Projeto indica como seria o novo aeroporto
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Não se consegue fazer e promover turismo com um aeroporto onde as pessoas correm risco de não desembarcar para aproveitar as férias e nem fazer negócios.

 

Efson Lima || efsonlima@gmail.com

A cidade de Ilhéus possui um aeroporto desde o ano de 1938, sendo asfaltado na década de cinquenta e de lá para cá não se registra acidente aéreo no seu perímetro. Entretanto, desde o acidente ocorrido no Aeroporto de Congonhas/SP, em agosto de 2007, diversas ações cuidadosas, porém, restritivas, foram adotadas no Aeroporto Jorge Amado em Ilhéus, conforme orientação da ANAC, entre elas, a redução do tamanho da pista em 110 metros, tornando assim custosa a operacionalização do aeroporto, especialmente, para as companhias aéreas e virando um fator de preocupação para os passageiros e familiares que precisam embarcar e desembarcar na Princesa do Sul.

O aeroporto de Ilhéus passou a ser chamado de Aeroporto Jorge Amado, em 2002, após a morte do escritor e por meio de lei federal, que estabeleceu a nova nomenclatura para homenagear o famoso prosador das terras de Gabriela. Somente em 1981, que a Infraero passou a administrar o aeroporto, permanecendo até 2017, quando o Estado da Bahia assumiu a gestão do aeródromo.

O aeroporto em Ilhéus já atendeu positivamente a demanda regional, entretanto, atualmente, a região carece de um aeroporto moderno e com condições de receber pessoas com maior conforto e que possa operar em condições climáticas adversas. Hoje, a aeronave descer no aeroporto de Ilhéus é uma aventura e significa sorte na loteria para o passageiro e familiares. Inúmeras vezes, as aeronaves retornam para Salvador e tais situações tornam as passagens aéreas caras e impactam na vida do cidadão.

Apesar disto, o aeroporto de Ilhéus é o segundo mais movimentado do interior do nordeste, ficando atrás apenas do Aeroporto Internacional de Porto Seguro. Em 2023, o aeroporto de Ilhéus teve 633.154 passageiros alcançando sua maior marca, sendo o limite de 700.000 mil passageiros e o maior número de pousos e decolagens foi realizado em 2011, com 8.556. Para se ter uma ideia, o Aeroporto de Vitória da Conquista, em 2022, teve 346.703 passageiros, sendo até então a melhor marca.

Não obstante,  no sul da Bahia está em curso um processo de atração de investimentos governamentais e também empresarial, provocando a necessidade urgente de um novo aeroporto com capacidade para atender a demanda do modal que está em processo de implantação no sul do Estado, com dois portos: Porto Sul e Porto do Malhado (1971); Ferrovia Leste-Oeste; a construção da rodovia Itabuna-Ilhéus (BA 469); a consolidação da Universidade Federal do Sul da Bahia e a própria Zona de Processamento de Exportação (ZPE), sem deixar de registrar o Polo de Informática de Ilhéus, que com o aeroporto internacional poderá  finalmente ter sua estratégia ressignificada  e alavancar a produção.

 

Parece haver pouco envolvimento dos atores locais em defesa [do novo aeroporto]. A minha felicidade aumenta quando prefeitos de cidades circunvizinhas se mostram interessados e dispostos a defenderem o novo aeroporto internacional

 

Por fim, não se consegue fazer e promover turismo com um aeroporto onde as pessoas correm risco de não desembarcar para aproveitar as férias e nem fazer negócios. A tristeza pode ser aumentada em caso de lua de mel. Portanto, a região espera contar com o olhar atento dos governos federal e estadual para confirmarem a área situada no eixo Ilhéus – Itacaré, com vistas à construção do aeroporto internacional do sul da Bahia, cujo funcionamento impactará, nas diversas cidades circunvizinhas, inclusive, alcançando o baixo-sul. A cidade de Ilhéus que sempre contribuiu para o desenvolvimento do estado, agora, espera receber essa homenagem.

Entretanto,  parece haver pouco envolvimento dos atores locais. Continuo pensando que “parece”  existir uma apatia em defesa dos novos projetos para a cidade. De todo modo, a minha felicidade aumenta quando prefeitos de cidades circunvizinhas se mostram interessados e dispostos a defenderem o novo aeroporto internacional, evidenciando que a cidadania ultrapassa a fronteira municipal e interesses coletivos podem e devem ser articulados por diferentes gestores municipais. Os cidadãos do Litoral Sul agradecem.

