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ricardo artigosRicardo Ribeiro | ricardo_rb10@hotmail.com
 

Evangélica, Ângela tem Jabes na mesma cota do capeta, desde que o pepista descartou seu nome como candidata à sucessão dele na Prefeitura de Ilhéus em 2004. Hoje, nove anos depois, ambos torcem pela candidatura de Otto Alencar, o que abre espaço para uma reaproximação.

 
Quem acredita piamente que o vice-governador Otto Alencar (PSD) não seja potencial candidato à sucessão de Jaques Wagner pode também adotar os mais tenros contos da carochinha como livros de cabeceira.
Raposa velha, urdida no berço do carlismo, mas com habilidade para se relacionar de modo amplo e eficiente com os mais diversos segmentos da política, Otto trabalha com a tranquilidade dos que não precisam de grande esforço para conquistar resultados expressivos. Aliás, o vice conta com a vantagem de ter quem trabalhe por ele.
Ao afirmar sua postura de soldado a serviço do governador e disposto a seguir suas orientações, Otto transmite um desapego que só ajuda a dar mais consistência à sua imagem, deixando no ar um sentimento de que outros postulantes do mesmo grupo tateiam como candidatos de si mesmos (artimanhas de raposa). Paralelamente, aliados da base fortalecem a figura do segundo mandatário como sucessor natural, quase inquestionável. Um contraponto perfeito às opções ainda não consolidadas e de futuro incerto apresentadas pelo PT.
E não são apenas os aliados que trabalham pelo vice-governador. Até adversários do grupo, antes mais ferrenhos, hoje mais dóceis, demonstram preferência por ele. Ex-correligionário, o atual secretário de Transportes de Salvador, José Carlos Aleluia, afirmou em entrevista ao jornal A TARDE que se o candidato for Otto, é capaz até de o DEM embarcar no voo, com o PT não mais como piloto, mas na posição de copiloto.
Não parece algo plausível ou provável de ocorrer, não apenas pelos compromissos entre o DEM e o PMDB de Geddel, mas também pelos óbices da esfera nacional. A impressão é de que a afirmação de Aleluia, que jamais seria gratuita ou impensada, teve o objetivo de constranger os petistas, reforçando um sentimento de que o partido procura impor uma candidatura própria difícil, sacrificando aquele que seria em tese o melhor nome.  E mais: um nome com pedigree democrata e linhagem carlista, o que certamente estimula os confetes do secretário soteropolitano.
Voltando aos aliados, a defesa ao nome de Otto pode produzir até certos “milagres”, como uma possível união entre o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) –  que recentemente levou reprimenda pública de Wagner –  e a deputada estadual Ângela Sousa (PSD).
Evangélica, Ângela tem Jabes na mesma cota do capeta, desde que o pepista descartou seu nome como candidata à sucessão dele na Prefeitura de Ilhéus em 2004. Hoje, nove anos depois, ambos torcem pela candidatura de Otto Alencar, o que abre espaço para uma reaproximação.
Quem observa de perto a política ilheense já percebe o insinuar de um distensionamento entre a “irmã” e o prefeito. E como política é feito nuvem, não estranhem se daqui a pouco estiverem os dois juntos, de mãos dadas, em corrente de orações pelo vice-governador.

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caricatura vaneO prefeito Claudevane Leite atraiu a ira do comando do PSD em Itabuna. O partido ficou com Juçara Feitosa (PT) só no papel em outubro passado – por imposição do andar de cima da estrutura partidária. Os candidatos a vereador e o comando jogaram no time de Vane, ajudando-o a ser eleito na disputa acirrada com o ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).
Passados mais de dois meses da posse, Vane se reuniu com o secretário de Infraestrutura da Bahia e comandante do PSD estadual, Otto Alencar, e fez um pedido “especial”: quer o comando do partido em Itabuna.
Os “traídos” estão uma arara com o homem.

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Wagner defende aliado na disputa presidencial em 2018.
Wagner defende aliado em 2018.

