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Planilha da empreiteira tem mais de 300 políticos dos mais diversos partidos
Planilha da empreiteira tem mais de 300 políticos dos mais diversos partidos

O juiz federal Sérgio Moro deve enviar hoje (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de pagamentos que teriam sido feitos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um dos executivos da Odebrecht, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Acarajé, deflagrada no mês passado.

De acordo com análise premiliminar feita por Moro, a lista envolve pagamentos a pessoas com foro por prerrogativa de função, como deputados e senadores, e, portanto, deve ser remetida ao Supremo, instância responsável por esses processos.

Em despacho na última sexta-feira (25), no qual libertou nove presos temporários na 26ª fase da Operação Lava Jato, identificada como Operação Xepa, o juiz disse que ainda não é possível avaliar a legalidade dos pagamentos, sendo que a Odebrecht é uma das maiores doadoras para campanhas políticas. Da Agência Brasil

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mentirosoDa coluna Tempo Presente (A Tarde)

Médico, ex-prefeito de Santo Antônio de Jesus, depois deputado federal (e secretário da Saúde), Ursicino Queiroz foi a Nazaré visitar um compadre.  Conversa amena, indagou:

– E cadê Toninho, meu afilhado? Fiz o parto daquele moleque, batizei e nunca mais o vi.

– Ah, Dr. Ursicino, já está um homem, mas não dá para nada, nada, nada. Já fiz de tudo. Botei para trabalhar na Oldesa (fábrica de azeite de dendê), não ficou, botei no hospital, não ficou, não quer nada.

– Não quer nada, como? Ele sabe ler e escrever?

– Sabe, mas trabalhar que é bom, nada.

– Isso não pode ficar assim. Então vamos candidatar ele a vereador. Eu apoio.

– Ah, bom… Pra isso ele leva jeito. Fala mais do que a nega do leite e mente que só ele.

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Allah-GóesAllah Góes | allah.goes@hotmail.com

 

Ou o pretendente se dispõe a gastar mais de Um Milhão de Reais, ou dificilmente obterá sucesso, o que contribui para que o agora eleito e empossado deputado acredite que não deve qualquer satisfação de seu mandato ao povo que o elegeu, pois comprou, e pagou, por sua vaga.

 

Após esta avalanche de protestos contra o “aumento da passagem de ônibus”, mas que na verdade foi contra os políticos, a corrupção, os gastos públicos etc., ficou claro que o principal responsável por quase todas as mazelas de nosso país é este anacrônico sistema político que temos e que permite ao povo somente participar do processo como espectador, quase nunca como ator.

Nosso sistema político-administrativo, além de falho, também é corrupto. Não que seja novo o sistema do “toma lá, da cá”, ou o do subfaturamento oficial dos gastos nas campanhas políticas, ou aquele do regime de “ajuda e financiamento desinteressado” dos empresários, praticas que são utilizadas desde os primórdios da “nova república”, vide a forma como surgiu a Frente Liberal, hoje DEM, após “negociações desinteressadas” de parte do PDS com o PMDB.

Neste sistema, ganha a eleição (e passa a ser o nosso representante), aquele que tem o melhor bolso, raramente o que tem a melhor proposta, pois para se entrar numa disputa, a exemplo de uma vaga na Assembleia Legislativa, ou o pretendente se dispõe a gastar mais de Um Milhão de Reais, ou dificilmente obterá sucesso, o que contribui para que o agora eleito e empossado deputado acredite que não deve qualquer satisfação de seu mandato ao povo que o elegeu, pois comprou, e pagou, por sua vaga.

Esta era a regra que valia, a do “comprou, levou”. Observem que disse “valia”, pois o “grito das ruas”, que continua ecoando (vide as últimas manifestações ocorridas esta semana no Rio de Janeiro), tem trazido preocupação aos ditos “deputados gafanhotos” (aqueles que mudam o local onde são eleitos à cada eleição, não tendo nenhum vinculo com os seus eleitores), pois começou-se a discutir prazos para a implementação da reforma política.

