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Policiais federais deflagraram operação em Guanambi (Foto Marcelo Camargo/A. Brasil).
Policiais federais deflagraram operação em Brumado (Foto Marcelo Camargo/A. Brasil).

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, hoje (04), a Operação Reprovados para desarticular grupo criminoso especializado em fraudes em concursos públicos em Brumado, no sudoeste baiano. Foram cumpridos cinco mandados de condução coercitiva e cinco de busca e apreensão.

Há indícios de que os investigados tenham se utilizado de fraude para conseguir aprovações em certames públicos na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e no Instituto Federal da Bahia (IFBA), ambos organizados pela Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia e ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (FunRio).

A fraude foi operacionalizada com a alteração dos dados cadastrais dos investigados, com acréscimo de sílaba idêntica no início dos seus prenomes, o que possibilitou que todos realizassem as provas na mesma sala e obtivessem o mesmo número de acertos, alcançando, inclusive, aprovação em concurso público do IFBA.

Os envolvidos responderão pelos crimes de fraude em certames de interesse público, falsidade ideológica e de constituição e participação em organização criminosa, de acordo com a Polícia Federal. Atualizada às 21h.

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Polícia Federal deflagra nova fase de operação em 3 estados e DF (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).
Polícia Federal deflagra nova fase de operação em 3 estados e DF (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (26) uma nova fase da Operação Zelotes, responsável por investigar organizações criminosas que atuavam na manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A estimativa é que tenham sido desviados mais de R$ 19 bilhões. O lobista Alexandre Paes dos Santos foi preso na manhã de hoje.

De acordo com comunicado da corporação, cerca de 100 policiais cumprem 33 mandados judiciais, sendo seis de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Piauí e Maranhão e no Distrito Federal.

A Operação Zelotes começou no dia 26 de março deste ano e esta nova etapa aponta que um consórcio de empresas, além de promover a manipulação de processos e julgamentos dentro do Carf, também negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico, segundo a Agência Brasil.

“As provas indicam provável ocorrência de tráfico de influência, extorsão e até mesmo corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada”, informou o comunicado.

Os crimes investigados pela PF incluem tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Na semana passada, a Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda abriu o primeiro processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidade funcional de um envolvido na Operação Zelotes. A pasta não informou o nome do conselheiro investigado.

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Polícia Federal deflagra operação em município baiana (Foto Arquivo).
Polícia Federal deflagra operação em município baiana (Foto Arquivo).

A Polícia Federal deflagrou, hoje (22), a Operação Hollerith para desarticular uma organização criminosa que atuava nos setores contábil e de recursos humanos da prefeitura de Caatiba, na Bahia. O grupo operava um esquema fraudulento contra os cofres públicos, principalmente com desvios de verbas do FUNDEB. Estima-se que as fraudes tenham causado prejuízos de mais de R$ 700 mil ao Município.

Durante a Operação foram cumpridos sete mandados de condução coercitiva, além de seis mandados de busca e apreensão, atingindo ex-funcionários da Prefeitura de Caatiba, bem como possíveis funcionários “fantasmas” do referido município.

As buscas realizadas nesta manhã visam apreender documentos que comprovem a ligação entre os investigados, que evidenciem a existência da organização criminosa e o papel desempenhado por cada um de seus membros, bem como valores e bens adquiridos com os recursos públicos desviados.

Os mandados, expedidos pela 1ª Vara Federal de Vitória da Conquista, foram cumpridos nas cidades de Caatiba, Poções, Planalto e Ibicuí, todos na região sudoeste da Bahia.

As investigações demonstraram que no período de janeiro/2013 a janeiro/2015, a organização criminosa teria atuado nos setores contábil e de recursos humanos da Prefeitura do município de Caatiba, operando esquema fraudulento contra os cofres municipais, em especial, utilizando-se de verbas repassadas pela União (Fundeb), alterando salários de servidores, bem como incluindo servidores “fantasmas” na folha de pagamento do referido ente municipal.

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dinheiroA Polícia Federal deflagrou, na madrugada de hoje (17), a operação De Volta Para Canaã para desarticular uma organização criminosa que utilizava uma seita religiosa para se apoderar do patrimônio de seus fiéis, submetendo-os a trabalhos forçados, em situação análoga a de escravos.