O governador Jaques Wagner surpreendeu petistas em sua passagem pela capital pernambucana, na noite da segunda-feira, 25, quando defendeu que o PT abra espaço na disputa pela presidência da República a um dos partidos aliados em 2018. O gesto, logo em Recife, foi visto como uma forma de agradar o governador Eduardo Campos, que é do PSB e faz jogo (não tão claro) com vistas à disputa de 2014.
– Eu posso falar que em 2018 a gente vai inteirar 16 anos de governo, de um projeto político que tem aliados sem os quais a gente não teria andado e que tem o PT na condução; mas que não tem, obrigatoriamente, que ter o PT na condução.
Wagner, segundo reportagem do Valor, também disse que a melhor forma é “caminhar agregando” para que não dar chances aos adversários. Afirmou isso ao discorrer sobre alianças e participação do PSD no governo da presidenta Dilma Rousseff.
Enquanto isso, não se sabe qual o jogo de Wagner para 2014 na sua área, a Bahia. O partido dele, o PT, tem, pelo menos, quatro nomes na disputa pela cadeira principal do Palácio de Ondina, dos quais se destacam o senador Walter Pinheiro e os secretários estaduais José Sérgio Gabrielli e Rui Costa.
Do lado da oposição, nomes ventilados são os do peemedebista Geddel Vieira Lima e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que – por enquanto – descarta entrar na disputa do próximo ano.

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Otto é candidato, segundo Marcelo Nilo.
Otto é candidato, segundo Marcelo Nilo.

O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), que busca o quarto mandato na Assembleia Legislativa, assim como uma vaga majoritária na sucessão estadual, surpreendeu ao destacar que apesar de o vice-governador e secretário de Infraestrutura Otto Alencar negar a intenção de concorrer em 2014, o presidente do PSD na Bahia estaria decidido a entrar na disputa.
“Óbvio que ele [Otto] será candidato. Ele tem uma estratégia diferente, não tenho a menor dúvida. Mas ele só será candidato se tiver apoio de Jaques Wagner”, enfatizou na segunda-feira (14/01), em entrevista à Rádio Metrópole.
Após a declaração, Nilo, cujo partido, inclusive, já oficializou a pretensão de entrar na disputa, resolveu minimizar o discurso quando questionado sobre a sua candidatura.
Segundo ele, da mesma forma que Otto, só será candidato a governador se puder contar com o apoio de Wagner. Otimismo, no entanto, não lhe falta. O pedetista assegurou que está “criando condições” para conseguir o apoio do petista.
Do IG Bahia/TB

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Derrotado nas eleições para a Prefeitura de Ituberá, no baixo-sul baiano, Andrezito de Castro (PSD) já escolheu nova empreitada: emplacar o irmão, Adonias de Castro, na superintendência da Ceplac para  a Bahia e Espírito Santo. Os irmãos procuram se articular com o vice-governador Otto Alencar e utilizam o argumento de que o atual superintendente, Juvenal Maynard, é ligado ao PMDB de Geddel Vieira Lima, adversário de primeira hora do grupo que hoje comanda o Estado.
Adonias, que atualmente é chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), já encomendou o terno…

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sócrates santanaSócrates Santana | soulsocrates@gmail.com

É como narra o escritor José Saramago no antológico O evangelho segundo Jesus Cristo sobre o maniqueísmo cristão: “Este bem que eu sou não existiria sem esse mal que tu és”.

A metáfora – nuvem de poeira – do governador Jaques Wagner levanta do subterrâneo da política, crônicas de uma guerra particular entre tucanos e petistas. A verborragia de dos dois ex-presidentes, FHC e Lula, reaparece de maneira extenuante com o paulatino crescimento de novas forças e alianças de poder no Brasil. A ascensão do PSD de Gilberto Kassab, bem como o despontar do PSB de Eduardo Campos e o prelúdio de uma rebelião peemedebista orquestrada de dentro do Palácio da Alvorada, reposiciona os mísseis de petistas e tucanos contra si.

A dicotomia entre PSDB e PT vem sendo corroída ao longo dos anos. O próprio jogo sucessório, a repetição dos discursos e a assustadora convergência de interesses entre personagens antes inconciliáveis, a exemplo de ACM e FHC, Paulo Maluf e Lula, diminuiu a distinção ética entre os dois partidos pelo próprio curso da história de quem governa e de quem faz oposição. Ora, é obvio que as diferenças continuam vivas, mas, o esforço argumentativo para estabelecer o antagonismo entre ambos vem sendo o grande desafio das agências de publicidade.

Apesar do freqüente enfoque negativo da opinião publicada, ainda resta aos petistas à vantagem de quem dirige o país. De quem pode cartear, impor regras e criar artifícios para enfraquecer o principal oponente, mas, nunca eliminá-lo. É como narra o escritor José Saramago no antológico O evangelho segundo Jesus Cristo sobre o maniqueísmo cristão: “Este bem que eu sou não existiria sem esse mal que tu és”.

