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Nel do Bar tentou invadir estúdio da Difusora

O vereador Manoel Farias, o Nel do Bar (PPS), não gostou de críticas feitas pela radialista Jaqueline Mendes, na Rádio Difusora, ontem (27), e resolveu ir à emissora tirar satisfações.
Nel chegou nervoso e querendo invadir o estúdio da emissora, conforme relatos. Foi contido pelo diretor da Difusora, Antônio Badaró, e colegas de Jaqueline, que estava no ar, apresentando o programa, ao meio-dia. O gesto brusco recebeu reprovação até entre os pares de Nel.
Agora, os profissionais do rádio itabunense cobram um posicionamento oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Rádio, TV e Publicidade de Itabuna (Stert). Jaqueline condenou a postura de vassalagem de parte do Legislativo em relação ao Executivo. Por enquanto, a direção do Stert diz ter tentado ouvir a gravação do que teria dito a radialista a ponto de provocar a ira do edil.

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Maia utilizou dinheiro público para pagar viagem de 400 quilômetros de táxi
Maia utilizou dinheiro público para pagar viagem de 400 quilômetros de táxi

Em tempos de forte desgaste da classe política, o deputado federal Arthur Maia, do PPS, dá relevante contribuição para manchar ainda mais a imagem dos parlamentares. Segundo reportagem do site Varela Notícias, Maia utilizou dinheiro público para viajar mais de 400 quilômetros de táxi, entre Guanambi e Barreiras.

Para ter seu “momento Angélica”, o deputado gastou a bagatela de R$ 1.200,00, que obviamente não saíram do bolso dele, mas do contribuinte. Com o país em grave recessão e o governo anunciando corte de gastos e possível aumento de impostos, chama atenção esse tipo de esbanjamento do deputado baiano.

A assessoria do parlamentar disse ao VN que a viagem foi eventual e que o valor pago está dentro da realidade do mercado. Afirmou ainda ter se tratado de um deslocamento “de emergência”.

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marco wense1Marco Wense

 

Mangabeira defende a formação de um bloco com o PSB, PPS, PV e Solidariedade (SD). Vai conversar com os prefeituráveis Carlos Leahy, Leninha Duarte e Alfredo Melo.

 

Algumas pessoas, entre elas alguns jornalistas, achando que o médico oncologista Antônio Mangabeira, pré-candidato pelo PDT, vem adotando um discurso duro em relação ao processo sucessório.

Alegam que Mangabeira erra quando descarta qualquer aproximação com os ex-gestores Fernando Gomes e Azevedo. O civil querendo ser prefeito pela quinta vez e o militar atrás do segundo mandato.

Ora, Mangabeira está no caminho certo. Quem prega mudança na política de Itabuna não pode ficar de convescote com políticos que representam a antítese do novo, que simbolizam a mesmice.

Se Mangabeira estivesse com outra postura, outro comportamento, essas mesmas pessoas iriam dizer que sua pré-candidatura é de mentirinha, que a intenção é ser vice.

“Não vou praticar a velha e carcomida política do toma-lá-dá-cá e nem me aproximar de quem eu acho que não serve mais para Itabuna”, diz o prefeiturável do PDT.

Mangabeira defende a formação de um bloco com o PSB, PPS, PV e Solidariedade (SD). Vai conversar com os prefeituráveis Carlos Leahy, Leninha Duarte e Alfredo Melo. “Não podemos ficar assistindo uma eventual polarização entre Fernando Gomes e Geraldo Simões”, finaliza.

PS: Além de médico, bacharel em direito e administrador de empresas, Mangabeira cursa engenharia civil e ambiental.

INFIDELIDADE

claudevane leiteCostumo dizer que o anzol da fidelidade partidária só consegue fisgar os peixes miúdos, sem dúvida os vereadores e dirigentes partidários. Quando o peixe é graúdo, o anzol entorta, o “peixão” escapole.

O prefeito Vane, só para citar um exemplo bem tupiniquim, desconsiderou a orientação do seu partido, o PRB, para apoiar o então candidato Paulo Souto. Vane ficou com o petista Rui Costa na última sucessão estadual.

Tudo caminha para que o chefe do Executivo venha novamente cometer infidelidade partidária na eleição municipal de 2016, se tornando um reincidente.

