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O empresário Tharcísio Aguiar, que atropelou e provocou  a morte da cirurgiã-dentista Ranitla Scaramussa Bonella, apresentou-se hoje (26) à Polícia Civil, no Presídio Advogado Ariston Cardoso, em Ilhéus, no sul da Bahia. O advogado criminalista Jacson Cupertino, que representa o investigado, confirmou a informação ao PIMENTA.

Tharcísio estava foragido desde 26 de junho, quando foi expedido o mandado de prisão preventiva cumprido hoje. Amanhã (27), ele passará por audiência de custódia.

Na audiência, segundo Jacson Cupertino, a defesa pedirá que a prisão seja revogada. “A gente vai demonstrar a desnecessidade da prisão, uma vez que o laudo pericial demonstra que ele estava [dirigindo] numa velocidade compatível com a via [no momento do acidente]”, disse.

O advogado argumenta que a Vara do Tribunal do Júri, que ordenou a prisão de Tharcísio, não é a instância judicial correta para decidir sobre as demandas do inquérito nem para julgar o caso, pois a perícia técnica constatou que o motorista não dirigia acima do limite de velocidade da pista, que é de 60km/h.

Conforme o laudo, naquela tarde de 11 de junho passado, o carro de Tharcísio estava a menos de 50km/h quando atingiu Ranitla, que atravessava a BA-001 sobre uma faixa de pedestres. Ela foi arremessada a dezesseis metros do local do impacto, segundo o perito criminal João Francisco Monteiro Barragan, que assina o laudo.

Eliandro e Felipe conseguiram fugir do presídio ilheense || Montagem Blog do Gusmão
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Dois internos fugiram do Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, ontem (23). Eliandro Silva Neves, de 36 anos, e Felipe Mendes da Silva, 24, conseguiram fugir da cela por um buraco cavado por eles, informa o Blog do Gusmão.

Depois de abrir o buraco, eles pularam a cerca de proteção com o auxílio de lençóis emendados, a popular “tereza”. Mais três encarcerados tentaram fugir, mas foram impedidos por agentes penitenciários e policiais militares. A dupla estava no módulo 2, ala B.

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Sede da 7ª Coorpin em Ilhéus pode sofrer interdição

Após relatório técnico da Secretaria Municipal de Saúde, foi pedida a interdição da sede da 7ª Coordenadoria de Polícia do Interior, em Ilhéus, devido a problemas estruturais e ambiente considerado insalubre para o trabalho. A interdição é solicitada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), fundamentada em laudo. O Sindpoc chegou a informar coparticipação do Ministério Público do Trabalho (MPT) no pedido de interdição, mas foi desmentido pela Procuradoria no Estado.
De acordo com a direção do Sindpoc, a visita técnica constatou “rachaduras, infiltrações, fiações expostas, mofos nas paredes e nos tetos, acúmulo de poeira e ácaros, ar-condicionados com vazamentos, mesas e cadeiras quebradas, extintores fora do prazo de validade, copas e banheiros interditados”.
Outros problemas são o acúmulo de lixo, superlotação carcerária e ataques de animais peçonhentos. Uma funcionária foi atacada por um rato no alojamento, segundo a direção sindical. Outros riscos, aponta, são oferecidos pelo armazenamento inadequado de armas, dinamites e drogas, oferecendo risco de explosão.
Os funcionários, além de local insalubre, também não têm água e alimentação adequada. “A Secretaria de Saúde constata que o prédio da 7ª COORPIN representa um risco à saúde dos trabalhadores e aos cidadãos que precisam dos serviços prestados pela instituição.
Evy: levantamento para reforma da sede da 7ª Coorpin

REFORMA PROVIDENCIADA
O coordenador da 7ª Coorpin, delegado regional Evy Paternostro, disse que a reforma do prédio está sendo providenciada. Segundo ele, o governo iniciou levantamento de todas as necessidades do complexo e a elaboração de um novo projeto de readequação das instalações. O levantamento, afirma, é feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Conforme o delegado, o Centro de Controle de Zoonoses de Ilhéus foi contatado para que os responsáveis por galpões fechados próximos à 7ª Coorpin façam a limpeza dos imóveis vizinhos. Obras em rede de esgoto na região da Regional também elevaram risco de infestação de ratos na sede da Polícia Civil em Ilhéus.
A sede da Coorpin passou por serviço de desratização e higienização, segundo a autoridade policial. Evy também falou que a superlotação carcerária ocorre em Ilhéus principalmente devido à interdição do Minipresídio Ariston Cardoso. “Está havendo um atraso na inserção dos custodiados no sistema prisional”, explicou. Já os objetos apreendidos, reforça, “tiveram seu devido encaminhamento jurídico”. Atualizada às 9h de 7.12.18.