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Rui Costa (à direita): Fiol entre as prioridades (Foto Manu Dias).

O novo secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, revelou prestígio ao levar quase mil pessoas à solenidade de posse, ontem, em Salvador. E logo começaram as especulações sobre o pleito de 2014. Embora diga que não tem habilidade política, Costa tratou de evitar discutir 2014. Nas palavras dele, falar de eleição a governador agora é discutir fim de governo.
Na cerimônia de posse, tratou de apontar prioridade para a Pasta: foco nas ações em Saúde e Educação e investimentos em infraestrutura. Do discurso, projetos importantes para o sul da Bahia, especialmente Ilhéus: o Porto Sul, a ferrovia Oeste-Leste e os novos aeroportos, dentre eles o de Ilhéus, cujo projeto está “de rosca”, difícil de sair.
Costa chega ao cargo após reinar no sindicalismo baiano nas décadas de 80 e 90 – ao lado do governador Jaques Wagner, comandar a Secretaria de Relações Institucionais e garimpar mais de 212 mil votos para deputado federal em 2010. Agora, licencia-se do mandato em Brasília para assumir a Casa Civil. Substituirá Eva Chiavon, agora na secretaria-executiva do Ministério do Planejamento.

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Azevedo, entre Gilberto e Gilnai Santana, durante solenidade de posse dela na presidência do Hospital de Base

Sob ameaça de ver um racha em seu grupo político, o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, procura apaziguar as coisas pros lados do Hospital de Base de Itabuna, onde o diretor administrativo, Antônio Carrero, achou de comprar briga justamente com a presidente da instituição, Gilnai Santana, irmã do deputado estadual Coronel Gilberto Santana (PTN).
Diante do que chamou de “humilhações” contra sua irmã, e salientando que não aceitaria tratamento desrespeitoso com relação a pessoas que ele foi solicitado pelo prefeito a indicar, Santana chegou a cogitar uma candidatura a prefeito. Mas Azevedo correu à procura do deputado, assegurando-lhe que resolveria tudo no Base e não haveria mais nenhum problema com a presidente do hospital.
Outra chance de uma candidatura do deputado está na possibilidade de confirmação, na Câmara de Vereadores, do parecer do TCM que rejeitou as contas de Azevedo. “Caso haja rejeição, aí será outro cenário”, disse Santana ao PIMENTA, confirmando hipótese já publicada pelo blog.

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Santana torce para Azevedo escorregar na "casca de banana" do TCM

O deputado estadual Coronel Gilberto Santana (PTN) estuda com carinho a possibilidade de se candidatar a prefeito de Itabuna, mas isso não significa que ele irá para uma disputa com o Capitão Azevedo (DEM), atual chefe do executivo, dividindo os votos da direita.
Santana, contudo, aguarda os próximos capítulos da novela envolvendo as contas do prefeito, que foram reprovadas pelo TCM. Caso a Câmara confirme o parecer do tribunal, “é caixão e vela”, como diz um aliado do coronel.
No grupo de Santana, há quem apoie o enfrentamento, considerando que a irmã do deputado vem sendo maltratada no Hospital de Base de Itabuna. Gilnai Santana exerce a função de presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), entidade mantenedora do hospital.
“A paixão é um componente da política, mas o caso terá que ser decidido com base na razão”, diz o aliado de Santana, que pede o anonimato.
O PIMENTA apurou que o deputado não está debruçado na janela, assistindo ao desenrolar dos acontecimentos. Uma de suas estratégias mais recentes vem sendo buscar aproximar-se do presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado (PRP), de quem é inimigo e a quem costuma tratar com adjetivos medonhos. Emissários do coronel já ensaiam os primeiros contatos com Machado, para apaziguar os ânimos e fazê-lo esquecer-se dos impropérios.
Uma eventual aproximação com Machado daria a Santana a chance de ter mais influência sobre a tramitação das contas. “Passado esse prazo, há o entendimento de que a omissão do legislativo confirma a decisão do tribunal, mas nesse caso existem maiores chances do prefeito entrar com recursos e obter uma liminar que lhe garanta a candidatura”, diz um advogado consultado pelo blog.
Santana não quer correr riscos e faz de tudo para que a Câmara vote as contas de Azevedo dentro de 60 dias após a entrega do parecer. Este ainda não chegou à Secretaria Parlamentar, mas quando aportar em Itabuna será um Deus nos acuda.
Como tem uma base pouco confiável (não por acaso chamam a bancada do executivo de “batucada”), tudo pode acontecer quando as contas forem à votação. Tem vereador governista que já iniciou os queixumes e muxoxos, dando a entender que poderá votar contra ou que cobrará um preço alto para votar a favor.
É dessa batucada que Azevedo depende.
Santana também!
 