A operação ocorreu na Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Os investigadores estimam que o patrimônio recebido em doação dos fiéis chegue a pouco mais de R$ 100 milhões.

Cerca de 190 policiais federais cumpriram 129 mandados judiciais, sendo 6 de prisão temporária, 6 de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva e 70 de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro. Os mandados foram cumpridos sete municípios mineiros – Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas, Lavras e Carrancas (MG) -, em cinco cidades baianas – Remanso/BA, Marporá/BA, Barra/BA, Ibotirama/BA e Cotegipe/BA – e na capital paulista – São Paulo.

As investigações apontaram que os dirigentes da seita religiosa estariam mantendo pessoas em regime de escravidão nas fazendas onde desenvolviam suas atividades e rituais religiosos. Os fiéis, ao ingressarem na seita, eram convencidos a doar seus bens sob o argumento da convivência em uma comunidade onde “tudo seria de todos” e, em seguida, obrigados a trabalhar sem qualquer espécie de pagamento.

Os envolvidos responderão pela prática dos crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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Podval diz que cliente é "bode expiatório" em processo (Foto Wilson Dias).
Podval diz que cliente é “bode expiatório” em processo (Foto Wilson Dias).

O advogado Roberto Podval, que defende o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, disse, em entrevista à imprensa, em Brasília, que vai tentar reverter a prisão de seu cliente determinada nesta segunda-feira (3) pelo juiz federal Sérgio Moro. “Nós vamos recorrer e tentar reverter uma decisão, a meu ver, equivocada. A prisão foi para dar um exemplo, e não pelos fins de uma prisão preventiva”.

Para o advogado, Dirceu está sendo usado como “bode expiatório” no processo da Lava Jato. “Ninguém fala de uma única conta ou movimentação do Dirceu no exterior. Não fala porque não tem. Colocam ele como o grande responsável do Petrolão. Estão buscando um bode expiatório no processo. Podem odiar ele, falar o que quiser dele, mas não havia fundamento para a prisão. Parece-me exagerado, equivocado, injusto.”

De acordo com o advogado de José Dirceu, a prisão foi em decorrência da pressão popular e não pela existência de fato novo que justificasse a decisão do juiz federal Sérgio Moro. “Há um movimento, uma pressão popular, e ela cai em cima do juiz, que é cobrado pela população. Não vou culpar o juiz Sérgio Moro. Não acho que ele esteja fazendo política, mas acho que ele, como qualquer ser humano, está reagindo à pressão popular”, disse. “Nada de novo aconteceu para justificar, agora, a prisão. O que mudou no processo de 60 dias para hoje? Absolutamente nada”, completou.

O advogado chegou a comentar que seria melhor Dirceu ficar preso em Brasília, em função da proximidade com a família. “Para a família, que vive em Brasília, facilita. Para mim, nada é bom. Prisão aqui ou em outro lugar. Aqui não tem vitória. Fomos derrotados com relação a ele ser preso. Estamos tentando deixar a coisa mais cômoda dentro do que é ruim”.

TRANSFERÊNCIA PARA CURITIBA

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou esta noite a transferência de Dirceu para a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ele foi preso hoje na 17ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. Como a decisão foi tomada por volta das 20h, a transferência deverá ocorrer amanhã (4).

A PF aguardava a autorização do Supremo a fim de transferi-lo para a capital paranaense, onde estão outros presos na Lava Jato. A decisão de Barroso, relator das execuções penais dos condenados no processo, é necessária porque Dirceu cumpre pena em regime aberto por ter sido condenado na Ação Penal 470, do processo do mensalão.

No ofício enviado a Barroso, o juiz Sergio Moro justificou que a transferência é importante para as investigações, pois os processos referentes à Lava Jato tramitam na Justiça Federal em Curitiba. Da Agência Brasil.

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Ex-ministro José Dirceu é preso em 17ª fase da Lava Jato (Foto José Cruz/Ag. Brasil).
Ex-ministro José Dirceu é preso em 17ª fase da Lava Jato (Foto José Cruz/Ag. Brasil).

