Jerônimo, ao centro e ao lado de Valéria, candidata que venceu a disputa em Maiquinique || Foto Divulgação
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Candidata apoiada pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT), Valéria Silveira (POD) é a nova prefeita eleita de Maiquinique, no sudoeste da Bahia. A definição ocorreu neste domingo (27). Valéria, que teve como vice Kaike Jardim, obteve 50,57% dos votos válidos, derrotando Chico Batoré (SDD).

Batoré, que teve o apoio da oposição ao governo estadual e liderava pesquisas, acabou derrotado 2.873 votos a 2.808, diferença de 65 votos. O resultado acabou confirmado por volta das 18h30min deste domingo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A eleição suplementar ocorreu depois de o TSE confirmar decisão de cassação da chapa que venceu a disputa de outubro de 2020. Jesulino de Souza e Marizene Santos foram condenados por distribuição de combustível durante carreata no município.

A investigação apontou que mais de 300 veículos foram abastecidos para evento de Jesulino. A chapa havia sido cassada em novembro de 2021. O prefeito recorreu, mas acabou cassado definitivamente em julho deste ano (relembre aqui). Logo depois, o Tribunal confirmou a eleição suplementar, vencida hoje por Valéria.

Líder da Maioria, Rosemberg Pinto (PT) aponta equilíbrio das contas estaduais, apesar de cenário nacional desfavorável
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A Assembleia Legislativa aprovou, nesta terça-feira (22), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, instrumento que define metas e prioridades orçamentárias da gestão estadual baiana para o próximo ano. Ainda durante a sessão foram aprovas as contas do governador Rui Costa relativas aos exercícios de 2019, 2020 e 2021, todas elas com parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Os deputados estaduais baianos também aprovaram autorizam a contratação de empréstimos para investimento de infraestrutura (PL24.649/2022) e a criação e manutenção de polos de Educação (24650/2022). Durante a sessão de hoje, os parlamentares também aprovaram requerimento de dispensa de formalidades, que garantiu a aprovação de 27 proposições de iniciativa dos deputados e de interesse da sociedade.

EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS

O líder da Maioria na Casa, deputado Rosemberg Pinto (PT), falou do esforço para manter o equilíbrio das contas num cenário nacional tão desfavorável. “Com responsabilidade fiscal, a Bahia conseguiu manter a segunda posição ocupada no ranking nacional de investimentos e a contribuição da Casa foi fundamental nesse processo”, reconhece. O PLDO prevê receitas na ordem de R$ 66,53 bilhões.

O presidente da Alba, Adolfo Menezes (PSD), comentou o dia legislativo, com a votação de várias proposições, além da LDO e das contas de 3 exercícios do governo baiano. “Foi uma sessão bastante produtiva, que agradou ambas as bancadas. A Alba segue firme para findar o exercício de 2022 fazendo a sua parte para o desenvolvimento do Estado e a melhoria de vida dos baianos”, afirmou Adolfo.

Chuva alaga acampamento de golpistas em Brasília
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“Tudo tem limites, chega de tentar incendiar o país, chega de maluquices!”

Julio Gomes

Estamos quase no final do mês de novembro, passaram-se mais de vinte dias da realização do segundo turno das eleições que definiram quem foi eleito para presidente da República e para governador nos estados onde houve segundo turno para este cargo, como ocorreu aqui na Bahia. Mas, alguns brasileiros ainda insistem em ocupar a frente dos quartéis e bloquear estradas no que chamam de protesto contra o resultado das eleições presidenciais, já que nenhum outro resultado desta mesma eleição (para governadores, senadores ou deputados) é questionado.

Estes brasileiros pedem aquilo que denominam “intervenção federal” para que, usando a força militar, impeça-se a posse do presidente eleito.

É preciso pensar no que isso significa, para entendermos quão perigosa é esta situação.

Primeiramente, é preciso deixar claro que o que pedem é, na prática, um golpe militar, já que seria a tomada do poder à força de armas. E isso é uma violência inaceitável contra o Regime Democrático, contra as leis e contra a vontade da maioria do povo brasileiro expressa nas urnas.

Caso o que desejam viesse a acontecer, o Brasil estaria reduzido ao tamanho de países sem nenhuma expressão ou importância no cenário internacional, em que um ditador qualquer manda com poderes ilimitados como se fosse um rei dos tempos mais antigos.

Não! O Brasil, quinto maior país do mundo em extensão territorial e em população, sendo por isso mesmo um dos países mais importantes, não pode se posicionar desta forma diante da humanidade nem passar a isolar-se no cenário internacional.