Efson Lima é doutor e mestre em Direito pela UFBA e membro das academias de Letras de Ilhéus (ALI) e Grapiúna (Agral).

Área da Concha será incorporada ao Porto do Malhado || Foto PMI
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A Prefeitura de Ilhéus cedeu a área da Concha Acústica, na Avenida Soares Lopes, para a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), nesta terça-feira (14), como contrapartida pela cessão de parte do terreno do antigo porto da Avenida Dois de Julho ao município.

A área cedida à Codeba também inclui o entorno da Concha e, segundo a Prefeitura, será aproveitada para a ampliação do Porto do Malhado, com o objetivo de melhorar o fluxo de veículos, trabalhadores e turistas no terminal portuário.

Parte do antigo porto será transformada em espaço de lazer, segundo Prefeitura || Foto PMI

Já o espaço às margens da Baía do Pontal, com galpões abandonados do velho porto, será transformado em um centro de lazer e turismo, ainda de acordo com a Prefeitura.

Canteiro de obras do Porto Sul, em Ilhéus || Foto Divulgação
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“Esses empreendimentos e obras podem ser a redenção para a região reconfigurar a sua inserção internacional, prover mais competitividade aos agentes econômicos daqui e atenuar a miséria e desigualdade crônicas que assolam a região”.

Henrique Campos de Oliveira || henrique.oliveira@ecossistemaanima.com.br

Como discutido na última coluna, a infraestrutura disponível para integração física internacional do sul da Bahia é defasada e desintegrada. O Porto do Malhado foi inaugurado já em descompasso com as tecnologias vigentes da época, não precisou de uma década sequer, desde o início de suas operações, para se tornar ocioso. Tal como o Porto de Salvador atualmente, não tem conexão com ferrovia, isso desde a sua concepção pelo Governo da Ditadura Militar.

Assim, recuperamos a pergunta feita há 15 dias: como os atuais projetos e empreendimentos voltados à atividade da logística internacional superam esse atual padrão de conexão com o mundo na região?

A partir de 2007, iniciou-se discussão sobre a construção de um novo porto: o Porto Sul. A principal motivação para esse empreendimento, diferente dos demais portos construídos aqui, consiste em uma atividade exógena à região. Com o aumento da cotação do minério de ferro, que saiu de 20,00 para 120,00 dólares naquele ano, a exploração da mina em Caetité se tornou viável. Mas a produção não tinha como ser escoada.

A única malha ferroviária disponível, a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que passa próximo à região mineradora, é defasada, ainda com traçado sob o paradigma tecnológico de trens a vapor e tem a Vale, concorrente da empresa exploradora da mina de Caetité, como exploradora da ferrovia.

O Porto Sul surge como a solução para esse gargalo logístico. Todavia, diferentemente do contexto da construção do Porto do Malhado, a proposta, que tinha a ligação da mina com o nosso litoral, inicialmente, por dutos, sofreu forte contestação.

Na primeira audiência pública do Processo de Licenciamento, os grupos locais de contestação, munidos de estudos técnicos, rechaçaram a Ponta da Tulha como o local designado pelo primeiro estudo locacional apresentado na referida audiência, em 2009.

A partir daí, com um novo estudo, numa nova audiência pública em 2011, decorrente de um processo de maior barganha e negociação com lideranças locais, decidiu-se pela atual área, em Aritaguá, mais próxima da cidade e mais antropizada. Também alterou-se substancialmente as medidas de mitigação e compensação definidas pelo EIA/RIMA, após um processo de maior aproximação e oitiva das demandas das comunidades afetadas diretamente pela obra.

Além disso, os governos estadual e federal, na época, apresentaram obras adicionais, com relações mais próximas das atividades locais, tais como: Fiol; aeroporto internacional; duplicação da BR 415; e a nova ponte do Pontal. Noutra frente, foram assegurados recursos e apoio para a lavoura do cacau, produção do chocolate e o turismo ecológico.

