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Wagner vem para evento de fundação da Ufesba (Foto José Nazal).
Wagner vem para evento de fundação da Ufesba (Foto José Nazal).

O governador Jaques Wagner estará em Itabuna na próxima sexta-feira (20) para participar da solenidade de fundação da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba).

Wagner deverá receber pressão de produtores que tiveram suas terras desapropriadas na região da Barragem do Rio Colônia. Foram desapropriadas, mas dinheiro que é bom… “Necas”.

O prefeito de Itapé, Pedro Jackson Brandão, o Pedrão, já iniciou mobilização para cobrar de Wagner a retomada das obras da barragem, paralisadas por completo no início deste mês.

Pedrão disse ter conversado com engenheiros da empreiteira responsável pela obra. A informação é de que a construção da barragem somente será retomada em 2014, com novo orçamento estadual.

O mandatário baiano deverá ainda contar com recepção calorosa dos produtores dos municípios de Buerarema, Una e Ilhéus prejudicados pelo conflito com tupinambás. Outro protesto prometido é o de terceirizados da Educação, que se encontram há três meses sem salários.

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O desfile cívico de 7 de Setembro terá uma mudança este ano em Itabuna. O palanque das autoridades sai da Praça Otávio Mangabeira, onde tem sido instalado há muitos anos, e vai para a Praça Adami.

Oficialmente, a Prefeitura diz que pensou na segurança do público, pois a alteração permitiria melhor distribuição das pessoas ao longo da Avenida Cinquentenário. Na real, a impressão é de que o governo está preocupado mesmo é com as manifestações prometidas para este sábado.

Com o palanque na Praça Adami, os manifestantes perdem um tradicional ponto de concentração de protestos. Além disso, se o Grito dos Excluídos desfilar em ritmo de “black block”, haverá mais tempo para as autoridades baterem em retirada.

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Cerca de 5 mil pessoas fecharam a BR-101, há pouco, em protesto contra a barbárie promovida por supostos índios tupinambás em Buerarema, no sul da Bahia. Os manifestantes denunciam a brutalidade nas invasões a propriedades em Buerarema e Una.

O comércio de Buerarema também aderiu ao movimento desta manhã. O temor é de que os atos de violência e tortura praticados contra produtores rurais e funcionários se reproduzam nas áreas disputadas pelos tupinambás. Liderança do movimento ouvida pelo PIMENTA, diz que a promessa é só liberar o tráfego na rodovia por volta das 17h.

Na quarta (14), produtores foram atacados e perderam cerca de R$ 13 mil em mercadorias e dinheiro, levados por um bando que se identificava como tupinambá. As vítimas foram identificadas como Agnaldo Moreira, Meire Souza Nascimento e Domício Nascimento, de 86 anos. Eles foram atingidos por um coquetel molotov ateado pelo bando contra a mercearia da Fazenda Paraíso. Agnaldo e Meire são produtores e Domício é trabalhador rural.

Cinco propriedades foram invadidas no último final de semana. Os proprietários e trabalhadores foram expulsos sob a mira de armas de grosso calibre, segundo relatos das vítimas.

Pelo menos três irmãos de Rosivaldo Ferreira, o Babau, são acusados de liderarem os movimentos contra os fazendeiros. O cacique Babau está em manifestação nacional em Brasília (DF).

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Informações que acabam de chegar à redação do PIMENTA dão conta de que é tensa a situação no Centro de Ilhéus, onde há poucos instantes militantes do movimento Reúne Ilhéus, que reivindicam a redução da tarifa do transporte coletivo, entraram em confronto com a polícia. Os militantes picharam ônibus e uma viatura da PM teria sido apedrejada.

A confusão começou porque a polícia tentou coibir as pichações e chegou a prender um dos manifestantes. Outros membros do Reúne Ilhéus reagiram e o oficial que comandava a operação da PM aceitou libertá-lo, enquanto os militantes, que seguiram em caminhada para a zona sul da cidade, comprometeram-se a evitar atos de vandalismo.

