Tempo de leitura: < 1 minuto

A Bahia tem alguns tucanos de penas vermelhas: são aqueles que se mantêm fiéis à velha tradição do PSDB na Bahia, que até esta eleição não dividia o mesmo ninho com o DEM. O partido mudou, mas nem todos os membros aceitaram as novas diretrizes.
Esse é o caso do prefeito de Brumado, Eduardo Vasconcelos, que no primeiro turno das eleições na Bahia não quis saber de Paulo Souto e entrou de cabeça na campanha do petista Jaques Wagner. E ontem, durante uma carreata com a presença do governador reeleito, lá estava Vasconcelos, coladinho no barbudo.
O tucano de plumagem rubra é Dilma desde criancinha…
Com informações do Blog do Anderson

Tempo de leitura: < 1 minuto

Conforme o Pimenta antecipou no início de setembro, o empresário Nilton Cruz deixou o comando da Sudic (Superintendência de Desenvolvimento da Indústria e do Comércio da Bahia). O pedido de exoneração foi entregue nesta quarta-feira, dia 20.
Segundo informações de fonte do governo, há pelo menos seis meses o empresário entrou em rota de colisão com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correa. A exoneração já estava resolvida há mais de um mês, mas ficou adiada para o período pós-eleitoral (primeiro turno).
Nilton Cruz foi indicado para a Sudic pelo deputado federal Geraldo Simões.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Permanece forte o clima de especulações em torno da Secretaria da Saúde de Ilhéus, já que o titular da pasta, o médico Antônio Carlos Rabat, estaria disposto a pedir o boné. Entre os nomes cogitados para substitui-lo, acaba de se somar o do vereador Paulo Roberto Carqueija, que possui alguma experiência… Como comerciante do ramo de materiais de construção.
Ajudando a aquecer a temperatura dos boatos, Carqueija desapareceu da Câmara Municipal, após entregar um pedido de licença médica. Seu lugar no legislativo já foi rapidamente ocupado pelo suplente Almério Marques Magalhães, também do PT.
No efervescente Cafezinho do Teatro, a piada do dia era a de que a saúde pública em Ilhéus não será tratada com remédios alopáticos. Agora o tratamento será à base de chá de “carqueija”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Passados 17 dias do primeiro turno das eleições, os deputados estaduais baianos ainda não apreciaram sequer um projeto entre os muitos e importantes que aguardam Suas Excelências na Assembleia Legislativa. São mais de 20 proposições, inclusive a LDO (que deveria ter sido votada no primeiro semestre) e o orçamento de 2011. Tudo na “geladeira”.
De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira no jornal Tribuna da Bahia, houve prorrogação do recesso branco destinado à campanha eleitoral. Agora, os ilustres querem tempo para se dedicar aos seus respectivos candidatos a presidente.
Não custa lembrar que a ausência é regiamente paga pelo pobre do leitor-eleitor-contribuinte…

