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Mesmo fazendo parte do bloco de oposição ao governo baiano, o deputado Augusto Castro (PSDB) se mostra entusiasmado com o projeto do Complexo Intermodal Porto Sul, a ponto de ter proposto neste primeiro dia de trabalhos na Assembleia Legislativa a formação de uma comissão especial exclusivamente para discutir o tema.

Castro afirma que o fato de estar em um partido de oposição não significa ser contrário a projetos que ele entende como benéficos para o Estado. “Faremos uma oposição com propostas, não raivosa”, explica o deputado tucano.

A proposta de criar a comissão especial foi levada ao presidente da AL, Marcelo Nilo (PDT), e discutida também com diversos parlamentares. Segundo Castro, a receptividade é das melhores.

Para criar a comissão especial, é necessário colher a assinatura de um terço dos membros da Assembleia.

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Yulo presidirá o partido com a maior bancada na AL

Depois de ser praticamente forçado a abrir mão da primeira-secretaria da Assembleia Legislativa em favor do correligionário J. Carlos, o deputado estadual Yulo Oiticica assumiu nesta terça-feira, 15, a liderança do PT no legislativo estadual. Yulo substitui o deputado Paulo Rangel, que exerceu a liderança nos últimos três anos.

O novo líder se encontra em seu quarto mandato na Assembleia e foi vice-líder do governo na legislatura anterior, além de ter presidido a Frente Parlamentar de Políticas Públicas e Juventude e a Frente Parlamentar de Defesa da Assistência Social.

A escolha de Yulo se deu por unanimidade.

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Chamou atenção o discurso do presidente da Câmara de Ilhéus, Dinho Gás (PSDC), na abertura dos trabalhos do legislativo, na tarde desta terça-feira, 15. Lidas aos trancos, as mal-traçadas linhas foram quase totalmente dedicadas a críticas à imprensa, que o presidente acusa de tratá-lo com preconceito devido à sua origem humilde.

A queixa tem a ver com as informações sobre licitações fraudulentas e o possível indiciamento de membros da Câmara a partir das investigações da Operação Vassoura de Bruxa.

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Depois do vexame de ver exposta na mídia a sua situação de secretário sem sala, o titular da Secretaria de Governo da Prefeitura de Itabuna, Carlos Burgos, deu o famoso “par de gritos” no prefeito José Nilton Azevedo. Burgos exigiu que o alcaide lhe conseguisse algum lugar para desenvolver suas importantes atribuições na gestão municipal e o “chefe” do executivo atendeu na hora.

O problema está na física, pela qual dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no tempo e no espaço. Ou seja, alguém teve que ser desalojado para dar o lugar reivindicado pelo manda-chuva do governo Azevedo.

A vítima foi o jornalista Ramiro Aquino, que se retirou da sala que abrigava a equipe do cerimonial da Prefeitura e mudou-se para um cômodo na Assessoria de Imprensa.

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Sobre a mesa da presidenta Dilma Rousseff, há uma lista de indicações do PMDB para cargos de segundo escalão, mas as possíveis nomeações somente serão decididas após a votação do novo salário mínimo. O governo, considerando as características do parceiro, age com cautela para não levar ferroada depois.

Entre os indicados do partido, está o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Veira Lima, que deve ir para a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal.

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Tomou posse no final da tarde desta segunda-feira, 14, em Ilhéus, o novo secretário do Meio Ambiente do município. Chama-se Harildon Machado Ferreira e pode-se dizer que substitui o professor e ceplaqueano Antônio Fontes.

O “pode-se” tem a ver com a estranha situação do ex-secretário, que nem chegou a ser nomeado formalmente porque – pelo que consta – não obteve liberação da Ceplac.

Harildon Machado pertence ao quadro de funcionários da Sema, onde há dois anos exerce a função de coordenador de licenciamento ambiental.