Caso aquilo que chamam de “intervenção federal” ocorresse, teríamos aqui um governo ilegítimo e sem base legal nenhuma, visto que não foi eleito, e com todos os requisitos para tornar-se uma ditadura, onde prisões ilegais, “desaparecimentos”, censura, tortura, assassinatos políticos e outras práticas ilegais e medievais do mesmo gênero predominam. Aliás, talvez seja isso mesmo o que querem muitos desses manifestantes.

Além disso, aberto este precedente de não aceitação do resultado das eleições por força das armas, a partir de agora todas as votações futuras estariam sujeitas ao mesmo mecanismo de só serem consideradas válidas após o “permita-se” dos armamentos.

Por fim, como também há a possibilidade de, após uma eventual “intervenção militar”, uma parte dos brasileiros não aceitar e reagir de forma armada, poderíamos ter uma guerra civil em nosso país, um banho de sangue com brasileiros contra brasileiros, pais contra filhos, irmãos contra irmãos a trocar tiros e gerar mortes o que, aliás, é o que desejam alguns que tantas armas e munições compraram justamente para isso.

Nós, brasileiros, em nossa imensa maioria, queremos paz e democracia, queremos legalidade e prosseguimento normal de nossas vidas, trabalhando, estudando, ficando com a família e amigos, vivendo como cidadãos normais em um país onde prevalecem a lei e o respeito ao próximo, mesmo com todas as dificuldades que sempre fizeram parte de nossas vidas.

Simples assim: quem ficou insatisfeito com o resultado das eleições que dispute a próxima, daqui a quatro anos, como ocorre em qualquer país democrático.

Tudo tem limites, chega de tentar incendiar o país, chega de maluquices!

Julio Cezar de Oliveira Gomes é graduado em História e em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Guinho diz que conversa na tarde/noite de ontem tratou de impactos da chuva
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O vice-prefeito Enderson Guinho (UB) disse que a longa conversa mantida com o prefeito Augusto Castro (PSD), revelada pelo PIMENTA, foi para tratar das ações de enfrentamento aos impactos da chuva que caiu fortemente nesta semana. Guinho se posicionou por meio das redes sociais cerca de duas horas depois de nota publicada por este site (reveja aqui).

“Passei tudo aquilo que acredito que deve ser feito nesta crise, causada pelas fortes chuvas”, escreveu ele em seu perfil no Twitter. Guinho ainda acrescentou que “mesmo rompido politicamente” com Augusto, sabe da sua responsabilidade como vice.

O vice-prefeito rompeu, politicamente, com Augusto em julho deste ano, período em que trabalhava a sua pré-candidatura a deputado federal. No início da semana, fez crítica velada a Augusto no feriadão chuvoso.

Em artigo, Jerônimo Rodrigues conclama população baiana a superar desavenças
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A nenhum baiano pode interessar uma Bahia repartida. A Bahia é plural, miscigenada, acolhe a todos para além das raças ou credos.

Jerônimo Rodrigues

Passado o período das disputas eleitorais, desmontamos os palanques e arregaçamos as mangas para acelerar o processo de crescimento e desenvolvimento econômico e social da Bahia. Convido as baianas e os baianos a participarem desde esforço.

A escolha pela maioria da população do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para governar o País pelos próximos quatro anos, bem como dos governadores e parlamentares, abre um novo capítulo da democracia e da unidade do Brasil em torno de temas estratégicos.

Temos muitos desafios pela frente. A comida deve ser acessível à população, não podemos admitir que 33 milhões de brasileiros permaneçam em estado de insegurança alimentar; é inaceitável que o número de desempregados fique em dois dígitos; não há como conviver com as altas constantes nos preços dos combustíveis, preocupando os setores produtivos e os consumidores ou com o cruel endividamento das famílias.

O regime democrático exige dos governantes muita disposição para o trabalho em benefício do povo. E entre a população deve haver constantemente a busca pelo entendimento. Posicionamentos divergentes estimulam a democracia, mas não devem ser obstáculos para o diálogo.

A nenhum baiano pode interessar uma Bahia repartida. A Bahia é plural, miscigenada, acolhe a todos para além das raças ou credos.

Vamos avançar na saúde, na educação, na geração de emprego e renda, na infraestrutura, na construção e requalificação de estradas, na segurança pública, na mobilidade urbana, na assistência aos mais necessitados, na criação de oportunidades para todos, no apoio às atividades agropecuárias, na agricultura familiar, no turismo, na inclusão e igualdade social, na produção de energias limpas, na sustentabilidade, na tecnologia, na cultura, no esporte, no lazer.

Meu compromisso é dar a mesma atenção aos 15 milhões de baianos nos 417 municípios, na cidade e na zona rural.

Serei o governador de todas e de todos.