Tempo de leitura: < 1 minuto

O apresentador do Alerta Total, da TV Cabrália / Record News, Tom Ribeiro, deve seguir o caminho de outros âncoras de programas do mesmo gênero, que têm feito a migração das telas para a política.
Na tarde desta terça-feira, 19, uma reunião do PRB (Partido Republicano Brasileiro) no templo da Igreja Universal no Jardim do Ó, em Itabuna, discutiu os rumos da legenda (e da igreja) na sucessão municipal de 2012.
De acordo com o presidente local do PRB, Ivo Evangelista, a legenda pensa mesmo em lançar um candidato a prefeito daqui a dois anos. E os nomes colocados em pauta são o de Ribeiro e o do delegado de repressão a crimes ambientais, Jamal Youssef, que vem de derrota recente na corrida por uma cadeira na Assembleia Legislativa.
A vantagem na disputa interna é do apresentador do Alerta Total, dono de grande audiência com seu programa televisivo. Tom Ribeiro já cogitou ser vice do prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, em uma eventual tentativa de reeleição deste, e agora anuncia voo solo.
Aliás, está muito cedo para qualquer manifestação acerca de candidaturas em 2012. E, certamente, tudo o que se diz hoje deverá ser bem diferente quando chegar o ano da eleição.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por meio de sua assessoria, o deputado federal ACM Neto (DEM) nega que suas alianças eleitorais tenham prejudicado correligionários que não conseguiram se reeleger na Assembleia Legislativa. Esta queixa vem sendo feita há algum tempo por vários políticos do DEM, a exemplo dos deputados estaduais Carlos Gaban e Clóvis Ferraz. Estes, inclusive, estariam preparando as malas para deixar o partido.
Em sua defesa, Neto declara que desconhece qualquer político que, nas eleições deste ano, tenha feito alianças somente no âmbito do próprio partido e cita dobradinhas que realizou com correligionários eleitos para a Assembleia: Rogério Andrade, Paulo Azi e Herbert Barbosa.
O deputado federal, que foi o mais votado da Bahia, com 328 mil votos, justifica as alianças que fez com a vereadora Leo Kret (PR), em retribuição ao apoio que esta lhe deu na eleição para a Prefeitura de Salvador em 2008; e com Bruno Reis (PRP), que é seu assessor.
A polêmica em torno das alianças do deputado ACM Neto já rendeu muita confusão no DEM e, no mês passado, o deputado chegou a chamar os democratas indignados de “derrotados por antecipação”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O biomédico – e não bioquímico, como este blog postou mais cedo – Alexandre Simões diz ter tomado como surpresa a disposição do secretário da Saúde de Ilhéus, Antônio Carlos Rabat, de deixar o cargo. Ao mesmo tempo, Simões nega a existência de qualquer negociação para que ele venha a substituir Rabat.
“Entendo que boatos como este não contribuem para a pacificação necessária a um governo depositário da esperança maciça da população da nossa querida Ilhéus”, criticou Simões.
O biomédico ainda afirmou considerar a possível saída de Rabat como “um fato triste para a saúde pública ilheense” e que, “caso se confirme sua posição”, torce para que “o prefeito Newton Lima e o Partido dos Trabalhadores consigam demovê-lo desse ímpeto”.
O nome de Alexandre Simões como um dos candidatos a substituir Antônio Carlos Rabat vem sendo insistente repetido pela imprensa ilheense e a possibilidade chegou a ser confirmada a este blog por um alto membro do governo municipal. Outra possível indicação seria a do médico José Alcides, caso prevaleça o desejo do PSB.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O secretário da Saúde de Ilhéus, Antônio Carlos Rabat, já arrumou as gavetas. Ao grande público, o médico reclama de dificuldades para conciliar sua profissão às atribuições de gestor do setor mais complicado da administração pública ilheense… E talvez de qualquer administração pública.
Houve atraso no pagamento dos servidores da saúde e as unidades básicas estão fechadas. A população que procura atendimento se encontra “ao deus dará” e Rabat se acha sem condições de resolver o problema.
Nesta segunda-feira, 18, no programa Alerta Geral (Gil Gomes/Rádio Santa Cruz), Rabat se queixou de problemas com o cronograma dos repasses federais. Mas este não seria o verdadeiro motivador da saída e fala-se que um grupo de boca grande e costas largas se alojou na Secretaria da Saúde de Ilhéus, tornando a vida do secretário um inferno.
Nomes que pleiteiam a condução da barca já se apresentaram: um deles é o médico José Alcides, indicação do PSB; o outro é o bioquímico Alexandre Simões, filho do diretor do Cerimonial do governador Jaques Wagner, Nelson Simões. Este naturalmente indicado pelo PT.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O prefeito de Itabuna, que já mereceu o apelido de “biruta de aeroporto”, devido à sua notória indefinição, segue caminhada (a esmo) em busca de um novo partido político para se filiar. Mas a escolha, como tudo na vida política do alcaide, não é assim tão simples.
Azevedo quer sair do DEM, mas ainda não encontrou guarida em nenhuma outra legenda. No PP, uma das primeiras opções, ele seria acolhido pelo deputado estadual (federal eleito) Luiz Argôlo, mas é barrado pelo deputado federal Mário Negromonte, presidente do partido.
Segundo consta, Azevedo também já namorou o PR, sem muita evolução, e atualmente anda de paquera com o PTB. Isto sem falar na esdrúxula relação com o PCdoB, que é do tipo clandestina: e quanto mais escondido, mais quente.
Seja qual for o destino político do prefeito itabunense, o certo é que ele parece determinado a se alojar em uma legenda do “guarda-chuva” do Governo do Estado. Azevedo imagina que assim poderá facilitar sua administração, mas os avisos já foram emitidos a ele: será preciso mudar várias peças para fazer a engrenagem funcionar.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A edição desta segunda-feira do jornal Tribuna da Bahia destaca a complicada situação do partido Democratas, que está para perder alguns membros de peso. Integram a lista tanto deputados estaduais que não se reelegeram como outro que obteve êxito nas urnas, mas estaria igualmente ressabiado com a falta de apoio nas últimas eleições.
Os que estão para “picar a mula” são Carlos Gaban e Clóvis Ferraz, que não renovarão seus mandatos, além de Gildásio Penedo, que foi reeleito e estaria em conversações com o PP. Um democrata que saiu derrotado e também cogita abandonar a legenda é Júnior Magalhães.
Durante a campanha, os deputados estaduais do DEM queixaram-se da falta de apoio do partido e das alianças “extraconjugais” firmadas pelo deputado federal ACM Neto. Este deu preferência a nomes como Leo Kret (PR), Maria Luiza (PSC) e Bruno Reis (PRP), em detrimento dos confrades. E Neto ainda chegou a chamar os ciumentos de “derrotados por antecipação”!

