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Lenildo aposta em gestão de Eures na UPB (Foto Marcos Souza).
Lenildo aposta em gestão de Eures na UPB (Foto Marcos Souza).

Lenildo Santana, presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), disse confiar que o novo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro, vá dar continuidade às ações de Maria Quitéria à frente da entidade estadual.

Eures, prefeito de Bom Jesus da Lapa pelo PSD, foi eleito para a presidência da UPB, na semana passada, com cerca de 60% dos votos em pleito no qual enfrentou o prefeito de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro (PDT).

– Acredito no seu empenho para continuar lutando pelo fortalecimento do Municipalismo e dar continuidade as ações importantes que Maria Quitéria [ex-presidente] já vinha desenvolvendo – disse Lenildo, que compôs a comissão eleitoral da UPB.

AMURC

Nesta terça (31), Lenildo, ex-prefeito de Ibicaraí, se despede da presidência da Amurc. Prefeitos sul-baianos elegem, por aclamação, o prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, para o comando da entidade regional. A eleição ocorre na sede da entidade, na Almirante Tamandaré, centro de Itabuna. Atualizado às 9h (30/01).

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Robinson assume vaga na Câmara Federal.
Robinson assume vaga na Câmara Federal.

Ex-secretário de Comunicação Social da Bahia na gestão de Jaques Wagner, Robinson Almeida (PT) torna-se deputado federal com a reforma administrativa no Governo Rui Costa. Assumirá a vaga de Fernando Torres, nomeado hoje (21) secretário estadual de Desenvolvimento Urbano.

Robinson ficou na terceira suplência de uma super coligação que reuniu partidos do arco de alianças do governador Rui Costa em 2014. Como Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais, Torres vai para o governo e Moema Gramacho tornou-se prefeita de Lauro de Freitas, Robinson assumirá mandato de deputado. A outra suplência é ocupada pelo deputado e ex-vereador de Itabuna, Davidson Magalhães (PCdoB).

O ex-secretário de Comunicação comemorou por meio de uma rede social. “Bom dia. Compartilho com os amigos e amigas a notícia que vou assumir o mandato de Deputado Federal. Agradeço a todos os 64.265 baianos e baianas que me confiaram essa representação. Com coragem e humildade, vou lutar pela Bahia e pelo povo brasileiro nesses tempos difíceis de golpe na democracia e ataques aos direitos sociais”.

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Observado por PHA, Boff defende mudança de consciência (Foto Jonas Santos).
Observado por PHA, Boff defende mudança de consciência (Foto Jonas Santos).

Vitor Fernandes

Uma mesa inusitada marcou o primeiro dia de debates do Encontro Estadual da Esquerda Popular Socialista (EPS), tendência interna do PT, na Faculdade de Arquitetura da Ufba, em Salvador, com a presença do jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA) e do teólogo Leonardo Boff.

Quebrando o protocolo e chamando para compor a mesa, o comunicólogo uniu dois distintos discursos interligados pela dinâmica socialista em um evento com representantes de cerca de 100 municípios da Bahia. PHA salientou a importância do encontro com a participação de Boff para a esquerda brasileira e apontou a saída para vencer o golpe, a crise política e restaurar a democracia.

– A saída é montar uma aliança do centro para a esquerda, que reúna toda a sociedade num trabalho que tenha o interesse do povo em primeiro lugar, no centro do problema e lutar de modo que isso se concretize na campanha presidencial do Lula, que é quem tem as condições para liderar esse movimento.

Já o teólogo Leonardo Boff, com explanação sobre a existência, conceito de socialismo, defesa da unidade como início de um processo de revitalização, fez uma profunda análise da situação atual e defendeu que todas as políticas tenham que incluir um momento ecológico.

– Porque se não tem a terra que produz vida, não adianta as igrejas, não adianta os partidos, não adianta a nossa civilização, vamos desaparecer. Eu acho que a gente tem que manter isso como horizonte, não é que a gente vá deixar de trabalhar no concreto, fazer nossas políticas necessárias, nós temos que tomar consciência da nova responsabilidade dos seres humanos e que as políticas verdadeiras têm que incluir formas de educação para uma nova consciência, como sempre acentua o deputado Valmir [Assunção], uma nova mente um novo coração, para captar essa realidade e dar a nossa contribuição para evitar esta catástrofe – sintetiza Boff.