Jerônimo Rodrigues é governador eleito da Bahia.

Jerônimo comanda Grupo de Transição Governamental
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O Grupo de Transição Governamental teve sua primeira reunião coordenada pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT), nesta segunda-feira (7). O vice-governador eleito Geraldo Júnior, Geraldinho (MDB), também participou do encontro realizado na sede da Agência de Fomento do Estado, a Desenbahia, em Salvador.

“Nós fazemos parte do mesmo projeto político, mas estamos dando início a um novo Governo, que vai ser renovado com muito trabalho e determinação. Este grupo tem como tarefa prioritária detalhar as ações concretas que começaremos a realizar a partir de 1º de janeiro, com base no que estabelecemos em nosso Programa de Governo Participativo”, explicou Jerônimo.

Além da coordenação dos mandatários eleitos, o grupo de transição é formado por Luiz Caetano, secretário de Relações Institucionais (Serin); Carlos Mello, secretário da Casa Civil em exercício; Marcus Cavancanti, secretário da Infraestrutura (Seinfra); Fabya Reis, secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Roberta Silva de Carvalho Santana, chefe de Gabinete da Secretaria da Saúde (Sesab); Adolpho Loyola, Assistente Especial do Quadro Especial da Casa Civil; e Felipe Freitas, doutor em Direito pela UnB e professor do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Até o início da próxima gestão, em 1º de janeiro de 2023, órgãos e entidades integrantes do Poder Executivo deverão atender às demandas apresentadas pelo grupo de trabalho. Além dos integrantes oficiais, a equipe pode convidar pessoas de notória competência para as reuniões, com o objetivo de emitirem pareceres sobre assuntos de suas áreas de conhecimento.

Jerônimo vê vitórias parciais de adversário em cidades governadas por aliados
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Derrotado pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno da eleição baiana, ACM Neto (UB) conquistou vitórias parciais em cidades importantes do estado, a exemplo de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Porto Seguro.

O mesmo ocorreu nas duas maiores cidades do sul da Bahia, Ilhéus e Itabuna, governadas pelos prefeitos Mário Alexandre, Marão, e Augusto Castro, respectivamente, ambos do PSD e aliados de Jerônimo.

Neto recebeu 53.363 votos (54,16%) em Ilhéus ante os 45.168 (45,84%) dados ao petista na cidade. Já em Itabuna, o candidato do União Brasil foi o escolhido de 68.739 eleitores (61,16%), 25.078 a mais do que o governador eleito, que recebeu 43.661 votos grapiúnas (38,84%).

Jerônimo com esposa e filho durante a comemoração pela vitória no Rio Vermelho, em Salvador
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O governador eleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), prometeu iniciar o período de transição ainda nesta segunda-feira (31), menos de 24 horas após decretada a sua vitória na corrida ao Palácio de Ondina. Ele explicou que se trata de um governo de continuidade,

– A gente vai ter transição, vai ter mudança. E vamos querer avançar para melhor. Vamos anunciar e dialogar com vocês o formato e vamos participar de reunião de transição com o presidente Lula. Ele já anunciou que vai querer ouvir governadores atuais e os eleitos – afirmou.

Antes, Jerônimo agradeceu a votação obtida neste domingo (30), quando saiu das urnas com mais de 52,7% dos votos válidos, batendo o favoritíssimo ACM Neto (UB). “Minha palavra aqui é de gratidão, de agradecimento. E minha palavra que orienta toda minha transição e os próximos quatros anos de governo, ao lado de Geraldinho, é avançar”.

Ao lado de Geraldo Júnior (MDB), seu vice, ele prometeu trabalhar no avanço nas políticas de saúde, de educação, de estradas, cultura e de juventude. “As pessoas que apostaram nesse projeto terão orgulho de ajudar a gente a governar. E aquelas pessoas que não votaram no 13, a partir de hoje passa-se uma esponja nos votos. Eleição serve para isso, um grande debate de projetos da Bahia e os nossos continuarão”.

MELHOR QUE GOVERNO RUI

Ainda na comemoração no Rio Vermelho, em Salvador, Jerônimo falou da possibilidade de fazer um governo melhor do que o seu futuro antecessor e padrinho político, Rui Costa. “Não é disputa. É humildade, porque estou pegando um estado que teve dois bons governadores e estou pegando uma parceria com Lula”, afirmou, sem deixar de cutucar Jair Bolsonaro. “O atual presidente desmanchou muita coisa”.

Jerônimo com o senador Jaques Wagner, Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa
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Engenheiro agrônomo e ex-secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues (PT) acaba de ser eleito governador da Bahia. Ele bateu nas urnas o candidato tido como favorito na disputa até o final do primeiro turno, o ex-prefeito ACM Neto (UB). Com 99,9% das urnas totalizadas, Jerônimo obtém 52,78% dos votos válidos ante 47,22%.