Da Agência Brasil

O ex-ministro José Dirceu foi preso hoje (3) em Brasília, pela Polícia Federal, na 17ª fase da Operação Lava Jato. O ex-ministro encontra-se na sede da Polícia Federal, em Brasília.

A 17ª Fase da Operação Lava Jato, denominada Pixuleco, em alusão ao termo utilizado pelos acusados para denominar a propina recebida em contratos, foi deflagrada hoje pela Polícia Federal

Cerca de 200 Policiais Federais cumprem 40 mandados judiciais, sendo 26 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e seis mandados de condução coercitiva, em Brasília e nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Foram decretadas ainda, a partir de representação da autoridade policial que preside os inquéritos policiais, medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros.

A atual fase da operação se concentra no cumprimento de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens indevidas. Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal.

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Sede da Polícia Federal no Paraná (Foto André Richter).
Sede da Polícia Federal no Paraná (Foto André Richter).

A Polícia Federal indiciou hoje (20) o presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Bahia, e mais sete investigados na Operação Lava Jato. Eles vão responder pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro praticados em contratos para compra de sondas de perfuração da Petrobras. Entre os indiciados, cinco são ligados à empreiteira e estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o mês passado.

Em junho, os executivos da Odebrecht foram presos na decima quarta fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, uma expressão usada no meio jurídico para indicar que os efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos. É uma referência ao fato de as investigações atingirem as duas maiores empreiteiras do país, Odebrecht e Andrade Gutierrez que, até então, não haviam sido alvo da Lava Jato.

Ontem (19), a Polícia Federal indiciou o presidente da empresa Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, o ex-presidente da empreiteira Rogério Nora de Sá e os executivos da empreiteira Elton Negrão de Azevedo Júnior, Paulo Roberto Dalmazzo, Flávio Magalhães e Antonio Pedro Campello. Todos são acusados por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, fraude em licitação e crime contra a ordem tributária.

A Odebrecht, por meio de nota, informou: “Embora sem fundamento sólido, o indiciamento já era esperado. As defesas de Marcelo Odebrecht, Marcio Faria, Rogerio Araújo, Alexandrino Alencar e Cesar Rocha aguardarão a oportunidade de exercer plenamente o contraditório e o direito de defesa”.

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Mardes ficou com agentes da PF no cangote por 8 horas.
Mardes ficou com agentes da PF no cangote por 8 horas.

Um dos alvos da Operação Águia de Haia, ontem (13), o ex-prefeito de Buerarema Mardes Monteiro foi acordado por agentes da Polícia Federal às 5 horas da manhã. Na residência dele, os policiais ficaram por mais tempo que em imóveis de outros investigados. Os agentes somente deixaram a mansão do médico, no São Roque, em Itabuna, por volta das 13 horas.

Mardes é investigado por suspeita de fraude em licitações e de receber propina do esquema que desviou, pelo menos, R$ 57 milhões do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A operação envolveu cerca de 450 policiais federais na Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo. Somente na Bahia, a operação ocorreu em 25 cidades.

O chefe de gabinete de Mardes à época, Frederico Vésper, hoje secretário de Relações Institucionais de Ilhéus, também é investigado. Ele foi conduzido à sede da PF em Ilhéus e saiu por volta do meio-dia.

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Polícia Federal deflagra operação no sul da Bahia (Foto Arquivo).
Polícia Federal deflagra operação no sul da Bahia (Foto Arquivo).

A Operação Águia de Haia, da Polícia Federal, cumpre dezenas de mandados de busca e apreensão e de prisão em várias regiões da Bahia, dentre elas o Sul do Estado, além de Minas Gerais contra desvio de verbas da Educação.

Prefeitos, ex-prefeitos e ex-secretários, além de empresários, são procuradores por forjar licitações para desviar recursos do Fundeb na Bahia, Minas, São Paulo e Distrito Federal.

OPERAÇÃO EM CAMACAN E BUERAREMA

Pelo menos em Camacan e Buerarema, ambas no sul da Bahia, agentes da PF cumpriram mandados em secretarias e casas de ex-gestores. Hoje, também, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa da prefeita de Camamu, Emiliana de Zequinha, e de secretárias.

