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Guilherme: reeleição e alianças (Foto Matheus Pereira).

O prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes (PT), pode se tornar o primeiro político local a gerir os destinos do município do sudoeste por quatro mandatos. De férias, Guiherme concedeu entrevista ao jornalista Giorlando Lima, editor do Notas da Bahia.
O gestor petista falou dos 20 anos de projeto político iniciado em 1992, da sua intenção de disputar novo mandato e das alianças eleitorais. Do arco de partidos que sustentam sua administração, Guilherme afirmou ao Notas da Bahia que acredita ser mais fácil – ou menos difícil! – fechar aliança ainda no primeiro turno com o PC do B, que tem feito muito barulho por lá, do que com o PSB da senadora Lídice da Mata.
Para o prefeito, o PCdoB “sinaliza de forma mais clara de que fica na aliança” e o PSB tem sido mais consistente na decisão de sair com candidato próprio. O editor do Notas da Bahia ainda observa que Guilherme pouco falou do PV. E é justamente o PV quem está no comando da cidade por esses dias, com o vice-prefeito Ricardo Marques. O prefeito está de férias e só retorna ao cargo no dia 27.
Confira a íntegra da entrevista no Notas da Bahia.

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Newton Lima, o discriminado.

Algo mudou drasticamente na relação entre a Secretaria de Turismo do Estado, comandada por Domingos Leonelli (PSB), e a Prefeitura de Ilhéus, desde que o prefeito Newton Lima trocou o PSB pelo PT.
Nesta terça-feira, 10, o secretário municipal de Turismo, Paulo Moreira, tentou desesperadamente falar com Leonelli na capital do Estado. Queria apoio para o Carnaval de Ilhéus, mas não conseguiu encontrar meio de ser recebido.
Em Ilhéus, a desfeita foi vista como represália. O governo neopetista se sente retaliado e lembra que a Secretaria do Turismo do Estado também negou apoio à festa de Réveillon em Ilhéus, que fora concedido na virada de 2010 para 2011.
Detalhe: naquela época Newton Lima e Domingos Leonelli eram correligionários.

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O vereador Ricardo Bacelar é tido entre os nomes do legislativo itabunense que podem mudar de partido para disputar reeleição. Ouvido pelo blog, Bacelar não confirmou nem negou:
– Vou esperar até o dia 30 para definir, mas estou bem no PSB.
A afirmação é vista como diplomática. Internamente, Bacelar sofre críticas por causa da sua relação com o prefeito Capitão Azevedo (DEM).

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Bacelar: afastado do PSB.

Reunido ontem à noite, o diretório municipal do PSB em Itabuna decidiu, por unanimidade, afastar o vereador Ricardo Bacelar do partido. A decisão foi tomada em função do vereador não seguir as diretrizes do PSB e por sua ligação com o prefeito Capitão Azevedo, do DEM.
A reunião do diretório contou com a presença do médico Edson Dantas, responsável pela entrada de Bacelar no PSB. Até o médico concordou com a decisão do diretório.
O PIMENTA não conseguiu falar com o vereador, mas apurou que a decisão do partido abriu caminho para que o vereador procure abrigo em outra legenda. Do contrário, será expulso.

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Marco Wense

E as simpáticas Leninha Duarte e Acácia Pinho? Vão ter que mostrar serviço.

