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A edição da Revista Veja desta semana traz matéria em que a presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, revela ter desviado dinheiro da entidade para campanhas do PT e mesadas a políticos. O desvio seria superior a R$ 6 milhões por meio de programa habitacional. O instituto foi contratado pelo governo baiano no Governo Paulo Souto, em 2004.
rui costa2Dalva envolve políticos  petistas, dentre eles o candidato ao governo baiano, Rui Costa, que receberia mesada mensal de R$ 3 mil a 5 mil, segundo publicado na revista. Outros nomes envolvidos são os do senador Walter Pinheiro e do deputado federal Afonso Florence.
A matéria não traz provas, apenas o relato da presidente do Instituto Brasil. Dalva diz ter havido desvio de R$ 280 mil para a campanha de Walter Pinheiro à Prefeitura de Salvador, em 2008.
Rui Costa disse que acionará, judicialmente, a revista. “É uma iniciativa suja e leviana da revista que, às vésperas da eleição, está nitidamente a serviço dos partidos de oposição. A denúncia mostra o desespero dos partidos de oposição com o crescimento da nossa candidatura. Desafio qualquer um a provar minha relação com o caso”.
Costa promete interpelar, na Justiça, nesta semana, a revista e a acusadora.
CONTRATADA POR SOUTO, DIZ EVERALDO
O presidente do PT baiano, Everaldo Anunciação, considera a denúncia eleitoreira “e que se aproveita de uma pessoas que ficou com toda raiva justamente porque o governo do PT não deu cobertura às falcatruas que seu instituto estava cometendo”. Everaldo enfatiza que o instituto foi contratado pelo governo baiano em 2004, na gestão de Paulo Souto.
– Foi Paulo Souto quem trouxe este instituto para o governo, por meio de contrato firmado em 2004 com a Secretaria de Combate à Pobreza. Na verdade, foi o governo Wagner que tomou a iniciativa de suspender os pagamentos das prestações do contrato firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o instituto – disse o dirigente petista.
Ainda de acordo com o presidente do diretório estadual, “de um total de seis, só foram pagas as duas primeiras prestações e o restante foi bloqueado a partir do momento em que foram constatadas irregularidades na execução do objeto do contrato, que era a construção de casas populares”.

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O deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB) enfiou a colher na disputa (ou seria encenação?) do PT pela disputa à presidência da Assembleia Legislativa baiana.

Via Twitter, o deputado que fica sem mandato a partir de fevereiro diz não entender os petistas, antigos aliados. E diz que o partido vermelho faz charme para apoiar Marcelo Nilo (PDT), mas não terá outra opção.

Por fim, ainda joga mais lenha na fogueira: especula que a encenação petista tem algo a ver com o espaço reduzido que o governador Jaques Wagner ofereceu ao partido de Nilo, o PDT.

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O PT baiano parece ter dado mostras de que o cacife de Geraldo Simões e de Luiz Alberto não anda lá grande coisa. Daqueles que disputam a reeleição pela legenda, só os dois não apareceram na telinha nesta terça no programa dedicado aos candidatos a deputado federal. Por outro lado, apareceram os novatos Valmir Assunção e Afonso Florence.
Para usar refrão da campanha proporcional de Wagner, Geraldo e Luiz Alberto estão fora do time.