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Dinho Gás diz que governo ilheense tenta desestabilizar a oposição

O vereador Dinho Gás, presidente da Câmara de Ilhéus, vê o dedo do governo local em notas publicadas pela imprensa sobre a investigação de membros do legislativo pela Operação Vassoura de Bruxa, da PF, além de denúncias relativas a fraudes em processos licitatórios.

Para o presidente, tudo não passa de uma estratégia oficial para desestabilizar a bancada de oposição, da qual ele faz parte. Dinho Gás não explicou, entretanto, como um jornal local publicou notas cifradas, informando quais seriam as empresas vencedoras de licitações anunciadas pela Câmara. Ele se limitou a declarar que as empresas participantes dos processos atenderam aos critérios dos editais.

O vereador também afirmou que o governo vem tentando cooptar a oposição com a oferta de uma secretaria.

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Informações dos bastidores do Centro Administrativo Firmino Alves dão conta de que o prefeito José Nilton Azevedo enfim tomou coragem e está em busca de um substituto para a procuradora Juliana Burgos. Na Prefeitura, a filha do secretário Carlos Burgos é vista como um problema em função de sua inexperiência e por estar atrapalhando certos encaminhamentos.

Na mesa da procuradora, há uma lista de nomeações aguardando parecer. Uma delas é de ninguém menos que a presidente do DEM, Maria Alice Pereira, que teria entrado em rota de colisão com os Burgos. A má-vontade da Procuradoria irritou o prefeito José Nilton Azevedo.

O prefeito, aliás, há tempos decidiu afastar os Burgos da administração, mas a tarefa é árdua. Além de Juliana na Procuradoria, tem ainda o pai Carlos Burgos na Secretaria de Governo e o irmão Otaviano na diretoria administrativa da Emasa.

Azevedo quase conseguiu se livrar do patriarca no mês passado, depois de meses tentando emplacar Geraldo Pedrassoli na Secretaria da Fazenda (então ocupada por Burgos). O homem resistiu até não poder mais e o prefeito lhe ofereceu a Procuradoria (para despachar logo a filha). Burgos não aceitou desalojar a pupila e ficou com a Secretaria de Assuntos Governamentais, alijada do Departamento de Comunicação. Passou a ter menos poder, mas não largou o osso.

Com a saída da procuradora, o prefeito espera resolver diversos problemas, eliminar entraves e impedir barbeiragens, como a que levou a sucessivos bloqueios de repasses para o município pelo INSS. O erro, nesse caso, foi inteiramente atribuído ao setor jurídico do governo.

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Olímpio e Marcos Flávio querem fazer uma "muqueca" com Zé Neguinho

A onda de expulsões no PPS, que já levou o vereador itabunense Clóvis Loiola, ameaça chegar a Ilhéus e tragar o também vereador “Zé Neguinho”. Ele é acusado de traição ao colega de legislativo e correligionário Marcos Flávio Rehem, e quem jogou a sujeira no ventilador foi o pai do traído, o ex-prefeito ilheense Antônio Olímpio, também membro do PPS e presidente da Fundação Maramata.

Em entrevista concedida nesta manhã ao programa Alerta Geral, apresentado por Gil Gomes na Rádio Santa Cruz, Olímpio revelou o episódio da traição, que está relacionado à recente eleição da mesa diretora da Câmara Municipal.

Marcus Flávio seria candidato a presidente da mesa e contava com o apoio de Zé Neguinho. Este, por sua vez, disse não ao companheiro de legenda, alegando de que seria ele próprio o candidato. Desejo justo, mas não foi o que ocorreu.

Zé Neguinho, sem autorização do PPS, decidiu apoiar a eleição do vereador Edvaldo Nascimento, o “Dinho Gás”, que acabou – como se sabe – eleito presidente. O caso extra-conjugal (ou melhor, extra-partidário) agora ameaça o “traíra” (na visão de Olímpio e do filho).