Há pouco, o PIMENTA conversou com o diretor da Polícia Federal em Ilhéus, Mário Vinícius Lima, mas ele não confirmou se houve prisões de gestores em Camacan. “Estou ouvindo um dos alvos da operação agora. Não posso confirmar nem negar [se houve prisão em Camacan]”, disse ele.

Segundo o diretor da PF em Ilhéus, a operação também está sendo executada em regiões da Bahia que fazem divisa com Pernambuco e Sergipe. “O que posso confirmar é que um dos chefes [do esquema] foi preso ontem à noite em Guarajuba, na Região Metropolitana de Salvador”, disse ele ao PIMENTA.

De acordo com informações obtidas pelo site, agentes da Polícia Federal cumpriram mandados em residências de ex-gestores e ex-secretários de Buerarema. Já em Camacan, a ação ocorreria na Secretaria de Educação. Apesar dos boatos, o delegado Mário Vinícius Lima não confirmou a prisão ou condução coercitiva de gestores de Camacan.

OPERAÇÃO EM 18 MUNICÍPIOS DA BA

A operação conta com 450 policiais e cumpre 100 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva. De acordo com a PF, a quadrilha atua desde 2009, iniciando em São Paulo. Depois, migrou para a Bahia, onde instalou sua base principal. A organização atuou em 18 municípios baianos, um em Minas e outro em São Paulo.

Os responsáveis pelas fraudes serão indiciados por crimes licitatórios, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha, entre outros delitos. Desvios na Bahia superam os R$ 57 milhões.

Atualização às 10h33min – Por erro, a matéria citou operação da PF em Maraú, também no sul da Bahia, mas a ação ocorreu na vizinha Camamu.

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Novo passaporte terá maior validade e custará mais caro (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).
Novo passaporte terá maior validade e custará mais caro (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).

Da Agência Brasil

O passaporte brasileiro tem nova versão, lançada nesta sexta (10). Entre as mudanças, está a validade do documento, que passa de cinco para dez anos. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a medida, o Brasil estará alinhado com o padrão adotado em outros países.

“Estávamos tendo um grande acúmulo de pedidos de expedição de passaporte e de renovação e não havia sentido manter uma tradição que não é seguida no mundo”, disse o ministro.

Com a mudança na validade, os itens de segurança foram reforçados. Foi adotado outro padrão de criptografia para a assinatura digital, com o objetivo de aumentar a segurança dos dados gravados no chip. A capa tem um novo visual, e também foram feitas modificações na imagem fluorescente, que não pode ser vista a olho nu.

De acordo com o ministro, os elementos de segurança adotados dificultam a falsificação do documento. “Quando a tecnologia avança, o crime também se apropria da tecnologia para avançar, então o Estado tem que estar atento a isso”, disse Cardozo.

Na entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, ressaltou que os elementos de segurança no documento brasileiro possibilitaram a aprovação do aumento da validade. “O Brasil passou por uma série de aprovações de testes dos seus elementos de segurança. Aprovados, [isso] possibilita que o nosso documento, então, tenha uma validade de dez anos. Nós nos equiparamos aos elementos de segurança dos passaportes no mundo”, disse.

Segundo Cardozo, quem ainda tem o passaporte no modelo antigo pode usá-lo até o fim do prazo de validade. Para as novas emissões, será cobrada taxa de R$ 257,25, um aumento de 64,7% em relação ao valor cobrado anteriormente (R$ 156,07). De acordo com o ministro, desde 2006, o preço não era reajustado e a atualização foi feita pelo valor da inflação. Na solenidade de lançamento do documento, o ministro fez a entrega de dois passaportes a cidadãos.

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A Polícia Federal fez hoje (30) uma ação em 13 estados e no Distrito Federal para tentar coibir a pornografia infantil pela internet. A operação Moikano busca cumprir 81 mandados judiciais, 50 de busca e apreensão e 31 de prisão preventiva.

Suspeitos de praticar crime de divulgação pornográfica na internet estão sendo procurados no Amazonas, São Paulo, Acre, na Bahia, no Ceará, em Minas Gerais, Pernambuco, no Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal. Além dos 50 suspeitos no território nacional, há 70 em outros países.