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Lei aprovada autoriza o aumento do gabarito dos hotéis em até 50%, permitindo o sombreamento das praias

Vinte e nove vereadores de Salvador estão com os mandatos ameaçados, em função de uma estratégia para burlar a ordem judicial que mandou suspender a tramitação do PDDU da Copa. Este plano diretor tem, como um de seus objetivos, o de autorizar o aumento dos gabaritos dos hotéis em até 50%, em dez regiões da orla da capital baiana, permitindo o sombreamento nas praias das 10 às 14 horas.
Como a Justiça mandou suspender a tramitação do PDDU, utilizou-se o artifício de transformar artigos deste projeto em emendas à Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Lous), aprovada pela Câmara Municipal na quinta-feira, 29. E o aumento do gabarito dos hotéis é apenas uma das mudanças que nem poderiam tramitar, mas já viraram lei graças à manobra operada no legislativo soteropolitano.
A resposta não tardou – Matéria publicada nesta terça-feira, 3, pelo Correio da Bahia, informa que a promotora Rita Tourinho teve acesso ao texto final da Lei de Ordenamento e Uso do Solo , bem como à lista de vereadores que votaram a favor da proposta. Segundo ela, os 29 responsáveis pela aprovação da Lous serão indiciados por descumprimento de ordem judicial e improbidade administrativa, correndo o risco da perda dos mandatos e dos direitos políticos pelo prazo de oito anos.
O presidente da Câmara, Pedro Godinho (PMDB), alegou que não descumpriu ordem judicial porque não foi notificado sobre a suspensão do PDDU da Copa, mas a procuradora confirmou a entrega da notificação à Procuradoria Jurídica da Câmara.
“Todos sabiam que era um manobra e ainda assim aprovaram”, dispara a representante do Ministério Público. De acordo com a promotora, “cada vereador que aprovou tinha consciência de que estava compactuando com esta burla”.
Além do aumento do gabarito dos hotéis, a Lous autoriza a utilização dos Transcons (títulos emitidos pela Prefeitura em caso de desapropriações) em obras na orla, prevê a “desidratação” do Conselho da Cidade (que deixa de ser deliberativo e se torna apenas consultivo), extingue o Parque do Vale Encantado, na Região de Patamares, onde a Prefeitura pretende construir uma ponte, e estabelece o zoneamento da Ilha dos Frades, na qual ficam proibidas a pesca e a mariscagem e liberada a construção de hotéis de até oito andares.

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Informações que chegam da vizinha Itapé dão conta de que a virada do ano por lá foi tenebrosa para os servidores públicos municipais. Tirando o pessoal da educação, os demais funcionários simplesmente passaram para janeiro de 2012 sem receber o salário de dezembro de 2011.
Servidores dizem que o prefeito Jackson Rezende (PP) foi curtir seu recesso na praia, esquecendo-se dos barnabés.
Os prejudicados afirmam que não é um final de ano para esquecer. É para lembrar na hora do voto em outubro.

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Valéria Ettinger | lelaettinger@hotmail.com

Sinceramente, o que espero de 2012, o ano das grandes mudanças, é que um raio caia na cidade de Itabuna e possamos encontrar um remédio para combater essa bipolaridade política.