Nascido em Aiquara, no Médio Rio de Contas, Jerônimo Rodrigues foi secretário estadual de Desenvolvimento Rural da Bahia, de onde saiu para comandar a pasta da Educação, no período de 2019 até março deste ano. Ele é formado em Agronomia e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

HEGEMONIA DO PT

A vitória do professor e engenheiro agrônomo mantém a hegemonia do Partido dos Trabalhadores na Bahia. O partido está à frente do governo estadual desde 2007 e terá um ciclo de mais quatro anos pela frente. Poderá completar 20 anos no poder.

Jerônimo foi um nome bancado pelo governador Rui Costa, após o ex-governador e senador Jaques Wagner (PT) desistir da disputa. Havia sugestão de nomes como Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, e de Luiz Caetano, ex-deputado federal e secretário de Relações Institucionais e ex-prefeito de Camaçari.

Com alto índice de aprovação no início deste ano, cofres do estado cheios e desistindo da disputa ao Senado Federal, Rui Costa lançou o nome de Jerônimo e teve apoios internos, como do líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alba) e deputado estadual Rosemberg Pinto.

GANHOU FORÇA

O nome de Jerônimo começou a ganhar força, principalmente depois de uma movimentação em que poderia levar Otto Alencar, reeleito senador em 2 de outubro, a disputar o governo baiano. Ele resistiu. Rui costurou apoios e Jerônimo então foi lançado pré-candidato com as bênçãos do ex-presidente Lula.

Nas urnas em 2 de outubro, Jerônimo ficou a menos de 50 mil votos de liquidar a fatura ali. Foi para a disputa em segundo turno contra o ex-prefeito ACM Neto. Acabou eleito com mais de 470 mil votos de frente.

Olívia Santana acusa PMs de intimidar eleitores de Lula e Jerônimo
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Um policial militar se referiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “vagabundo” numa discussão com a deputada estadual reeleita Olívia Santana (PT), neste domingo (30), em frente ao Colégio Henriqueta Martins Catarino, em Salvador. Antes da ofensa do PM a Lula, a deputada chamou os policiais de “bolsonaristas” (vídeo abaixo do texto).

De acordo com a parlamentar, os PMs intimidaram eleitores de Lula e do candidato do PT ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, que estavam reunidos diante da escola, local de votação da deputada. Já os PMs afirmaram que cumpriram o dever legal de coibir boca de urna, conduta que atribuíram ao grupo petista. Um dos policiais chegou a tomar bandeiras das mãos dos eleitores e da própria Olívia Santana.

Após o ocorrido, Olívia afirmou que está bem, apesar de se sentir ultrajada, pois estava acompanhada pela mãe de 88 anos. “É o que mais me doeu”. Para a deputada, ela e o grupo de eleitores foram vítimas de um ato covarde.

– Ele fez o que fez porque estava diante de mulheres negras, homens negros, de pessoas da periferia. Mesmo eu sendo uma deputada, fui tratada de maneira altamente desrespeitosa. Aos olhos impregnados pelo racismo, uma preta será sempre uma preta – escreveu Olívia em uma rede social.

O Comando da Polícia Militar ainda não se manifestou sobre a ocorrência. Olívia Santana disse que fez contato com o coronel Paulo Coutinho e, segundo ela, o comandante da corporação “promoveu a retirada dos policiais e ficou de promover o processo de apuração dos fatos”. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) apura o caso. Confira o vídeo.

Henrique Oliveira aponta desequilíbrio na disputa de voto via internet
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Difícil é imaginar como a desproporcionalidade econômica e o obscurantismo sobre o funcionamento das redes sociais não afetariam a justeza das eleições.

Henrique Campos de Oliveira

O conceito de democracia liberal é a garantia de eleições livres e justas. Simples assim! Há quem concorde, como os liberais. E há quem entenda a democracia como algo para além do processo eleitoral, a democracia como algo substancial, com políticas públicas efetivas que garantam a igualdade não só na computação do voto, mas no acesso à riqueza gerada por um país, para só daí ser possível a liberdade.

De toda sorte, nosso processo eleitoral, respaldado pela Constituição, almeja essa característica liberal de eleição livre e justa. Livre é uma eleição que permite a todo cidadão votar e ser votado. Neste último caso, disputando a sua candidatura por um partido. Eleição justa significa dizer que há, minimamente, alguma equidade entre aqueles que participam do pleito. Ou seja, tenta-se atenuar o poder econômico e evitar os abusos da máquina pública, em caso de tentativa de reeleição ou de candidato apoiado por chefe de poder executivo.