Por ordem alfabética, e não por posição nas pesquisas de intenção de voto, já que Juçara é a primeira colocada e Leninha se encontra na frente de Acácia, são as três mulheres pré-candidatas na sucessão de 2012.
A expectativa em torno de uma mulher comandando a prefeitura de Itabuna pela primeira vez, destronando os marmanjos, domina uma considerável parte do eleitorado.
A petista Juçara Feitosa, a pedetista Acácia Pinho e a quase peemedebista Leninha Duarte, obviamente do PT, PDT e PMDB, sabem que a condição de prefeiturável é instável.
A manutenção da pré-candidatura de Juçara depende de três importantes fatores: 1) sua posição nas pesquisas em relação ao Capitão Azevedo (DEM-reeleição). 2) coligação com os partidos da base aliada do governo Wagner. 3) o entusiasmo da militância.
As consultas populares apontam a ex-primeira dama na frente do Capitão Azevedo. Mas quando o candidato do PT é Geraldo Simões, a distância entre ele e o prefeito aumenta.
As agremiações partidárias aliadas ao governador Jaques Wagner, com exceção do PSB, ainda mantém o discurso de que Geraldo Simões quer impor o nome de Juçara.
O PCdoB, por exemplo, aceita conversar com o PT se o candidato for Geraldo Simões.  Francamente, como diria o saudoso Leonel Brizola, não entendo essa atitude dos comunistas com a ex-primeira dama.
E, por fim, a falta de entusiasmo da militância do PT com a pré-candidatura da ex-secretaria de Desenvolvimento Social. É incrível. Mas é verdade: de 10 petistas, todos os 10 acham que Juçara perde a eleição.
E as simpáticas Leninha Duarte e Acácia Pinho? Vão ter que mostrar serviço. Se não alcançar dez pontos percentuais, até junho de 2012, não serão candidatas.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Câmara de Vereadores fraquinha essa de Itabuna. Aliás, é até desperdício de vocábulo dizer o que todo mundo já sabe, mas tomem isso por um desabafo que este blogueiro não conseguiu conter. Não comparem a um flato inadvertido, com o perdão dos mais sensíveis, mas é que uma coisa puxa a outra e os assuntos parecem ter a mesma natureza… Se é que vocês me entendem…
Vemos aqui desta tribuna um legislativo apagado, amorfo, insosso, mas não inodoro… Porque cheira mal! E o cloro do vereador Clovis Loiola não ajuda a tornar o ambiente mais asséptico, até porque ele já proclamou que na Câmara falta cloro.
Também faltam trabalho, sensatez, correção e aquele negócio chato, mas importante, chamado liturgia do cargo. Nas sessões, alguns se comportam como se estivesse em casa (da Mãe Joana), no boteco, na feira… Tudo menos em uma Câmara Municipal, onde se esbanja dinheiro do povo para manter uma estrutura de produção quase nula. Aliás, caso recebessem pela produtividade legislativa, os vereadores teriam que arranjar urgentemente outro meio de vida.
A produção pela qual a maioria dos “edis” se notabiliza está no campo do fisiologismo. Aquele tão abertamente assumido pelo vereador Raimundo Pólvora, ao admitir certa vez que teria sido colocado de castigo pelo prefeito, porque se comportara mal em uma votação, mas logo seria reabilitado e teria seus cargos de volta. Confissão gravada, caso alguém possa duvidar…
Na relação do toma lá, dá cá, o vereador Roberto de Souza teve recentemente o passe adquirido por uma FICC, e o tucano Solon Pinheiro também espera algum cabide para “ficar”… Falam até em uma expectativa que ojovem tem de emplacar sua consorte no cargo de procuradora do município, o que materializa o novo grande projeto da vereança itabunense: “Rec orra ao erário e faça a patroa feliz”.
Tudo em nome da harmonia no lar.
 
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Como diria aquele colunista social, causou frisson a montagem em que aparecem Geraldo Simões e Fernando Cuma como noivos, além de Azevedo como padrinho ou papagaio de pirata. Não tanto pela insinuação do casamento eleitoral, de fato cogitado nos encontros das alcovas políticas…
O que causou burburinho mesmo, sobretudo nas hostes cumistas, foi a opção do autor da montagem de escolher seu líder como a feliz noiva, de véu e grinalda. Eles veem na aparente brincadeira uma insinuação de que o velho Cuma estaria rumando para uma parceria Itaparica, na qual ele levará… a pior.
Dizem que foi essa interpretação esdrúxula, anterior à montagem, que levou “a noiva” a dar um salto mortal e partir com uma voadora no peito aberto e descamisado do repórti que lhe perguntou sobre o tal casamento.
 
