Tempo de leitura: 2 minutos

Marco Wense

 

Os oportunistas de plantão só andam atrás de informações sobre pesquisas de intenções de voto. Querem saber qual o pré-candidato a prefeito que está na frente, se fulano, beltrano ou sicrano. O que estiver na dianteira terá seu apoio.

 

Os pré-candidatos a prefeito de Itabuna, com o aval da direção executiva do seu partido, deveriam estabelecer alguns critérios para barrar os vereáveis espertalhões.

Sem nenhum exagero e qualquer intenção sensacionalista, tem até os que paqueram um prefeiturável pela manhã, namoram outro no período vespertino e flertam com o terceiro na calada da noite.

Os mais espertos conseguem enganar, simultaneamente, três postulantes ao cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves. Juram por todos os santos e orixás que são merecedores de confiança, fiéis e companheiros para todos os momentos, que vão ficar do lado do prefeiturável até o fim do processo eleitoral.

Os oportunistas de plantão só andam atrás de informações sobre pesquisas de intenções de voto. Querem saber qual o pré-candidato a prefeito que está na frente, se fulano, beltrano ou sicrano. O que estiver na dianteira terá seu apoio.

Conheço alguns, mas não vou dar nomes aos “bois”. Mais cedo ou mais tarde, vão terminar como as “vacas” da sucessão do prefeito Fernando Gomes.

Um bom critério, sendo o primeiro passo, seria firmar um limite de tempo para os que querem verear pelo partido do pré-candidato a prefeito. Se até tal prazo não tomar uma decisão, que procure outro grupo político.

Adotam o maquiavelismo como orientação indispensável. São bons atores e figuras desprovidos de personalidade. Caráter é sinônimo de babaquice e infantilidade política.

Os cínicos, espertalhões e mentirosos não podem e não merecem triunfar. São personas non gratas, legítimos representantes da banda podre da política.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.