Para garantir justiça, também há o Tribunal Superior Eleitoral, que estabelece regras de conduta entre os candidatos, sobretudo, na exposição e propagação dos seus argumentos e ideias. Além de permitir condições livres para participação e justas para a disputa, é também condição para ser considerada uma democracia liberal a garantia de que o candidato eleito assuma o cargo e governe.

Não é de hoje que o Brasil enfrenta dificuldades e riscos nas transições de poder. Só na redemocratização foram dois impeachments. E só tivemos dois casos na nossa história, com eleições amplas, nos quais o presidente que passou a faixa para seu sucessor era opositor político nas eleições. Esses foram os casos de JK para Jânio Quadros (1961) e FHC para Lula (2002).

Além das dificuldades históricas de transições de governos opositores, as nossas eleições seguem livres como nunca. Hoje, qualquer cidadão pode votar a partir dos 16 anos, sem distinção de cor, classe ou sexo. Inclusive, há ações voltadas para garantir o transporte público para que o gasto com passagem não afete o dever cívico do cidadão em comparecer às urnas.

No entanto, considerar nossas eleições como justas é cada vez mais difícil. Além dos abusos da máquina pública, sob a permissividade do sistema jurídico, as redes sociais afetam consideravelmente os critérios de equidade na disputa eleitoral.

Por ser uma tecnologia disruptiva, a internet empreendeu instantaneidade e intensidade a velhos hábitos e práticas na comunicação. Essas transformações criam um ambiente de terra sem lei. Foi assim, dentro da comunicação, com o rádio, a TV e o cinema. O mesmo aconteceu com a impressa. Essas mídias contribuíram com essa sociedade de massa na qual nos encontramos, com a eclosão de tensionamentos e conflitos globais, desde a primeira metade do século XX.

O nazifascismo europeu usou e abusou do rádio e do cinema para disseminar mentiras e ideologias de supremacia racial. De modo semelhante, foram adotadas táticas de comunicação de manipulação em populações marcadas por uma crise econômica sem precedentes e pelo processo de transição política de regimes dinásticos para republicanos.

A solução proposta para esses abusos, após a II Guerra Mundial, foi a regulação das concessões para responsabilizar as pessoas e empresas pelos conteúdos difundidos. A TV, por exemplo, absorveu muito do quadro regulatório do rádio por analogia. Ao longo das últimas décadas, países aprimoraram a regulamentação dos chamados meios de massa. Obviamente, esse propósito nunca foi alcançado na sua excelência. Mas, como as concessões de TV e rádio costumam ser dominadas por poucas empresas, a exemplo do Brasil, foi possível estabelecer, em tese, limites legais para o uso de canais públicos.

As redes sociais estão no limbo regulatório. Estamos aprendendo a conviver com isso e, diferente da transição do rádio para a TV, o aprendizado sobre as mídias tradicionais não esclarece muito do que vivemos na internet. As redes fundiram a comunicação privada à pública. Talvez, essa consequência peculiar à internet de afinar a linha que separa o público do privado seja a principal confusão dos seus efeitos.

Aos que reclamam de censura, alega-se privacidade, mas as postagens têm capacidade de se propagar até mais do que as mídias tradicionais, sem o mesmo rigor de verificação do conteúdo. A disseminação dos smartphones abriu caminho para a enxurrada de fakes news e mensagens de ódio.  Boatos, fofocas e declarações enfurecidas sobre algo ou alguém não são novidade, a questão está na intensidade e magnitude sem precedentes que as redes sociais, associadas a uma tecnologia que cabe na mão, permitem.

Todavia, importante lembrar que os principais integrantes dessa cadeia são empresas transnacionais. Google, Twitter, YouTube, Instagram, Facebook, WhatsApp, Apple, Samsung, Huawei são empresas que agem em uma terra sem regulação pública, porque pouco se sabe sobre ela e, geralmente, quem mais sabe são donos ou trabalham no segmento. Os negócios de Mark Zuckerberg, dono da Meta (Facebook, WhatsApp, Instagram etc.), levaram-no a prestar esclarecimentos ao Senado dos Estados Unidos.

Populistas de extrema-direita, Trump e Bolsonaro deitaram e rolaram nesse vazio regulatório, em 2016 e 2018, respectivamente. O mesmo tenta se fazer hoje aqui no Brasil, de novo. Só que, em 2022, Bolsonaro enfrenta outras condições de regulação, assim como um Lula mais maceteado do que Haddad.

Vale chamar a atenção para as novas influências do poder econômico no alcance midiático dos candidatos. Enquanto as inserções de rádio e TV são reguladas pela legislação eleitoral, o mesmo não ocorre, por exemplo, com o YouTube, onde as peças publicitárias eleitorais são veiculadas mediante o valor desembolsado.

