cumprem 15 mandados de busca de apreensão, dez de prisão temporária, além de três conduções coercitivas, quando a pessoa é levada para depor e depois liberada. As medidas judiciais foram determinadas pela 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal (DF). Todas as ações ocorrem em Brasília e em outras cidades do DF.

“Entre os alvos das ações de hoje estão agentes públicos e ex-agentes públicos, construtoras e operadores das propinas ao longo de três gestões do governo do DF.  A hipótese investigada pela Polícia Federal é de que agentes públicos, com a intermediação de operadores de propinas, tenham realizado conluios e assim simulado procedimentos previstos em edital de licitação”, diz nota da PF.

O nome da operação é uma referência ao Stadium Panatenaico, sede dos Jogos Panatenaicos, competições realizadas na Grécia antiga, anteriores aos Jogos olímpicos. A arena, utilizada para a prática de esportes pelos helênicos, é considerada uma das mais antigas do mundo. Redação com Agência Brasil.

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Polícia Federal investiga corrupção na Agricultura (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).
Polícia Federal investiga corrupção na Agricultura (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (16) a Operação Lucas, que investiga crimes de corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura e empresas fiscalizadas.

Segundo a PF, a investigação começou após denúncia de que frigoríficos e empresas de laticínios teriam sido favorecidas em processos administrativos, por meio do retardamento na tramitação e anulação de multas.

As investigações constataram, por meio de quebras de sigilos fiscal e bancário, que a chefe de Fiscalização do ministério à época dos fatos, recebia de empresas fiscalizadas valores mensais para custear despesas próprias.

“Apenas em sua conta pessoal a investigação identificou a diferença de mais de 200% do declarado em seu imposto de renda. Também foi detectado que o esquema criminoso movimentou cerca de R$ 3 milhões, entre os anos de 2010 a 2016”, diz a nota.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 62 mandados judiciais, sendo 10 prisões temporárias, 16 de condução coercitiva e 36 de busca e apreensão. Os mandados estão nos estados de Tocantins, do Pará, Maranhão, de São Paulo e Pernambuco. A Justiça determinou também o bloqueio de contas bancárias e indisponibilidade de bens móveis e imóveis nos valores de R$ 2,2 milhões.

De acordo com a PF, o nome da operação é uma passagem bíblica do evangelho de Lucas, em que o evangelista diz que não se deve pedir mais do que é ordenado. “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” e “A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo”. Da Agência Brasil.

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Países retomam importação de carne brasileira (Foto Ueslei Marcelino/Reuters/Agência Brasil).
Países retomam importação de carne brasileira (Ueslei Marcelino/Reuters/Agência Brasil).

O Chile decidiu retirar a suspensão total à importação da carne brasileira, mas manteve a proibição da entrada de produtos dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. A informação foi divulgada hoje (25) pelo Serviço Agrícola e Pecuarista do Chile.

O país havia anunciado a suspensão temporária à importação de carne do Brasil até que fossem prestados esclarecimentos sobre o caso. A China e o Egito também anunciaram a reabertura para a importação de carne do Brasil.

 

Pelo menos 19 países e a União Europeia suspenderam total ou parcialmente as importações de carnes brasileiras após o anúncio da Operação Carne Fraca. Outros quatro países, entre eles os Estados Unidos, reforçaram o controle sanitário para entrada do produto brasileiro.

As investigações da PF apontam a existência de esquema criminoso que envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo. Com informações da Agência Brasil.

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Peças foram furtadas do Museu Imperial (Foto Divulgação).
Peças foram furtadas do Museu Imperial (Foto Divulgação).

A Polícia Federal deflagrou hoje (18) a Operação Antiquários, que investiga o furto de obras de arte pertencentes ao Museu Imperial, no Rio de Janeiro. Policiais cumprem três mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.

A polícia busca localizar as peças e aprofundar as investigações do crime de furto qualificado. Os mandados foram expedidos pela 6º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

No ano de 1999, houve uma doação por escritura pública de um imóvel e de aproximadamente 4.000 obras ao Museu Imperial. As investigações do inquérito policial apontam que, no ano de 2014, parentes dos próprios doadores possam ter se aproveitado dessa condição para subtrair diversos itens doados, antes da incorporação definitiva das peças ao acervo do Museu e, após o falecimento do último doador, que permanecia com a propriedade dos bens na condição de usufrutuário.

