Tempo de leitura: 3 minutos

josé januárioJosé Januário Neto | netto_felix74@hotmail.com

A discussão deve prevalecer sobre questões como mandato, ideologia, partidarismo e escolha de apoio político e não sobre a história de luta do cidadão que se lança como candidato.

A corrida eleitoral para vagas na Câmara Federal e Assembleia Legislativa da Bahia tem um diferencial este ano. Nunca se lançou tantos militares para a disputa.
Desde oficiais a praças, a disputa está acirrada dentro da caserna, todos tentando sensibilizar os colegas e familiares destes, a ser o escolhido. Que em sua grande maioria irá eleger, caminhar com o vereador Marco Prisco, líder da greve no Estado baiano em 2012.
Correndo por fora para deputado estadual vem o Coronel Serpa, bem relacionado e de sorriso farto, Serpa goza de grande prestígio entre os seus pares. Já o coronel Gilberto Santana, realizou grande trabalho como chefe de polícia aqui na região e fez carreira como político distante das discussões e votos dos militares, mas pesa contra si ser antipatizado pela classe militar pelo seu jeito centralizador e temperamento forte, não agregador, principalmente pela classe Praça da PM. E isso eleva sua rejeição.
Disputas aqui e acolá, mas cada um desses citados tem o seu papel político e prestígio em determinadas regiões do Estado ou mesmo dentro da classe em que surgiu e fez carreira. O problema está para Deputado Federal, onde duas correntes dentre os militares disputam a representatividade legal.
Uns querem Capitão Tadeu, outros o Soldado Josafá. O primeiro foi deputado estadual por três vezes e o segundo liderou a greve da PM na cidade de Feira de Santana.
As acusações são diversas! Quem é contra Tadeu o acusa de sempre “surfar na onda política do momento”, ou seja, de estar sempre ligado ao grupo que está no poder e nunca lutar, exigir melhorias para classe PM como um todo. Os que são a favor rechaçam a ideia e dizem ser ele o único que vinha politicamente, de fato e de direito, a lutar por melhorias.
Contra Josafá dizem ser ele candidato para tirar votos de Tadeu, e que seria ligado a outro candidato da mesma legenda de seu adversário, não cabendo sua candidatura nesse momento, pois há um acordo de cavalheiros entre Prisco e Tadeu para que o apoio seja mútuo dentro da classe e que deve ser respeitado.
Já os que o defendem, relatam que é o verdadeiro representante não da classe PM, mas dos Praças, que anseiam por uma representatividade “puro-sangue”, originária.
Por um lado, estamos vivenciando o amadurecimento político de servidores públicos que antes eram tolhidos e avessos às questões políticas, mas também vemos, como em qualquer grupo político, que a disputa pelo poder e liderança de uma classe ou casta social gera desentendimentos que poderão enfraquecê-lo internamente.
Os ataques beiram a irracionalidade. A discussão deve prevalecer sobre questões como mandato, ideologia, partidarismo e escolha de apoio político e não sobre a história de luta do cidadão que se lança como candidato, quem fez menos ou mais. Ou deixou de fazer.
Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

prisco pm-baMarco Prisco foi solto na madrugada desta quarta-feira (4) depois que os advogados do vereador pagaram a fiança do parlamentar no valor de R$ 21.720. De chinelo e bermuda, Prisco deixou Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde foi preso no dia 18 de abril, um dia após o fim da greve da Polícia Militar no estado.Prisco foi solto por volta das 2h, acompanhado por seus advogados. Ele deve retornar para Salvador ainda hoje.
Agora, Prisco não poderá sair da capital baiana sem autorização prévia e ainda vai ter que usar uma tornozeleira de monitoramento eletrônico. Além disso, ele está proibido de ter contato com pessoas ligadas às associações de PMs e de frequentar quartéis. Informações do Correio.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Prisco deve deixar prisão ainda hoje, segundo defesa.
Prisco deve deixar prisão ainda hoje, segundo defesa.