O Reúne Ilhéus está acampado há mais de 20 dias em frente ao Palácio Paranaguá, sede do governo ilheense. Eles têm recebido o apoio de movimentos sociais e sindicatos, como os dos servidores municipais.

Atualizada às 18h05

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Depois de ter passado pela “Terra da Gabriela” e conversado com os manifestantes do movimento Reúne Ilhéus, o deputado estadual Marcelino Galo (PT) fez reparos à postura do prefeito Jabes Ribeiro. Na opinião do parlamentar, o gestor precisa tomar para si a responsabilidade de resolver a questão do transporte coletivo (o movimento exige redução da passagem).

“O prefeito precisa trazer pra si a resolução de um problema grave como a questão do transporte público. E garantir o imediato retorno dos serviços do município com abertura de negociação efetiva”, referindo-se também à greve dos servidores municipais.

Para o petista, é necessário olhar as manifestações que ocorrem em Ilhéus de maneira integrada aos movimentos observados nacionalmente. “As mobilizações que ocorrem em todo Brasil não são diferentes em Ilhéus. As ruas passam um recado claro para os governantes e para nós políticos em geral. É necessário ouvir todas as pautas dos trabalhadores em greve e do movimento Reúne Ilhéus. A pauta é justa e deve ser negociada imediatamente”, orientou.

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Moradores e comerciantes da área próxima ao atacadão Maxxi prometem interditar a Rodovia Ilhéus-Itabuna, amanhã (2), às 9 horas, em protesto contra o empreendimento. O horário escolhido pelos manifestantes é justamente o momento programado para a inauguração da loja, no quilômetro 25 da rodovia.

Como este blog mostrou na terça, o Maxxi construiu pista de desaceleração no sentido Itabuna-Ilhéus e destruiu ou aterrou acessos a lojas e residências. Os imóveis mais afetados ficam exatamente em frente ao empreendimento.

Os moradores cobram da empresa que construa muretas de contenção e refaça os acessos aos imóveis. Alguns dos proprietários atingidos têm mais de 50 anos residindo na localidade. “A gente cresceu aqui, viu a estrada nascer e agora estão fazendo isso com a gente”, afirma um morador que preferiu não se identificar.

A assessoria do Maxxi, em contato com o PIMENTA, reconheceu que a obra provocou impacto em casas comerciais localizadas à esquerda do empreendimento. “Os imóveis que ficam nas proximidades da via de acesso, de fato, foram impactados com a construção de um meio-fio alto (15 cm de altura). Porém, desde a semana passada (4ª feira) foi iniciada a obra para rebaixar esse meio-fio”, disse o assessor Vinícius Costa.

O Maxxi, por meio da assessoria, não quis comentar os estragos provocados nas residências localizadas em frente ao atacadão, limitando-se a informar que o “trabalho está em acordo com as orientações do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba)”.

 

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O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, disse que não vai conceder reajuste salarial aos servidores e repetiu que o percentual de gasto com funcionalismo aproxima-se de 70%. Ao PIMENTA, o prefeito disse não aceitar as tentativas de intimidação.

Ele explicou que não tem ido trabalhar no Palácio Paranaguá por temer agressões por parte de integrantes do Reúne Ilhéus. “Você lembra o que ocorreu com Mário Covas?”, diz em referência à agressão sofrida pelo então governador de São Paulo, em 2000, durante greve dos professores paulistas.

Hoje, o prefeito e secretários foram vaiados enquanto subiam a ladeira da Vitória, acesso ao Hospital São José. Ele disse ao blog que veículos foram atacados por manifestantes, sendo um dos alvos o carro do secretário de Desenvolvimento Urbano, Isaac Albagli.

