Tempo de leitura: < 1 minuto

Tempo de leitura: < 1 minuto

Governadora, eu?!

Já estava demorando a aparecer alguém propondo que a corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a baiana Eliana Calmon, enveredasse pela política. Eis que a sugestão se materializou por meio do deputado estadual oposicionista Targino Machado, que na Assembleia Legislativa da Bahia lidera o bloco formado pelo PTC, PSC e PRP.
Em mais uma de suas críticas ao governador Jaques Wagner, Machado apontou a corregedora como o melhor nome para governar o Estado. Segundo ele, Eliana Calmon “desponta no cenário nacional como uma liderança impoluta, capaz de banir dos ambientes a corrupção”.
A baiana tem de fato um horror aos corruptos, notadamente os do judiciário, e por mais de uma vez esbravejou contra “juízes vagabundos”. Eliana representa bem o anseio geral de moralização da justiça, mas não consta que deseje migrar para o Executivo.
Se desejasse, não deixaria de ser uma ideia interessante…

Tempo de leitura: < 1 minuto

O pai diz que vai acionar o filho no TRE (composição Andrei Amós/BN)

Do Bahia Notícias
O clima esquentou de vez no reino dos Varela após o patriarca da família, Raimundo Varela, ter avisado que somente a sua atual mulher, SheilaVarela (PMDB), poderá usar o sobrenome na disputa eleitoral por uma vaga na Câmara Municipal, em outubro deste ano. O radialista prometeu, diante das câmeras de televisão, acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) caso seu filho, Gel Varela (PCdoB), também postulante a vereador, usasse o sobrenome durante a campanha.
“Sou Varela desde menino e meu pai sabe disso, talvez ele esteja querendo me provocar. Isso é uma provocação porque não tem razão legal, nem moral. […] Se eu me tremer, pensar como menino… talvez ele esteja pensando que eu sou menino, mas eu tenho 44 anos”, refutou, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta sexta-feira (16).
O comunista avisa ainda que não pretende deixar para a madrasta toda a visibilidade proporcionada pelo sobrenome. “Isso não nega o meu direito, o meu princípio de identidade. Meu pai não é um déspota, ele não define a minha vida. Ele é uma pessoa que tem a opinião dele e quer exercer o poder em favor das ideias dele”, acredita.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Santana (à esq.) sonha com lugar de Azevedo.

O deputado estadual Gilberto Santana (PTN) não perde tempo. Além de não estar alheio ao debate se o Capitão Azevedo (DEM) poderá ser candidato, o parlamentar tem feito contatos com muitos empresários conhecidos por – dentre outras “qualidades” – financiar campanhas eleitorais.
Um dos alvos deste apoio pode ser homenageado em Itabuna durante a sessão itinerante da Assembleia Legislativa, na próxima quinta (22). Não à toa, ontem foram vistos veículos circulando com adesivo sugestivo: “Sou mais Santana”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Jaques Wagner, que diz não gostar de pleitear cargos, procura desfazer a impressão de que a “caça aos baianos” na Esplanada dos Ministérios seja um indicativo de perda de prestígio dele.
Ao jornal A Tarde, Wagner afirmou não ter indicado nenhum dos baianos defenestrados. Segundo o governador, “(Mário) Negromonte foi para lá (Ministério das Cidades) pelo PP, Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) foi pelo alinhamento dele dentro do PT, e Luiza Bairros (Promoção da Igualdade) foi uma escolha da presidente”. Sobre Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, Wagner declarou que ele foi indicado pelo ex-presidente Lula.
Embora negue ser o pai dos filhos enjeitados, Wagner admite que não gostou das exonerações.
Para o deputado federal Josias Gomes (PT/BA), que falou com o PIMENTA sobre o caso, além da ausência da Bahia na Esplanada (apenas Luiza Bairros continua por lá), há outro indicativo de desconsideração com o Estado governado por Jaques Wagner: a Bahia praticamente não ocupa cargos de alta direção nas instituições diretamente ligadas ao fomento e infraestrutura no Nordeste, no caso, a Sudene, Codevasf, Chesf, o Denocs e o Banco do Nordeste.
No banco, tem apenas um diretor. Nos outros órgãos, nenhum.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Deputados Amauri Teixeira e Geraldo Simões integram coro dos descontentes com o descarte dos baianos do Governo Federal