Um pedido de revogação da prisão do vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB), líder de três greves da Polícia Militar (PM) na Bahia, foi aceito no fim da tarde desta sexta-feira (30), pelo juiz Fábio Roque, da 17ª Vara Federal. A informação foi divulgada pelo advogado do tucano, Vivaldo Amaral.
Segundo ele, o recurso deferido foi protocolado, na Justiça baiana, pela Associação dos Praças da Bahia (Aspra-BA) e a Associação Nacional de Defesa dos Servidores Públicos (Andesp). Prisco foi preso em abril, a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA), dois dias após o fim da paralisação deste ano da PM no estado. O vereador é suspeito por “crimes políticos graves” referentes ao movimento paredista realizado em 2012, chefiado por ele.
De acordo com o advogado Fábio Britto, que também integra a equipe de defensores do legislador, o parecer favorável à libertação foi baseado no entendimento de que “a ordem pública já foi estabelecida” na Bahia. Com a decisão, Prisco deve deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, onde está detido, ainda nesta sexta-feira (30). Informações do Bahia Notícias.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Policiais exibem painel com pedido de liberdade (Foto Ed Santos/Acorda Cidade).
Policiais exibem painel com pedido de liberdade (Foto Ed Santos/Acorda Cidade).

Policiais militares ligados à Associação dos Policiais Militares e Bombeiros e Seus Familiares (Aspra) realizaram manifestação na Micareta de Feira de Santana, ontem à noite, em apoio a Vereador Prisco (PSDB), líder das greves da PM em 2001, 2012 e neste ano. Com faixas e distribuindo flores aos foliões, os policiais pediram a liberdade do tucano. “Prisco pede paz. Por que a prisão?” questionavam os manifestantes em um painel.
O ex-soldado está preso desde o dia 18, quando foi detido por policiais federais em um resort na Costa do Sauípe, no litoral norte baiano. No mesmo dia, acabou transferido para Brasília, onde está preso no Complexo da Papuda. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do vereador.  Com informações do Acorda Cidade.

Tempo de leitura: 3 minutos

Decisão do STF mantém Prisco no Complexo da Papuda (Reprodução Globo).
Decisão do STF mantém Prisco no Complexo da Papuda (Reprodução Globo).

O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu pedido de liberdade ao líder da greve da Polícia Militar, Marco Prisco. A decisão liminar é do ministro Ricardo Lewandowski. Prisco está preso desde a última sexta (18), no Complexo da Papuda, em Brasília, e responde a ações na Justiça Comum e na Justiça Federal.
A defesa havia impetrado habeas corpus no STF no último sábado (19). Alegou que a prisão do vereador gerou revolta e havia possibilidade de “consequências nefastas para a sociedade”. Também observou que a greve foi “absolutamente pacífica, sem qualquer ato que pudesse, ao menos em tese, configurar qualquer ilícito, sem ocupação de prédios públicos ou uso de armas ou máscaras”.
Ao indeferir a liminar, o ministro Lewandowski assinalou que a medida, em habeas corpus, se dá de forma excepcional, quando ficar demonstrado, de forma inequívoca, a presença dos requisitos autorizadores, que considerou ausentes. “A prisão foi decretada para a garantia da ordem pública, uma vez que o paciente, líder do movimento paredista em 2012, articulava mais uma vez a deflagração de outra greve, o que poderia ocasionar graves transtornos à população”, observou.
Leia Mais

Tempo de leitura: 2 minutos

Prisco ainda aguarda julgamento de HC.
Prisco ainda aguarda julgamento de HC.

A defesa espera que até amanhã (21) saia a decisão quanto ao pedido de liberdade para o Vereador Prisco (PSDB), líder das últimas três greves da Polícia Militar baiana.
O pedido de habeas corpus foi impetrado no Supremo Tribunal Federal e, conforme consulta ao site do STF, somente hoje chegou às mãos da ministra Cármen Lúcia, a quem caberá analisar o pedido.
Prisco está preso no Complexo da Papuda, em Brasília, desde a última sexta-feira (18), após ser detido por cerca de 20 policiais federais em um resort no litoral norte baiano.
Há pouco, o PIMENTA entrou em contato com dirigente da associação comandada por Prisco. “Ele foi colocado em cela com 16 presos de alta periculosidade”, relata o integrante da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares (Aspra).
No entendimento de policiais ligados à Aspra, o Estado colocou em risco a integridade de Prisco ao colocá-lo em cela com presos perigosos sendo ele um ex-PM. Prisco foi transferido hoje para cela individual. A prisão do vereador foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF), que já investiga o líder da greve em outro processo relativo à paralisação de 2012.
PASSEATA NA TERÇA
Os policiais na Bahia voltaram ao trabalho, mas em ritmo de “operação tartaruga” em algumas localidades. A tropa articula passeata pela soltura do vereador soteropolitano, programada para a terça (22), às 9 horas, em várias cidades baianas. Em Itabuna, a saída será do Jardim do Ó, centro.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Prisco foi preso nesta sexta (Reprodução Rede Globo).
Prisco deixa aeroporto em direção ao presídio da Papuda (Reprodução Rede Globo).