O PRB tende a ficar com a oposição, se juntando ao DEM, PSDB e PMDB. Se não for candidato ao segundo mandato, Vane vai apoiar o nome que o governador Rui Costa apontar.

Fica no ar a pertinente, provocativa e intrigante pergunta: os vanistas antipetistas, incluindo aí os evangélicos, seguiriam o prefeito no seu apoio ao candidato do PT?

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Lídice já não acredita mais em fusão PSB-PPS (Foto Tácio Moreira/Metropress).
Lídice já não acredita mais em fusão PSB-PPS (Foto Tácio Moreira/Metropress).

Após o chabu no processo de fusão do PTB com o DEM, parece que também terá o mesmo destino a união PSB-PPS, segundo adiantou, hoje (3), a senadora baiana Lídice da Mata, líder do PSB baiano. De acordo com ela, existem, pelo menos, dois diretórios contra o processo de fusão.

Procurada pelo site Bahia Notícias, Lídice afirmou que a união de PPS e PSB não tem mais a mesma pressa e não pode ocorrer depois que a Câmara dos Deputados manteve as coligações proporcionais.

NETO NO PSB

Hoje, em Salvador, circulou a notícia de que o prefeito da capital baiana, ACM Neto, estaria de malas prontas para desembarcar no novo partido oriundo da união PPS-PSB.

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A Secretaria de Comunicação Social de Itabuna (Secom) enviou nota ao PIMENTA esclarecendo que o vereador César Brandão foi apresentado ao prefeito Claudevane Leite pela secretária de Administração, Mariana Alcântara, como seu possível substituto na Pasta, enquanto ela estiver em licença maternidade.

Ainda de acordo com nota da Secom, o nome do vereador e líder do Governo na Câmara foi referendado pelo PPS, porém aguarda definição do prefeito Claudevane Leite. Independente de quem for escolhido, a mudança só deve ocorrer em julho.

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Galo pede que Targino Machado siga o Papa Francisco

O sempre ácido deputado estadual Targino Machado (sem partido) tem criticado o PT por ter, segundo ele, comprado o passe de lideranças do PMN, como estratégia para evitar a fusão desta legenda com o PPS, formando o MD (Movimento Democrático).

Após um pronunciamento em que Machado fez a acusação, o petista Marcelino Galo saiu em defesa de seu partido e disse que o colega de Assembleia se sente como a “palmatória do mundo”. Na discussão, até o nome do pontífice entrou no meio.

Segundo Galo, Machado deveria “seguir o Papa Francisco e ser mais humilde, em vez de querer ser a palmatória do mundo”. O petista disse ainda que o colega tenta encontrar culpados para o “naufrágio do MD” e “deixa a emoção falar mais alto que a razão”.

Sobra a acusação em si, Galo naturalmente nega. Mas afirma que o PT defende critérios rígidos para a formação de novos partidos, of course.

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Líderes do PPS reconheceram o adiamento pelo menos até agosto da criação da Mobilização Democrática (MD), legenda que surgiria a partir de uma fusão com o PMN, diante da insegurança jurídica relativa à regras para criação de novos partidos brasileiros. Com fundação anunciada em abril, a sigla foi formalizada em cartório.
Na época, os idealizadores do partido estimaram a filiação de até 30 deputados. Atualmente, somados, PPS e PMN têm 13 deputados federais. Desde então, porém, as movimentações em torno da formalização da MD diminuíram. Mesmo assim, a direção do PPS nega a perda de força da tese da fusão. “Nossa decisão está mantida. Não houve nenhum recuo”, diz o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). Informações da Folha.

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marco wense1Marco Wense

Sobre o imbróglio das nomeações de azevistas e fernandistas, é preciso que as lideranças do PRB, PPS, PSC, PV e PP se juntem no esclarecimento de que tais indicações não partiram exclusivamente de seus partidos.