O YouTube, hoje, tem audiência cativa maior do que muitas estações de rádio e TV. Além dos próprios algoritmos das redes sociais que induzem a visualização para determinado perfil ou não. Difícil é imaginar como a desproporcionalidade econômica e o obscurantismo sobre o funcionamento das redes sociais não afetariam a justeza das eleições.

Henrique Campos de Oliveira é ibicariense, doutor em Ciências Sociais pela UFBA e professor do Mestrado em Direito, Governança e Políticas Públicas da Unifacs.

Em artigo, Agenor Gasparetto aponta colapso da comunicação nas redes
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“A Humanidade passa por épocas que tendem a um maior grau civilizatório e outras, que tendem para graus mais elevados de barbárie. Nos encontramos neste momento num desses segundos períodos”.

Agenor Gasparetto

O escritor e filólogo italiano Umberto Eco (5 de janeiro de 1932 – 19 de fevereiro de 2016), ao receber o título de Doutor Honoris Causa em Comunicação e Cultura pela Universidade de Turim, Noroeste da Itália, em 10 de junho de 2015, em seu pronunciamento, fez incisiva crítica às redes sociais enquanto disseminadoras de informação. Isto porque teriam dado voz, palavra e palco nas telas da Internet para uma “legião de imbecis” com pretensões de serem portadores da verdade. Reconheceu Umberto Eco que esses sempre existiram. Todavia, falavam “em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”.

Para o autor de O Nome da Rosa (1980) e de O Pêndulo de Foucault (1988), entre muitas outras obras literárias, “O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. Convém se fazer um registro aqui: as redes lucram com a multiplicação aos milhões de inverdades, meias verdades, verdades fora do lugar, um tsunami de informações replicadas, remunerando monetariamente também os seus principais porta-vozes. Esses lucros e esses ganhos são espúrios posto que resultam de atividade que semeia intolerância, ódios e preconceitos, e confunde as mentes, envenena corações e induz ao erro. O crime está gerando lucros e remunerando.

O mundo em geral e a sociedade brasileira, em particular de 2015 para hoje, 2022, pioraram muito em termos de capacidade de diálogo e de uma verdadeira comunicação. Cada vez mais, posições extremadas ganham corpo. Em razão disso, fica muito difícil discernir entre a verdade factual e a Fake News propriamente dita. A rigor, a verdade em si parece significar cada vez menos. Vale o que contribui para atingir objetivos, não importam custos e nem prejuízos. Tudo o que não estiver de acordo com a lógica de certos interesses é sumariamente negado, seja a Ciência, seja o Papa, seja o Supremo Tribunal Federal, seja o juiz, seja o professor, seja o vizinho ou até o amigo de longas datas, seja quem quer que ouse contrariar o interesse em jogo.

Daí, o mundo plano, a vacina com seus chips capazes de quaisquer desgraças que possam acometer a um vivente ou com o poder de converter vacinado em qualquer aberração da natureza e toda sorte de informações sabidamente falsas, mas deliberadamente utilizadas, porque úteis a propósitos e que podem se prestar para corroer a imagem de algum oponente que esteja no caminho, na presunção de que não advirão consequências pela sua disseminação.

Reduziu-se muito o espaço para o diálogo, para a capacidade de dialogar, de discutir, de ouvir o contraditório, de argumentar e de ponderar e, havendo argumentação e fatos, reconhecer que a razão pode não estar conosco. Pais se desentendendo com filhos, entre irmãos, entre vizinhos, entre colegas e amigos. Há uma dificuldade crescente e até incapacidade de empatia. Vive-se tempos de certezas indiscutíveis. Ai de quem ousar pensar diferente. Vive-se tempos em que até mesmo utilizar uma camisa de seu time de futebol pode implicar riscos à integridade física.

Em matéria de religião e teologia, há quem pareça saber mais que o próprio Papa sem sequer ler um único livro na área, xingando-o, contestando-o, condenando-o a rótulos com o propósito de desqualificá-lo. Em matéria de leis e de justiça, há quem pareça saber mais que os próprios integrantes do Supremo Tribunal Federal, de quaisquer integrantes de tribunais, de juízes, caso ousem contrariar interesses.

