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Não é apenas em Itabuna que os tucanos têm distribuído bicadas entre si. Presidente do diretório nacional do PSDB, o senador pernambucano Sérgio Guerra lançou abaixo-assinado “em favor do próprio si”, ou seja, defendendo a sua própria recondução à presidência.

A autopromoção do senador foi criticada por diversos correligionários e até o xará Sérgio Passos, deputado estadual na Bahia, desferiu a sua bicada.

“Trata-se de uma atitude precipitada e imatura, e que não se coaduna com o espírito democrático que norteia as decisões dentro do PSDB”, bicou o tucano da boa terra.

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Fred Cabala | fredericocabala@gmail.com

Para além dos óbvios paralelos e resguardadas as proporções, as realidades do município itabunense e da nação brasileira possuem como perceptível semelhança o fato de há tempos ambas se encontrarem enclausuradas e reféns de um sistema de polarização do campo político que a poucos satisfaz.

Enquanto o Brasil assiste ao jogo de forças entre PT e PSDB desde 1994, quando Fernando Henrique Cardoso levou a cabo o plano antiinflacionário Real, a terra grapiúna se destaca por ser solo fértil para o conveniente passa-repassa entre petistas e democratas desde que Geraldo Simões emergiu nas eleições de 1992.

Com o passar de quase duas décadas, a perspectiva de um diferente cenário político minguou a cada eleição e se transformou na naturalização do atual dualismo partidário. Todas as tentativas de caminho alternativo e implementação de uma terceira via acabaram sempre fracassando.

Em síntese, pode-se atribuir o fiasco da terceira via, tanto no Brasil quanto em Itabuna, ao fato de nenhuma alternativa e novidade substanciais terem sido verdadeiramente discutidas e apresentadas com clareza aos cidadãos. Para desespero do ideólogo do conceito, o cientista social britânico Anthony Giddens, que pensava o terceiro setor como um “centro radical” com traços que chamassem atenção pelo aspecto diferencial e cujo objetivo seria uma completa reforma do Estado.

Ora, o que tem se visto nos âmbitos municipal e nacional é a via alternativa promovendo o próprio funeral exatamente por confundir-se com os dois blocos ao invés de delimitar firme posição. A ausência de um discurso original que deveria se sobrepor aos polos já desgastados cedeu lugar à ideia do continuísmo e revela falta de personalidade política.

Em uma análise séria, é certo afirmar que esse transtorno bipolar da política muito contribui para que grande parte das pessoas sinta náuseas quando o assunto eleições se aproxima. O mal é grave.

Fred Cabala é itabunense e estuda jornalismo na Universidade Federal de Viçosa.

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A cisão no tucanato itabunense promete capítulos de forte tensão. Decidido a tomar as rédeas da legenda, o deputado estadual Augusto Castro enfrenta a birra do atual presidente do diretório municipal, o empresário José Adervan (confira).

Ao perceber Castro estufando a plumagem, Adervan passou o recibo. Acusa o correligionário de ingratidão, alegando ter aberto as portas de sua empresa para a campanha dele.

O deputado não reconhece a fatura e confidenciou a amigos que não ganhou nada do empresário em sua campanha, que teria sido custeada exclusivamente com o suor de seu próprio rosto. Gente próxima ao parlamentar eleito diz que realmente ele produziu algum material de campanha na gráfica do empresário, porém foi “mais para ajudar o próprio Adervan”.

Apesar do entrevero, Castro não pretenderia rifar o empresário da executiva tucana. Quer mantê-lo, mas com as asas prudentemente cortadas. Adervan não aceita a tesoura, até porque deseja assegurar o controle do PSDB para tentar um novo voo eleitoral em 2012.

Sim, o empresário ainda sonha com a Prefeitura de Itabuna.

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Outro motivo para os desentendimentos entre Augusto Castro e José Adervan atende pelo nome de Geraldo Magela, o novo secretário da Saúde de Itabuna. Castro o indicou para o cargo e Adervan teria reclamado de que a iniciativa foi isolada, sem discussão no PSDB. Mais: o presidente do diretório tucano queria emplacar outro nome no cargo.