A íntegra da entrevista ao PIMENTA você confere neste final de semana. O prefeito fala, dentre outros assuntos, de greve do funcionalismo, ficha-suja, residência em Salvador e Reúne Ilhéus. Abaixo, confira vídeo do GM Notícias no qual Jabes é vaiado na ladeira da Vitória.

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Wagner assina protocolos de intenções no sudoeste baiano (Foto Pimenta).
Wagner assina protocolos de intenções no sudoeste baiano (Foto Pimenta).

O governador Jaques Wagner disse hoje (19), em Itororó, no sudoeste da Bahia, que os protestos no país são bem-vindos, mas fez críticas aos atos de vandalismo. “Aqueles que vão à rua para depredar, assaltar, seguramente, não vão construir o Brasil que a gente quer”.

Na sequência, emendou: – Não é no braço, na porrada e na desordem que nós vamos construir um Brasil e uma Bahia melhores. A juventude que levanta a voz por mais saúde, educação e mais transporte público terá sempre o meu apreço, da Dilma [Rousseff] e do [ex-presidente] Lula.

Wagner lembrou do passado do PT (“o partido foi fundado reclamando daquilo que estava errado”) para apoiar as manifestações por mais saúde, mais educação e mais empregos, seguindo com uma espécie de mea culpa. “Fizemos muito em 10 anos e meio de governos do PT, mas é claro que não fizemos tudo”.

No início da tarde de hoje, Wagner, prefeitos e empresários assinaram protocolos de intenções para instalação de três indústrias no centro-sul do Estado. São elas a Lia Line (Itororó),  Ella Indústria e Confecções (Itapetinga) e Mastic Indústria e Comércio de Artefatos Plásticos (Firmino Alves). A previsão é de que as fábricas comecem a operar em janeiro e gerem 1,3 mil empregos.

O ato foi realizado na área industrial de Itororó e teve a participação de aproximadamente 800 pessoas. O evento atraiu prefeitos regionais, como Lenildo Santana, presidente da Associação de Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste (Amurc), Lero Cunha (Firmino Alves), José Carlos Moura (Itapetinga) e Marco Brito (Itororó), deputados Rosemberg Pinto, Marcelo Nilo, Sérgio Brito e Geraldo Simões, e secretários estaduais.

POLICIAMENTO REFORÇADO

Cerca de 60 policiais e dez viaturas da PM e das Cipes Cacaueira e do Sudoeste foram acionadas (Foto Pimenta).

Chamou a atenção o forte aparato policial. Foram mais de 60 policiais militares, parte deles das companhias especializadas Cipe-Cacaueira e Cipe-Sudoeste. O Pimenta apurou que o reforço no policiamento foi preventivo diante da possibilidade de protestos de estudantes e moradores das áreas ribeirinhas do Rio Catolé. Quando Wagner iniciou o discurso, parte do público cobrou apoio para reabertura do matadouro municipal.

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Blatter ficou com medo das manifetações
Blatter ficou com medo das manifetações

Em entrevista a uma agência de notícias da Alemanha, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou que a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 pode ter sido um erro. A avaliação está relacionada aos protestos que ocorreram no país, simultaneamente à realização da Copa das Confederações, em junho.

O posicionamento de Blatter provocou reação imediata do Ministério do Esporte, que divulgou nota defendendo as condições do país para a realização do evento do próximo ano e ressaltando que o sucesso na Copa das Confederações provou a capacidade do Brasil para promover competições grandiosas. Na mesma nota, o órgão federal afirma que as manifestações ocorreram porque o Brasil é um país democrático.

“O sucesso da Copa das Confederações comprova o acerto da escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo. Quanto às manifestações, o Brasil é um país democrático, que garante aos seus cidadãos plena liberdade de expressão”, diz a nota do Ministério do Esporte. Com informações da Agência Brasil

 

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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@hotmail.com

 

Estão aí os sujeitos que voam para festinhas e jogos de futebol às custas do erário para comprovar a tese. A partir de agora, ou eles entendem o recado ou serão abatidos em pleno voo.