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Samuel Celestino | Bahia Notícias
O governador Jaques Wagner disse que não vai mudar a sua agenda para o Dois de Julho, e não deve mudar mesmo, nem o prefeito ACM Neto, na medida em que são, pelos cargos que ocupam, presenças obrigatórias no festejo da Independência, que, há pouco, por decisão da presidente Dilma, se tornou uma data nacional. Até lá, se o pacote anunciado pela presidente na noite de ontem tiver boa acolhida dos manifestantes e da população de maneira geral, como é muito provável que tenha porque, em cinco itens, o pacote abrange todas as reivindicações das ruas, não há o que temer. Caso contrário, o Dois de Julho será magro de políticos que estão na berlinda, de rabo entre as pernas, tanto eles quanto seus partidos que são desdenhados pela população de maneira geral, conforme revelaram as pesquisas.
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A pequena Itacaré, de 24 mil habitantes, terá a partir de janeiro um grupo de privilegiados, que gozarão das benesses do dinheiro público como nunca se viu naquela cidade. De uma canetada só, os vereadores aprovaram dois projetos de lei, que chegam a elevar salários em mais de 100%.

Logicamente, esse presentão de Natal não é para o pobre servidor público, mas para os próprios políticos. O prefeito, por exemplo, passará a ganhar R$ 17 mil, quase igual à atual remuneração do prefeito de Itabuna, que tem praticamente dez vezes o número de habitantes de Itacaré.

O mesmo projeto de lei elevou o salário do vice-prefeito para R$ 8.500,00, enquanto os secretários receberão R$ 4.500,00. Também na mesma levada, os subsídios dos vereadores foram fixados em R$ 5.500,00.

O município está quebrado, não tem recursos sequer para obras essenciais, mas pelo menos essa casta laboriosa  não tem do que reclamar.

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José Augusto Ferreira Filho |
 

A ministra Rosa Weber trouxe oxigênio novo àquele tribunal e deixaa marca de uma magistrada preocupada com os novos anseios da sociedade brasileira.

 
Enquanto mentalmente arquitetava meus planos para os dias de recesso carnavalesco, já que há muito tempo – rebelde – não me rendo mais às ordens do Soberano Momo para cair na folia, fui arrebatado por uma informação que me trouxe à mente um livro, lido uma única vez quando ainda em Salvador residia, de autoria do italiano Umberto Eco: “O Nome da Rosa”.
A história narrada se passa na Idade Média, século XIV, em um mosteiro beneditino que abrigava uma biblioteca na qual havia o maior acervo cristão do mundo, guardado sob intenso cuidado e envolto em cativante mistério. Mais tarde a trama virou filme, brindado pela marcante interpretação do ator britânico Sean Connery.
A notícia que me fez recordar o livro foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a Lei complementar 135/2010 – Lei da Ficha Limpa. A ministra Rosa Weber, única daquele colegiado que ainda não havia emitido opinião sobre o tema, leu seu voto e marcou posição junto àqueles que defendiam a validade plena da lei, já nas eleições de 2012.
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Anderson Scardoelli, do Comunique-se
Um dia após a sentença de Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, ser divulgada, os jornais O Globo, Estadão e Folha de São Paulo noticiaram o caso em suas versões impressas, mas não na manchete. Ao invés da notícia sobre a decisão do júri em Santo André (SP), as publicações voltaram a cobertura para o que aconteceu em Brasília e deram destaque, em suas primeiras páginas, à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que a Lei da Ficha Limpa já valerá para as eleições deste ano.
Assinada por Felipe Recondo e Mariângela Galluci, a reportagem do Estadão sobre o julgamento no STF informa que o órgão considerou a lei contra os “fichas-sujas” constitucional. O conteúdo do veículo em relação ao tema ocupa a página A4 da edição desta sexta-feira, 17, e apresenta um box para tirar as dúvidas sobre a “Ficha Limpa” – lembrando que políticos condenados pela Justiça disputem eleições, a cronologia da discussão no Judiciário – iniciada em setembro de 2009, e cita que o ex-senador pelo Distrito Federal, Joaquim Roriz (PSC), está inelegível até 2013.
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Do site “Política para Políticos:

A expressão assinala aquela situação em que, para surpresa geral, adversários e até inimigos de ontem, por razões de interesse político, unem-se, somam forças, para lutar por algum objetivo em comum. Não se trata, no entanto, de momentos críticos na história de uma comunidade, nos quais a defesa e a sobrevivência da comunidade exigem a união de todos: este é o caso da união heróica.

A referência de Warner aplica-se a situações desprovidas de qualquer heroísmo: as de conveniência política, de convergência conjuntural de interesses. Por isso, são recebidas com surpresa geral.

A imagem da “cama” acentua a intimidade com que essa nova e inesperada aliança foi firmada. A expressão “companheiro de cama” é empregada a políticos cuja inimizade é histórica e quer denotar o quanto aquele interesse comum é forte, a ponto de gerar tanta afinidade.

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