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Geddel arma aliança com o neto do desafeto ACM para tentar derrubar o PT (Foto ABr).

A direção estadual do PMDB baiano incluiu Ilhéus e Itabuna na relação das dez cidades baianas nas quais o partido não fará coligação com o PT em 2012.
O veto faz parte de acordo construído com legendas do campo oposicionista, a exemplo de PSDB, PPS e DEM. A lista foi publicada pelo jornalista Josias de Souza em seu blog.
O veto aumenta as chances do prefeito Capitão Azevedo (DEM) ter o apoio da legenda na tentativa de reeleição em Itabuna, embora Geddel Vieira Lima e o irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, tenham se afastado do mandatário grapiúna.

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Folha:
Parceiros no cenário nacional, PT e PMDB se preparam para disputar o comando de mais da metade das capitais nas eleições deste ano. Com a oposição esvaziada, representantes das duas legendas já avaliam que elas protagonizarão a principal rivalidade no pleito deste ano.
Cruzamento feito pela Folha a partir de dados passados pelas siglas mostra que os partidos podem estar em palanques opostos em 14 das 26 capitais –entre elas São Paulo e Salvador. É quase o dobro das disputas entre as siglas no último pleito municipal, em 2008, quando estiveram em lados diferentes em oito capitais.

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O ex-vereador José Carlos Veridiano (Badega) pode voltar ao PT e disputar novamente uma vaga à Câmara de Vereadores de Itabuna. No início desta tarde, Badega concedeu entrevista ao PIMENTA e disse que a tendência é pela volta ao partido que ajudou a fundar.
O ceplaqueano foi presidente da legenda em Itabuna e também o primeiro vereador petista no município, na legislatura 1993-1996, quando três edis foram cassados por “malfeitos” e só retornaram à Casa, pela via Judicial.
Ontem à tarde, Badega ouviu pedidos dos dirigentes locais para que retornasse, dentre eles o da prefeiturável Juçara Feitosa. Veridiano, que esteve no PMDB, disse na entrevista que volta ao partido por causa da militância e não a serviço de alguém.
Na entrevista, ele fala do possível retorno, prevê eleição disputadíssima a prefeito e definição entre Capitão Azevedo (DEM) e o nome do PT (Juçara Feitosa e Geraldo Simões são os nomes petistas) e analisa o desempenho dos vereadores:
– Eu tenho vergonha dessa Câmara.
Confira.
PIMENTA – O senhor retornará mesmo para o partido?
JOSÉ CARLOS VERIDIANO – O partido vem conversando comigo há sete, oito meses. Como eu tenho sido e sempre fui tratado de uma maneira tão especial pelos militantes, resolvi conversar com a direção do partido.
E a conversa vai dar em retorno?
Eles fizeram um apelo unânime, insistiram. Resolvi apreciar esse convite, consultar minha família e pessoas com quem sempre converso. A sinalização dessas pessoas é positiva [pelo retorno]. Não está 100% decidido, mas a tendência é pelo retorno.
O partido já divulga sua refiliação amanhã, no Grapiúna. O senhor vai ao evento?
Eu pedi ao pessoal para me preservar em relação a esse movimento. Se for para ajudar a levantar o astral do partido, eu gostaria de ir, porém, ainda não fechei o círculo de reuniões. Mas eu gostaria de deixar claro que em um retorno não serei pró Josias [Gomes] nem Geraldo [Simões]. Volto pela militância. Não estou retornando para servir a ninguém. Meu compromisso é com o partido.
O senhor disputará vaga à Câmara em 2012?
Inicialmente, não. Gostaria de ter mandato para trabalhar, dar o melhor para a minha cidade e não repetir o que vemos aí, gente preocupada em fazer pé-de-meia. Mas não reúno condições financeiras para sair candidato. Se as condições forem dadas mais adiante, até posso ser.

O Caso Sérvia é hoje uma gota d´água no meio do oceano em relação ao que acontece atualmente. Eu tenho vergonha dessa Câmara de Vereadores.