A bravata incendiária do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) terá consequências. Do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, o vereador Marco Prisco (PSDB) desautorizou o deputado e pediu aos policiais militares que não retomem a greve, segundo a Folha de São Paulo. A informação teria sido confirmada ao jornal pelo advogado do preso e dirigentes da associação comandada pelo ex-policial, a Aspra.
A tomada de decisão de Prisco atenderia ao clamor de políticos como a senadora Lídice da Mata (PSB) e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que temem assumir – compulsoriamente – os ônus decorrentes da retomada da greve. Isso, porque Tadeu é do PSB e Prisco, além de aliado de ACM Neto, pertence ao PSDB.
Lídice já se posicionava contra a greve por meio do Twitter. Ela ainda revelou que o Capitão Tadeu conversou com a ex-ministra Eliana Calmon, que aconselhou o parlamentar a não estimular nova paralisação. Tadeu não aceitou os conselhos da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, conforme a senadora Lídice da Mata.
Nas redes sociais, quando questionada, Lídice respondia que ali era uma posição (e responsabilidade) do deputado estadual, que não falava nem representava o partido, mas a sua classe, os policiais.

Tempo de leitura: < 1 minuto

bomapetiteOs policiais militares que trabalharam ontem (16) na festa da Lavagem do Bonfim, em Salvador, receberam lanche com prazo de validade vencido. A denúncia é do vereador Marco Prisco (PSDB), coordenador-geral da Associação de Policiais Militares, Bombeiros e Familiares da Bahia (Aspra).
Segundo o vereador, o kit fornecido pela PM aos soldados continha dois pães, uma fatia de queijo e frutas, mas alguns itens estavam vencidos há sete dias. Na caixa que acondicionava os alimentos, estava impresso o escudo da corporação e a mensagem: “Bom Apetite”.
Prisco afirma que alguns soldados ficaram sem se alimentar e enfrentaram uma jornada que começou às 7 e foi até as 16 horas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Comando Geral da Polícia Militar reagiu às críticas do vereador Marco Prisco (PSDB), de Salvador, que preside a Associação de Policiais e Bombeiros do Estado (Aspra-BA). Segundo ele, integrantes da corporação estariam se queixando do baixo valor das gratificações pagas aos PMs que trabalham durante o Carnaval soteropolitano (veja aqui).
Por meio de nota, o comando afirma que houve reajuste nas gratificações pagas. Em 2012, um soldado recebia, segundo o informe, R$ 136,32 pelo plantão diurno de 12 horas, e passará a receber R$ 144,24 este ano. Com relação ao plantão noturno, o valor foi alterado de R$ 164,64 para R$ 174,26.. Em ambos os casos, a elevação foi de 5,8%.
A nota esclarece que o valor total a ser recebido pelo PM dependerá do número de plantões em que ele seja escalado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Prisco reclama de remuneração paga a policiais no carnaval.
Prisco reclama de remuneração paga a policiais no carnaval.

O diretor da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA) e vereador de Salvador, Marco Prisco (PSDB), diz que a entidade recebeu reclamações de dezenas de militares durante a semana que antecede o Carnaval. Os soldados se queixam da remuneração de R$ 13,25 por hora para trabalhar durante a festa.
– O trabalho durante o carnaval é penoso. Os militares estão expostos a todo tipo de perigo. Apreensão de drogas, armas, separar briga. O carnaval é a maior festa aberta do mundo, com pessoas embriagadas, assaltos e furtos. Este valor não condiz com o trabalho a ser executado – criticou.
De acordo com Prisco, em entrevista ao Bahia Notícias, estudantes da Academia da PM também estarão nas ruas de 7 a 13 de fevereiro. “Um absurdo esta situação. Como se não bastasse o policial mal remunerado também vão usar alunos para fazer o policiamento?”, questionou.
O vereador afirma que os soldados devem trabalhar durante 12h ininterruptas e ainda sofrer pressão de comandantes.