Vivemos tempos “estranhos”, como diria Marco Aurélio Mello, ex-integrante do Supremo Tribunal Federal. Tempos muito estranhos em que o respeito ao cargo e à sua liturgia se perdeu no caminhar que nos trouxe até aqui. Xingamentos de baixo calão passam à ordem do dia, numa muito estranha nova “normalidade”, sem respeito, sem consideração, sem escrúpulo. Fulano é isso ou aquilo por ouvir dizer; de tanto repetir, é qualquer coisa que se queira imputar, independentemente dos fatos, e é uma condenação inapelável – não há espaço para a dúvida, não há espaço para argumentos, não há razões, não há salvação nesse tribunal personalizado de quem se acha contrariado e já decidiu a priori a culpabilidade e clama por punição sumária. Está condenado ainda que essa condenação se aplique única e exclusivamente a quem se quer condenar, que seja seletiva. Para os demais em situações análogas, complacência ao máximo. Crime é o que o oponente faz. Quando feito por algum aliado, não se aplica o rigor, pelo contrário, se racionaliza com qualquer banalidade apenas para o silêncio não denunciar a  arbitrariedade. Complacência e autocomplacência ao extremo.

Não se trata de apenas uma questão do país. Por exemplo, entre as guerras que há pelo mundo, a da Ucrânia ganha relevo pelo potencial de implodir a atual ordem mundial, condenando o mundo a uma Terceira Guerra Mundial, desta vez nuclear, para azar da velha Europa e do Hemisfério Norte. No entanto, não há qualquer sinalização para ações diplomáticas. É como se a velha Europa tivesse perdido o bom senso, a sabedoria, as lições de sua própria história de conflitos, desgraças e tragédias, e estivesse caminhando inexoravelmente para o abismo, outra vez mais.

Não que esse fato seja realmente novo, inédito. A Humanidade passa por épocas que tendem a um maior grau civilizatório e outras, que tendem para graus mais elevados de barbárie. Nos encontramos neste momento num desses segundos períodos de tempo. Semelhante ao do presente, seguramente, parece ser o final dos anos 20 e nos anos 30 do século passado. Esse paralelo parece assustador, por se conhecer as consequências, ainda que aqueles acontecimentos ora sejam relativizados e minimizados pelo extremismo e pela desumanização crescentes. Parece inerente à natureza humana.

Thomas Morus, na obra Utopia, editada em 1516, falando dessa natureza humana, afirmou:

Os homens têm gostos diferentes; seu humor é às vezes tão desagradável, seu caráter tão difícil, seus julgamentos tão falsos que é mais sensato conformar-se e rir disso do que atormentar-se com preocupações, querendo publicar um escrito capaz apenas de servir e de agradar, quando ele será mal-recebido e lido com desagrado…. A maioria se compraz apenas com as próprias obras. Um é tão austero que não admite uma brincadeira; outro tem tão pouco espírito que não entende um gracejo. (….) Outros são tão caprichosos que, de pé, deixam de louvar o que aprovaram sentados. Outros têm seus assentos nas tavernas e, entre dois tragos, decidem do talento dos autores, pronunciando condenações peremptórias conforme seu humor, desgrenhando os escritos de um autor como para arrancar os cabelos um a um, enquanto eles próprios se acham tranquilamente ao abrigo das flechas, os bons apóstolos, de cabeça raspada como lutadores que não deixam um pêlo para o adversário pegar eles (Obra reeditada pela LP&M. Porto Alegre, 1997, páginas 11-12).

Essa transcrição de escrito de mais de 500 anos mostra que não há nada de novo. Contudo, esse mundo de mesquinhez e de miudezas que antes ficava no plano do cotidiano, dos mundos particulares, com a Internet e suas redes sociais de um lado e a ideologização e polarização de outro, ganha um insuspeito e grande palco, ganha voz, ganha plateias, nivelando pelo mínimo tudo e todos. Parece que se adota um comportamento de “massa” no sentido definido pelo escritor e professor, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, Elias Canetti (Bulgária, 25 de julho de 1905 – Zurique, Suiça, 14 de agosto de 1994), em Massa e Poder (Editora UNB/Melhoramentos. São Paulo, SP, 1983). Há nesse comportamento e nessas ações extremadas, marcadas pela polarização, componentes de “massa”.

O senso comum, com seus pré-conceitos, suas crendices e seus achismos, toma o lugar da Ciência. Essa, por parecer muitas vezes se subordinar em primeiro lugar ao lucro, favorece seu questionamento, desconfiança e mesmo sua rejeição. E a autoridade, seja em que âmbito for, só o é enquanto validar e contribuir para se atingir objetivos. Sendo assim, adeus ritos e liturgias. A vulgarização e a banalização se impõem como o novo referente. O velho bom senso marca sua presença sobretudo pela sua falta. Fica cada vez mais distante, no passado, a distinção entre cultura superior e cultura popular. O senso comum vai pouco a pouco impondo a sua tirania e seu domínio, e a Internet com suas redes sociais está viabilizando esse domínio.

