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Augusto Castro propõe debate sobre região metropolitana

Além de ter convencido o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT) a realizar em Itabuna a primeira sessão itinerante do legislativo estadual em 2012, o deputado Augusto Castro (PSDB) pretende apimentar a sessão marcada para o dia 22 de março.
Castro afirma que tentará inserir na pauta um debate sobre o projeto que cria a Região Metropolitana de Ilhéus e Itabuna, de iniciativa do deputado Gilberto Santana (PTN). Neste pleito, o tucano espera envolver o próprio autor da matéria e a deputada ilheense Ângela Sousa (PSD).
A proposta da Região Metropolitana, sem dúvida da maior importância, chega num momento em que as duas principais cidades interessadas enfrentam disputa relativa aos seus limites territoriais. Uma comissão da própria Assembleia, com apoio da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), decidirá a pendenga.

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José Augusto Ferreira Filho |
 

A ministra Rosa Weber trouxe oxigênio novo àquele tribunal e deixaa marca de uma magistrada preocupada com os novos anseios da sociedade brasileira.

 
Enquanto mentalmente arquitetava meus planos para os dias de recesso carnavalesco, já que há muito tempo – rebelde – não me rendo mais às ordens do Soberano Momo para cair na folia, fui arrebatado por uma informação que me trouxe à mente um livro, lido uma única vez quando ainda em Salvador residia, de autoria do italiano Umberto Eco: “O Nome da Rosa”.
A história narrada se passa na Idade Média, século XIV, em um mosteiro beneditino que abrigava uma biblioteca na qual havia o maior acervo cristão do mundo, guardado sob intenso cuidado e envolto em cativante mistério. Mais tarde a trama virou filme, brindado pela marcante interpretação do ator britânico Sean Connery.
A notícia que me fez recordar o livro foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a Lei complementar 135/2010 – Lei da Ficha Limpa. A ministra Rosa Weber, única daquele colegiado que ainda não havia emitido opinião sobre o tema, leu seu voto e marcou posição junto àqueles que defendiam a validade plena da lei, já nas eleições de 2012.
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Anderson Scardoelli, do Comunique-se
Um dia após a sentença de Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, ser divulgada, os jornais O Globo, Estadão e Folha de São Paulo noticiaram o caso em suas versões impressas, mas não na manchete. Ao invés da notícia sobre a decisão do júri em Santo André (SP), as publicações voltaram a cobertura para o que aconteceu em Brasília e deram destaque, em suas primeiras páginas, à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que a Lei da Ficha Limpa já valerá para as eleições deste ano.
Assinada por Felipe Recondo e Mariângela Galluci, a reportagem do Estadão sobre o julgamento no STF informa que o órgão considerou a lei contra os “fichas-sujas” constitucional. O conteúdo do veículo em relação ao tema ocupa a página A4 da edição desta sexta-feira, 17, e apresenta um box para tirar as dúvidas sobre a “Ficha Limpa” – lembrando que políticos condenados pela Justiça disputem eleições, a cronologia da discussão no Judiciário – iniciada em setembro de 2009, e cita que o ex-senador pelo Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC), está inelegível até 2013.
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Ruy Machado (de terno claro), o "cego", e Gerson Nascimento, que deu o laudo da cegueira: visão além do alcance

Na guerra travada na Câmara de Vereadores de Itabuna,  surge um documento que pode comprometer o presidente da casa, Ruy Machado (PRP). Trata-se de um ofício encaminhado ao legislativo municipal em 2009 pelo INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), indagando se Machado exercia atividade na Câmara. De acordo com a Previdência, ele recebia benefício por invalidez permanente, em função de uma suposta cegueira.
A doença nos olhos do vereador foi atestada em laudo emitido em setembro de 2005 pelo Instituto da Visão de Itabuna, clínica que curiosamente pertence ao também vereador Gerson Nascimento. Os exames feitos no atual presidente da Câmara deram como resultado uma cegueira irreversível em ambos os olhos, em virtude de retinopatia diabética.
Quando teve o laudo da cegueira, Machado exercia o cargo de chefe de gabinete do então presidente da Câmara, Edson Dantas, no qual despachava, analisava e expedia documentos sem maiores dificuldades. Em janeiro de 2009, ele assumiu seu segundo mandato de vereador (já havia sido de 2001 a 2004) e, para todos os efeitos, continuava enxergando normalmente.
Clique aqui para ler o laudo do Instituto da Visão, o requerimento do INSS e a resposta do legislativo, assinada em 2009 pelo chefe de RH à época, Kleber Ferreira, que hoje, por outras razões, é também investigado pela PF.
 