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Lá das bandas de Trípoli, onde a mais antiga ditadura africana acaba de ser apeada do poder, um leitor do PIMENTA indica o paradeiro do secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Carlos Al-Freitas.
Confiram o relato sobre a participação do intrépido ilheense em mais um capítulo da “Primavera Árabe”:
Segundo alguns “brimos” lá dos desertos líbios, o Carlinhos foi visto desesperado, todo descabelado e sem cafie ou tharbuk, nas ruas de Trípoli próximas ao Palácio.
Pelo que se sabe, Carlinhos procurava Muhaammad Al-Gaddahfi, de quem é amigo chegado. Do ditador, ele esperava obter apoio irrestrito para permanecer à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus. Pediu também uma vacina polivalente que o imunize e proteja contra as investidas dos “colegas” secretários, do babalorixá Pai Cidão, dos servidores públicos, do Cafu, do pessoal da limpeza urbana, dos prestadores de serviços, dos terceirizados, dos comerciantes do centro e dos bairros, dos fornecedores, dos moradores dos bairros e dos vereadores…
A lista completa se encontra acessível na Biblioteca Pública, no Colégio General Osório (há risco de desabamento, por isso levem capacetes e luvas).
 
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Está indócil o tal “caminhão de japonês” que transporta as pré-candidaturas não-jabistas ao Palácio Paranaguá. Em toda reunião, como a do PSB na última quinta-feira, a japonesada parte pra cima de Jabes Ribeiro com espírito de samurai, de modo que o cenário eleitoral em Ilhéus vai ficando mesmo com jeito de tatame de jiu-jítsu.
Por enquanto, Jabes Ribeiro tem margem confortável na preferência do eleitorado, mas não escolheu bem a indumentária para a luta com os japas. Afinal, saia justa e salto agulha de 12 centímetros não têm nada a ver com artes marciais… Nem eleitorais!
 
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Carlinhos Freitas já fazia falta em Newton Lima quando ambos jogavam no mesmo time de futebol

O prefeito de Ilhéus, Newton Lima (PSB), vive um dilema que lhe corrói: o que fazer com o ainda secretário de Desenvolvimento Urbano do Município, Carlos Freitas…
O secretário deixou o cargo, afirmando que saía apenas temporariamente, mas todo o governo diz que se trata de adeus e não até breve. Freitas, na linha do “vocês vão ter que me engolir”, disparou telefonemas para a imprensa, avisando que logo estará de volta. Quem também recebe longos, chorosos e demorados telefonemas do secretário é o prefeito Newton Lima, que chama Freitas de “Carlinhos” e lhe tem uma amizade que vem dos tempos em que ambos jogavam no mesmo time de futebol amador.
Aqui, um parêntese: o prefeito já disse a muita gente, até rindo da piração, que “Carlinhos”, mesmo quando jogavam na mesma equipe, aplicava entradas violentas no próprio companheiro. Como permanece do mesmo jeito no governo, fica patente uma inclinação do prefeito para o masoquismo.
Na semana passada, o vereador e ex-secretário de Governo Alcides Kruschewsky, do mesmo partido do prefeito, disse que Newton Lima terá que escolher entre as travas da chuteira de “Carlinhos” e o PSB. Tem gente apostando que, de um jeito ou de outro, o prefeito sairá dessa com a canela detonada.

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Da Folha:
A presidente Dilma Rousseff “fica na mão” de decisões tomadas por PT e PMDB no Congresso, afirmou o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), nesta quarta-feira (24). “Ela está absolutamente condicionada a decisões que PT e PMDB tomem”, disse.
Para o governador, Dilma resolverá o problema se estabelecer “contrapontos” e colocar o PMDB “no seu devido lugar”. Gomes sugere que a petista fortaleça o PSB, o PDT e o PC do B. Ele chama essas siglas de “terceira força”.
O político falou sobre o governo Dilma no programa “Poder e Política – Entrevista”, conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
Na entrevista, Cid Gomes ainda defendeu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), que usou helicóptero da Polícia Militar do Maranhão em viagem particular. Ele também revelou pretensão de lançar o irmão mais velho, Ciro Gomes (PSB-CE), como candidato ao Senado em 2014.
Clique aqui para ler toda a entrevista.