Na mesma entrevista ao Alerta Geral, Olímpio também afirmou que a pulada de cerca de Zé Neguinho terá outro preço, além da possível expulsão do PPS. É que o vereador seria indicado pelo partido para assumir a Secretaria da Agricultura de Ilhéus, o que a crise deflagrada tornou improvável.

Zé Neguinho se encontra num evento com pescadores em Salvador e ainda não se manifestou. Mas ele deverá falar já na manhã desta terça-feira.

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Logo após a sua posse como novo titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Itabuna, nesta sexta-feira, 11, o engenheiro civil José Alencar seguiu para a churrascaria Los Pampas, onde almoçou em companhia do deputado federal Luiz Argôlo (PP), responsável pela indicação. Ao vê-los, o também engenheiro Jorge Carrilho aproximou-se da mesa e fez objeções à nomeação de Alencar. A crítica foi baseada na origem do novo secretário, que vem de Salvador.

– O senhor faz parte de outra regional do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) – observou Carrilho, deixando clara sua defesa de que um nome da terra assumisse a Sedur.

Diante da interpelação, o “estrangeiro” aconselhou Carrilho a formalizar uma queixa ao Crea e que, se fosse o caso, ele se filiaria à regional de Itabuna.

Na cerimônia de posse de José Alencar (à direita), o deputado Luiz Argôlo tentou mostrar o tamanho do problema em que o novo secretário estará sentando (foto Pedro Augusto)
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Durou pouco a permanência de Luiz Bassuma no Partido Verde. Nesta segunda-feira, 14, o ex-deputado federal entregará seu pedido de desfiliação ao presidente estadual do PV, Ivanilson Gomes (confira abaixo o conteúdo da carta, antecipada ao blog pelo político).

A bronca tem a ver com o possível ingresso do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, nos quadros do PV. Para tornar-se um “verde”, JH se articulou com o deputado federal Zequinha Sarney.

O futuro de Bassuma já está decidido. Depois de militar durante muitos anos no PT e permanecer por alguns meses no PV, o político será candidato a prefeito de Salvador em 2012… pelo PHS. Clique no “leia mais”, abaixo, e confira o teor da carta de desfiliação de Bassuma.

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Ao que parece, o médico Antônio Vieira, vice-prefeito de Itabuna, costuma às vezes acordar com uns arroubos de coragem que lhe estimulam a criticar o amigo de longa data, e ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes. Mas o surto acaba rápido e logo o vice retoma o estado normal, voltando a afagar seu chegado.

O último surto se deu durante entrevista do médico à revista Contudo. Nesta, Vieira falou de um rombo de R$ 10 milhões encontrado na Secretaria da Saúde de Itabuna, dívida herdada do governo passado. Leia-se Fernando Gomes.

Ocorre que a febre passou e o vice-prefeito retorna às páginas da Contudo neste fim de semana, mas agora para colocar panos quentes e retratar-se pela “ousadia”. Respeitoso, ele afirmou que em momento algum atribuiu qualquer rombo ao ex-prefeito e, se assim lhe entenderam, é porque não se fez interpretar da maneira correta.

Durma-se com um barulho desses.

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Licitações realizadas pela Câmara de Vereadores de Ilhéus tiveram os vencedores previamente publicados na seção de classificados de um jornal da região. Sabedor de que as disputas tinham cartas marcadas, um grupo político local antecipou a divulgação, devidamente cifrada.

Mas esse grupo não agiu imbuído de verdadeiro espírito fiscalizador, em defesa do princípio da impessoalidade na administração pública. A intenção, segundo consta, não é divulgar a maracutaia, mas sim utilizar a informação como trunfo para chantagear os autores das licitações fraudulentas.

É a perfeita tradução do clássico de Bezerra da Silva: “se gritar pega ladrão…”.

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A presidenta Dilma Rousseff determinou que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) amplie a investigação de pessoas indicadas a cargos públicos. Uma das atribuições do órgão é produzir relatórios com a ficha criminal dos indicados.

