Bolsonaro fala após derrota eleitoral || Imagem Globonews
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, hoje (1º), sua primeira declaração pública após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial, no domingo (30). Ele afirmou que sempre agiu conforme os princípios e regras da Constituição e continuará a obedecê-los.

– Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição – declarou Bolsonaro, que evitou improviso e leu o pronunciamento de pouco mais de 2 minutos.

Bolsonaro não mencionou Lula e chegou a levantar justificativas para as manifestações que interditaram rodovias brasileiras contra o reconhecimento da legitimidade da eleição do adversário. A vitória do ex-presidente foi declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reconhecida por todas as autoridades públicas envolvidas na realização e fiscalização das eleições no país. Diversas nações também já cumprimentaram Lula pela vitória, a exemplo de Estados Unidos, China, Alemanha, Argentina, França, Reino Unido etc.

– Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça, de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento ao direito de ir e vir – afirmou Bolsonaro, que não respondeu a nenhuma pergunta da imprensa. (leia íntegra abaixo texto).

Após a fala do presidente, o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) disse que vai dar início à transição de governo, como representante da gestão atual. Já a equipe de transição de Lula será coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Leia a transcrição do pronunciamento de Jair Bolsonaro.

Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro.

Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça, de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento ao direito de ir e vir.

A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia as consequências de uma guerra.

Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição.

É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira. Muito obrigado.

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Dilma elogia movimento nas ruas e critica vandalismo.
Dilma elogia movimento nas ruas e critica vandalismo.

A presidente Dilma Rousseff fez pronunciamento em cadeia de televisão, há pouco, para falar da série de manifestações pelo país. Dilma exaltou o movimento das ruas, mas condenou o vandalismo. “Não podemos aceitar que uma minoria ataque templos, prédios. Essa minoria não pode manchar um movimento democrático”, acrescentou.
A presidente afirmou que o governo vai trabalhar para “manter a ordem”. Dilma lembrou a luta brasileira pela democracia, pela qual “muitos foram perseguidos e torturados” e, mais uma vez, assinalou que é “presidenta de todos os brasileiros”.
Indo no lema “Padrão Fifa”, a presidente ressaltou a necessidade de “escola, atendimento em saúde de qualidade. “Ela [a população] quer mais. As instituições e os governos têm que dar mais”.
PACTO NACIONAL, CORRUPÇÃO E EDUCAÇÃO
A presidente ressaltou alguns pontos do seu governo a partir do que ouviu das ruas. Dilma defendeu um grande pacto nacional entre as instituições e governos para discutir mobilidade, transporte coletivo de qualidade e 100% dos recursos do petróleo na educação, além de contratação de mais médicos (estrangeiros) para melhorar a qualidade do atendimento do SUS.
Dima se comprometeu a ouvir os movimentos das ruas e mostrou que entendeu o recado dos atos públicos. “Precisamos oxigenar o nosso sistema político”, afirmou. E completou afirmando que “é a cidadania e não o poder econômico que dever ser ouvido em primeiro lugar”. A presidente também falou que não é de transigir com a corrupção, que deve ser combatida com rigor. No leia mais, confira o que Dilma diz sobre os gastos públicos na Copa e a íntegra do pronunciamento em vídeo.
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dilmaDa Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (23), em rede nacional de rádio e televisão, que 2013 será o ano de ampliar o diálogo com todos os setores da sociedade, acelerar obras, melhorar a qualidade dos serviços públicos e continuar defendendo o emprego e o salário. Ela pediu que os brasileiros mantenham a confiança e que os empresários invistam no país. “Este é um governo que confia no seu povo, no seu empresariado, que respeita contratos e está empenhado na construção de novas parcerias entre os setores público e privado”.

A presidenta garantiu que a redução das tarifas de energia, anunciada em setembro, será mantida. A queda será possível por causa da redução de encargos e acordos com as concessionárias, que irão praticar tarifas mais baixas em troca da renovação de seus contratos. “No início de 2013, a sua conta de luz e a das empresas vão ficar menores. O corte será o que anunciei. A redução na conta de luz é fundamental para que as indústrias brasileiras possam produzir a custos mais baixos, ganhar mercado e continuar gerando empregos”.

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