A manhã desta quinta-feira está  bastante movimentada para dois petistas baianos na Câmara Federal. Logo cedo, o deputado federal Amauri Teixeira (PT/BA), ao lado do deputado Geraldo Simões (PT/BA), iniciavam articulação dentro da bancada baiana para afinar o discurso em prol do “equilíbrio das federações” no Governo Federal. Ontem (14) à tarde, ficou por conta de Amauri abrir o caminho dos descontentes com as exonerações em série dos ministros baianos.
“É claro que exigimos equilíbrio político. A Bahia não é um Estado qualquer! O Nordeste não é uma região qualquer! O Nordeste tem a sua importância e quer ser contemplado também nos cargos, para ter representantes no Governo Federal para aplicar as políticas voltadas para a região. Nós queremos ter representantes da Bahia para aplicar as políticas voltadas para o desenvolvimento da Bahia”, defendeu Amauri.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Do Bahia Notícias
Os partidos PMDB, PT, PDT e PPS estarão juntos nas eleições de Bom Jesus da Lapa. A coligação, que descontentou os líderes peemedebistas na Bahia e o governador Jaques Wagner, foi selada em dois encontros.
Na primeira reunião, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Jonas Paulo, se reuniu com o atual prefeito Roberto Maia (PMDB) e com o vice e pré-candidato à sucessão Hildebrando Ferreira (PT). Na segunda, se juntaram ao grupo a executiva municipal do PDT e o pré-candidato pelo partido, Moisés Barbosa.
As articulações fazem a nova coligação sair na frente do deputado estadual Eures Ribeiro, que seria o candidato do governador Jaques Wagner estabelecido em aliança com o Partido Verde. Com relação ao postulante do PV, a base do governo já decidiu: não vai apoiá-lo na candidatura.
Curioso é o fato do PDT, partido que bancou a campanha de Ribeiro à Assembleia Legislativa, coligar-se com o PT. Na conjuntura, os irmãos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima não estão satisfeitos com a sigla local, comandada pelos também irmãos Roberto e Arthur Maia. Eles teriam realizado a coligação sem consultar a direção do partido.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Cemitério do bairro Pontal: não há vagas (foto JBO)

A Câmara de Vereadores de Ilhéus teve nesta quarta-feira, 14, mais uma de suas sessões antológicas. Em discussão, a complicada situação dos cemitérios da cidade, onde quase não há mais espaço para a realização de sepultamentos. Achar uma solução é prioridade máxima para os ilheenses, mas o debate entre os vereadores sepultou mesmo foi o bom-senso e acabou arrancando risos diante de um assunto que deveria ser tratado com seriedade.
Um dos pontos altos foi quando um vereador lembrou que o problema dos cemitérios na área urbana da cidade está grave de tal maneira, que algumas famílias estão enterrando seus mortos em distritos na zona rural. E saiu-se com essa: “está havendo um êxodo rural de defuntos”… (seria o contrário, mas deixa pra lá).
Teve mais:
Estreante na Câmara, onde substitui Bel do Vilela (afastado por questões de saúde), Raimundo do Basílio afirmou que seu bairro (claro, o Basílio) tem um dos cemitérios “mais populosos da cidade”. E coroou o discurso, afirmando que “em Ilhéus, para quem tem jazigo no cemitério, menos mal; mas para a pessoa que vai morrer pela primeira vez, a situação é mais difícil”.
Ontem na Câmara, muita gente morreu várias vezes. De rir!

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Globo
Numa união insólita entre partidos governistas e de oposição, representantes de 18 legendas decidiram pedir ao Tribunal Superior Eleitoral que libere candidaturas de políticos que tiveram contas de campanha rejeitadas no último pleito.
O TSE decidiu barrar os registros desses políticos, numa iniciativa que reforça a Lei da Ficha Limpa. O primeiro a recorrer da decisão foi o PT. Ontem, partidos como PMDB, DEM, PSDB e PP assinaram uma moção de apoio aos petistas e vão levar o caso ao TSE.
Em apenas 3 estados – Rio, São Paulo e Minas -, 1.756 políticos tiveram contas reprovadas e estariam impedidos de concorrer. Os dirigentes partidários dizem que a proposta não prejudica a adoção da Ficha Limpa. Para especialistas, o TSE não deve ceder à pressão dos partidos, sob pena de prejudicar a lisura do pleito.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma brecha criada por normas internas do Senado custa caro aos cofres públicos. Graças a esse expediente, cada um dos 81 parlamentares pode multiplicar os cargos comissionados que tem à disposição – 12 no total. Alguns aumentaram esse número em mais de cinco vezes. Com isso, a despesa anual dos comissionados somente com vale-refeição cresceu 157%, passando de R$ 7,441 milhões para R$ 19,178 milhões. Todo servidor, efetivo ou comissionado, tem direito a um vale-refeição de R$ 638 mensais, independentemente do valor do salário.
Os senadores empregam 2.505 funcionários comissionados, o que representa um gasto de R$ 1,598 milhão por mês somente com esse benefício. O Guia do Parlamentar – cartilha elaborada pela diretoria do Senado e entregue a cada senador quando assume o mandato – diz que em regra o gabinete é composto por 12 assessores: cinco assessores técnicos, seis secretários parlamentares e um motorista.
Leia mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Política com Vatapá (A Tarde)
Essa quem conta é o jornalista Jeremias Macário, o expert da alma do sudoeste baiano.
Era o ano de 1962. Em Vitória da Conquista, José Fernandes Pedral Sampaio disputava a prefeitura contra  Jesus Gomes dos Santos.
Campanha, José Pedral, o progressista, enfrentando a oligarquia coronelista de Jesus.
Os jornais locais se deleitavam:
Pedral crucifica Jesus. Ou então: Discípulos abandonam Jesus. Ou ainda: Jesus é traído na ceia. Ou Povo renega Jesus, e por aí ia.
O padre Palmeira, aliado do grupo de José Pedral, a ‘esquerda subversiva’, mas comedido na sua campanha para deputado estadual, estava num evento, alguém provocou:
– Padre, o senhor está contra ou a favor de Jesus?
O padre olhou, respondeu com desdém:
– Eu estou com o pai, José.
Pedral ganhou a eleição disparado, mas foi cassado em maio de 1964. Os adversários disseram que foi castigo de Jesus, o verdadeiro, pelos ataques a Jesus, o genérico.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Florence: degola por baixa produtividade (foto Wilson Dias/ABr)