 

Há quase um consenso em torno da justiça dos protestos que se tornaram parte da paisagem brasileira. No caso dos ocupantes do poder, a concordância mais se aproxima de uma rendição por questões de sobrevivência, daí o atendimento de algumas demandas na tentativa de apascentar a tribo. Bem poucas, na verdade, em relação ao tamanho da dívida que o Estado tem com o povo.

Outro ponto é que está bem identificada a manifestação autêntica da sociedade, diferenciada das patéticas ações de manipulação ou adesão esperta, da direita e da esquerda. Nem o grupo do PSDB, DEM e seus congêneres têm condição de fazer coro com as vozes das ruas, nem o PT e os sindicalistas pelegos podem gritar contra si mesmos. Até tentaram, mas foi ridículo.

É certo que o status quo se encontra ainda perdido, sem plena compreensão do tamanho da mudança, propondo medidas atabalhoadas, como quem joga barro na parede para ver se cola. De tudo isso, haverá um custo político a ser pago, embora também ainda não se saiba quanto.

Percebe-se uma esperança do lado da vidraça de que os ataques arrefeçam, mas – apesar dos protestos terem diminuído – há previsão de que ele virá em novas ondas, até porque os principais motivos se mantêm e a eles não param de juntar-se outros.

Uma das consequências, pelo que se ouve nas ruas, poderá ser um recorde de votos brancos e nulos, bem como de ausências nas eleições de 2014. Nunca se viu tanta descrença em uma classe como ora se percebe com relação aos políticos. Os que estão no poder e os que já estiveram, embora estes se beneficiem por encontrar-se circunstancialmente na oposição. Vale acrescentar que se opõem ao governo, mas sempre se filiaram às práticas que criam as mazelas e perpetuam a miséria de grande parte da população brasileira.

É por isso que os protestos devem ser entendidos não como um grito contra o governo, mas como uma bronca geral nas práticas nefastas de uma política sempre afinada com propósitos inconfessáveis e divorciada do interesse público. Estão aí os sujeitos que voam para festinhas e jogos de futebol às custas do erário para comprovar a tese. A partir de agora, ou eles entendem o recado ou serão abatidos em pleno voo.

Ricardo Ribeiro é advogado.

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Os moradores de Olivença interditaram ontem (10) a BA-001 para cobrar melhorias no balneário localizado na zona sul de Ilhéus. De acordo com a liderança da manifestação, estão sendo cobrados  policiamento ostensivo, médicos no posto de saúde, ambulância e coleta de lixo.

Dentre as reivindicações, estão ainda ampliação da quantidade de ônibus que servem ao balneário, manutenção das estradas ruais e sinalização do trecho da BA-001 que corta Olivença.

A moradora Rosimeire Cunha dá uma dimensão do descaso. Segundo ela, algumas ruas da localidade estão às escuras há mais de um ano. Uma nova manifestação está marcada para amanhã (12), 9h. Confira, abaixo, vídeo com imagens da interdição, pacífica, da rodovia.

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Um grupo 150 pessoas está na Rede Bahia, no bairro da Federação, em Salvador, protestando contra a emissora afiliada da Rede Globo. Com faixas e cartazes inscritos “O povo não é bobo, fora Rede Globo”, “Rede Bahia, Mentira Todo dia”, os manifestantes gritam palavras de ordem acompanhados por uma charanga.

O protesto foi organizado pelo grupo Consulta Popular com a participação de diversos movimentos, como MST, Marcha Internacional das Mulheres, CUT e Levante Popular da Juventude.

Um documento assinado por 56 entidades afirma que a Rede Bahia “tem sua história marcada por escândalos e corrupções”. Diz também que o “império” foi criado por Antônio Carlos Magalhães com o objetivo de dominar a política no estado e perseguir a oposição.