O deputado eleito não tomou conhecimento. E as relações se azedaram ainda mais.

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Augusto (à esq.) quer mais e Adervan sente cheiro estranho no ar.

O empresário José Adervan Oliveira reagiu ao saber das intenções do futuro ocupante do gabinete 102 da Assembleia Legislativa, Augusto Castro, que ensaia tomar a direção do PSDB itabunense.

Pessoalmente e pelas páginas do Agora, o presidente do diretório fez um alerta ao deputado: não gostaria de ser um Júlio César itabunense… Nem enxergar no deputado eleito um novo Brutus (ou Augustus) da história.

A amigos próximos, Adervan não deixa de lembrar que abriu as suas empresas para a campanha de Augusto – e não toleraria uma punhalada pelas costas.

O empresário ameaça sair do partido.

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Na condição de deputado estadual eleito pelo PSDB, Augusto Castro tem a intenção de assumir o controle do partido em Itabuna. A cidade é apenas um dos alvos do parlamentar, que está colocando sua bandeira em diretórios tucanos de diversos municípios do interior da Bahia, além de organizar a legenda onde ela ainda não tem presença marcante.

Em Itabuna, as mudanças serão gradativas para evitar traumas. Mas elas vão acontecer.

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Repercute a possibilidade do lançamento da candidatura do ex-governador Nilo Coelho (PSDB) à prefeitura de Vitória da Conquista nas eleições de 2012. De acordo com várias fontes, o ex-candidato ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima (PMDB), estaria fortalecendo Nilo com o apoio de José Serra (PSDB), candidato à Presidência mais votado no município no primeiro e segundo turno das últimas eleições.

Em entrevista ao Blog do Anderson, Nilo Coelho tornou a repetir a mesma maneira quando o indagamos se seria ele candidato a vice de Paulo Souto, sempre se esquivando. “Posso ser um eleitor aqui em Conquista”, disse Coelho.

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Marco Wense
Nenhuma surpresa com os quatro deputados federais da Bahia que farão oposição de verdade ao governo da eleita presidente Dilma Rousseff: ACM Neto, Fábio Souto, Antônio Imbassahy e Jutahy Júnior.
E os outros deputados, eleitos pelo DEM e PSDB? A resposta é que não são confiáveis. Vão se aproximar do governo federal assim que a petista Dilma Rousseff assumir o comando do Palácio do Planalto.
ACM Neto, com sua atuação parlamentar, pode se transformar na principal figura nacional do Partido Democratas (DEM). Fábio Souto é filho do presidente estadual da legenda, o ex-governador Paulo Souto.
Em relação aos tucanos, Imbassahy preside o PSDB baiano. O deputado Jutahy Júnior é amicíssimo de José Serra, que ainda sonha com uma candidatura à presidência da República na eleição de 2014.
INDIRETAS & DIRETAS
1) Mudança no PSDB só com o senador eleito Aécio Neves no comando nacional da legenda. Se continuar sob o domínio do tucanato da Avenida Paulista, o sonho da Presidência da República vira um eterno e angustiante pesadelo.
2)  Dagoberto Brandão vai comemorar, em Salvador, junto com sua companheira Marielza, os 50 anos de engenharia civil com os colegas de formatura. Dagô, fundador do PDT de Itabuna, é exemplo de político com P maiúsculo.
3) Michel Temer, eleito vice-presidente da República, não vai deixar Geddel na rua da amargura.  Se Geddel ficar de fora do governo Dilma, será o próximo comandante nacional do PMDB.
4) Imbassahy, presidente estadual do PSDB, quer o partido longe de qualquer apoio ao governo do reeleito Jaques Wagner. O deputado Jutahy Júnior, também tucano, não concorda com a posição intransigente do ex-prefeito de Salvador.
5) Imbassahy versus Jutahy. O diretório do PSDB de Itabuna, tendo a frente o jornalista José Adervan, deve ficar do lado de Imbassahy. Adervan é dirigente partidário obediente, refratário a qualquer atitude rebelde.
6) O PDT de Itabuna, que já foi um partido de respeito, um grande partido político, não existe perante a justiça eleitoral.  Pobre PDT. Hoje insípido, inodoro, incolor, acéfalo, sem rumo, sem nada.
7) “Bom cabrito não berra”, diz um velho ditado popular. Na política, em determinadas circunstâncias, é preciso “berrar”. A Bahia, por exemplo, não pode ficar em segundo plano na composição ministerial do governo Dilma Rousseff.
8 ) A dobradinha entre os deputados Coronel Santana(estadual-PTN) e Félix Mendonça Júnior(federal-PDT) vai movimentar a sucessão do prefeito Azevedo(DEM).
9) Saudades do blog Política, Gente e Poder, do irreverente jornalista Eduardo Anunciação e este modesto comentarista político.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Por meio de sua assessoria, o vereador Solon Pinheiro (PSDB) informa que pulou de galho e não mais apoia Roberto de Souza (PR) na guerra pela presidência da Câmara de Itabuna. Para justificar a repentina mudança, Solon diz que segue orientação do presidente estadual do partido, Antônio Imbassahy, que determinou ao PSDB itabunense apoio a Ruy Machado (PRP).
Ruy foi eleito para a presidência da Câmara em votação ocorrida na última terça-feira, 30. Mas Roberto já havia sido escolhido para o mesmo cargo em eleição ocorrida em 5 de junho do ano passado. Ocorre que, para agradar ao governo, os vereadores aprovaram uma mudança no Regimento Interno, anulando a votação de 2009 e determinando nova eleição.