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marco wense1Marco Wense

 

Depois de tantos escândalos, de todo esse massacre da imprensa, da Operação Lava Jato cada vez mais perfurante, o PT ainda não aprendeu a lição.

 

Não é possível que o PT e os petistas vão continuar errando depois de tudo que aconteceu e, como consequência, todo esse gigantesco desgaste que toma conta da legenda.

De público, esbravejam o “Fora Temer”. Nos bastidores, ficam atrás de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e de Eunício Oliveira (PMDB-CE) pedindo uma boquinha em nome da sobrevivência política.

Maia e Oliveira, respectivamente candidatos às presidências da Câmara Federal e do Senado da República, são os principais protagonistas do “Fora Dilma”, os intitulados pelo petismo de “golpistas”.

O ex-governador do Ceará e candidatíssimo ao Palácio do Planalto na eleição de 2018, Ciro Gomes (PDT), tem razão quando diz que “trocar o restinho de respeitabilidade por um carguinho e suas mordomias seria nada menos do que traição”.

Pois é. É incrível. Depois de tantos escândalos, de todo esse massacre da imprensa, da Operação Lava Jato cada vez mais perfurante, o PT ainda não aprendeu a lição.

Ora, se aprendeu e continua no mesmo caminho, aí é deboche, cinismo, é falta de respeito com a aguerrida militância, com a história de luta do Partido dos Trabalhadores.

GRADA KILOMBA

“Há uma história de privilégios, escravatura e colonialismo expressa de maneira muito forte na realidade cotidiana. É espantoso ver a naturalidade com que os brasileiros conseguem lidar com isso. Muitas vezes nos dizem que nós somos discriminados porque somos diferentes. Isso é um mito. Não sou discriminada por ser diferente, mas me torno diferente justamente pela discriminação que sofro. O branco não é uma cor. O branco é uma definição política que representa os privilégios históricos, políticos e sociais de um determinado povo. Um grupo que tem acesso às estruturas e instituições dominantes da sociedade. Branquitude representa a realidade e a história de um determinado grupo”.

Grada Kilomba, 45, negra, nasceu em Portugal, escritora e professora da Universidade de Humboldt, uma das mais tradicionais e antigas de Berlim.

FERNANDO: PSD OU PSL?

Venho dizendo, há muito tempo, que entre os acertos de Fernando Gomes e Josias Gomes, o de mudar de legenda (DEM) e ir para um partido da base aliada é considerado como o mais importante, o que implica no apoio de FG à reeleição do governador Rui Costa (PT).

O outro acordo é pessoal. Ou seja, Fernando Gomes vai apoiar Josias para o Parlamento Federal. Uma maneira de retribuir os favores do secretário de Relações Institucionais no seu esforço pela elegibilidade de FG.

E qual seria a nova opção partidária do prefeito eleito de Itabuna, o PSD do senador Otton Alencar ou o PSL do deputado e presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Nilo?

O próximo passo da articulação política do governo é afastar Fernando Gomes do PSD, já que Otton Alencar não é tão confiável para o alto comando do PT, tanto estadual como nacional.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

 

Se o alcaide soteropolitano não disputar a sucessão de Rui Costa, a candidatura do senador passa a ser uma exigência da cúpula nacional do PSD. ACM Neto apoiaria Otto em uma coligação envolvendo o DEM, PSDB, PMDB, PPS e alguns partidos de menor expressão.

 

 

O governador Rui Costa vem fazendo de tudo para tirar da cabeça do senador Otto Alencar qualquer pensamento em relação à sucessão de 2018.

Rui sabe que Otto mantém acesa a possibilidade de disputar o governo do Estado, principalmente depois do bom desempenho do PSD nas eleições municipais, conquistando 82 prefeituras. O PT foi quem mais perdeu, saiu de 93 para 39, uma redução de quase 60%.

“A gente vai decidir isso lá em março de 2018”, diz o presidente do PSD da Bahia quando questionado sobre sua possível candidatura. Finaliza dizendo que “a pretensão é continuar na aliança com o governador Rui Costa e com os aliados”.

O PSD passa a ser prioridade na mudança que o chefe do Executivo pretende fazer no alto escalão. O afilhado político de Otto, José Muniz Rebouças, deve assumir a secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). O comando da Conder pode também ir para o Partido Social Democrático.