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João Carlos aconselhou o médico a ser paciente

Dirigente do PSB de Itabuna, ligadíssimo à cúpula do partido no Estado, o professor João Carlos Oliveira afirmou ter considerado estranho e precipitado o envolvimento do médico Edson Dantas em uma terceira via rumo às eleições de 2012.
Segundo Oliveira, já está definido que o PSB de Itabuna apoiará o candidato apoiado pelo governador Jaques Wagner, que certamente será um nome do Partido dos Trabalhadores (Juçara Feitosa ou Geraldo Simões). Oliveira disse ainda que esse posicionamento tem o respaldo do presidente do diretório municipal, Aurélio Macedo.
Para Dantas, o professor João Carlos Oliveira recomendou paciência. “O médico precisa ser paciente e atuar com espírito coletivo”, aconselhou o correligionário, em tom de puxão de orelha.

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Sargento é contra união gay (Foto Pimenta).

Sargento Isidório (PSB), deputado estadual famoso por ter virado na pinoia com um médico durante o toque retal para exame de próstata, apresentou à Assembleia Legislativa baiana moção de aplausos ao juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de Goiânia (GO), Jerônimo Pedro Villas Boas.
Defensor da moral e dos “bons costumes”, o deputado considera o juiz goiano um “extraordinário magistrado”, que demonstrou “independência, conhecimento, coragem e apego à nossa Constituição Federal” ao negar o casamento civil entre os homossexuais Liorcino Mendes e Odílio Torres, em junho deste ano. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) derrubou a decisão dias depois.
O deputado Isidório acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) extrapolou ao reconhecer a união estável gay. Para o parlamentar baiano, o casamento gay somente pode ser reconhecido por meio de projeto votado no legislativo.
A moção de aplausos demorou para ser apresentado. E tamanho lapso pode ser justificado: há menos de dez dias o Ibope divulgou pesquisa em que 55% dos brasileiros se posicionam contrários à união gay. Isidório, que pode até ter cara de “fronteiriço” mas não é besta, foi na onda.

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Gerson Marques | gersonilheus@gmail.com
 

A política real não é a dos bastidores, do acerto por cima ou da rasteira quase certa; ela é feita aqui na cidade, com gente de carne e osso.