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Josias ofereceu o ombro para Miralva chorar

Quando perguntado sobre o estado de espírito da ex-diretora da Direc 7, Miralva Moitinho, pós-exoneração, o deputado federal Geraldo Simões (PT) diz que a correligionária, que é presidente do PT em Itabuna, “acusou o golpe”. Em outras palavras, significa que Miralva está magoada e ressentida com a saída da Direc, apesar da explicação de Geraldo de que havia incompatibilidade entre o cargo no órgão da educação e a presidência do diretório do partido.
Como a tal incompatibilidade só foi percebida após longo tempo de Miralva acumulando os dois cargos, o argumento não foi bem assimilado pela professora, que não age como “bom cabrito”, aquele que não berra.
Nos bastidores petistas, Miralva se associa a um grupo que se opõe a Geraldo Simões, com estímulo, apoio e entusiasmo do deputado Josias Gomes, também do PT. Amanhã (18), em pleno carnaval, Miralva e Josias estarão de pierrô e colombina num encontro para alinhavar estratégias.
Do que é capaz um coração magoado…

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Carletto está entre os mais ausentes na Assembleia

Da coluna Tempo Presente (A Tarde)
Há quem esteja de olho bem aberto para a lista de faltosos na Assembleia Legislativa, por um detalhe: quem perder um terço das sessões, dança.
Veja o que diz a Constituição da Bahia:
Art. 86 – Perderá o mandato:
Inciso III – Quem deixar de comparecer à terça parte das reuniões ordinárias realizadas em cada período de sessão legislativa, salvo por licença ou desempenho de missão autorizada pela Assembleia.
Fátima Nunes (PT), Rogério Andrade (PSD), Ângelo Coronel (PSD) e Ronaldo Carletto (PP) que se cuidem. Os quatro integram a lista dos que passaram de um terço.
No mínimo, vão ter que se explicar.

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José Augusto Ferreira Filho |  
 

É preciso focar o debate nas propostas e esquecer as questiúnculas de bastidores, que não raro alimentam desejos pessoais mesquinhos.

 
Nesses tempos “pré” (digo de pré-candidatos, pré-campanhas, pré-alianças, pré-eleição), todos acompanhamos – com curiosidade cidadã – as declarações externadas por figuras públicas que, mesmo hoje afastadas da disputa por cargos eletivos ou do poder, ainda ou sempre circulam com desenvoltura pelos grupos políticos dos principais atores desse cenário.
Em artigo anterior, externei breves considerações sobre a Greve da Polícia Militar, quando ressaltei, ou ao menos pretendi fazê-lo, a importância do debate sobre soluções efetivas para a melhoria na Segurança Pública, que deveria ter maior ênfase do que a mera repercussão dada à conduta dos agentes envolvidos na paralisação que, por força do destino ou da vontade popular, figuraram em lados opostos do conflito.
Em Itabuna, cidade que me acolheu e me honrou com o Título de Cidadão, julgo ser preciso reconhecer, em sua história, o papel importante de suas lideranças políticas, ainda que na opinião de alguns a elas não se deva valor algum atribuir, pelo simples fato de figurarem hoje ou terem feito parte no passado a um grupo político de cujas ideias não se comunga. E aqui vale o pensamento para aqueles que atuam ou atuaram nas três esferas públicas, seja municipal, estadual ou federal.
Assim é a dinâmica da vida pública. As alianças entre os diversos atores, desde que tenham por objetivo precípuo e final o desenvolvimento da cidade ou região, nada se pode, desmotivadamente, opor, tanto mais sob argumentos político-ideológicos ultrapassados, vez que a maioria da população não mais os identifica e os partidos, todos sem exceção, já os reservaram apenas para as suas cartilhas e estatutos.
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A Câmara de Vereadores de Ilhéus retoma os trabalhos nesta quarta-feira, 15, com o vereador Alisson Mendonça (PT) de volta à sua cadeira na casa. Mendonça deixa a Secretaria de Governo, na qual o prefeito Newton Lima ainda não sabe quem vai colocar.
A Secretaria é objeto de mais uma disputa entre os grupos dos deputados federais Josias Gomes e Geraldo Simões (ver outra na nota abaixo). O primeiro quer a pasta para o ex-diretor da Direc 6, Ednei Mendonça, mas enfrenta oposição do correligionário.
Devido a essa queda-de-braço, por enquanto a Secretaria de Governo ficará sem comandante.