Agenor Gasparetto é sociólogo, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e diretor da Sócio Estatística Pesquisa e Consultoria.

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A segunda pesquisa AtlasIntel/A Tarde sobre a disputa ao governo baiano neste segundo turno revela estabilidade em relação à última semana.

Divulgado no início da madrugada deste domingo (23), o levantamento mostra liderança de Jerônimo Rodrigues (PT) com 53,2% das intenções de voto ante 43,8% de ACM Neto (UB), com percentual de brancos e nulos de 1,6% e 1,4% de indecisos (não souberam responder).

Quanto computados os votos válidos, Jerônimo aparece com 54,8% e Neto com 45,2%.

A AtlasIntel informa ter ouvido 2 mil eleitores de 300 municípios baianos no período do dia 18 até este sábado (22). A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR 00638/2022

Rui Costa diz ter investido mais de R$ 1 bilhão no sul da Bahia || Imagem Instagram
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Rui Costa disse há pouco, em Itabuna, que o sul da Bahia foi a segunda região que mais investimentos recebeu em seus dois mandatos. O volume em obras estruturantes, de saúde, educação, cultura e saneamento somente em Ilhéus e em Itabuna chega a R$ 1 bilhão, segundo o gestor baiano, que falou de “anos, décadas” que a região não recebia a devida atenção do poder estadual.

– Tenho orgulho de dizer que a Região Metropolitana [de Salvador] e o sul da Bahia foram as duas regiões do estado que receberam os maiores volumes de investimentos ao longo dos meus mandatos – afirmou em cerimônia no 15º Batalhão da PM na tarde desta sexta-feira (21), destacando que, da lista, não faz parte a Barragem do Rio Colônia, em Itapé, que garante abastecimento de água para aquele município e Itabuna, além de controlar a vazão do Cachoeira.

Colégio Fred Gedeon foi inaugurado nesta sexta-feira (21) || Foto Manu Dias/GovBA

Ao lado do prefeito Augusto Castro (PSD), o governador assinou ordem de serviço para a construção da nova Feira Livre do São Caetano, investimento de R$ 10 milhões, reforma do estádio Luiz Viana Filho, que passará a se chamar Fernando Gomes, e construção de 80 moradias para as vítimas da enchente no município. Antes, ele entregou a Areninha do bairro Conceição, no espaço da antiga feira livre, e, pela manhã, inaugurou colégio de tempo integral Fred Gedeon, em Floresta Azul, a 50 quilômetros de Itabuna.

VETOR DE DESENVOLVIMENTO

Já durante entrevista, o governador citou as obras de construção do acesso à nova rodovia Ilhéus-Itabuna pela margem direita do Rio Cachoeira. A ligação será da região da Câmara de Vereadores, no Conceição, até a ponte que que conectará a BA-649 e a BR-415, na região do Cidadelle e dos atacadões.

Hoje, Rui autorizou a licitação desta obra no Conceição e assinou a ordem de serviço para início imediato da duplicação do trecho da Avenida Juracy Magalhães que começa na rotatória do Fátima até o viaduto em frente à churrascaria Los Pampas, no sentido Ilhéus.

As novas avenidas, afirmou o governador, abre um vetor de desenvolvimento para o município e melhora a mobilidade urbana. “Nós teremos, nos dois lados (BR-415 e BA-649), acessos viários para integração das rodovias com Itabuna. Então, a gente muda padrão urbanístico e muda sistema viário de Itabuna”, observou, acrescentando que as obras têm impacto para Ilhéus e Itabuna e municípios vizinhos.

O governador deixou o local para cumprir agenda, ainda no final desta tarde, em Ilhéus.

Lula quebra recorde de espectadores simultâneos no Flow || Reprodução/YouTube
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O ex-presidente Lula (PT) quebrou o recorde de acessos simultâneos do Youtube em uma entrevista, na noite desta terça-feira (18), durante sua participação no Flow Podcast, apresentado por Igor 3k. O papo é transmitido ao vivo (live).

Foram mais de 1,1 milhão de acessos ao mesmo tempo, quase o dobro do registrado pelo mesmo podcast quando o papo foi com o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em agosto passado.

A conversa de Lula com o Igor 3K já foi visualizada mais de 6,9 milhões de vezes em pouco menos de 13 horas. Como comparativo, o podcast com Bolsonaro acumula 15 milhões de visualizações em dois meses.

Lula falou de diversos assuntos durante a conversa, de pouco mais de uma hora e meia, transmitida ao vivo pelo YouTube, de economia a educação e futebol, parte em que comentou de Flamengo e Corinthians a Neymar – e Bolsonaro . Confira a íntegra abaixo.