A ponte foi inaugurada, a Fiol já tem o trecho que liga o local do porto em construção a Brumado, cidade vizinha a Caetité, e muito se avançou na agregação de valor das cadeias do cacau e do turismo. Houve até o recente alargamento da BR-415. No entanto, o aeroporto internacional ainda não saiu do papel, e a Fiol tem sua integridade comprometida, podendo se tornar uma estrada de ferro exclusiva para escoar minério.

Iremos tocar em cada um desses desafios nas próximas colunas. Repensar essas obras é vital para não repetirmos o erro da construção de obras com dispêndio volumoso de recursos públicos e forte impacto ambiental, tal como o Porto do Malhado, para que não se limitem ao simples escoamento de commodities.

Esses empreendimentos e obras podem ser a redenção para a região reconfigurar a sua inserção internacional, prover mais competitividade aos agentes econômicos daqui e atenuar a miséria e desigualdade crônicas que assolam a região.

Diferente do que experimentamos com a ditadura miliar, que deixou como legado essa precária infraestrutura disponível, o contexto democrático nos permite cobrar, seja por voto ou vias institucionais, que os erros do passado não se repitam no presente.

Henrique Campos de Oliveira é ibicariense, doutor em Ciências Sociais pela UFBA e professor do Mestrado em Direito, Governança e Políticas Públicas da Unifacs.

Henrique C. Oliveira: "Lula exporta capacidade de gerar consensos"
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O sul da Bahia não saiu ileso desse processo. O projeto de uma ferrovia sobre a antiga estrada de chão que ligava o nosso litoral a Minas Gerais, passando por Vitória da Conquista, foi substituído pelo predomínio das rodovias.

Henrique Campos de Oliveira || henrique.oliveira@ecossistemaanima.com.br

O movimento pela inserção internacional do sul da Bahia como santuário da Mata Atlântica perpassa, invariavelmente, por sua conexão física com o mundo. Não adianta elucubrar sobre projetos e ações envolvendo a internacionalização de seus produtos e serviços, se não tivermos meios de transporte, principalmente, para prover competitividade e previsibilidade à nossa presença nos mercados nacionais e internacionais.

Como a história nos ajuda a (re)pensar as formas como viemos e aspiramos nos integrar?

Inicialmente, no final do século XIX, as sacas de cacau eram concentradas no leito do Rio Cachoeira, na altura do Banco da Vitória, e embarcadas em canoas até um trapiche no Malhado, de onde seguiam de navio para Salvador.

Com a expansão da exportação do cacau, veio a construção do primeiro porto de Ilhéus, no Pontal, com tentativas de construção datadas de 1909, com atuação protagonista de Antônio Berílio de Oliveira. Sob muita contestação de interesses ligados à capital baiana, sua conclusão só se deu em 1926.

Desde 1911, sob exploração da South Western Rail Way Company Limited, já existia a ferrovia que ligava Ilhéus a Uruçuca. Originalmente, o elo foi pensado para conectar o litoral ilheense a Vitória da Conquista.

Quando a indústria automobilística avança e as ferrovias trocam a maria-fumaça por locomotivas movidas a combustão, há uma inflexão na forma do transporte terrestre de carga, principalmente. Nesse contexto, ocorre uma mudança no planejamento e na implementação de políticas de transporte no país, com fortes impactos na nossa região. De 1930 a 1980, a malha ferroviária brasileira é substituída por rodovias.

Há uma convergência de fatores que nos ajudam a compreender esse fato. A transição da malha ferroviária para o novo paradigma tecnológico de combustão implicava em muito gasto, porque, além das locomotivas, essa substituição exigia que fossem alterados os traçados das estradas de ferro. Era preciso suprimir curvas fechadas e aclives acentuados para garantir segurança ao movimento da composição extensa dos comboios de vagões puxados por trens movidos a diesel.

Também avia pressão significativa da indústria automobilística para a construção de estradas que viabilizassem a comercialização de carros e caminhões. A construção de estradas era – e ainda é – mais barata do que a de ferrovias. Além do mais, o modal rodoviário atendia à necessidade estratégica de garantir a integração física nacional, ao dar mais flexibilidade ao transporte terrestre, permitindo operações porta a porta.

De Getúlio Vargas aos militares, a nossa matriz de transporte saiu de uma predominância ferroviária para rodoviária, na contramão do que ocorria nos países desenvolvidos de dimensão continental.