Quando eu era criança ouvia os adultos dizerem: Itabuna é o ouro da Bahia. Itabuna é a cidade que sustenta o Estado da Bahia. No campo da moda Itabuna, estava sempre à frente da capital Salvador e, por ser assim tão promissora, até os filhos dos grandes políticos da Bahia tinham costume de dar uns “bordejos” para o lado de cá.
Mas, no quesito política, Itabuna nunca foi tão inovadora assim.
Vejo que nos últimos 30 anos a cidade não evoluiu, significativamente. Alguns até dizem: foi a crise do cacau que gerou tudo isso. Mas não me refiro a crescimento econômico, visto que fatores econômicos são cíclicos e novos arranjos se fazem para movimentar a economia de um centro, como ocorreu por aqui com a chegada das faculdades particulares, das indústrias e dos investimentos privados no comércio local. Refiro-me a uma estagnação política, sem inovação, sem resolutividade e sem perspectivas de mudança.
Uma política baseada em uma dicotomia de grupos políticos. Fico a pensar: será que o ranço dos tempos dos coronéis, ainda, está impregnado no inconsciente do povo itabunense e, por isso, os itabunenses não conseguem enxergar ou até fazer surgir novas lideranças capazes de quebrar com essa bipolaridade ou mudar o modo de fazer política local?
Vejo muito dinheiro e tempo jogados fora, pois como é comum na política brasileira o “se o meu antecessor é oposição ou inimigo político não darei continuidade ao seu trabalho para não valorizá-lo”. Começarei uma nova ideia e um novo serviço. Muda-se inclusive o layout da prefeitura! Ora, mas a prefeitura não é a mesma? Para que mudar? O povo não sabe que o prefeito mudou? E, assim, o dinheiro público escoa pelo esgoto sem retorno direto à população.
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Cláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

Hoje o deputado (Geraldo Simões) tem uma legião de ex-amigos e ex-aliados, que podem ser transportados tanto no sistema VLT como no BRT. Já os aliados e amigos que restaram, com muito esforço podem lotar uma Kombi.

 
O modelo de transporte de massa a ser adotado por Salvador para a Copa do Mundo tem sido bastante discutido. Se o VLT – veículo leve sobre trilhos, um modelo que circula em vias exclusivas, usando trilhos e movido a energia elétrica… Ou o BRT, em inglês, bus rapid transit ou, literalmente,  ônibus que circula rapidamente.
Pego como gancho desse texto a questão do transporte de massa da capital baiana para falar de um dos itens essenciais para um político: seu grupo. Todo político que se preza tem um grupo que carrega seu nome para os quatro cantos. Um grupo político é composto por homens e mulheres que têm sua classificação: os capas-pretas, a tropa de choque e os paus pra toda obra.
Estamos vendo em Itabuna o grupo do ex-prefeito e deputado federal Geraldo Simões se esfacelar. Nos últimos anos, o prefeito por dois mandatos perdeu apoios e votos dos ceplaqueanos, como José Carlos Veridiano, Jackson Primo, Jane Borges, Francisco Gilton, dentre outros. Também deram adeus a Simões: Lula Viana, Everaldo Anunciação e Eduardo Barcellos – esta uma perda irreparável. A última baixa foi o “xerife” Moacir Lima, que ocupou a Secretaria de Governo no último mandato de GS e foi indicado pelo mesmo para a direção da Biofábrica.
Na eleição de 2010, quando GS impôs o nome de sua esposa Juçara Feitosa como candidata a prefeita e perdeu para o DEM por uma diferença de mais de 12 mil votos, observei que os nomes que o PT apresentou como candidatos a vereador eram em sua maioria meros desconhecidos. O partido terminou elegendo apenas Vane do Renascer, que acaba de se desfiliar para disputar a prefeitura, uma vez que no PT não teria a mínima chance.
Simões surgiu para a política baiana como uma novidade, depois de eleito deputado estadual em 1990.  Ganhou a prefeitura de Itabuna em 1992, em 1998 foi eleito deputado federal e em 2000, retornou à prefeitura. O petista chegou a sonhar com voos mais altos, como o Senado Federal e até o Governo do Estado, mas depois da eleição de 2004, quando perdeu para Fernando Gomes, venceu para deputado federal e na reeleição em 2010, viu sua votação despencar em Itabuna.
O político Geraldo Simões nunca foi um estrategista, ele sempre jogou e contou com a sorte, mas nas últimas eleições a sorte e os amigos o abandonaram. Os motivos são vários, como não honrar compromissos assumidos, não valorizar as pessoas que sempre brigaram pelo seu nome, a arrogância e prepotência. Geraldo Simões perdeu apoios de peso, como João Xavier, Renato Costa, Ubaldo Dantas, Davidson Magalhães e Luís Sena. Hoje o deputado tem uma legião de ex-amigos e ex-aliados, que podem ser transportados tanto no sistema VLT como no BRT. Já os aliados e amigos que restaram com muito esforço podem lotar uma Kombi.
Cláudio Rodrigues é empresário.