A nomeação para cargos sempre foi o melhor caminho para evitar a rebeldia dos parceiros do poder. A sabedoria popular costuma dizer que nada melhor do que uma “boquinha” para colocar cada um no seu devido lugar.

Vale ressaltar que a conjuntura política e a situação econômica, em ano eminentemente politico-eleitoral, podem fortalecer ou enfraquecer algumas candidaturas. Outro aspecto, considerado como explosivo, é o desenrolar da Operação Lava Jato. Os petistas, por exemplo, torcem para que ACM Neto apareça na delação da Odebrecht.

Outro detalhe, por enquanto restrito aos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, é que os governistas, pelo menos os mais lúcidos, sonham com ACM Neto candidato em 2018.

Se o alcaide soteropolitano não disputar a sucessão de Rui Costa, a candidatura do senador passa a ser uma exigência da cúpula nacional do PSD. ACM Neto apoiaria Otto em uma coligação envolvendo o DEM, PSDB, PMDB, PPS e alguns partidos de menor expressão.

ACM Neto só sairá candidato se enxergar alguma chance de ser eleito. Não vai arriscar deixar o Centro Administrativo de Salvador para ir atrás de uma aventura que lhe pode causar desgastes.

Rui Costa, candidatíssimo a um segundo mandato, está bem avaliado na capital. ACM Neto é prefeito só de Salvador, enquanto o petista é uma espécie de, digamos, “prefeito” de todas as cidades da Bahia.

Tem também o fator Lula. Se não barrarem a elegibilidade do ex-presidente, aí complica, o caldo engrossa. Sua popularidade volta à tona e, com ela, o poder da transferência do voto, principalmente no Nordeste e, mais especificamente, na Bahia.

Portanto, é bom torcer para que ACM Neto saia candidato a governador na eleição de 2018, sob pena de Otto Alencar disputar o comando do cobiçado Palácio de Ondina como o candidato da oposição ao petismo.

Não tenho a menor dúvida de que Otto Alencar é mais adversário para Rui Costa do que o democrata (ou demista) ACM Neto.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Anízio (à esq.) recebe chave da prefeitura de Itacaré (Foto Ed Camargo).
Anízio (à esq.) recebe chave da prefeitura de Itacaré (Foto Ed Camargo).

Antônio de Anízio assumiu, pela segunda vez, a Prefeitura de Itacaré. O único prefeito petista na região cacaueira comprometeu-se a trabalhar pela geração de emprego e renda e fortalecer o turismo.

Jarbas Barbosa, agora ex-prefeito, participou da cerimônia de transmissão de cargo, entregando a chave da prefeitura a Anízio. O novo prefeito disse que o “momento é de união de todos, independente de partidos políticos, religião ou grupos”.

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Geraldo citou suposta negociação e foi rebatido por Josias.
Geraldo citou suposta negociação e foi rebatido por Josias.

O secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, negou que esteja negociando a participação do PT no governo do prefeito eleito de Itabuna, Fernando Gomes (DEM). “Não há absolutamente nada disso”, disse ao PIMENTA ao rebater críticas feitas por Geraldo Simões. “As conversas que tenho [com Fernando] são em função da governabilidade, da aproximação dos governos [estadual e municipal]”, completou.

Eventual participação do Partido dos Trabalhadores na gestão de Fernando, observou Josias, teria que, necessariamente, passar pelo Diretório Municipal, hoje comandado pelo grupo geraldista. “O PT tem direção municipal e qualquer discussão seria feita ouvindo, obviamente, a direção estadual. Não há essa negociação do partido ir para o governo. Não houve essa consulta ao prefeito”, disse.

“DIÁLOGO FÁCIL” COM FERNANDO

Josias reforçou a importância de Itabuna para os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo estado no sul da Bahia. Dentre os projetos, citou a duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna, o Hospital da Costa do Cacau, o novo aeroporto internacional (“estamos trabalhando para que ele aconteça”) e investimento na área de saneamento em Itabuna.

Para executar os projetos, diz Josias, as boas relações com os governos municipais de Ilhéus e Itabuna são imprescindíveis. E confessou: “o prefeito eleito, [Fernando Gomes], tem se mostrado de diálogo muito fácil conosco e com o governador [Rui Costa]”, disse na entrevista ao blog.