As investigações contam com o apoio do próprio Museu Imperial. As obras subtraídas encontravam-se na Casa Geyer, no Cosme Velho. Suspeita-se que os investigados faziam de suas residências e escritórios, galerias privadas com o acervo desviado.
As penas do furto qualificado podem chegar a 8 anos de reclusão e multa.

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O delegado Rodrigo Reis, da Polícia Federal, e a esposa (Foto Reprodução).
O delegado Rodrigo Reis, da Polícia Federal, e a esposa (Foto Reprodução).

O corpo do delegado da Polícia Federal Rodrigo Reis está sendo velado no SAF (Alto da Conquista) em Ilhéus. Rodrigo estava em casa, na manhã de hoje (15), quando começou a sentir mal-estar e faleceu antes que recebesse socorro médico.

Ainda não foi divulgado o horário nem local do enterro do corpo do delegado da Polícia Federal. O sepultamento será em Salvador. Ele deixa esposa, a médica Bárbara Carneiro. De acordo com o repórter Fábio Roberto, do FR Notícias, a causa da morte foi embolia pulmonar.

Rodrigo estava trabalhando na PF em Ilhéus há quase cinco anos e participou de uma das maiores operações da Polícia Federal no sul da Bahia, quando a corporação e a Força Nacional de Segurança trabalharam no conflito entre fazendeiros e autodeclarados tupinambás. O conflito envolve uma região de mais de 47 mil hectares, entre Ilhéus, Buerarema e Una.

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Geddel é alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF (Foto Jornal Bahia Online).
Geddel é alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF (Foto Jornal Bahia Online).

A Tarde

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (13), a Operação Cui Bono para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica entre os anos de 2011 e 2013. O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) é alvo da ação.

Policiais federais cumpriram buscas em um imóvel do peemedebista no edifício Pedra do Valle, na rua Plínio Moscoso, no Jardim Apipema, em Salvador. Foi cumprido outro mandado na casa de Geddel em Interlagos.

O ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa no período investigado. Também são cumpridos mandados em outros endereços na Bahia, em São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal.

A ação foi deflagrada a partir de informações encontradas em um celular em desuso que foi achado na residência oficial do presidente da Câmara, quando o imóvel era ocupado por Eduardo Cunha (PMDB). A apreensão aconteceu durante a Operação Cantilinárias, deflagrada em dezembro de 2015.

A PF informou que “extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre o presidente da Câmara à época e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013”. As mensagens indicavam uma possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados a partir da liberação de crédito para grandes empresas.

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Trio foi preso ao tentar assaltar agência dos Correios.
Trio foi preso ao tentar assaltar agência dos Correios.
A Polícia Militar prendeu três bandidos que fizeram mais de 10 pessoas reféns em uma agência dos Correios de Ubaitaba, no sul da Bahia, na manhã desta segunda (5). O trio invadiu a agência por volta das 10 horas.

Apesar de os bandidos estarem armados com duas pistolas – 380 e ponto 40 – e um revólver calibre 38, não houve troca de tiros. Os assaltantes foram presos por uma guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacioonal (Peto) sem que nenhum cliente fosse ferido.

A polícia ainda tenta capturar um quarto integrante do bando. O homem estava em um carro próximo à agência dos Correios e fugiu ao avistar policiais se aproximando da agência. Como a tentativa de assalto ocorreu numa agência dos Correios, o trio foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, em Ilhéus, a cerca de 40 quilômetros de Ubaitaba.

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PF desarticula fraude do seguro-desemprego no sul da Bahia (Foto AB).
PF desarticula fraude do seguro-desemprego no sul da Bahia (Foto AB).
A Polícia Federal deflagrou hoje (23), na Bahia, operação para desarticular organização criminosa especializada em fraude para obtenção de seguro-desemprego e benefícios previdenciários. A Operação Melaço, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e Polícia Militar, ocorre em municípios do sul, baixo-sul e extremo-sul da Bahia.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão em Ibirataia, Valença, Prado, Porto Seguro, Itamarajú e Santa Cruz Cabrália. De acordo com a PF, a organização criminosa contava com a participação de técnicos em contabilidade, aliciadores e atendentes do Sistema Nacional de Emprego (Sine), os quais atuavam de forma coordenada há mais de 10 anos.

Os aliciadores recrutavam indivíduos dispostos a ceder seus documentos, entre os quais carteira de trabalho e cartão cidadão. Os técnicos em contabilidade inseriam contratos de trabalho retroativos (normalmente um ano) nas carteiras de trabalho e no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para essas pessoas em empresas geralmente inativas ou constituídas em nome de “laranjas”.