O sul da Bahia não saiu ileso desse processo. O projeto de uma ferrovia sobre a antiga estrada de chão que ligava o nosso litoral a Minas Gerais, passando por Vitória da Conquista, foi substituído pelo predomínio das rodovias.

Com isso, o porto do Pontal perdeu a sua integração ferroviária. Além do mais, Já no início dos anos 1940, o porte dos navios não condizia com a profundidade do canal entre a Praia do Cristo e o Morro de Pernambuco, hoje à sombra da ponte Jorge Amado.

Daí surgiu a ideia do Porto do Malhado, que entra em disputa com outra alternativa, a construção do Porto de Campinhos, na Baía de Camamu, próximo do refúgio turístico de Barra Grande. Esse porto seria usado como base para o envio de material para a construção de Brasília, via BR-030, sem pavimentação até hoje.

Para a sorte da conservação da fauna e flora da Baía de Camamu, nessa competição, sob forte influência de cacauicultores e políticos locais, os recursos do Banco Mundial foram destinados à construção Porto do Malhado.

O projeto original era construir, junto com o distrito industrial de Ilhéus e com as empresas transnacionais moageiras, o polo logístico e produtivo do cacau. Todavia, o porto inaugurado em 1972 já se mostrava defasado e ocioso em 1978, constituindo-se como mais um item da coleção de elefantes brancos do governo militar.

Ao longo do letárgico e conturbado processo de construção do novo porto, o cacau era transportado pelo serviço de alvengarias, chatas, entre o porto do Pontal e os navios atracados no mar aberto, diante da Avenida Soares Lopes. Acidentes eram comuns, com perdas significativas de carga. As exportações eram registradas por Salvador. As casas exportadoras da capital e aqueles que exploravam o serviço de alvengaria ganhavam, a região perdia.

O Porto do Malhado foi construído sem integração ferroviária e com um aparelhamento defasado, sem contar o impacto ambiental, que intensificou a erosão na orla norte de Ilhéus e o assoreamento da Praia da Avenida.

O mundo começava a usar contêineres para movimentar cargas. Assim fizeram as empresas de beneficiamento do cacau do também recente Distrito Industrial de Ilhéus. Os derivados simples das amêndoas de causa – manteiga, pasta, licor etc. – eram compartimentalizados em tuneis e transportados por contêineres, circulando por rodovias, até o escoamento portuário via Salvador e Santos.

Para completar esse cenário, em paralelo à infraestrutura de transporte terrestre e marítima, o aeroporto de Ilhéus foi construído para receber aviões da década de 1940 e não recebeu melhorias capazes de adaptá-lo à evolução das aeronaves.

As decisões políticas e econômicas que orientaram a trajetória resumida acima impõem os seguintes questionamentos. Aprendemos com as lições do passado? A construção do Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) confere ao sul da Bahia a superação do perfil defasado e limitado da sua integração física com o mundo?

Pretendo discutir essas questões na próxima coluna, ao comparar esses projetos com o que já vivenciamos, tendo como horizonte a centralidade da conservação da Mata Atlântica e a ruptura com a repetição de padrões do planejamento espacial da nossa região. Desde já, agradeço pelas eventuais comentários ou provocações dos leitores e leitoras.

Henrique Campos de Oliveira é ibicariense, doutor em Ciências Sociais pela UFBA e professor do Mestrado em Direito, Governança e Políticas Públicas da Unifacs.

Programa da Codeba tem apoio da Secretaria de Saúde de Ilhéus
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A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) iniciou, neste mês de março, a implantação do Programa de Bem-estar Portuário no Porto do Malhado, em Ilhéus. Segundo a empresa pública, a iniciativa faz parte do Plano de Controle Ambiental e é uma das condicionantes da licença ambiental de funcionamento emitida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A primeira atividade do programa será uma palestra sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), destinada aos trabalhadores do porto. Os colaboradores da Codeba também farão testes para diagnóstico desse tipo de doença. O trabalho tem o apoio da Secretária de Saúde de Ilhéus (Sesau).

Gestores de Ilhéus, da SPU e da Codeba discutem permuta de áreas públicas || Foto PMI
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A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) na Bahia estuda a viabilidade de permuta oferecida pela Prefeitura de Ilhéus. O objetivo do município é incorporar ao seu patrimônio área do cais da Avenida Dois de Julho, na região do antigo porto da cidade, diante da Baía do Pontal. Hoje, o espaço é ocupado por antigos armazéns, em posse da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba).