O ponto discordante nos diálogos entre o governo estadual e o prefeito eleito é o saneamento básico. O Estado quer a transferência dos serviços de água e esgoto da Emasa para a Embasa. Fernando resiste à ideia. Sobre este ponto, Josias diz que os dois lados ainda conversam e há uma busca pelo entendimento.

BASE ALIADA

A ida de Fernando para a base aliada é quase ponto pacífico, porém não há, até aqui, uma decisão quanto ao partido para o qual o prefeito eleito deva ir. Desde o entrevero entre o prefeito de Salvador, ACM Neto, e Fernando, o governo estadual dialoga com o prefeito eleito de Itabuna.

No fechar das urnas, em 2 de outubro, aventou-se a possibilidade de Fernando ir para o PSD, puxado pelo deputado federal Paulo Magalhães. Como antecipado pelo PIMENTA, outro destino pode ser o  PSL, comandado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (relembre aqui).

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marco wense1Marco Wense

 

O silêncio do PT de Itabuna diante da inusitada aliança entre Fernando Gomes e Josias Gomes é ensurdecedor.

 

Um escancarado pessimismo tomou conta do staff fernandista assim que Geddel Vieira Lima deixou de ser ministro de Temer. Sem dúvida, a prova inconteste de que o ex-lulista era o braço direito de Fernando Gomes nas suas andanças por Brasília.

Pessoas bem próximas do ex-alcaide chegaram até a comentar que “as coisas” ficariam complicadas sem Geddel por perto, obviamente se referindo as pendências jurídicas de FG na capital federal do Brasil.

Ali no tradicional Café Pomar, onde se misturam políticos de todos os partidos, era comum o comentário de que a saída de Geddel da secretaria de Governo poderia dificultar o caminho de Fernando rumo à elegibilidade.

Enquanto homem forte do governo Temer, o presidente estadual do PMDB foi muito atencioso com o candidato do DEM ao centro administrativo Firmino Alves, não lhe negando apoio toda vez que solicitado.

Não se contentando com um braço direito, Fernando procurou um “esquerdo” protagonizado por Josías Gomes, secretário de Relações Institucionais do governador Rui Costa (PT).

Coloquei aspas na palavra “esquerdo” porque essa dicotomia de esquerda e direita é coisa do passado. O balaio de gato é um só. Tudo movido por interesses pessoais em detrimento do coletivo. Farinha pouca meu pirão primeiro.

Aliás, a disputa hoje, com as raríssimas exceções, é pelo troféu de quem roubou menos, quem menos surrupiou o dinheiro público, o dinheiro meu, seu, de dona Maria, senhor José, enfim, de todos nós eleitores-cidadãos-contribuintes.

Josías, deputado federal licenciado, aproveitando a birra entre Fernando e ACM Neto, virou um ferrenho defensor da elegibilidade do ex-prefeito, que, como contrapartida, deve sair do DEM para se filiar a um partido da base aliada do governo Rui.

Sem nenhum tipo de constrangimento, agindo de maneira silenciosa e sorrateira, Josías transformou-se em um neofernandista de carteirinha, mais entusiasmado do que Raimundo Vieira, sem dúvida o fernandista-mor, o mais fiel de todos.

Não sei qual a posição de Geddel em relação a essa inusitada aproximação entre Fernando Gomes e o PT. Alguns peemedebistas de Itabuna acham que o ex-ministro não vai ficar calado diante de tamanha ingratidão e inominável traição.

E o que pensa o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do Democratas, sobre toda essa articulação? É bom lembrar que Aleluia sempre foi correto com Fernando Gomes. Fez questão de ficar do seu lado no imbróglio entre o ex-alcaide, ACM Neto e Augusto Castro.

Setores do demismo soteropolitano, chateados com o namoro entre Fernando e o PT, já defendem o uso do instituto da fidelidade partidária como instrumento para provocar a perda do seu mandato de prefeito.

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Nilo promoveu encontro com presença de 25 parlamentares, ontem (Foto Divulgação).
Nilo durante encontro com apoiadores (Foto Divulgação).

Após realizar um almoço com 25 deputados, ontem (6), em Salvador, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, contabiliza o apoio de, pelo menos, 28 deputados em sua tentativa de reeleição. Do encontro, participaram deputados do PCdoB, PSL, partido do presidente, PT e PSB.