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Montagem impagável do Blog do Gusmão (aqui resgatada) mostra um "casamento" entre Geraldo e Fernando, tendo Azevedo como testemunha

Da coluna Política, Gente, Poder (Diário Bahia)
Geraldo Simões & Fernando Gomes, lideranças populares, expressivos líderes, políticos das últimas décadas aqui de Itabuna, ex-prefeitos carismáticos, com votos. Eles classudamente conversando. Criminalidade nenhuma, espanto algum.
Geraldo Simões & Fernando Gomes. Amável leitor, atento leitor. Surpreendentemente, quase pânico é o senhor Fernando Gomes ingressar no PT. Ele será recusado? Ele será aceito? Não quero perceber, não quero pensar, não quero saber.

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O vereador Roberto de Souza (PR) estava tão agoniado para voltar à Câmara de Itabuna, que interpôs dois agravos de instrumento no Tribunal de Justiça contra a decisão do juiz Gustavo Pequeno.
O primeiro agravo, assinado pelo advogado Cosme Reis, foi distribuído por dependência para a desembargadora Cíntia Rezende. “Colou” nos recursos dos colegas de Roberto: o ex-presidente do legislativo municipal, Clóvis Loiola (PSDC), e Ricardo Bacelar (PSC). O trio foi afastado sob acusação de desvio de recursos.
Ocorre que o agravo que devolveu o mandato ao vereador do PR não foi aquele primeiro, mas outro, apresentado por um advogado de Salvador, contratado a peso de ouro.
Como o PIMENTA divulgou, Roberto já recuperou o mandato de volta. A aposta é de que Clóvis Loiola e Ricardo Bacelar também irão brincar o Carnaval já novamente na condição de vereadores.

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Miralva ainda não digeriu bem a exoneração

Enquanto uma corrente petista tenta capitalizar a insatisfação da professora Miralva Moitinho, exonerada da Direc 7, o deputado federal Geraldo Simões (PT) procura mais uma vez afagar a “pupila” e evitar o surgimento de uma rebelião em seu quintal.
No último fim de semana, circularam rumores de que Miralva poderia se apresentar como alternativa à Juçara Feitosa como a indicada petista para a sucessão municipal. O combustível dessa articulação seria o ressentimento da ex-titular da Direc, que também estaria ainda mais irritada por causa da suposta afirmação do deputado Geraldo Simões de que ela não teria voto e seria desagregadora.
Em contato com o PIMENTA, Geraldo nega a afirmação e elogia a professora. Segundo o deputado, Miralva fez um bom trabalho e foi uma das dirigentes mais longevas entre os comandantes de Direcs no atual governo.
E por que tirou, tirou por quê?
Geraldo diz que havia incompatibilidade entre o cargo de coordenadora da Direc e a presidência do PT em Itabuna, também ocupada por Miralva. Ele insiste que a professora continuará à frente do partido no município e terá “um papel muito importante” na campanha de Juçara Feitosa.
 