Na sequência, eram forjadas as rescisões dos falsos vínculos laborais e requeridos os benefícios de seguro-desemprego e previdenciários. Os integrantes da organização faziam apenas o recolhimento do FGTS, que logo em seguida era sacado em razão de rescisão sem justa causa.

A investigação apurou que foram inseridos mais de seis mil vínculos empregatícios falsos em pelo menos 236 empresas utilizadas nas fraudes. Praticamente em todos os casos houve requerimento de seguro-desemprego. Esses requerimentos foram recepcionados, em sua grande maioria, nas agências do SINE de Ipiaú, Itamaraju, Santa Cruz Cabrália, Prado e Valença, indicando a participação dos agentes públicos na fraude.

Em levantamento preliminar, constatou-se que foram gastos mais de R$ 17 milhões em pagamentos de seguro-desemprego com suspeita de fraude e R$ 1 milhão em benefícios previdenciários com suspeita de fraude.

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ailtonsilva artigoAilton Silva | ailtonregiao@gmail.com

 

É muito fácil apontar e condenar a corrupção do outro. Vamos fazer uma reflexão sobre os nossos comportamentos e começar a mudança por nós.

 

Desde o ano passado que acompanhamos, em todo o Brasil, gente anônima, lideranças políticas, empresários, dirigentes de organizações não governamentais, representantes de entidades de classe e integrantes de “grupos revolucionários” como Movimento Brasil Livre (MBL), entre outros, gritando bravamente contra a corrupção. Muitas pessoas que se mostravam indignadas com o descaso com o dinheiro público estão me deixando confuso.

Quando as pessoas tomaram às ruas, pensei: já passou da hora de acabar com esse câncer. Até imaginei que a virada iria começar com a revolta do povo. Eram empolgantes o debate, a articulação pelas redes sociais, a cobertura da mídia e as pessoas nas ruas contra a corrupção. No meio de tudo aquilo, as operações da Polícia Federal, que resultaram em prisões de figurões da política e representantes de grupos empresariais. Pensava, a mudança já começou…

Para ficar perfeito, só aumentava o número de pessoas que condenavam a corrupção, o que era altamente positivo. Mas, sinceramente, nunca acreditei na honestidade de muitos dos líderes que estavam à frente desses movimentos. Minha desilusão aumentou quando se tornou público que um dos integrantes do MBL respondia a mais de 60 processos na justiça, incluindo ações por fraude.

Mais adiante, outra pancada: esse mesmo movimento recebeu dinheiro de partidos políticos para as manifestações e, nas eleições municipais deste ano, em Porto Alegre, promoveu uma batalha interna – grupo dividido entre dois candidatos. A guerra e troca de acusações podem ter motivado a morte de um dos integrantes do movimento.

Mas tem os líderes do Movimento Vem para Rua que são honestos, éticos e que lutam por um Brasil decente.  Sim, deve ter muita gente correta. Esse, porém, não parece ser o caso de Jailton Almeida, servidor público federal, integrante do movimento e que fazia em Brasília, nos carros de som, discursos inflamados contra a corrupção. No entanto, em junho foi nomeado para cargo de “coordenador-geral de participação social na gestão pública”, logo após a posse do novo governo. É ilegal? Não. Mas imoral, sim.

Outro “exemplo” é do presidente da Federações das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que participou ativamente dos protestos, mas é acusado de caixa dois nas eleições de 2014. Aliás, é imensa a lista de políticos que apareceram discursando pela moralidade, ética e respeito ao dinheiro público, mas investigados exatamente por desvio de dinheiro do contribuinte. Neste meio, há até acusados de formação de quadrilha, extorsão, falsidade ideológica, trabalho escravo, fraude, dentre tantos outros crimes.

Quem também tinha o discurso bonito contra a corrupção era a estudante Sofia Azevedo Macedo, de Minas Gerais. A jovem agora aparece nos noticiários como uma das pessoas que tentaram fraudar as provas do Enem 2016.  São tanto casos de quem nos últimos meses gritou contra corrupção e foi flagrado exatamente fazendo o que se dizia condenar.  É verdade que existe muita gente honesta e decente, mas também não faltam hipócritas. É muito fácil apontar e condenar a corrupção do outro. Vamos fazer uma reflexão sobre os nossos comportamentos e começar a mudança por nós.

Ailton Silva é jornalista.