O nome da operação faz referência ao apelido usado na rede mundial de computadores por um dos usuários da rede de pedofilia investigada. De acordo com a PF, o suspeito, identificado como Moikano, era um dos responsáveis pelo compartilhamento do material em grupos na internet. Após cumprimento de mandado de busca domiciliar, a polícia identificou os contatos do investigado e descobriu a rede internacional.

Segundo a Polícia Federal, o homem mantinha página em rede social com filmagens e fotografias de conteúdo pedófilo. O material compartilhado contém fotos e vídeos de abuso sexual de adolescentes e, principalmente, de crianças. Segundo as investigações, o grupo ainda trocava orientações na internet sobre como abordar e conquistar a confiança das crianças. Durante as investigações um suspeito chegou a ser preso antes de cometer o abuso sexual.

Os suspeitos poderão ser indiciados pelo crime contido no Estatuto da Criança e do Adolescente (Artigo 241-B da Lei 8.069/90) por possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena pode chegar a 6 anos de reclusão.

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Polícia Federal prende executivos da Odebrecht e Andrade Gutierrez (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).
Polícia Federal prende executivos da Odebrecht e Andrade Gutierrez (Foto Marcelo Camargo/Ag. Brasil).

O dono e presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje (19) pela Polícia Federal (PF).

Marcelo Odebrecht foi preso em casa, em São Paulo, e será levado por agentes da PF para Curitiba, no Paraná. Ao todo, estão sendo cumpridos nos estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, 59 mandados judiciais, sendo 38 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva, oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária.

Denominada Erga Omnes – expressão latina usada no meio jurídico para indicar que efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos, o nome é uma referência ao fato de as investigações terem atingido agora as duas maiores empreiteiras do país, que até então, não haviam sido alvos da Lava Jato.

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Polícia Federal deflagra nova fase de operação contra corrupção (Foto Arquivo).
Polícia Federal deflagra nova fase de operação contra corrupção (Foto Arquivo).

Da Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu hoje (21), na capital paulista, o empresário Milton Pascowitch, acusado de envolvimento na Lava Jato, operação que investiga superfaturamento em contratos da Petrobras, pagamento de propina a agentes e partidos políticos, além de fraudes em contratos de publicidades de órgãos públicos.

Na 13ª fase da operação, a polícia cumpre mandados para investigar dois operadores financeiros que atuavam em conjunto com contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras. Na casa do empresário Milton Pascowitch, os policiais apreenderam obras de arte, informou a assessoria de imprensa da PF. Pascowitch foi preso preventivamente e será levado à Superintendência da PF em Curitiba, onde estão concentradas as investigações sobre o caso.

Em São Paulo, a PF também cumpre hoje mandado de condução coercitiva contra mais um acusado, que ainda não teve o nome revelado. Quatro mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em Itanhandu (MG), no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mais informações sobre a operação de hoje serão fornecidas em entrevista na Polícia Federal, marcada para hoje, em Curitiba, às 10h.

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Vaccari, tesoureiro do PT, foi preso em São Paulo (Foto Marcelo Camarco/Agência Brasil).
Vaccari, tesoureiro do PT, foi preso em São Paulo (Foto Marcelo Camarco/Agência Brasil).

A Polícia Federal (PF) em São Paulo prendeu hoje (15) o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que será levado para Curitiba. A prisão ocorreu durante a 12ª etapa da Operação Lava Jato.

Vaccari é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com base em depoimentos de delatores da operação. Eles afirmam que o tesoureiro intermediou doações de propina em contratos com fornecedores da Petrobras e que o dinheiro foi usado para financiar campanhas políticas.

Vaccari foi detido em casa. Segundo a PF, haverá entrevista coletiva às 10h em Curitiba para falar sobre a prisão. Da Agência Brasil.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (16) a décima fase da Operação Lava Jato, intitulada Que País é Esse, que investiga desvios de recursos na Petrobras. Cerca de 40 policiais federais cumprem 18 mandados judiciais: dois de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Hoje, Renato Duque, ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, voltou a ser preso pelos policiais federais.

Os presos são investigados pelos crimes de associação criminosa, uso de documento falso, corrupção passiva e corrupção ativa, além de fraude em processo licitatório e lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, os presos serão levados para Curitiba e permanecerão custodiados na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba. Redação com Agência Brasil.