O senhor foi o primeiro vereador do PT em Itabuna, no início da década de 90. Era uma legislatura diferenciada, apesar do Caso Sérvia. Como é que vê a Câmara que temos hoje?
Mas o Caso Sérvia foi investigado. Apuramos e punimos com rigor os envolvidos, cassamos vereadores (no episódio, foram cassados José Raimundo, Herlon Brandão e Gegéu Barbosa, que depois retornaram por via judicial, mas absolvidos Eli Barbosa e José Domingos). Aquele caso é hoje uma gota d´água no meio do oceano em relação ao que acontece atualmente. Eu tenho vergonha dessa Câmara de Vereadores.
No que aquela legislatura se diferencia da atual?
Olha, naquela época nós tínhamos quatro assessores para 17 vereadores, e estes eram funcionários da Câmara. Era o assessor de comunicação da Câmara (Gonzalez Pereira, que era efetivo), os assessores jurídico e parlamentar e o diretor-administrativo. Não tinha verba parlamentar, não. O repasse era correspondente a 30%, 40% do que se recebe hoje em relação ao Orçamento. Agora, passa dos R$ 700 mil e esse dinheiro se consome todo. Isso é absurdo.
Eram quatro assessores para a Câmara?
Sim, e a Câmara funcionava. No meu gabinete, era eu e eu mesmo. Tudo era feito por mim com auxílio de colegas experientes ou de voluntários como os jornalistas Luiz Conceição e Ederivaldo Benedito e outras pessoas que sempre nos davam sugestões. Os vereadores hoje deveriam ter, no máximo, três, quatro assessores cada e não torrar dinheiro público enquanto vemos a cidade entregue ao lixo e às baratas.
O número de vereadores vai aumentar em Itabuna para 21 em 2013.
Eu acho muito. O ideal seriam 17. Eu acho muito para Itabuna 21 vereadores, até porque boa parte não pensa na população, mas em salário, pé-de-meia.
E o senhor disputando em 2012, terminando eleito…
Sendo vereador? Eu dispensaria metade dessa verba de gabinete. A Câmara não poder ser “Ilha da Fantasia”. Temos que nos adaptar à realidade da nossa região. O pior é vereadores fazerem empreguismo na Câmara. Eu era do partido de Geraldo [prefeito à época], mas nunca empreguei ninguém na prefeitura, nem botei parente meu. Nunca pedi emprego para nenhuma pessoa nem fiz empreguismo na Câmara ou na prefeitura.

Não sei o que o Ministério Público fazendo, porque foram feitas denúncias e ninguém ouviu um pio dos promotores.

Nesse sentido, a pressão em 2013 vai ser ainda maior, não?
É… O prefeito que for eleito vai perder os cabelos. Em vez de negociar com 13… Vamos ter poucos que não vão querer vender seu mandato [ao prefeito]. Isso é uma coisa deprimente. É corrupção deslavada que deve ser combatida duramente pela imprensa e pelas pessoas. Não sei o que Ministério Público fazendo, porque foram feitas denúncias no MP e ninguém ouviu um pio dos promotores. E a cidade entregue aos desmandos. Assim, a população começa a desacreditar em todo político.
É por causa dessa descrença que o senhor não pensa em disputar eleição?
Não, não é. Gostaria de ter mandato para fazer diferença. A gente tem que ir pelos meios legais para ser direito. Ter mandato pelos meios direitos é difícil, a não ser que tenha grupo de pessoas amigas, amigos direitos e que depois não queiram cobrar nenhum tipo de benefício pessoal. Mas não descarto a candidatura. A gente nunca deve perder a esperança.

Eu não perdi a esperança, gosto de fazer política. Na minha Câmara, a maioria era de pessoas direitas.

Mesmo com os fatos recentes?
Eu não perdi a esperança, gosto de fazer política. Na minha Câmara, a maioria era de pessoas direitas, Leo Guimarães, José Domingos, Herlon Brandão, Ana Carolina, Davidson Magalhães, José Japiassu, Anorina [Smith Lima]. Tínhamos grupo qualificado que discutia política e trabalhava mesmo.
O senhor tem a dimensão do que representaria retornar ao partido?
A dimensão exata eu não tenho (risos). Mas nunca fui uma pessoa que desacreditou na política. Acho desperdício não participar, com ideias, debates. Outra coisa que me influenciou a retornar para o PT foi o projeto nacional, que está dando certo. Antes de Lula, a Bahia só tinha uma universidade federal e agora vai ter quatro.
O senhor acha que o PT chega em condições favoráveis para disputar a prefeitura de Itabuna?
Itabuna ainda tem perfil de Vasco x Flamengo, de eleição disputada. Um bom número vai votar em que está na prefeitura pela questão ideológica. Pelo que está a cidade, o prefeito teria 3%, 4% dos votos. Vai ganhar em 2012 quem agregar mais. A disputa será definida entre o grupo que está na prefeitura e o grupo do PT. Não será eleição fácil para ninguém.