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Marco Wense
Qual o melhor nome do Partido dos Trabalhadores (PT) para disputar a prefeitura de Itabuna na sucessão de 2012, Geraldo Simões ou Juçara Feitosa?
Como existe um equilíbrio nas opiniões, com argumentos favoráveis a Geraldo e Juçara, a pertinente pergunta, mais cedo ou mais tarde, vai tomar conta do diretório municipal da legenda, presidido pela professora Miralva Moutinho.
A favor do macho, como diria o irreverente jornalista Eduardo Anunciação, um melhor jogo de cintura para buscar alianças com outras agremiações partidárias. A favor da fêmea, o argumento de que a eleição de Dilma Rousseff vai influenciar o voto feminino.
Certeza mesmo, sem nenhuma pontinha de dúvida, é que o PT terá candidatura própria e fará todo o esforço para ter um comunista – Wenceslau Júnior ou Luis Sena – como vice na chapa encabeçada por Geraldo ou Juçara.
O plano B do PT, depois de esgotadas todas as possibilidades de coligação com o PCdoB, é uma chapa com Juçara Feitosa e o Capitão Fábio. Uma chapa puro-sangue, tendo o vereador Vane como vice, não está descartada. O PT-PT é o plano C.
PARLAMENTO
A derrota de Josias Gomes, ex-presidente estadual do PT, para a Câmara Federal, iria provocar um natural relaxamento na atuação parlamentar do reeleito deputado Geraldo Simões.
Com a eleição de Josias Gomes, adversário de Geraldo nas hostes internas do petismo, o ex-prefeito de Itabuna vai ter que mostrar serviço como deputado, já que sua atuação será, inevitavelmente, comparada com a do “companheiro” de partido.
Josias e Geraldo, ambos prefeituráveis, respectivamente de Ilhéus e Itabuna, sabem que ser bom deputado fortalece a legítima e democrática pretensão de suceder Newton Lima (PSB) e o Capitão Azevedo (DEM).
Josias versus Geraldo. Um bom duelo. A sabedoria popular costuma dizer que é “briga de cachorro grande”. Como os protagonistas são políticos civilizados, não há motivos para preocupações.
PDT
O Partido Democrático Trabalhista, presidido aqui na Bahia pelo bom gaúcho Alexandre Brust, pode abrigar duas ilustres figuras do cenário político de Itabuna: Leninha Alcântara e Acácia Pinho.
Leninha e Acácia estão insatisfeitas com seus partidos políticos, respectivamente o PPS e o PMDB.  Para o ex-vereador Otávio Menezes, pedetista histórico, “o PDT só tem a crescer com filiações de pessoas de bem”.
PSDB VERSUS PSDB
2006. O PSDB mineiro concorda com a candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República. Alckmin representa o tucanato da Avenida Paulista.
2010. O PSDB mineiro abre mão da pré-candidatura de Aécio Neves e aceita, mesmo contrariado, a candidatura de José Serra, então governador de São Paulo.
Novembro de 2010. José Serra quer ser presidente nacional do PSDB para impedir a pré-candidatura de Aécio Neves. O ex-governador de São Paulo pretende disputar pela terceira vez o Palácio do Planalto.
2014. Se o insistente José Serra sair novamente candidato, o povo mineiro, com toda razão, promete triturá-lo nas urnas, linchá-lo eleitoralmente.
Serra versus Aécio. Os tucanos, com as bicadas entre eles, ficam cada vez mais depenados.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Mudança no ninho tucano em Ilhéus. Em uma manobra que contou com o apoio do presidente do diretório estadual do PSDB, Antônio Imbassahy, o deputado eleito Augusto Castro tirou o comando do partido na Terra da Gabriela, das mãos do médico e vice-prefeito Mário Alexandre.
Segundo informações, a cúpula tucana está há muito tempo insatisfeita com a condução de Marão, como o ilheense é conhecido. A dubiedade política do grupo do vice-prefeito, que é filho da deputada estadual Ângela Sousa, é o maior motivo das queixas.