O óbvio ululante é afirmar que o PCdoB é a mais forte legenda do governo Vane. Como é inquestionável que Davidson Magalhães, diretor-presidente da Bahiagás, é o “cara” do comunismo grapiúna.
Essa influência do PCdoB já era esperada. Sem os comunistas, a campanha do então candidato Vane ficaria no meio do caminho. O apoio político foi importante. O financeiro imprescindível.
Todo esse toma-lá-dá-cá é inerente ao processo político. Não é coisa específica do PCdoB. Todas as agremiações partidárias agem do mesmo modo. É regra.
PRB, PPS, PSC, PV e o PP deram suas contribuições, cada um dentro de seus limites e condições. Não são coadjuvantes, como andam dizendo alguns membros do PCdoB. São também protagonistas.
Sobre o imbróglio das nomeações de azevistas e fernandistas, é preciso que as lideranças do PRB, PPS, PSC, PV e PP se juntem no esclarecimento de que tais indicações não partiram exclusivamente de seus partidos.
Querem empurrar o ônus das esquisitas nomeações para os partidos “coadjuvantes”, deixando o PCdoB de fora e, por tabela, o camarada Davidson Magalhães, pré-candidato a deputado federal.
O RETORNO DE FG
O slogan da campanha já está pronto: “O povão de Deus com Fernando”.  É Fernando Gomes em plena campanha para a prefeitura de Itabuna na sucessão de Claudevane Leite.
Os fernandistas estão eufóricos. Acreditam em um cenário favorável na eleição de 2016, com duas candidaturas se bicando: Vane (reeleição) e Geraldo Simões atrás do terceiro mandato.
Maria Alice e Raimundo Vieira são os mais entusiasmados com o retorno do “grande chefe”. Alice comanda o diretório municipal do DEM.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Por dedução, diria que o candidato do bispo Marinho é César Brandão, do PPS da simpática Mariana Alcântara, legenda que acompanhou Vane sem titubear.

Na entrevista que concedeu ao Diário Bahia, na edição do último fim de semana, o deputado Márcio Marinho adotou uma postura pacificadora em relação aos questionamentos envolvendo o PCdoB.

O evangélico parlamentar, candidato à reeleição, conhecido como bispo Marinho da Igreja Universal (IURD), reconhece a importância da legenda comunista na vitória de Claudevane Leite.

A maior liderança do PRB na Bahia sabe que o apoio do futuro prefeito de Itabuna será compartilhado com Davidson Magalhães, pretenso candidato a uma vaga na Câmara Federal.

“O PCdoB ajudou na construção da vitória de Vane e é mais do que legítimo que queira fortalecer o grupo”, disse Marinho ao responder sobre a natural pré-candidatura do presidente da Bahiagás.

O PCdoB caminha no mesmo sentido. Em tom conciliador vai dizer que o apoio do bispo, garantido a legenda do PRB, depois que Vane foi preterido pelo PT, foi fundamental para o sucesso eleitoral do então candidato.

Que essa paz permaneça na indicação dos nomes que irão compor o governo. Que o relacionamento entre o PRB e o PCdoB seja marcado pela transparência, civilidade e bom comportamento político.

MARINHO E O LEGISLATIVO

Nas entrelinhas, o bispo Márcio Marinho deixou claro que é contra a candidatura do pastor Francisco à presidência da Câmara de Vereadores de Itabuna.

Depois de deixar um resquício de esperança no ar, dizendo que “nada impede”, o bispo disse: “… mas ele está no primeiro mandato e a responsabilidade é grande”.

A declaração do deputado Marinho animou os vereadores que não são marinheiros de primeira viagem, como Ruy Machado, Júnior Brandão, Carlito do Sarinha e César Brandão.

Do quarteto, é evidente que Júnior Brandão, por ser do PT, é carta fora do baralho. Carlito apoiou a reeleição do capitão Azevedo. Ruy Machado é um enigma.

Por dedução, diria que o candidato do bispo Marinho é César Brandão, do PPS da simpática Mariana Alcântara, legenda que acompanhou Vane sem titubear.

ESCLARECIMENTO

Pela segunda vez – e última – esclareço que não sou jornalista, repórter ou qualquer coisa do ramo. Sou apenas um modesto colaborador do Diário Bahia e do conceituado e cada vez mais lido Pimenta na Muqueca.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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A jornalista e ex-candidata a prefeita de São Paulo Soninha Francine (PPS) concedeu entrevista ao jornal Brasil Econômico e não economizou em críticas ao PT, ao ex-presidente Lula e até a quem admira muito, o ex-governador José Serra:

– O Serra é um cara esquentado e cai muito fácil em provocação. Quando está no front, sai faísca. Mas ele também é estúpido com a imprensa – disse.