 
Estamos na entressafra política, em um ano que não é de eleições e nos permite tempo suficiente para especular. Alguns pré-candidatos, os mais experientes, aproveitam essa época em que as coisas estão assim “meio confusas” para “vender seus peixes” e algumas “ideias mirabolantes”.
Para evitar confusões e permitir a todos entender o jogo, resolvi escrever umas pretensiosas linhas, com opiniões pessoais sobre esse processo. Espero com isso ajudar os candidatos perdidos a encontrar o mapa do caminho.
1. A sucessão de 2012 para prefeito de Ilhéus passa, segundo qualquer analista político, pelo governador Wagner. Seu peso será maior ou menor à medida que as muitas obras previstas para Ilhéus estejam iniciadas ou não, e o apoio de Wagner ainda tem um enorme ganho extra: traz de quebra o apoio de Lula e Dilma.
2. O partido de Wagner é o PT, que, junto com outros partidos, forma a base do governo. O PT de Ilhéus aceitou em janeiro de 2010 a orientação do governador e da direção estadual no sentido de aliar-se ao PSB. Então é fato: PT e PSB são aliados em Ilhéus.
3. Até o momento não houve nenhuma orientação em sentido contrário a esta aliança. O PT estadual, através de Wagner, assim como o PSB da senadora Lídice da Mata, acabaram de reafirmar a aliança durante a última visita do governador à nossa cidade, onde mais uma vez o governador tratou da agenda de obras e ações para Ilhéus com o governo municipal, ampliando e reafirmando compromissos.
4. Sendo esses os dois maiores partidos da base do governador em Ilhéus, é natural que juntos liderem a formação de uma grande frente, capaz de reproduzir a base de sustentação do governador aqui em nossa cidade. Essa frente deverá ter ainda a presença do PCdoB, PRB, PDT, PSD e outros a serem convidados. Dentre eles, sairá o candidato que nos unifique.
5. E o PP? Bem, é claro que o PP também é base do governador e, por isso, cabe nessa frente; mas quem tem de definir seu rumo é o próprio PP. Como no momento a tese do partido é de não conversar com os partidos que estão no governo municipal, isso isola o PP fora da base do governador em Ilhéus, mas essa é uma opção deles.
6. Não existe a menor chance de acerto por cima no PT, como pretende certo candidato. O PT não funciona assim, a base tem muita importância e a opinião do diretório local é que vale. Repito: a opinião do diretório local é que vale, além disso a nossa turma “de cima”, leia-se Wagner, Josias Gomes, Geraldo Simões, Fátima Nunes, Jonas Paulo, Everaldo Anunciação etc., é a mesma que nos indicou o caminho da aliança com o PSB e até agora não “desindicou”, se assim pode ser dito e entendido.
7. A manutenção e ampliação da aliança PT e PSB têm sido amplamente discutidas pelas executivas locais nos últimos dias, e é aceita por praticamente a totalidade do partido. Nossos vereadores são unanimes neste caminho.
8. Este projeto não é contra ninguém, é por Ilhéus, é para viabilizar nosso futuro. Nosso desafio será construir a Ilhéus de amanhã, a aliança PT/PSB está por trás dos grandes projetos que começam a mudar o rumo de nossa história, a segunda ponte para o Pontal, a duplicação da Ilhéus/Itabuna, o novo aeroporto, o porto e a ferrovia Oeste/Leste entre outras. Nos próximos meses estaremos iniciando a preparação da cidade para as comemorações do centenário de Jorge Amado (ano que vem), assim como para a Copa do Mundo (quando poderemos hospedar algumas seleções).
9. A política real não é a dos bastidores, do acerto por cima ou da rasteira quase certa; ela é feita aqui na cidade, com gente de carne e osso. É verdade que existem projetos maiores em nosso partido como, governar a Bahia e o Brasil. É verdade que a política de alianças exige reciprocidade, mas é verdade também que quando um não quer dois não se juntam
10. O mapa do caminho passa pela humildade, confiança mútua e muita vontade de lutar por Ilhéus, por uma Ilhéus mais justa e mais desenvolvida, por uma nova Ilhéus.
Gerson Marques (PT) é diretor de Planejamento Estratégico da Prefeitura de Ilhéus.

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Marco Wense

Essa reação, externada de maneira incisiva, de que o PCdoB não é mais subserviente ao petismo, não quer mais o papel de coadjuvante, agrada também ao PSB e o PP.

As reações de Wenceslau Júnior, presidente do PCdoB de Itabuna, reafirmando candidatura própria na sucessão de 2012, têm provocado uma incontrolável euforia nos democratas (DEM).
Qualquer comentário de que o PCdoB não terá candidato, novamente apoiando o PT, é logo bombardeado pelos três prefeituráveis da legenda: Davidson Magalhães, Sena e Wenceslau.
Um racha na oposição, principalmente entre comunistas e petistas, é “a azeitona que faltava na empada do prefeito Azevedo”, costuma dizer um azevista de carteirinha.
Tem até correligionários com a opinião de que a reeleição de Azevedo depende mais da cisão oposicionista do que da realização de obras na periferia.
Essa reação, externada de maneira incisiva, de que o PCdoB não é mais subserviente ao petismo, não quer mais o papel de coadjuvante, agrada também ao PSB e o PP.
Com o PCdoB longe do PT, a indicação do candidato a vice na chapa encabeçada por Geraldo Simões seria disputada por socialistas e pepistas.  O empresário Roberto Barbosa, que preside o PP local, é um fortíssimo vice-prefeiturável.
O PT de Geraldo Simões não quer nem ouvir falar do médico Edson Dantas e do vereador Ricardo Bacelar como opções do PSB para uma composição na chapa majoritária.
Não é à toa que Ruy Machado, presidente da Câmara de Vereadores, trabalha para levar o colega Gerson Nascimento para o Partido Socialista Brasileiro.
Ruy Machado sabe que a coligação do PSB com o PT é favas contadas. A senadora Lídice da Mata, mandatária-mor do PSB, já decidiu que o partido deve apoiar o ex-prefeito Geraldo Simões.
De olho no segundo mandato, Ruy Machado, mesmo em outro partido, faria de tudo para emplacar o colega Gerson como vice de Geraldo. A contrapartida do edil seria o apoio a sua reeleição.
Para fazer frente ao ambicioso plano do presidente do Legislativo, alguns membros do diretório vão convidar o major Serpa para se filiar ao PSB, se tornando assim um vice-prefeiturável.
Pelo andar da carruagem, parece que o caminho da reconciliação entre petistas e comunistas é cada vez mais difícil. A tábua de salvação do PCdoB é o PMDB.
O PCdoB não pode lançar candidatura própria sem o imprescindível apoio do PMDB, sem o tempo que a legenda dispõe no horário eleitoral destinado aos partidos políticos.
Davidson Magalhães, por exemplo, não pode fazer uma campanha com alguns segundos na telinha. Uma campanha, digamos, enesiana, na base do “meu nome é Davidson”.
Marco Wense é articulista político.

