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Garis cruzam os braços em protesto contra empresa (Foto Pimenta).

Os funcionários da Portocorp Ambiental cruzaram os braços nesta sexta (11), alegando falta de pagamento de insalubridade e das horas extras e a não-renovação do fardamento dos garis.

A empresa é responsável pela coleta de lixo em Ilhéus. O Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus (Sinsepi) anunciou que a greve será mantida até que a Portocorp atenda as reivindicações dos trabalhadores. O PIMENTA não conseguiu falar com a direção da empresa.

Já o secretário da Fazenda, Jorge Bahia, disse que a prefeitura nada deve à empresa. “Nós estamos religiosamente em dia [com a empresa]”, assegura. O município paga à Portocorp Ambiental R$ 330 mil para a execução do serviço de limpeza na cidade, conforme o secretário.

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A PortoCorp Ambiental, de Porto Seguro, assumiu a limpeza pública em Ilhéus na semana passada em substituição à Construtora Marquise. A estimativa é de que o serviço de coleta custe, anualmente, cerca de R$ 5 milhões aos cofres do município sul-baiano.
A direção da PortoCorp admitiu ao Pimenta que possuía relações com a Marquise em Ilhéus. Sublocava equipamentos (trator, retroescavadeiras e caminhões compactadores, por exemplo) para a construtora cearense que saiu atirando, uma operação considerada normal no segmento.
Mas a tentativa de atuar em solo (ou no lixo) ilheense não vem de agora. A PortoCorp participou de outras licitações para a limpeza pública no município, uma delas já no governo do prefeito Newton Lima. Viu agora a oportunidade de assumir o serviço.
Por enquanto, a Porto Corp se limitaria a fornecer equipamentos para a coleta, mas de olho na licitação que a prefeitura terá de fazer em caráter de urgência. Pelo sim, pelo não, atraiu a atenção de oposicionistas. Principalmente porque, tão logo a Marquise deu tchau, os compactadores foram pintados à imagem e semelhança da Porto. “Eram sublocados à Marquise”, explicam dirigentes da real proprietária.
Na semana passada, houve uma guerra de notas públicas entre prefeitura de Ilhéus e Construtora Marquise. A empresa rompeu contrato com o município e alegou ter a receber quase R$ 5 milhões. A prefeitura desconhece o valor e diz que gira em torno de R$ 1 milhão (confira aqui).