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Cláudio Rodrigues | aclaudiors@gmail.com

Hoje o deputado (Geraldo Simões) tem uma legião de ex-amigos e ex-aliados, que podem ser transportados tanto no sistema VLT como no BRT. Já os aliados e amigos que restaram, com muito esforço podem lotar uma Kombi.

 
O modelo de transporte de massa a ser adotado por Salvador para a Copa do Mundo tem sido bastante discutido. Se o VLT – veículo leve sobre trilhos, um modelo que circula em vias exclusivas, usando trilhos e movido a energia elétrica… Ou o BRT, em inglês, bus rapid transit ou, literalmente,  ônibus que circula rapidamente.
Pego como gancho desse texto a questão do transporte de massa da capital baiana para falar de um dos itens essenciais para um político: seu grupo. Todo político que se preza tem um grupo que carrega seu nome para os quatro cantos. Um grupo político é composto por homens e mulheres que têm sua classificação: os capas-pretas, a tropa de choque e os paus pra toda obra.
Estamos vendo em Itabuna o grupo do ex-prefeito e deputado federal Geraldo Simões se esfacelar. Nos últimos anos, o prefeito por dois mandatos perdeu apoios e votos dos ceplaqueanos, como José Carlos Veridiano, Jackson Primo, Jane Borges, Francisco Gilton, dentre outros. Também deram adeus a Simões: Lula Viana, Everaldo Anunciação e Eduardo Barcellos – esta uma perda irreparável. A última baixa foi o “xerife” Moacir Lima, que ocupou a Secretaria de Governo no último mandato de GS e foi indicado pelo mesmo para a direção da Biofábrica.
Na eleição de 2010, quando GS impôs o nome de sua esposa Juçara Feitosa como candidata a prefeita e perdeu para o DEM por uma diferença de mais de 12 mil votos, observei que os nomes que o PT apresentou como candidatos a vereador eram em sua maioria meros desconhecidos. O partido terminou elegendo apenas Vane do Renascer, que acaba de se desfiliar para disputar a prefeitura, uma vez que no PT não teria a mínima chance.
Simões surgiu para a política baiana como uma novidade, depois de eleito deputado estadual em 1990.  Ganhou a prefeitura de Itabuna em 1992, em 1998 foi eleito deputado federal e em 2000, retornou à prefeitura. O petista chegou a sonhar com voos mais altos, como o Senado Federal e até o Governo do Estado, mas depois da eleição de 2004, quando perdeu para Fernando Gomes, venceu para deputado federal e na reeleição em 2010, viu sua votação despencar em Itabuna.
O político Geraldo Simões nunca foi um estrategista, ele sempre jogou e contou com a sorte, mas nas últimas eleições a sorte e os amigos o abandonaram. Os motivos são vários, como não honrar compromissos assumidos, não valorizar as pessoas que sempre brigaram pelo seu nome, a arrogância e prepotência. Geraldo Simões perdeu apoios de peso, como João Xavier, Renato Costa, Ubaldo Dantas, Davidson Magalhães e Luís Sena. Hoje o deputado tem uma legião de ex-amigos e ex-aliados, que podem ser transportados tanto no sistema VLT como no BRT. Já os aliados e amigos que restaram com muito esforço podem lotar uma Kombi.
Cláudio Rodrigues é empresário.

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Em conversa com o PIMENTA, o deputado federal Josias Gomes (PT) admitiu que poderá vir a ser candidato a prefeito de Ilhéus no ano que vem. A hipótese, contudo, depende de um consenso entre os petistas ilheenses, já que – de acordo com o parlamentar- o partido tem hoje pelo menos três nomes que poderão ser lançados: o dele próprio, o do secretário de Planejamento de Ilhéus, Alisson Mendonça, e o da vereadora Carmelita Ângela.
Outra questão que o deputado considera fundamental, embora enfrente discordância no PT de Ilhéus, é a busca de um diálogo entre todos os pré-candidatos de partidos que integram a base do governo Wagner. Isto inclui, naturalmente, o PP de Jabes Ribeiro.
“É preciso vencer a resistência a esse diálogo”, prega Josias Gomes, mesmo sabendo que alguns de seus correligionários em Ilhéus ficam todo empolados só de ouvir o nome de  Jabes.