Soninha fez leitura da campanha eleitoral em São Paulo e explica por que chamou (?) o petista Fernando Haddad de “filho da p…” em escritos nas redes sociais. Haddad lidera as pesquisas de intenções de voto na disputa em São Paulo, no próximo domingo, 28.

Confira a entrevista de Soninha na íntegra

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Geddel arma aliança com o neto do desafeto ACM para tentar derrubar o PT (Foto ABr).

A direção estadual do PMDB baiano incluiu Ilhéus e Itabuna na relação das dez cidades baianas nas quais o partido não fará coligação com o PT em 2012.
O veto faz parte de acordo construído com legendas do campo oposicionista, a exemplo de PSDB, PPS e DEM. A lista foi publicada pelo jornalista Josias de Souza em seu blog.
O veto aumenta as chances do prefeito Capitão Azevedo (DEM) ter o apoio da legenda na tentativa de reeleição em Itabuna, embora Geddel Vieira Lima e o irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, tenham se afastado do mandatário grapiúna.

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Pólvora está sem partido

Dirigentes locais do PPS se apressaram a entrar em contato com o PIMENTA, a fim de esclarecer que o vereador itabunense Raimundo Pólvora não mais pertence aos quadros do partido, ao contrário do que foi postado aqui, em nota sobre a moção de repúdio apresentada contra o político pelo Conselho Municipal de Saúde (confira).
Na verdade, Pólvora  – o vereador que já assumiu levar castigo do prefeito Capitão Azevedo (leia e ouça novamente aqui, pois é impagável) – foi expulso do PPS e teve seu registro cancelado em abril deste ano. Atualmente, ele está sem partido.

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Marco Wense

O PCdoB não terá mais candidato próprio na sucessão do prefeito Azevedo.

Salvo algum acidente de percurso, o candidato do PT à sucessão municipal de 2012 é o deputado federal Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna por dois mandatos.
Depois de uma avaliação eminentemente política, ficou a conclusão de que a pré-candidatura de Juçara Feitosa criaria problemas com os partidos da base aliada do governo Wagner.
Com Geraldo Simões, o governador Jaques Wagner vai entrar na campanha de maneira incisiva, principalmente em relação ao apoio das legendas aliadas.
A opção Geraldo Simões, além de por fim na discussão sobre a imposição do nome da ex-primeira dama, freia a intenção do PCdoB de lançar candidatura própria.
Com Geraldo candidato, os “meninos” do PCdoB vão conseguir tudo que desejam: Ciretran, vaga no Parlamento estadual para Wenceslau Júnior e a permanência de Davidson Magalhães na Bahiagás.
Com Geraldo candidato, o vereador Claudevane Leite, o Vane do Renascer, deixa o pesadelo de ser o candidato do PT na sucessão do prefeito Azevedo e vai atrás da sua reeleição.
A candidatura de Geraldo Simões muda todo o cenário eleitoral. Recente pesquisa de intenção de voto aponta Geraldo na frente, em uma posição confortável em relação ao segundo colocado.
Os favoritos na eleição municipal de 2012, sem dúvida o prefeito Azevedo (DEM-reeleição) e o deputado Geraldo Simões (PT), sabem da importância de uma boa coligação no processo sucessório.
O petista corre atrás dos partidos que compõem a base de sustentação política do governo Wagner, principalmente o PCdoB, PSB, PDT e o PP. O demista busca o importante apoio do PSDB, PPS, PR, PV e do PTN.
Pela frente, o PMDB com seu invejável tempo no horário eleitoral. O partido vai ficar com quem? O PMDB de Itabuna é uma democrática mistura de fernandistas, geraldistas, azevistas, ubaldistas e renatistas.
E por falar no PMDB, a legenda ainda conta com a irreverência, conhecimento, sabedoria e a polemicidade dos inquietos Juvenal Maynart e Ruy Correa.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Marco Wense

O caminho para a formação de uma boa coligação é complicado. As legendas da base aliada do governo Wagner estão descartadas.