O outro lado da moeda, obviamente, é tucano. Com a permissividade petista, Aécio Neves é inflado a lançar candidatura à presidência. É evidente que os efeitos colaterais são inevitáveis. O arsenal do PSDB vem acompanhado de uma avalanche de ataques e, inclusive, demarcações de projetos e interesses, a exemplo do embate sobre a redução das taxas de energia elétrica no país.

Enclausurados no ninho paulista por uma década, o PSDB insurge de um empoeirado cômodo carioca. O mistério dos bastidores é assistido pela alta cúpula do PT, sem perder de vista a articulação movediça de aliados, cada vez menos confiáveis, cada vez mais arredios. A guerra fria entre PT e PSDB, portanto, interessa a ambos os lados.

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Delson-Mesquita-foto-Pimenta-www.pimenta.blog_.br_O empresário Delson Mesquita solicitou nesta terça-feira (11 ) afastamento da presidência da Comissão Provisória do Partido Social Democrático (PSD), de Itabuna. Na correspondência encaminhada ao deputado federal Edson Pimenta, vice-presidente estadual da legenda,  e ao presidente estadual, o vice-governador Otto Alencar, o empresário alegou ausência de tempo para se dedicar ao partido, em virtude de suas atividades empresariais.

Mesquita agradeceu a confiança depositada nele pela direção estadual da legenda. O empresário enfatizou ter assegurado todo o apoio aos seis candidatos a vereador da legenda que disputaram as eleições de outubro passado em Itabuna.

O ex-dirigente disse que 2013 será um ano muito importante para o PSD, por isso a legenda precisará de alguém que se dedique à sua organização com vistas às eleições de 2014, quando o partido deverá compor a chapa majoritária ao governo estadual.

O deputado Edson Pimenta disse respeitar a posição do empresário e declarou que buscará novos nomes para compor a comissão provisória municipal. Pimenta foi o deputado mais votado pela legenda em Itabuna.

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), deixa o poder daqui a 25 dias e prevê um futuro tormentoso em virtude dos problemas que criou no governo.

Apesar de não ser considerado um “morto-vivo” na política, Azevedo é visto como um “abacaxi” do ponto de vista jurídico. Com três contas rejeitadas pelo TCM (e provavelmente a de 2012 também será), o destino do prefeito estará nas mãos da Câmara de Vereadores.

Muitos acham improvável que Azevedo tenha força política para derrubar os pareceres do tribunal, pois até mesmo vereadores de sua órbita partidária se ressentem de acordos descumpridos. Enfrentar a tempestade sozinho é um pesadelo que tira o sono do prefeito.

Um dos conselhos que ele tem recebido é o de sair brevemente do DEM e arranjar guarida em um partido com melhores condições de ajudá-lo a se defender. O “escudo” pode ser o PSD do vice-governador Otto Alencar.

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Também no encontro desta segunda-feira, 26, com o governador Jaques Wagner (ver nota abaixo), os caciques do PSD reclamaram muito da Lei de Responsabilidade Fiscal. O instrumento, criado para colocar rédeas na gastança desenfreada e irresponsável, é visto pelos pessedistas como uma lei draconiana, que pune indistintamente bons e maus gestores.

O deputado federal José Carlos Araújo, membro do partido, é autor do projeto de lei número 143/2012, que propõe alterações na LRF. Diz ele que o objetivo não é voltar aos tempos da irresponsabilidade, mas evitar injustiças com os governantes supostamente corretos.

Vá lá que seja, mas nesse campo todo cuidado é pouco.

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Depois conquistar o segundo maior número de prefeituras baianas para o PSD, o vice-governador e presidente da legenda no Estado, Otto Alencar, apresentou as armas a Jaques Wagner. Nesta segunda-feira, 26, em um encontro no Fiesta Convention Center, Otto e seus 70 eleitos mostraram ao barbudo de Ondina que têm planos ambiciosos para 2014.

A mira está direcionada para a governadoria, tanto que Otto frisou no encontro a afirmação de Wagner de que o candidato poderá ser alguém de fora do PT. Em tese, porque na prática isso será muito difícil de se concretizar.

O fato é que Lula quer Sérgio Gabrielli e, se for assim, Otto se contentará, de bom grado, com um mandato de oito anos no Senado.

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Após as eleições municiais, pelo menos dois partidos já apresentam – publicamente – fatura ao governador Jaques Wagner. Querem mais espaço na gestão estadual.