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por meio do Twitter, a vereadora Andréa Mendonça (DEM/Salvador) fala sobre a necessidade de um combate duro ao cartel dos combustíveis na capital  baiana. “Estaremos no MP em breve para (abordar) o assunto”, afirmou, para em seguida confessar um sentimento de temor com relação à iniciativa.
“Tenho até medo. Soube que são bandidos da pior espécie. Me sinto sozinha na CMS (Câmara Municipal de Salvador)”, revelou Andréa.

Vereadora confessa que sente medo do cartel dos combustíveis

Tempo de leitura: 3 minutos

Não é de hoje que o prefeito Capitão Azevedo tem dado demonstração de sua falta de intimidade com a administração pública.

Walmir Rosário | wallaw2008@hotmail.com
Há uma diferença enorme entre o planejamento de uma operação militar e a administração de uma cidade. Infelizmente, os patrocinadores e os marqueteiros de sua campanha esqueceram de dizer isso ao então candidato a prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Passados quase dois anos e ele, sequer, se apercebeu das diferenças, o que o faz cometer alguns desatinos que a política não costuma perdoar.
Enquanto numa operação de guerrilha as ações são planejadas para demonstrar ao inimigo conhecimento do terreno, situação privilegiada de controle do domínio no sentido de amedrontá-lo, minando o adversário aos poucos, na política a inteligência trabalha de forma bem diferente. A ideia na primeira situação é espalhar, diminuindo forças, enquanto na política a “ordem” é juntar todos no mesmo terreno. “Ciscar pra dentro”, dizem os experts.
Tal e qual numa operação de guerra, Capitão Azevedo continua amealhando desafetos, criando inimigos (muito mais do que adversários), enquanto poderia construir colaboradores, atropelando os ensinamentos deixados pelo pensador florentino Nicolai Machiavelli (ou Maquiavel, como o chamamos por aqui). Dizia com muita propriedade o filósofo italiano que, caso o político queira praticar uma “maldade”, faça-a de imediato, de uma vez só, para não dar tempo à reação, bem como para que o próprio tempo se encarregasse de fazê-la ser esquecida.
Aqui pelas bandas de Itabuna, não. O prefeito faz de modo inverso ao pregado por Machiavelli. Pratica suas maldades aos poucos, ameaçando suas vítimas, fazendo com que eles se unam e possam criar defesas. O mais esquisito disso tudo é que as vítimas são os próprios servidores públicos municipais, ocupantes de cargos comissionados, nomeados pelo prefeito para ajudá-lo a governar a cidade.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Azevedo entoa: "Um, dois, três…quatro, cinco, mil… E viva o Partido Comunista do Brasil!"