Coluna Tempo Presente (A Tarde)
Mário Negromonte pediu demissão do Ministério das Cidades, José Sérgio Gabrielli foi demitido da Petrobras e Afonso Florence deletado do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O que é que o baiano tem no governo de Dilma? Quase nada.
Só restou Luiza Bairros na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o que já é pouca coisa e mesmo assim ela está balançando, mais para cair.
Dela se diz que o ‘Planalto acha o desempenho fraco’, ou que tem ‘uma performance apagada’. Está sendo fritada por brigas internas no movimento negro e no PT.
No conjunto da obra, abacaxis (no mau sentido) para o governador Jaques Wagner.
Nunca a Bahia teve um governador tão amigo de um presidente da República como Wagner é de Dilma. Nunca a Bahia esteve tão mal representada no plano federal.
Se Wagner não tem apetite para entrar na refrega desenfreada por cargos da forma tradicional, como diz, os aliados dele, petistas ou não, são o inverso, têm a gula exacerbada.
Por isso fica difícil entender que com a amiga Dilma ele só tenha a perder.

Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

O bafafá agora é em Itabuna, com Miralva Moitinho, que preside o diretório municipal, como a mais nova aliada e escudeira-mor do deputado Josias Gomes.

Geraldo Simões e Josias Gomes, deputados federais pelo PT, se esforçam para serem políticos civilizados, passando para o eleitorado a impressão de que o bafafá entre eles se restringe ao campo das ideias.
Os dois “companheiros”, quando presentes em alguma solenidade ou ato público, usam o recíproco aperto de mão para manter o simulacro de civilidade.
O acirramento ficou mais transparente na vizinha cidade de Ilhéus.  Na última eleição para o Parlamento, a votação de Josias superou a do ex-prefeito de Itabuna.
O ainda inconformado Geraldo Simões apostava todas as suas fichas de que teria mais votos do que Josias. A previsão era de uma diferença multiplicada por dois.
O bafafá agora é em Itabuna, com Miralva Moitinho, que preside o diretório municipal, como a mais nova aliada e escudeira-mor do deputado Josias Gomes.
Sobre a possibilidade do PT ter outro nome para disputar com a prefeiturável Juçara Feitosa, Geraldo diz que “outra candidatura é manipulação”.
Nos bastidores, longe do povão de Deus, o comentário é de que os miralvistas vão lançar um pré-candidato para concorrer com Juçara Feitosa na convenção da legenda.
A preocupação de petistas-geraldistas com o imbróglio envolvendo Geraldo e Miralva faz sentido. A estrela, que simboliza o PT, está mais vermelha e com as pontas afiadíssimas.

MINA DE OURO

Fernando e Geraldo.

A ordem no staff político do governo Azevedo é explorar o acontecimento mais inusitado da sucessão de 2012: a aliança entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões.
Os azevistas acham que a inesperada aproximação entre FG e GS vai prejudicar a campanha da ex-primeira dama e pré-candidata Juçara Feitosa. O tiro vai sair pela culatra.
Já tem gente até dizendo que Fernando Gomes já conhece a casa de praia de Geraldo. Um irritado ex-fernandista chega a dizer que uma foto com Geraldo, Fernando e Juçara vale uma boa grana.
Pois é. Coisas da política. Do movediço, teatral e traiçoeiro jogo político
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Núcleo do PT do bairro São Pedro, em Itabuna, se reúne neste domingo, 11, para discutir o “planejamento da campanha eleitoral de 2012”. O foco do debate está em sugestões de políticas públicas para o São Pedro, mais os bairros São Judas, Zizo, Pedro Jerônimo, Daniel Gomes, Maria Pinheiro, Fonseca, Vila Anália e Jardim Primavera.
A reunião, que conta com a parceria do MNU (Movimento Negro Unificado), será na rua Santa Maria, 77 (casa de Chico do PT), a partir das 9 horas.