As entidades afirmam que vão coletar assinaturas para a proposta de iniciativa popular de uma nova Lei Geral de Comunicação. “O projeto trata da regulamentação da radiodifusão e pretende garantir mais pluralidade nos conteúdos, transparência nos processos de concessão e evitar os monopólios”. Marival Guedes, de Salvador.

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Representantes das centrais sindicais organizam ato em Itabuna (Foto Luiz Carlos Jr.).
Representantes das centrais sindicais organizam ato em Itabuna (Foto Luiz Carlos Jr.).

Trabalhadores ligados às centrais sindicais CUT, CTB e Força em Itabuna vão participar do Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações. Numa reunião ocorrida nesta semana, os representantes das sindicais definiram a realização de uma passeata em 11 de julho, com concentração no Jardim do Ó, a partir das 14h.

A intenção é pressionar governo e empresariado a aprovar reivindicações como redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, transporte público de qualidade, 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação e outros 10% para a saúde, veto ao projeto de lei que trata da terceirização e a democratização dos meios de comunicação. As centrais vão apoiar a ideia de plebiscito defendida pelo governo.

Jairo Araújo, dirigente regional da CTB, considera as manifestações justas e esclarece que não se trata de protesto contra o governo. “Se no governo Dilma temos dificuldades em pautar as demandas dos trabalhadores, num governo de direita não teremos chance alguma”. Movimentos estudantil, negro, LGBT e partidos políticos estão sendo convidados para o evento.

Diretor da CUT no sul da Bahia, João Evangelista Santos destacou o poder de mobilização popular, pautando as decisões dos três poderes. “Nós (trabalhadores) temos várias PECs paradas no Congresso, como as que se referem às 30 horas para os profissionais de enfermagem e à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais”, disse, apontando como desafio a inclusão destes assuntos na pauta do Congresso Nacional.

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Prazo foi definido em reunião coordenada pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia

Jorge Wamburg | Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (2) que o prazo mínimo necessário para realizar o plebiscito sobre a reforma política é 70 dias, a contar do dia 1º de julho ao segundo domingo de setembro (dia 8), “se tiverem início imediato as providências no sentido da realização da consulta”. O prazo foi definido em reunião que durou mais de três horas entre a presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, e os presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais do país.

Na ata da reunião, o TSE ressalta que “atrasos na definição da consulta terão consequência óbvia e inevitável sobre esse calendário, porque não é possível ter o início de providências com dispêndio de esforços humanos e de dinheiros públicos, senão com a específica finalidade que está prévia e legalmente estabelecida.”

O prazo de 70 dias definido pelo TSE é uma resposta à consulta feita ontem (1º), formalmente, pela presidenta Dilma Rousseff ao tribunal, por intermédio do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

A posição do TSE é baseada em estudos preliminares feitos por órgãos internos dos tribunais regionais eleitorais, “em regime de urgência, e sujeitas essas análises às adaptações necessárias a partir da superveniência da convocação formal que venha a ser feita.”

Na ata, o TSE diz ainda que o prazo de 70 dias foi definido “para garantir a informação do eleitorado sobre o que lhe venha a qer questionado”.

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Cacauicultor (centro) faz protesto e acusa governo.
Cacauicultor (centro) faz protesto e acusa governo.

Cerca de cinco mil pessoas participaram dos protestos, ontem (30), no Rio de Janeiro, contra os gastos públicos nos eventos da Fifa. Enquanto o Brasil aplicava um chocolate na Espanha, o produtor de cacau Dorcas Guimarães se juntava a mais pessoas para denunciar o que classifica como resultado do bioterrorismo no sul da Bahia.

Para o produtor, o governo esconde o “crime de terrorismo biológico no cacau da Bahia”, como está expresso no cartaz. Ao lado, uma bruxa porta outro cartaz como os mesmos dizeres, mas em inglês. A vassoura-de-bruxa, segundo cálculos, desempregou cerca de 250 mil pessoas no Sul da Bahia.