Duas fontes – uma ligada ao governo itabunense e outra integrante da cúpula do PCdoB no município – dão como procedente uma engenharia política que vai abalar os estertores da política local: o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, pensa em trocar o DEM pelo PCdoB.
As conversas sobre a mudança radical vêm sendo travadas entre emissários do prefeito e “capas pretas” do Partidão, como o vice-presidente da legenda na Bahia, Davidson Magalhães, que é diretor-presidente da Bahiagás.
A princípio, os comunistas participariam da construção de um novo plano de governo para a segunda metade da administração Azevedo e indicariam secretários. A pasta da saúde, segundo as primeiras apurações do Pimenta, é a mais cobiçada pelo PCdoB.
Ocorre que, com o avanço das tratativas, pavimentou-se o caminho do prefeito para a filiação ao Partido Comunista. E Azevedo, que procura somente um jeito seguro de abandonar o DEM, vê na estratégia uma possibilidade de ganhar sobrevida política e aproximar-se do governo Wagner, ao qual – por insegurança – evitou declarar apoio na campanha eleitoral.
O alicerce dessa estrutura, porém, está fincado na sucessão presidencial. Segundo a nossa fonte da Prefeitura, toda a obra política desmorona como castelo de areia se a petista Dilma Rousseff não vencer a eleição. Por outro lado, basta que Dilma vença para o PCdoB jogar a boia de salvação para o claudicante prefeito itabunense.
É claro que os comunistas estão dando um passo calculado: vão sofrer críticas pela aliança politicamente esdrúxula, mas projetam vantagens que poderão superar o desgaste da imagem. Se valerá a pena, não se sabe, o jogo é arriscado… E o resultado final que se almeja está intimamente ligado à sucessão municipal.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O professor Francisco Carlos esteve na linha de frente da campanha do Coronel Gilberto Santana, eleito deputado estadual pelo PTN. E agora, de acordo com o blog Políticos do Sul da Bahia, Chico – como é conhecido – poderá ser guindado ao comando da Direc 07, em Itabuna. Isto se o governador Jaques Wagner atender ao apelo do deputado e realmente limar a presidente do PT itabunense, Miralva Moitinho, atual gestora da Direc.
Chico, aliás, era quem controlava a Direc até o final de 2006, ano da primeira vitória de Jaques  Wagner na Bahia.

Tempo de leitura: 3 minutos

O nosso sistema, da forma como é hoje praticado, além de afugentar da política partidária excelentes quadros, faz com que se elejam apenas aquele que têm melhor bolso e não a melhor proposta.

Allah Góes | allah.goes@hotmail.com
Apuradas as urnas, o que mais chama a atenção na chamada eleição proporcional não é a questão de quem se elegeu, mas a forma como se dá a vitória, pois, diferentemente do que ocorre em outras democracias, na brasileira, para vencer, o candidato a deputado federal, estadual ou vereador tem que ser o mais votado dentro de sua coligação ou partido, e não na comunidade que representa.
Por aqui, se aplica nas eleições proporcionais o chamado “quociente eleitoral”, que nada mais é que o método pelo qual se distribuem as cadeiras entre os participantes da contenda, utilizando-se o quociente partidário e a distribuição das sobras. Não entendeu nada? Não se assuste, nem se ache burro, pois o sistema é mesmo muito complicado.
Neste sistema, primeiro obtem-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados, pelo número de lugares a preencher, desprezada a fração, se igual ou inferior a meio; equivalendo a um, se superior. E aí, determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos, dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração. Ufa! Confuso, hein?
Em resumo, e para facilitar a nossa vida, podemos dizer que: apurado o número de votos válidos, divide-se este número pela quantidade de vagas colocadas em disputa e, a cada vez que o partido ou coligação atingir esse numero, elege um representante. A partir daí, se observará as “sobras”, que são os votos desprezados para a eleição daquele primeiro representante (isto se observando partido por partido, coligação por coligação), preenchendo-se as demais vagas.
E assim, por este louco sistema (que em nada ajuda a representatividade das comunidades), quem melhor souber “arrumar” a sua coligação, ou melhor souber cooptar candidatos “bons de urna”, ou “eleitoralmente viáveis”, conseguirá eleger o maior número de representantes.
Leia Mais