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Marco Wense
Não sei o motivo de tanto espanto em relação a obsessiva fúria do PMDB na busca de cargos no governo da presidente eleita Dilma Rousseff. O PMDB é assim mesmo: monstruosamente pragmático.
O PMDB, com seu “blocão”, “megabloco” ou “superbloco”, formado pelo PTB, PR, PP e o PSC, com 202 deputados federais, pressionando por mais ministérios e centenas de cargos no segundo e terceiro escalões, é o óbvio ululante.
O sócio majoritário do governo Dilma Rousseff é o PT. A presidente eleita não pode, em nome da governabilidade, ficar refém do peemedebismo e, o que é pior, perder a autoridade inerente e imprescindível ao exercício da nobre função.
Os outros partidos, tendo na linha de frente o PSB, PDT e o PC do B, que também contribuíram para a vitória de Dilma, têm que se unir, sob pena de serem engolidos pelo PMDB. É bom lembrar que o PSB elegeu seis governadores.
VISITA INDIGESTA
Como não bastasse o tal do “blocão”, protagonizado pelo PMDB de Michel Temer (SP), vem agora José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, e solicita uma inesperada audiência com a presidente eleita Dilma Rousseff.
Depois de ser bombardeado no programa eleitoral do PSDB, como a principal figura da “turma da Dilma”, Dirceu deveria esperar a poeira assentar, evitando assim esse inevitável constrangimento para a futura presidente da República.
O problema de José Dirceu, ex-todo poderoso ministro do governo Lula, é sua doentia obsessão de querer aparecer na mídia de qualquer jeito e a qualquer custo. José Dirceu, neste aspecto, é incontrolável.
DUAS VERSÕES
O ex-candidato ao Palácio de Ondina, Geddel Vieira, fragorosamente derrotado pelo governador Jaques Wagner (reeleição-PT), aparece constantemente ao lado de Michel Temer nos encontros com a equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff.
Para os correligionários de Geddel, a presença dele ao lado de Temer, presidente nacional do PMDB, é a prova inconteste do seu prestígio junto ao comando maior da legenda. Os adversários, no entanto, propagam a versão de que Geddel estaria insistindo na sua permanência como ministro da Integração Nacional no governo Dilma.
A terceira interpretação (ou variante) fica por conta do caro leitor, caso ele não concorde com as versões dos correligionários e adversários do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense
A onda contrária ao retorno da CPMF é alimentada pela dúvida em relação aos milhões de reais que serão arrecadados, já que existe a “promessa” de que todo o din-din é para o sistema de saúde.
Se houvesse a certeza (100%) de que a contribuição seria direcionada para a melhora da saúde pública, com uma implacável fiscalização, punindo severamente os responsáveis por qualquer desvio, a defesa da CPMF seria inabalável.
Ninguém, pelo menos em sã consciência, seja capitalista, comunista, socialista, direita, esquerda, iria questionar uma iniciativa do governo para amenizar o sofrimento dos mais pobres.
