Um levantamento em 38 praças públicas de Itabuna concluiu que 90% dos itens de mobiliário são ruins, não têm conservação ou necessitam de reforma. O trabalho foi feito por estudantes e professores de Arquitetura e Urbanismo e de Psicologia da Unime.
No diagnóstico, foram avaliados desde bancos, sistema de iluminação, lixeiras, sanitários, equipamentos para exercícios e pontos de ônibus e de táxis nestes espaços. Ao avaliar por sistema de notas, as praças obtiveram conceito entre 0,5 e 1,5.
O projeto de avaliação pós-ocupação das praças já analisou e catalogou 20 praças. Com a divulgação dos primeiros resultados do projeto, prefeitura e empresas privadas iniciaram a reforma dos espaços. A ação é feito por meio de adoção de praça por parte de empresas.
A primeira do projeto a ser adotada foi a Pastor Hélio Lourenço, antiga Praça da Cotef, na Beira-Rio, que será requalificada e reurbanizada. O espaço é utilizado para a prática de esportes como vôlei de areia e futevôlei. Foi adotado pelo Shopping Jequitibá.
– As pesquisas e análises obtidas em nosso projeto, contribuíram para a adoção das praças e para a realização do projeto Adote uma Praça, da Prefeitura Municipal de Itabuna, em parceria com empresas locais, que através dos dados coletados, identifica as deficiências do local e propõe uma reforma com o intuito de atender as necessidades e solicitações da população – diz a professora Simone Gualberto, da Unime.