O arquiteto Ronald Kalid, ex-secretário municipal de Viação e Obras do então governo Ubaldo Dantas, é um bom nome para a sucessão do prefeito José Nilton Azevedo (DEM).
Não há nenhuma voz que ponha em dúvida a capacidade, honestidade e, principalmente, a sua coerência diante do emaranhado jogo político, onde o interesse pessoal prevalece sobre o público.
Ronald Kalid, em que pese o apoio incansável e entusiasmado de José Adervan, presidente do PSDB de Itabuna, tem inúmeros obstáculos, alguns até intransponíveis.
O primeiro entrave é a cúpula estadual do tucanato, ainda indecisa sobre o lançamento de candidatura própria na disputa pelo cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves.
O caminho para a formação de uma boa coligação é complicado. As legendas da base aliada do governo Wagner estão descartadas. As que fazem posição – DEM, PPS, PR e o PMDB – não vão se juntar ao PSDB.
O DEM de Maria Alice, se não houver nenhuma surpresa, deve apoiar a reeleição do prefeito Azevedo. O PPS é uma gigantesca interrogação. O PR do vereador Roberto de Souza quer distância do PSDB de Adervan. O PMDB de Renato Costa quer Ubaldo Dantas como candidato.
É evidente que os diretórios municipais não têm autonomia para uma decisão definitiva. Os partidos vivem sob a batuta autoritária do comando estadual. É o manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Para complicar, ainda tem o deputado tucano Augusto Castro contrário a qualquer iniciativa de candidatura própria pelo PSDB, já que é aliado do prefeito Azevedo.
Como não bastassem todas essas dificuldades, o prefeiturável Ronald Kalik tem pela frente a opinião dos amigos que acham sua candidatura uma loucura de Adervan.
PS – A “loucura” de Adervan lembra a dos ceplaqueanos quando lançaram Geraldo Simões na disputa pela prefeitura de Itabuna. Deu no que deu: o petista virou chefe do Executivo por dois mandatos.
UBALDO DANTAS
O comando estadual do PMDB, tendo a frente o deputado Lúcio Vieira Lima, presidente estadual da legenda, vai conversar com o ex-prefeito Ubaldo Dantas sobre a sucessão municipal.
Lúcio, irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, gostou da lembrança do nome de Ubaldo para a disputa da prefeitura de Itabuna na eleição de 2012.
O nome de Ubaldo causou um rebuliço no processo sucessório. Para muitos, a candidatura de Ubaldo elimina qualquer chance de vitória do PT, seja com Juçara Feitosa ou Geraldo Simões.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Olímpio e Marcos Flávio querem fazer uma "muqueca" com Zé Neguinho

A onda de expulsões no PPS, que já levou o vereador itabunense Clóvis Loiola, ameaça chegar a Ilhéus e tragar o também vereador “Zé Neguinho”. Ele é acusado de traição ao colega de legislativo e correligionário Marcos Flávio Rehem, e quem jogou a sujeira no ventilador foi o pai do traído, o ex-prefeito ilheense Antônio Olímpio, também membro do PPS e presidente da Fundação Maramata.

Em entrevista concedida nesta manhã ao programa Alerta Geral, apresentado por Gil Gomes na Rádio Santa Cruz, Olímpio revelou o episódio da traição, que está relacionado à recente eleição da mesa diretora da Câmara Municipal.

Marcus Flávio seria candidato a presidente da mesa e contava com o apoio de Zé Neguinho. Este, por sua vez, disse não ao companheiro de legenda, alegando de que seria ele próprio o candidato. Desejo justo, mas não foi o que ocorreu.

Zé Neguinho, sem autorização do PPS, decidiu apoiar a eleição do vereador Edvaldo Nascimento, o “Dinho Gás”, que acabou – como se sabe – eleito presidente. O caso extra-conjugal (ou melhor, extra-partidário) agora ameaça o “traíra” (na visão de Olímpio e do filho).

Na mesma entrevista ao Alerta Geral, Olímpio também afirmou que a pulada de cerca de Zé Neguinho terá outro preço, além da possível expulsão do PPS. É que o vereador seria indicado pelo partido para assumir a Secretaria da Agricultura de Ilhéus, o que a crise deflagrada tornou improvável.

Zé Neguinho se encontra num evento com pescadores em Salvador e ainda não se manifestou. Mas ele deverá falar já na manhã desta terça-feira.