Quanto ao aspecto político, mais especificamente da política partidária, os tucanos, exercendo o democrático exercício oposicionista, criticam a presidenta eleita Dilma Rousseff, que na campanha era contra qualquer tipo de imposto e, agora, defende a volta da CPMF.
Vale lembrar que o mais árduo defensor da ressurreição do imposto sobre o cheque é o governador eleito de Minas, o tucano Antonio Anastasia, que não tomaria essa posição sem antes consultar Aécio Neves, seu criador e principal liderança do PSDB (2).
Geraldo Alckmin, eleito governador de São Paulo, figura de destaque do PSDB (1), só é contra a CPMF quando é questionado por jornalistas. Mas, nos bastidores, longe dos holofotes, é também um entusiasmado defensor.
Para acabar com o disse-me disse, que fulano é contra ou favor, fica a seguinte sugestão: quem é contra, diz logo de público e não aceita um tostão. Quem é favor, assume um eventual desgaste.
O que não pode é essa demagogia, essa tapeação assentada em posições dúbias, sendo, concomitantemente, a favor e contra a CPMF. Pela manhã, CPMF mais nunca. Na calada da noite, CPMF já.
METAMORFOSE
Os tucanos, tanto do PSDB (1) como do PSDB (2), estão sobressaltados com o Lula pós-eleição. Os petistas, por sua vez, estão espantados com o José Serra depois do término da campanha eleitoral.
Durante a campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva pregava o “extermínio” da oposição. Os oposicionistas ficaram tiriricas da vida com o petista-mor. Agora, Lula defende que a oposição e o governo “respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada”.
Já José Serra, que segundo FHC tem uns demônios que nem ele mesmo consegue controlar, diz agora que Lula “pratica um populismo cambial”, “o governo é populista de direita na área econômica” e o país vive um “processo claro de desindustrialização”.
O José Serra de ontem, além de colocar a imagem de Lula no seu programa no horário eleitoral gratuito, dizia com todas as letras, em alto e bom som, que “Lula estava acima do bem e do mal”.
Lula, como uma espécie de Deus na terra, não partiu da então candidata e companheira Dilma Rousseff. O tucano José Serra, assombrado com a popularidade do petista, se encarregou de colocá-lo acima do bem e do mal.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Augusto Castro vai com Marcelo Nilo. Jutahy agradece

Um café da manhã nesta segunda-feira, 08, no Hotel Fiesta, em Salvador, selou o apoio dos dois deputados estaduais eleitos pelo PSDB – Augusto Castro e Adolfo Viana – a um terceiro mandato do pedestista Marcelo Nilo na presidência da Assembleia.  Esse apoio conta com a simpatia do deputado federal Jutahy Magalhães Jr.
Nas últimas eleições, apesar de ter apoiado o governador Jaques Wagner (PT), Marcelo Nilo fez dobradinha em vários municípios com o velho amigo Jutahy. Calcula-se que 54 mil votos obtidos pelo tucano resultaram dessa aliança e não foram poucos os prefeitos que votaram em Nilo, Jutahy e Wagner, ignorando Paulo Souto (DEM), o candidato que teve o apoio do PSDB para o governo.
O presidente do diretório estadual do PSDB, Antônio Imbasahy, ainda não se manifestou sobre a adesão dos futuros deputados do partido à candidatura de Marcelo Nilo.