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Mas ainda há um outro efeito muito importante, destacado pelo ministro: a redução do famigerado custo Brasil por meio da ativação das cadeias produtivas. Isso pode significar maior eficiência e redução de custos na produção. O contribuinte brasileiro agradece.

 

André Curvello

Nesta semana, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, participou de uma verdadeira maratona para apresentar o novo Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, a algumas das figuras mais representativas e influentes do setor produtivo nacional. Em São Paulo, conversou com a Federação das Indústrias de São Paulo, Fiesp, e com a Federação Brasileira de Bancos, Febraban, além de individualmente com dirigentes de empresas de grande porte como o Banco Safra, Toyota, Shein, Grupo Eurásia, e com o empresário Abílio Diniz.

O ministro explicou que o lema “União e Reconstrução”, escolhido pelo próprio presidente Lula para simbolizar os novos ares respirados no Brasil, não é uma simples jogada de marketing, mas sim uma declaração de intenções. Isso quer dizer que o fortalecimento do pacto federativo, tão vilipendiado pelos aventureiros que ocuparam o poder de 2018 a 2022, é o Norte do atual governo.

“Reafirmo os valores que conduzem a nossa gestão no governo, de união e reconstrução; assim foi montado o PAC, dialogando com os governadores, dialogando com os ministros de diferentes partidos e conceitos”, disse o baiano, de forma bem didática, aos pesos pesados do PIB nacional. E foi além: pediu aos empresários que colaborassem com sugestões que possam ajudar a aprimorar o PAC. Ou seja, por intermédio do ex-governador baiano, Lula convida a todos, sem exceção, para o baile que celebra o rompimento com o passado recente e a entrada do País em um novo tempo de entendimento e desenvolvimento social. Não é pouco se considerarmos como o antigo mandatário tratava quem não pensava como ele.

O Novo PAC vai proporcionar o investimento, nos próximos quatro anos, de R$ 1,7 trilhão em todo o país, em áreas estratégicas como transporte, educação, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e no Água para Todos. Grande parte desses investimentos virão das chamadas PPPs, ou parcerias público-privadas. A entrada da indústria nesse esforço é amplamente requerida. Rui usou como exemplo obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário que precisarão de “forte participação na indústria do saneamento”.

A preocupação com a responsabilidade fiscal foi outro ponto de destaque na explicação do ex-governador da Bahia. A parcela de investimentos que virá do Orçamento Geral da União, R$ 371 bilhões, será pactuado com os ministérios da Fazenda e do Planejamento.

Dotar o país de uma estrutura que proporciona melhor qualidade de vida a um número maior de pessoas, que fortaleça a cidadania, reduza as desigualdades e garanta oportunidades a todos são os benefícios mais visíveis do novo PAC. Mas ainda há um outro efeito muito importante, destacado pelo ministro: a redução do famigerado custo Brasil por meio da ativação das cadeias produtivas. Isso pode significar maior eficiência e redução de custos na produção. O contribuinte brasileiro agradece.

André Curvello é secretário estadual de Comunicação.

Gonzaga, da Abetre, secretário Pedro Maranhã e Marcos Japu, de Itacaré
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Durante apresentação do Painel sobre PPPs de Resíduos Sólidos: Projetos de Parceria Público-Privadas, o secretário nacional de Saneamento Básico do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), Pedro Maranhão, citou a atuação do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Litoral Sul (CDS-LS) na busca de soluções conjuntas para o destino dos resíduos sólidos nos municípios da região do estado da Bahia.

Pedro Maranhão lembrou do encontro com os gestores consorciados, realizado em julho, em Itacaré, e destacou a preocupação do presidente do CDS-LS e prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, na procura de resoluções conjuntas sobre as responsabilidades dos gestores e as oportunidades para os municípios por meio de ações realizadas a partir do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos.

O secretário nacional de Saneamento Básico foi um dos palestrantes do segundo dia do Connected Smart Mobility, em São Paulo. O evento está sendo acompanhado pelo secretário municipal de Administração de Itacaré, Marcos Vinícios Souza, Marcos Japu, que representa o território litoral sul no evento e busca informações e cases que podem ser implantados na região.

O painel também contou com a participação do CEO da Estre Ambiental, Hamilton Agle, do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre), Luiz Gonzaga Pereira, e do advogado Marcelo Lennertz.

DEFESA DAS PPPs

Segundo Pedro Maranhão, dentre os instrumentos administrativos postos à disposição do poder público brasileiro, para a concretude das necessidades coletivas, encontram-se as parcerias público-privadas. Esse mecanismo é cada vez mais utilizado pelas estatais e, por isso – e na opinião do secretário, a importância dos planos e programas de gestão sustentável e integrada.

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Rui defende PPPs e cobra apoio do governo federal || Foto Divulgação

O governador Rui Costa participou, na manhã desta terça-feira (28), em São Paulo, de um fórum sobre Parceria Público-Privada (PPP) e concessões, promovido pela revista Exame, com a participação de 11 governadores do Brasil. Rui salientou que a Bahia é exemplo de PPPs bem sucedidas, citando o metrô, hospitais do Subúrbio e Couto Maia, diagnóstico por imagem e Fonte Nova, entre outros.

Segundo Rui, o Estado da Bahia “continuará neste caminho, buscando novos investimentos privados”. Ainda na mesa de debate, Rui voltou a citar o VLT do subúrbio e a ponte Salvador/Itaparica como projetos que despertam a atenção da iniciativa privada.

– É importante destacar, no entanto, que os desafios enfrentados pelos Estados para alcançar esses resultados passam, principalmente, por ofertar fundos garantidores para atrair mais investimentos. Penso que o Governo Federal deve apoiar os Estados nesses projetos – ressaltou.