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Radialista desembarca do Partido Verde após longa disputa com Alfredo Melo

O polêmico radialista Val Cabral, de Itabuna, não pertence mais às fileiras do Partido Verde. Ele entregou pedido de desfiliação nesta segunda-feira, 19, ao presidente do diretório municipal da sigla, Glaby Carvalho de Andrade, conhecido como “Glebão”.
Segundo Alfredo Melo, também do PV e arqui-inimigo do radialista, Val Cabral teria pedido desfiliação porque sabia que seria expulso. Melo afirma que o diretório estadual intimou o comunicador a explicar algumas atitudes recentes que ofenderiam a “cartilha verde”.
“Ele se antecipou, mas vamos defender que o processo continue para que esse rapaz seja considerado persona non grata no PV”, cutucou Alfredo Melo, que foi alvo de duras críticas do radialista no período em que presidiu a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa).

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Em conversa com o PIMENTA, o deputado federal Josias Gomes (PT) admitiu que poderá vir a ser candidato a prefeito de Ilhéus no ano que vem. A hipótese, contudo, depende de um consenso entre os petistas ilheenses, já que – de acordo com o parlamentar- o partido tem hoje pelo menos três nomes que poderão ser lançados: o dele próprio, o do secretário de Planejamento de Ilhéus, Alisson Mendonça, e o da vereadora Carmelita Ângela.
Outra questão que o deputado considera fundamental, embora enfrente discordância no PT de Ilhéus, é a busca de um diálogo entre todos os pré-candidatos de partidos que integram a base do governo Wagner. Isto inclui, naturalmente, o PP de Jabes Ribeiro.
“É preciso vencer a resistência a esse diálogo”, prega Josias Gomes, mesmo sabendo que alguns de seus correligionários em Ilhéus ficam todo empolados só de ouvir o nome de  Jabes.

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Verde? Correligionário diz que Mão-Branca é um "cameleão"

O forrozeiro e ex-deputado federal Edgar Mão-Branca é o pivô de um furdunço político no Partido Verde. Segundo o Blog do Anderson, Mão-Branca afirmou que iria assumir o controle do PV na região sudoeste, declaração que irritou o correligionário Márcio Higino, chefe de gabinete da Prefeitura de Vitória da Conquista.
Mão-Branca e Higino passaram a trocar farpas e adjetivos aparentemente tolos, mas que no jargão do PV têm um peso muito grande. O forrozeiro, por exemplo, chama o correligionário de “melancia” o que no partido significa dizer que o militante só tem de “verde” a casca, enquanto por dentro é vermelho (alusão à presença de Higino no governo petista de Guilherme Menezes). Em resposta, o chefe de gabinete chama o músico de “camaleão”, atribuindo-lhe a capacidade de mudar de “pigmento” conforme as circunstâncias.
Esse bate-boca é praticamente uma aquarela.