Cais do antigo Porto de Ilhéus || Fonte: Biblioteca do IBGE

Como contrapartida, o município passaria ao patrimônio da União a área localizada entre a Concha Acústica e o Porto do Malhado, que é operado pela Codeba.

O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), é entusiasta da proposta e se reuniu com a diretoria da SPU, nesta segunda-feira (7), em Salvador. Segundo a Prefeitura de Ilhéus, a permuta foi um dos temas da audiência, que também contou com a presença do vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB).

Não há prazo determinado para que a SPU conclua a avaliação. Caso a resposta da autarquia seja positiva, o governo municipal promete revitalizar o cais da Dois de Julho, um dos lugares mais bonitos e icônicos do Centro Histórico de Ilhéus.

No próximo dia 29, navio fará quarta visita à cidade neste mês
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O MSC Preziosa atracou em Ilhéus na manhã desta terça-feira (21). É a terceira visita do navio de turistas à cidade somente em dezembro de 2021. O cruzeiro também voltará ao Porto do Malhado no próximo dia 29, quarta-feira.

A embarcação trouxe mais de 3.000 visitantes ao município, sendo que cada um deles deve gastar, em média, 100 dólares durante a visita.

Quem transita nos arredores do porto, no bairro Cidade Nova, deve ficar atento às mudanças do trânsito na região, pois bloqueios foram montados na travessa Clóvis Humberto Sampaio, ao lado da Padaria Trigos, e na rua Tobias Barreto, na altura do Clube Social de Ilhéus.

CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE CRUZEIROS EM ILHÉUS

Ainda em dezembro, nos dias 24 e 31, Ilhéus vai receber passageiros do Costa Smeralda. Já a programação de janeiro de 2022 prevê o desembarque de turistas no porto ilheense nos dias 2, 4, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28. As datas marcadas na folhinha de fevereiro são 3, 4, 10, 11, 17, 18, 19, 24 e 25.

No mês de março, o Porto do Malhado receberá visitantes nos dias 2, 4, 11 e 18. A temporada encerrará em abril, com navios em Ilhéus nos dias 1º, 11, 15 e 21.

Segundo a Companhia das Docas do Estado Bahia (Codeba), as informações foram fornecidas pelas operadoras dos cruzeiros e, eventualmente, poderão ser alteradas.

Navio trouxe 3.700 visitantes à cidade na última semana, informa Prefeitura
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O navio MSC Preziosa, que visitou Ilhéus na semana passada, voltará à cidade na manhã desta quinta-feira (16). A informação é da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), que forneceu o calendário da temporada de cruzeiros 2021/2022 a pedido do PIMENTA. Até o momento, a programação não sofreu alterações.

Na última visita, a embarcação trouxe 3.700 turistas para a cidade. Conforme a Secretaria de Turismo de Ilhéus, a retomada do segmento segue as normas vigentes contra a proliferação da covid-19.

TEMPORADA DE CRUZEIROS É UM DOS EVENTOS MAIS AGUARDADOS, DIZ MARÃO

Na semana passada, o prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), disse que a temporada de cruzeiros é um dos eventos mais aguardados do calendário turístico de Ilhéus. “A chegada dos navios movimenta o comércio da nossa cidade e estimula o crescimento da cadeia produtiva, com geração de emprego e renda para os nossos pais e mães de família. Eu fico extremamente feliz porque, dentro desse planejamento, conseguimos avançar em infraestrutura e mobilidade para oferecer aos visitantes serviços de excelência e melhores condições de vida ao nosso povo”, concluiu.

Temporada de cruzeiros começará no próximo dia 9 || Foto Clodoaldo Ribeiro
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O PIMENTA teve acesso à programação completa da temporada de cruzeiros no Porto do Malhado, em Ilhéus, no sul da Bahia. A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) forneceu o calendário a pedido do site.

O MSC Preziosa abrirá a temporada dos navios turísticos no dia 9 de dezembro, uma quinta-feira. Voltará à cidade nos dias 16, 21 e 29 do mesmo mês. Ainda em dezembro, nos dias 24 e 31, Ilhéus vai receber passageiros do Costa Smeralda.