O deputado federal Daniel Almeida, presidente do PCdoB baiano, cobra mais “carinho” ao partido no governo do “Barbudinho de Ondina”. Os cururus comandam a Bahiagás e as secretarias estaduais do Trabalho e Esporte (Setre) e da Copa (Secopa). Agora, estão de olho também na Pasta da Educação, hoje dirigida por Osvaldo Barreto.

Na mesma linha, segue o vice-governador e presidente do PSD, Otto Alencar. Ao jornal A Tarde, Otto – que começa a articular sua candidatura à sucessão de Wagner, diz que o partido fez 72 prefeitos e tem 12 deputados estaduais e seis federais, mas conta apenas com a Secretaria de Infraestrutura, comandada por ele.

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Em números absolutos, o Partido dos Trabalhadores sai vitorioso das eleições municipais de 2012 na Bahia. A sigla elegeu o maior número de prefeitos no estado, com vitória em 93 municípios. Presidido no estado pelo vice-governador Otto Alencar, o recém-criado PSD é o segundo colocado, com 73 prefeitos eleitos, seguido pelo PP, legenda do atual prefeito da capital baiana, João Henrique, com 52 gestores.

O DEM ocupa a 10ª posição no ranking de prefeituras conquistadas nas urnas este ano: foram nove – mesmo número alcançado pelo PSDB. Mas o Democratas derrotou o PT nos dois maiores colégios eleitorais do estado: Salvador, com ACM Neto e Feira de Santana, com José Ronaldo. Aliado do DEM na capital, o PMDB é o quarto colocado com 44 prefeituras, seguido de perto pelo PDT do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo, que elegeu 43 gestores.

O PSB da senadora Lídice da Mata fez 28 prefeitos na Bahia e o PCdoB da vereadora e ex-candidata a vice-prefeita de Salvador Olívia Santana saiu vitorioso em 13 municípios. Informações do Bahia Notícias.

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O deputado federal José Carlos Araújo ainda comemora o desempenho do PSD nas eleições municipais. Secretário-geral do partido na Bahia, Araújo olha 2012 e enxerga 2014.

Na sua estreia em disputas eleitorais, o PSD despontou como o partido que conquistou o segundo maior número de prefeituras na Bahia, 71, perdendo apenas para o PT, que governará 92 municípios. O terceiro nesse ranking é o PP (52 prefeituras), enquanto o PMDB de Geddel e Lúcio Vieira Lima ficou com o quarto lugar (44 prefeituras).

Araújo se sente fortalecido, afirmando que, dos prefeitos eleitos pelo PSD, 12 são ligados diretamente a ele. Quem festeja ainda mais é o vice-governador Otto Alencar, que sonha com a sucessão de Jaques Wagner.

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O presidente do PSD de Itabuna, Delson Mesquita, foi a Salvador para tentar resolver a pendenga eleitoral envolvendo os candidatos a vereador do partido. Delson disse ao PIMENTA que o deputado federal Geraldo Simões (PT) trabalhou para tirar o PSD da coligação de Vane do Renascer (PRB) e acabou prejudicando os candidatos, cujos votos foram computados como inválidos.

Geraldo e a coligação da candidata do PT, Juçara Feitosa,  não tomaram as providências adequadas no campo jurídico e acabaram por tirar do páreo candidatos competitivos como Solange da Saúde. Edson Pimenta, que foi o avalista do “cavalo-de-pau” eleitoral em Itabuna, disse que acionará a assessoria jurídica do diretório baiano para resolver a situação dos candidatos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Solange: prejudicada.

Os candidatos a vereador também foram prejudicados na campanha no rádio e na televisão. Solange da Saúde, por exemplo, somente apareceu no programa de TV uma vez, apesar do partido dispor de 1min59s de tempo de televisão. E foi de olho no tempo na propaganda eleitoral na televisão que Geraldo moveu a direção estadual do PSD e o governador Jaques Wagner a trabalhar para que o partido estivesse na coligação de Juçara, mesmo contra a vontade do diretório e da ampla maioria dos candidatos a vereador.

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Cláudia “criou” nova moeda em Porto Seguro.

Eleitor baiano é assim: sofre, mas goza!

Desde o sucesso do “Vídeo do Agulhão”, estrelado pela deputada e candidata a prefeita Cláudia Oliveira (PSD), os nativos trocaram o nome da moeda oficial na paradisíaca Porto Seguro. O Real deu lugar ao Agulhão.

Se o caríssimo leitor ouvir 49 agulhões e 50 robalos, fique frio. Basta abir a carteira e desembuchar R$ 49,50 que fica tudo certo…