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O presidente do PTB itabunense, Moacir Smith Lima, ex-geraldista de carteirinha, não recebeu bem as críticas e o rótulo de traidor por ter aparecido na foto (confira aqui) ao lado do prefeito Capitão Azevedo.
Moacir disse estar afastado do deputado federal:
– Estamos afastados há mais de dois anos, por incompatibilidades do pensamento político de cada um – disse em entrevista ao Agoranarede.
O dirigente da comissão provisória do PTB não descartou participar do governo democrata e disse que ajuda o petista em alguns processos porque tem “tudo guardado” em casa. Afirmou, ainda, receber o homem Geraldo [Simões] tranquilamente, mas o político Geraldo… Não.

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O PT conseguiu fisgar mais um nome comunista entre os pré-candidatos a vereador pelo PCdoB. A última aquisição foi Irando Conceição do Nascimento (Bioró).  Ele arrumou as bagagens para a legenda da estrelinha e disputará uma das 21 vagas à Câmara de Vereadores em 2012.
Bioró era assediado pelo PT há quatro meses e aceitou o convite da cúpula do diretório local após receber garantias de que terá espaço para disputar vaga no legislativo.
Liderança na região do Fátima e Califórnia, Bioró diz que saiu do PCdoB para evitar o mesmo “zig” sofrido em 2008, quando prometeram candidatura e retiraram na última hora.  A carta de desfiliação (em duas vias, para evitar contratempos) foi entregue na noite de quarta. Bioró trabalha área de sonorização há 18 anos.

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Claudionor Dutra diz que o PT vive de promessas (foto Blog do Anderson)

O presidente do PSDB de Vitória da Conquista, Claudionor Dutra, conhecido como “Ticolô”, escrachou com o Partido dos Trabalhadores, durante entrevista ao Blog do Anderson. Ele disse que a legenda “vive de promessas” e a definiu como “PHD em mentira”.
O ataque ocorreu a propósito do compromisso da secretária-chefe da Casa Civil do Governo da Bahia, Eva Chiavon, de fazer publicar, até fevereiro do ano que vem, o edital da licitação das obras do aeroporto de Conquista.
Para Ticolô, a promessa não será cumprida. “A gente não vai ter esse aeroporto tão cedo. Olhe lá se em 2030 nós teremos aeroporto, porque do PT não vai sair não. Ele vai ficar cozinhando o galo, ajustando licitação, reunião aqui e acolá, mas não sai”, afirmou o opositor tucano, destilando todo o seu ceticismo com os petistas.

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Numa entrevista concedida à revista ISTO É, publicada neste fim de semana, o governador Jaques Wagner falou sobre seus planos políticos para 2014. Ele declarou que não será candidato ao Senado e que pretende retornar à Câmara dos Deputados.
Na entrevista, Wagner disse ainda que se sente realizado politicamente. “Eu sou um cara que está com a vaidade bastante preenchida. É sério. Virei a página na política da Bahia. Apostei 180 graus de mudança na política baiana e deu certo. Estou preparando antecipadamente 2014 e já disse que não serei candidato ao Senado”, prometeu.
Ainda ele: “Serei candidato a deputado federal, para deixar as vagas de vice-governador e senador livres para a composição com os aliados”.

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Com as bênçãos do Bispo Márcio Marinho, Vane entra no PRB para disputar a prefeitura. Para ele, o PT agora é só um quadro na parede

Informa o jornal Diário Bahia que dois pré-candidatos ao mandato de prefeito de Itabuna já definiram os partidos nos quais irão se filiar. A empresária do ramo de auto-escola Marilene Alcântara, a “Leninha”, que saíra do PPS no primeiro semestre, anunciou filiação no PMDB, já com data marcada: 24 de setembro.
Quem também muda de partido é o vereador Claudevane Leite. Ele confirmou sua saída do PT e avisou que em breve fará parte dos quadros do PRB.
Vane tentou o quanto pode firmar-se como pré-candidato petista a prefeito de Itabuna, mas sucumbiu diante da força do deputado federal Geraldo Simões, que tem  o controle da sigla no município e determinará os rumos do PT na sucessão.

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Marco Wense

E as simpáticas Leninha Duarte e Acácia Pinho? Vão ter que mostrar serviço.