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O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli concedeu entrevista ao jornal A Tarde, edição desta segunda, e discorreu sobre os nove anos na diretoria da estatal brasileira, política baiana e governo Wagner.
O repórter João Pedro Pitombo pergunta ao economista como avaliou as críticas de adversários como ACM Neto e Geddel Vieira Lima. Sobre o deputado federal – que o chamou de incompetente, Gabrielli afirma que a obra de ACM Neto foi destruir o DEM.
Geddel comparou Gabrielli a um piano de cauda, que talvez não tivesse espaço no governo baiano devido ao tamanho. Gabrielli, talvez lembrando do físico rechonchudo do oponente, das derrotas do peemedebista e do cargo que o peemedebista ocupa na Caixa, tascou:
– É melhor ser um piano de cauda, que é uma coisa boa e bonita, do que ser um barril de gás vazio numa dispensa, que não tem o que fazer.

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Allah Góes | allah.goes@hotmail.com

Assim, os vices que hoje são prefeitos, apenas estarão impedidos de disputar as eleições de 2012, caso tenham substituído o titular nos seis meses anteriores às eleições de 2008.

Assunto requentado é novamente trazido à baila por alguns veículos de comunicação de nossa região, só que desta vez, ao invés de falarem sobre a candidatura de Azevedo, abordam a pseudo-impossibilidade do atual prefeito de Itapé, Jackson Rezende, disputar sua reeleição.
Falo que o assunto é requentado, pois no mês de setembro do ano passado também se aventou a impossibilidade daqueles que, a exemplo de Azevedo e Rezende (que foram vices na gestão passada, assumiram o cargo de prefeito substituindo o titular e venceram o pleito de 2008), poderem se candidatar nestas eleições de 2012.
Naquela oportunidade, o jurista Ademir Ismerin se manifestou a respeito do tema no jornal “A Tarde”, edição n.º. 33.760 de 13/09/11, onde, ressaltando o ponto de vista por nós defendido, afirmou:
“O TSE já firmou jurisprudência sobre a questão. Se ele assumiu nos seis meses que antecederam a eleição, seja lá por quanto tempo for, está inelegível. Se assumiu apenas anteriormente, nada impede”.
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Enquanto Jaques Wagner enfrenta certo constrangimento por, estando hoje na posição de governador, ter que combater uma greve igual a outra que defendeu quando parlamentar, ocorre com o deputado estadual Gilberto Santana (PTN) exatamente o contrário.
Santana, coronel da PM, comandava o 15º Batalhão, em Itabuna, quando eclodiu a paralisação da polícia em 2001. Foi duro contra o movimento e contra aqueles que o defenderam, a exemplo do então vereador Luís Sena, que foi preso pelo milico.
Hoje, na oposição a Wagner, o coronel assiste à greve de camarote e fica caladinho para não se comprometer. Como oficial linha dura, é contra o movimento; como político de oposição ao governo, quer mais é que o circo pegue fogo.

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Israel Nunes: Jabes, tô fora!

Aliados do ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), tentam promover uma aproximação entre ele e o procurador federal e professor Israel Nunes, que pretende concorrer à prefeitura ilheense pelo PCdoB. Um encontro entre os dois foi promovido no sábado, 4, em um restaurante da zona sul da cidade, mas, se os jabistas pensavam em concretizar um namoro, a verdade é que não houve clima.
Jabes chegou primeiro ao restaurante e teve que esperar muito pelo procurador, que se atrasou. Quando apareceu, visivelmente nervoso e pouco à vontade, Israel tentava parecer natural, mas estava difícil.
O advogado Carlos Pereira, jabista das antigas, procurou acomodar o procurador em um lugar ao lado do pepista, mas, quando ia bater uma foto, o procurador não aguentou. Teve um mal-estar e precisou sair às pressas do restaurante, com sintomas de queda de pressão arterial, o que foi confirmado no atendimento que recebeu logo em seguida fora dali.
A explicação para a hipersensibilidade a Jabes estaria ligada aos tempos em que Israel Nunes militou no movimento estudantil na Uesc, à esquerda, e combatia o político que hoje é do PP, mas na época era do PFL de ACM. Incompatibilidade total!