A eleição que definirá o presidente da AL-BA para os próximos dois anos está prevista para 2 de fevereiro do próximo ano. Nilo se articula para obter apoios de parlamentares de outras legendas governistas, como PP e PSD, que ensaiam uma aliança para tirá-lo do poder. A articulação, porém é acompanhada de perto pelo governo, para evitar um “racha” na base.

 

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Rosemberg: mediação de bancada preservou ativos de empresa (Foto Divulgação).
Rosemberg: mediação de bancada preservou ativos de empresa (Foto Divulgação).

O líder do PT na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto, elogiou o papel conciliador da base oposicionista e destacou a mediação feita pelo seu partido para preservar a Embasa na aprovação do projeto de Lei de adequação e funcionamento da BahiaInveste. “A Bancada do PT na Casa foi peça fundamental para a aprovação do PL por unanimidade”, disse o líder petista.

A aprovação do PL incluía a Embasa entre os ativos da BahiaInveste, o que foi visto como tentativa de privatização da empresa baiana de saneamento. “Foi possível um consenso entre as partes com a alteração do artigo 5º do PL 22.011/2016, que retira o ativo da Embasa”, ressaltou.

Rosemberg ressaltou que a reunião mediada pela bancada permitiu entendimento entre governo e Sindae. “Dessa forma foi possível preservar a Embasa e permitir a captação de recursos por parte do Estado, mesmo em um momento tão difícil como agora”, disse. “Agradecemos também a Oposição que teve um papel conciliador e possibilitou a aprovação do PL 22.011/2016 por unanimidade”, completou.

CERB CONTINUA

O parlamentar petista assegurou que não tramita na Casa nenhum projeto de extinção da Cerb. “Entendo que existe a questão trabalhista entre os funcionários e o Estado. Por isso, intermediamos também uma reunião entre as partes para a próxima quinta-feira. Espero que ambos os lados possam encontrar um caminho de forma a não prejudicar os trabalhadores e o desenvolvimento da Bahia”.

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Ioná Queiroz comandará Camamu pela segunda vez (Foto Divulgação).
Ioná Queiroz comandará Camamu pela segunda vez (Foto Divulgação).
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) deferiu, há pouco, o registro da candidatura de Ioná Queiroz (PT) para a prefeitura de Camamu, no sul da Bahia, assegurando a sua diplomação. O registro foi validado por unanimidade em sessão realizada nesta tarde de segunda (28).

– Esta vitória é do povo de Camamu. Fui eleita com 2.019 votos de frente, mesmo com uma campanha pesada contra mim. Mas a justiça foi feita e ganhamos por unanimidade. Posso dizer que foi uma vitória dupla, nas urnas e na justiça – disse Ioná.

Ioná foi eleita com 8.560 votos em 2 de outubro.

O resultado no TRE foi comemorado pelo deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do PT na Assembleia Legislativa baiana. “A Justiça ratificou o que a população já havia feito, quando garantiu a vitória de Ioná nas eleições de 2016”.

Para o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, a vitória de Ioná fortalece ainda mais o partido, que passa a ter 40 prefeitos eleitos na Bahia. “A justiça fez valer a legitimidade do povo de Camamu. Para nós, além de aumentar o quantitativo, a vitória de Ioná aumenta também o qualitativo e fortalece a democracia com a presença de mais uma mulher a frente da prefeitura. O retorno de Ioná demonstra a importância de todo o seu trabalho a favor do social e das demandas da população”, reafirmou.  

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Rui nega saída do PT (Foto Mateus Pereira).
Rui é alvo de especulações quanto a 2018 (Foto Mateus Pereira).

As especulações em torno da saída do governador Rui Costa do PT aumentaram no pós-segundo turno das eleições municipais. Depois de conjecturas em torno de sua ida para o PSD, hoje o Estadão informou negociações para o desembarque do petista no PDT.

À revista Exame, Rui negou intenção de filiar-se à legenda comandada pelo deputado federal Félix Jr. na Bahia. Certo é que o desempenho eleitoral da oposição na Bahia, na carona do desgaste nacional do PT, deve apressar definições por parte de Rui.