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Marco Wense

O PCdoB não terá mais candidato próprio na sucessão do prefeito Azevedo.

Salvo algum acidente de percurso, o candidato do PT à sucessão municipal de 2012 é o deputado federal Geraldo Simões, ex-prefeito de Itabuna por dois mandatos.
Depois de uma avaliação eminentemente política, ficou a conclusão de que a pré-candidatura de Juçara Feitosa criaria problemas com os partidos da base aliada do governo Wagner.
Com Geraldo Simões, o governador Jaques Wagner vai entrar na campanha de maneira incisiva, principalmente em relação ao apoio das legendas aliadas.
A opção Geraldo Simões, além de por fim na discussão sobre a imposição do nome da ex-primeira dama, freia a intenção do PCdoB de lançar candidatura própria.
Com Geraldo candidato, os “meninos” do PCdoB vão conseguir tudo que desejam: Ciretran, vaga no Parlamento estadual para Wenceslau Júnior e a permanência de Davidson Magalhães na Bahiagás.
Com Geraldo candidato, o vereador Claudevane Leite, o Vane do Renascer, deixa o pesadelo de ser o candidato do PT na sucessão do prefeito Azevedo e vai atrás da sua reeleição.
A candidatura de Geraldo Simões muda todo o cenário eleitoral. Recente pesquisa de intenção de voto aponta Geraldo na frente, em uma posição confortável em relação ao segundo colocado.
Os favoritos na eleição municipal de 2012, sem dúvida o prefeito Azevedo (DEM-reeleição) e o deputado Geraldo Simões (PT), sabem da importância de uma boa coligação no processo sucessório.
O petista corre atrás dos partidos que compõem a base de sustentação política do governo Wagner, principalmente o PCdoB, PSB, PDT e o PP. O demista busca o importante apoio do PSDB, PPS, PR, PV e do PTN.
Pela frente, o PMDB com seu invejável tempo no horário eleitoral. O partido vai ficar com quem? O PMDB de Itabuna é uma democrática mistura de fernandistas, geraldistas, azevistas, ubaldistas e renatistas.
E por falar no PMDB, a legenda ainda conta com a irreverência, conhecimento, sabedoria e a polemicidade dos inquietos Juvenal Maynart e Ruy Correa.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Boa parte dos filiados ao PT de Canavieiras ficou sem entender a decisão tomada pelo deputado Geraldo Simões com relação ao processo sucessório local. Sem considerar a existência de um pré-candidato do partido, o parlamentar declarou apoio ao “Dr. Juarez”, político do PSB.
A manifestação ocorreu neste domingo, 10, com direito a almoço oferecido a GS pelo contemplado. Logicamente, os petistas de Canes não receberam convite.

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Enquanto o PCdoB de Davidson Magalhães e Wenceslau Júnior esnoba o ex-vereador Luís Sena, o sindicalista é cortejado por outras legendas do campo progressista.
O PSB de João Carlos Oliveira escancarou as portas para o cururu. O flerte pode dar em casamento. Só depende do ex-vereador.
Por enquanto, Sena aperta o play e manda recado com Esnoba, do grupo Moinho.