Por ordem alfabética, e não por posição nas pesquisas de intenção de voto, já que Juçara é a primeira colocada e Leninha se encontra na frente de Acácia, são as três mulheres pré-candidatas na sucessão de 2012.
A expectativa em torno de uma mulher comandando a prefeitura de Itabuna pela primeira vez, destronando os marmanjos, domina uma considerável parte do eleitorado.
A petista Juçara Feitosa, a pedetista Acácia Pinho e a quase peemedebista Leninha Duarte, obviamente do PT, PDT e PMDB, sabem que a condição de prefeiturável é instável.
A manutenção da pré-candidatura de Juçara depende de três importantes fatores: 1) sua posição nas pesquisas em relação ao Capitão Azevedo (DEM-reeleição). 2) coligação com os partidos da base aliada do governo Wagner. 3) o entusiasmo da militância.
As consultas populares apontam a ex-primeira dama na frente do Capitão Azevedo. Mas quando o candidato do PT é Geraldo Simões, a distância entre ele e o prefeito aumenta.
As agremiações partidárias aliadas ao governador Jaques Wagner, com exceção do PSB, ainda mantém o discurso de que Geraldo Simões quer impor o nome de Juçara.
O PCdoB, por exemplo, aceita conversar com o PT se o candidato for Geraldo Simões.  Francamente, como diria o saudoso Leonel Brizola, não entendo essa atitude dos comunistas com a ex-primeira dama.
E, por fim, a falta de entusiasmo da militância do PT com a pré-candidatura da ex-secretaria de Desenvolvimento Social. É incrível. Mas é verdade: de 10 petistas, todos os 10 acham que Juçara perde a eleição.
E as simpáticas Leninha Duarte e Acácia Pinho? Vão ter que mostrar serviço. Se não alcançar dez pontos percentuais, até junho de 2012, não serão candidatas.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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ACM não viveu para ver surgir o novo cabeça-brança, de origem petista.

A Folha neste final de semana joga luz sobre como anda o animal político Jaques Wagner neste início de segundo governo. Se existem críticas claras à gestão, quando o assunto é concentração de poderes, o petista mostra que é bom de prosa. O Galego terá o apoio de 49 dos 63 deputados estaduais com a criação do PSD, feito que nem ACM conseguiu na sua última gestão, entre 1990-1994, quando teve o apoio de 44 dos 63 parlamentares. Ou, no auge com César Borges (47 dizendo amém).
Como estes parlamentares foram seduzidos pelo “Cabeça Branca” dos tempos contemporâneos? Ele mesmo, o novo Cabeça Branca, responde:
– Não me pediram absolutamente nada que não sejam obras dentro do programa de investimentos do governo.
Ex-aliado, o peemedebista Geddel Vieira Lima retruca:
– É a velha chantagem que, na Bahia, o PT está usando. É como se o governo fosse retaliar quem não estiver junto. Estão migrando em troca de benesses.
A matéria da Folha rapidinho virou um dos principais assuntos da política baiana. O leão-de-chácara democrata, José Carlos Aleluia, tratou de estabelecer, na visão dele, as diferenças – “legados” – entre carlismo e petismo:
– Quem chamava o senador Antonio Carlos de ‘Cabeça Branca’ era o povo baiano, que reconhecia nele um verdadeiro defensor da Bahia. Não cabe a Wagner este reconhecimento popular. A alardeada supremacia política do atual governador é resultado de um inescrupuloso fisiologismo e não de realizações.
Aí veio o pitbull petista, o deputado federal Amaury Teixeira, e largou na parede o “legado carlista”: “Nenhuma nova universidade, nenhum novo IF, estradas esburacadas, saúde arrasada”. Realmente [a diferença] tá no legado. [ACM deixou] maior índice de analfabetismo e todos seus aliados e familiares muitos ricos”.

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Marco Wense

Todos os problemas serão resolvidos com a retirada da pré-candidatura de Juçara Feitosa.