Há dias recuados, como diria o saudoso Eduardo Anunciação, o sempre fiel Otto Alencar botou a boca no trombone, demonstrando insatisfações em relação à articulação política do governo. O senador é cotado para disputar o comando do Palácio de Ondina.

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Herzem venceu a eleição com mais de 25 mil votos de frente (Foto Divulgação).
Herzem venceu a eleição com mais de 25 mil votos de frente (Foto Divulgação).
Por volta das 20h deste domingo (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decretou o resultado da eleição a prefeito de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O terceiro maior colégio eleitoral do Estado será governado pelo deputado estadual e radialista Herzem Gusmão (PMDB), de 68 anos.

O peemedebista venceu o também deputado estadual Zé Raimundo (PT), por 95.710 a 70.513 votos. Percentualmente, obteve 57,58% dos votos válidos ante 42,42% do adversário.

Herzem chega ao poder na terceira tentativa. Havia disputado em 2008 e 2012, perdendo para o invicto Guilherme Menezes, que iniciou o ciclo de 20 anos do PT no poder em Vitória da Conquista, em 1996.

O prefeito eleito prometeu gestão sem perseguições e de diálogo, “ouvindo todos”. Segundo colocado na disputa, Zé Raimundo, que já governou Conquista, disse que não tinha o sentimento de derrotado e reafirmou que irá trabalhar por grandes obras para o município.

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Everaldo, de boné, durante caminhada de Geraldo Simões, neste sábado (Foto Pimenta).
Everaldo, de boné, durante caminhada de Geraldo Simões, neste sábado (Foto Pimenta).
O presidente do PT baiano, Everaldo Anunciação, projeta que o seu partido faça, no mínimo, 60 prefeitos em todo o estado amanhã (2). “Devemos ganhar em 60 municípios e crescer nas 35 maiores cidades. Nós temos um processo muito mais de qualidade do que de quantidade”, disse Everaldo em entrevista ao PIMENTA. Já em 2012, a legenda havia conquistado 93 prefeituras.

O dirigente estadual do PT esteve em Itabuna para participar da caminhada do candidato do partido, Geraldo Simões, hoje, na Avenida do Cinquentenário, região central da cidade. Everaldo estava acompanhado do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) e do secretário de Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes.

Everaldo ainda fala em expectativa de segundo turno em Vitória da Conquista, tendo Zé Raimundo (PT) contra Herzem Gusmão (PMDB). Porém, os últimos dados apontam para definição ainda neste domingo, no município do sudoeste, podendo sair vencedor Herzem ou Zé Raimundo. O cenário era mais favorável ao peemedebista. A candidatura de Fabrício Falcão (PCdoB) desidratou-se, acelerando a definição em turno único.

Otimista, Everaldo aposta que a base aliada do Governo Rui Costa vencerá a disputa em, pelo menos, 70% dos municípios. A avaliação difere da feita pelo secretário de Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes, tambem durante entrevista que será publicada pelo blog nas próximas horas.

Ato reuniu milhares de pessoas na Cinquentenário hoje.
Ato reuniu milhares de pessoas na Cinquentenário hoje.
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Anízio tem candidatura deferida (Foto Divulgação).
Tonhe de Anízio: candidatura registrada.

Tonhe de Anízio (PT) teve o pedido de registrado de candidatura a prefeito de Itacaré deferido pelo juiz titular da 198ª Zona Eleitoral, Daniel Álvaro Ramos. A decisão foi tornada pública no início da noite deste domingo (11).

De acordo com o magistrado, o Ministério Público Eleitoral se manifestou favoravelmente ao registro do candidato da coligação No coração do Povo, que reúne PT, PP, PTN, PR, PEN e PPL.

“Foram preenchidas todas as condições legais para o registro pleiteado e não houve impugnação”, assinalou Daniel Álvaro Ramos em sua decisão.

Anízio havia recorrido à Justiça Comum para contestar rejeição de suas contas pela Câmara de Vereadores de Itacaré. Segundo ele, as contas foram julgadas sem que ele tivesse direito à ampla defesa. Um membro da comissão técnica da Câmara reconheceu a falha oficialmente (relembre aqui).

Após vitória na Justiça Comum em agosto, Tonhe de Anízio obteve registro de sua candidatura. O petista concorrerá ao comando de Itacaré pela segunda vez. O município foi governado por ele no período de 2009 a 2012, quando não conseguiu reeleição.