A programação de janeiro de 2022 prevê o desembarque de turistas no porto ilheense nos dias 2, 4, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28.  As datas marcadas na folhinha de fevereiro são 3, 4, 10, 11, 17, 18, 19, 24 e 25.

Já em março o Porto do Malhado receberá visitantes nos dias 2, 4, 11 e 18. A temporada encerrará em abril, com navios em Ilhéus nos dias 1º, 11, 15 e 21.

Segundo a Codeba, as informações foram fornecidas pelas operadoras dos cruzeiros e, eventualmente, poderão ser alteradas.

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Porto de Ilhéus deverá passar por obras de dragagem em 2018 (Foto Codeba).
Porto de Ilhéus deverá passar por obras de dragagem em 2018 (Foto Codeba).
O governo federal iniciou procedimentos para obras de dragagem no Porto Internacional do Malhado. A dragagem deve começar no segundo semestre do próximo ano, caso os estudos e projetos de engenharia sejam iniciados imediatamente.

A dragagem deverá aumentar para 12 metros o calado (profundidade) da área de atracação do terminal ilheense. Hoje, a profundidade está em torno de 9 metros, o que dificulta a aproximação de grandes embarcações, conforme a própria Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), administradora do porto.

Ainda segundo a Codeba, o terminal passou apenas por dragagens de manutenção nos últimos 20 anos. A dragagem e a revitalização da estrutura do porto estão entre as prioridades da companhia.

O terminal foi inserido no Plano Nacional de Dragagem (PND2), segundo o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), Domenico Accetta. O INPH é órgão de pesquisa da Secretaria de Políticas Portuárias do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

Accetta visitou o terminal ilheense na semana passada, junto com o presidente da Codeba, Pedro Dantas. “A partir deste ano se iniciam os estudos, obtenção das licenças junto aos órgãos, até a formação do processo licitatório”, disse o diretor do INPH.

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Ao lado de Castro, Rebouças diz que obras devem começar em 90 dias (Foto Fabrício Carvalho).
Rebouças diz que obras devem começar em 90 dias (Foto Fabrício Carvalho).

Ao participar da reunião da Comissão Especial do Porto Sul hoje, o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Rebouças, anunciou a dragagem do Porto Internacional do Malhado, em Ilhéus. Segundo ele, a dragagem custará R$ 4,9 milhões e deverá ser concluída em até 25 dias. A previsão é de que as obras sejam iniciadas em 90 dias, após a conclusão do processo licitatório. O edital foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, segundo o dirigente da companhia.
Ainda na reunião, Rebouças falou das negociações com a Veracel para que a empresa passe a exportar, pelo porto ilheense, a celulose produzida no extremo-sul. A nova licitação para a dragagem do Porto do Malhado foi necessária porque a que foi feita há dois anos encontrou entraves ambientais.
O Ibama não teria liberado a licença para dragagem do terminal, aumentando o calado e possibilitando a movimentação de navios de cargas e passageiros. Presidente da comissão na Assembleia, o deputado Augusto Castro ressaltou a importância da ampliação do movimento do terminal ilheense. Para ele, as obras do Porto Sul não vão atrapalhar o movimento no terminal já existente.
Em abril, o presidente da Bahia Mineração, José Francisco Viveiros, já havia ressaltado a possibilidade do Porto do Malhado ser utilizado como base para a construção do novo terminal, na zona norte de Ilhéus. Atualizado às 20h.

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Trabalhador ligado ao MST participa de manifestação liberada por produtores (Foto Maurício Maron-Bahia Online).
Trabalhador do MST participa de manifestação liderada por produtores de cacau no Porto do Malhado. Dezenas de pessoas participaram do ato (Foto Maurício Maron- Jornal Bahia Online).

O protesto contra a importação de cacau por indústrias moageiras instaladas em Ilhéus promoveu cena inédita. Produtores e trabalhadores rurais juntos em uma mesma manifestação – e pacificamente.
Além das críticas a indústrias, trabalhadores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e produtores também cobram melhor política de preços para o cacau, que atingiu, nesta semana, R$ 58,00 a arroba.
Ainda quando protestavam, os manifestantes receberam notícia de que um africano clandestino morreu no Navio Victoria. Peritos do Departamento de Polícia Técnica de Ilhéus fizeram o levantamento cadavérico. A Polícia Federal vai investigar as causas da morte do homem encontrado em um tanque de água do navio.