Antes, o “Levantamento de Dados Biográficos” produzido pela agência era limitado quase que exclusivamente aos 435 cargos de confiança com maior salário, ocupados quase sempre por secretários e assessores especiais dos ministros.

Informação da Folha de São Paulo

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Antônio Nunes de Souza | ansouza_ba@hotmail.com

Meu amigo vai ter que apelar muito a Chico Xavier para analisar os salários psicografados.

Com mais um engodo e paliativo de disfarce, o prefeito Capitão Azevedo mudou o secretário da saúde e, imediatamente, o presidente do HBLEM – Hospital de Base, como se com essas atitudes fosse fazer o povo acreditar que agora as coisas vão funcionar a contento e teremos uma assistência médica digna na região.

Mas, felizmente, nesses dois anos de administração já temos uma convicção de que houve um grande erro do eleitorado em confiar num vice-prefeito que concordou e foi parceiro em uma das administrações mais terríveis que tivemos nos cem anos do município. E o interessante é que, vergonhosamente, ele, pela inoperância e desmandos, parece que almeja esse título de “o pior da história” para anexar ao seu currículo.

De forma alguma contestamos a capacidade de ambos os novos membros da saúde. Mas, ao mesmo tempo, temos que ficar desconfiados de que não teremos bons resultados, já que um vem de uma secretaria que o próprio prefeito declarou que ele deixou um buraco de mais de R$ 8 milhões e o outro tem compromissos com uma vertente nada confiável e, seguramente, não tem forças para fazer o que realmente precisa ser feito. Será um novo Costa que vai acatar tudo, tranquilamente, de frente!

O problema existente na saúde do município é de infecção generalizada de cargos de aspones, gepones, direpones, afilhados, parentes, amantes e aderentes, terceirizações descabidas, licitações aviltantes, superfaturamento nas compras e outros comportamentos nada elogiáveis, por incompetência ou maucaratismo. Não consigo entender a razão do Ministério Público não ter requerido uma auditoria severa para comprovar essas claras denúncias que a mídia, sindicatos, Conselho de Saúde, a sociedade etc., fazem cotidianamente. Basta se fazer uma visita ao Hblem para, sem nenhum trabalho, comprovar-se os fatos citados.

Quero esclarecer que essa minha repugnância não se trata de politicagem ou rancores de linhas partidárias. O que estou declarando é lastreado em conhecimento de causa e experiência vivida, já que fui diretor-presidente o Hblem na última gestão do prefeito Geraldo Simões e tive a satisfação de entregar o hospital em condições normais de funcionamento (óbvio que com deficiências em alguns setores), atendendo 1.200 pacientes/dia, 112 municípios, faturamento do SUS variável de R$ 720.000,00 a R$1.200.000,00, e pagávamos todas as nossas contas rigorosamente em dia. Deixamos apenas um débito flutuante de R$ 2 milhões (que é normal em qualquer instituição desse porte).

Com relação ao corpo funcional, todo esse atendimento era feito com 367 funcionários. E hoje, que nada funciona, o hospital conta com quase 600 funcionários (?). Certamente são os “fantasmas” que meu amigo Leopoldo, sem alternativa, espera cobrir com novos lençóis para que eles fiquem mais bonitos e felizes. Meu amigo vai ter que apelar muito a Chico Xavier para analisar os salários psicografados.
Um detalhe de grande importância: nunca recebi um único centavo do governo estadual e nem sequer um comprimido de Melhoral, devido à retaliação partidária. Portando, o caso não é de lençóis. O que acontece é que tem um grupo bem “enfronhado” faz questão de “acobertar” as barbaridades que estão fazendo com o dinheiro público debaixo dos “colchões”.

Em última instância, se você é daqueles que acreditam em Saci e Caipora, compre uns lençóis e mande de presente. Mas… têm que ser brancos!!!

Antônio Nunes de Souza é escritor, autor de “Vida Louca”.