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A presidente Dilma Rousseff está capa da próxima da revista Newsweek, tanto da edição internacional quanto da americana. Na publicação, tem destaque a participação de Dilma desde o governo Lula, no processo de retomada do desenvolvimento brasileiro. Vida pessoal, infância e a militância contra o regime militar, inclusive sua passagem pela prisão, são abordados na reportagem.
A revista chama a presidente de “Dilma Dinamite”…

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Fora do PV, Nascimento pode ir para onde quiser

O vereador Gerson Nascimento, de Itabuna, está devidamente liberado pelo seu partido, o PV, e poderá filiar-se a qualquer outra legenda, sem medo de ficar com o mandado em risco. De acordo com o presidente do diretório municipal da legenda, “Glebão”, o pedido de desfiliação de Nascimento já foi apresentado.
A ideia inicial do vereador seria filiar-se ao recém-criado PSD, já que a mudança para uma sigla nova o isentaria das consequências da infidelidade partidária. Agora, com o “salvo-conduto” do PV, Nascimento terá mais liberdade para definir seu futuro político.

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Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
 

Apesar de ser considerado um profissional competente, um urbanista experimentado, um secretário de Viação e Obras que teve competência para mudar “a cara” de Itabuna, Ronald Kalid não é analisado por essas qualidades.

 
Cara feia, não dá risada no meio da rua, não cumprimenta as pessoas. Esses são três das características consideradas negativas para um candidato a qualquer dos cargos políticos existentes. Em Itabuna, um dos pretendentes ao cargo de prefeito pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Ronald Kalid, é distinguido por possuir justamente esses três atributos, ou mais.
Daí, se torna voz corrente em alguns grupos políticos e até de profissionais da imprensa, a impossibilidade de Ronald Kalid se eleger prefeito de Itabuna. Os motivos citados são os mesmos de sempre: não dá tapinha nas costas, beijinhos nos eleitores e tampouco promete rios de leite e ribanceira de cuscuz assim que consiga se eleger.
É assim que a banda toca. O mais absurdo é que as avaliações partam justamente de pessoas que têm o dever de conscientizar a população e não construir mitos para depois derrubá-los, num ato explícito de iconoclastia. Ascendeu a um cargo de destaque, vamos cortar seus pés, conforme a prática costumeira de tempos bem remotos. Criamos os mitos, mas não idolatramos.
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O novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA) toma posse às 16 horas desta sexta. Ele vai suceder o também deputado federal maranhense Pedro Novais, exonerado do cargo após ser flagrado por pagar faxineira particular com dinheiro público, dentre outras irregularidades.
Gastão Vieira foi escolhido na última quarta (14). Ele é mais conhecido por afirmar que todo mundo manda no PMDB e que seu partido é de “traíras”. As declarações foram dadas numa entrevista ao programa CQC, da Band. Gastão disse que não será um “genérico”, defende mais recursos para o Ministério do Turismo.

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O ninho tucano em Itabuna está uma bagunça, com penas pra todo lado e aves distribuindo bicadas a torto e a direito. Há alguns dias, o presidente do diretório municipal do PSDB, José Adervan, e o deputado estadual Augusto Castro trocam “amabilidades” e na terça-feira, 13, o parlamentar distribuiu nota na qual, entre outras coisas, diz que Adervan somente continua no comando local dos tucanos por deferência e gentileza dele, Augusto.
O presidente respondeu hoje, em seu jornal Agora, que não permance na presidência do PSDB em função da generosidade do deputado. “Não é verdade. Ele não teve força para tirar o diretório do meu comando. Ele se esquece que em política há uma máxima que diz que poder não se dá, se toma. Se ele tivesse força, teria tomado, sim, o controle do partido”, escreveu o dirigente tucano.
Essa briga está longe de terminar e os rumores são de que Augusto Castro está se movimentando para confirmar na prática essa tese replicada por Adervan. Ou seja, pretende mostrar que tem a força para “tomar” o comando do diretório do PSDB, um partido que, definitivamente, se tornou pequeno demais para o jornalista e o deputado.
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