Uma eleição polarizada entre o PT e o DEM, com o prefeito Azevedo buscando seu segundo mandato, começa a tomar contornos cada vez mais nítidos.
O PT versus DEM, disputando a cobiçada prefeitura de Itabuna, só seria abalado com uma candidatura cercada por uma forte coligação e um verdadeiro sentimento de mudança.
O nome do ex-prefeito Ubaldo Dantas é o que mais se encaixa nesse movimento que busca uma alternativa fora do petismo e do demismo. A chamada “terceira via”.
Sem o PMDB do ex-ministro Geddel, com o tempo que dispõe no horário eleitoral, fica inviável qualquer tentativa de mudar o rumo da sucessão municipal.
A empolgação do PCdoB com o lançamento de candidato próprio vai diminuindo dia após dia. O jornalista Eduardo Anunciação diria que é coisa de “priscas eras”.
As principais cartas do emaranhado jogo sucessório, consideradas como curingas, estão nas mãos do deputado Geraldo Simões e do prefeito José Nilton Azevedo.
A carta curinga do azevismo é a estrutura da máquina municipal direcionada para quebrar o tabu da reeleição, já que nenhum chefe do Executivo conseguiu o segundo mandato consecutivo.
É bom lembrar que na sucessão de 2004, o então prefeito e candidato Geraldo Simões, mesmo entusiasmado com a vinda do SAMU e do asfalto da Petrobras, terminou derrotado por Fernando Gomes.
Geraldo Simões, além do discurso da parceria com os governos federal e estadual, ambos sob a batuta do PT, com Dilma Rousseff e Jaques Wagner, tem a primeira posição nas pesquisas eleitorais.
Esse favoritismo apontado pelas consultas de intenção de voto, seja com o próprio Geraldo ou Juçara Feitosa, é fator desestimulante para outras pretensas candidaturas.
Um bom exemplo é o do vereador Vane do Renascer: se não alcançar dez pontos no prazo estabelecido pelo comando estadual do PRB não será candidato a prefeito.
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Walmir Rosário | wallalw1111@gmail.com
 

Os argumentos utilizados pelos “caciques” petistas são frágeis e não se sustentam numa simples plenária realizada com a base ilheense.

 
O Partido dos Trabalhadores (o PT ilheense) está numa sinuca de bico. Desempenha uma missão política, mas pode ser que não tenha como entregar a mercadoria faturada: o apoio ao candidato à sucessão do prefeito Newton Lima. É bem verdade que os petistas abandonam um projeto sem pestanejar caso ordens superiores determinem. “Somos soldados do partido”, costumam explicar.
Desta vez não será muito diferente, apesar dos projetos que dormem nas gavetas de militantes e pretendentes ao cargo de autoridade máxima do município. Eles foram pensados, repensados e elaborados com muitas discussões, contudo, raramente poderão ser executados, por culpa pura e simples dos próprios petistas.
Simplesmente o nome tido e havido como o ideal para ganhar uma eleição “pulou fora do barco” e não admite, sob qualquer hipótese, emprestar seu nome à empreitada: ser candidato a prefeito de Ilhéus. O nome do desistente: Josias Gomes, deputado federal e líder da corrente maioral do PT ilheense, que antes da eleição chegou a alimentar essa esperança, transferindo seu domicílio eleitoral para Ilhéus.
Agora, com as benesses que o cargo lhe dispensa, agraciado que é como um dos representantes, ou “homens de ouro” do todo-poderoso José Dirceu, não admite, sequer, discutir intramuros essa possibilidade. Para ele, simplesmente, melhor seria embarcar num chamado “projeto B”, mantendo os “companheiros” nos cargos disponíveis da administração municipal.
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Josias, Jabes e Geraldo: a união dos caciques contra os petistas da base

Para “variar”, o PT de Ilhéus está dividido. Mas dessa vez as diferenças no partido não são entre os deputados federais Josias Gomes e Geraldo Simões, que negociaram uma trégua estratégica e defendem que a legenda firme aliança com o ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP). A intenção dos dois caciques é de que o PT fique com a vice do pepista, provavelmente com o segundo posto na chapa ocupado por Alisson Mendonça, atualmente na Secretaria de Planejamento de Ilhéus.
A divisão, porém, se dá na base. A ala do partido que apoia o deputado Josias Gomes defende que o PT tenha candidato próprio e até aceita que ele seja Alisson. Mas ocupar a vice de Jabes Ribeiro é algo que incomoda esse grupo.
Um petista (ligado a Josias) ouvido pelo PIMENTA diz que uma aliança com Jabes será humilhante para o PT. “Ele e seu grupo têm desrespeitado o partido”, reclama a fonte, referindo-se ao ultimato dirigido pelo ex-prefeito aos aliados do prefeito Newton Lima. Recentemente, Jabes declarou que não quer conversa com os partidos que estão na base do governo municipal, o que inclui o PT.
Base x Caciques – O rumo dos petistas na sucessão municipal ilheense foi discutido em uma reunião na semana passada, da qual participaram o deputado Josias Gomes e o secretário de Organização do partido na Bahia, Everaldo Anunciação. Irritado com a opção dos caciques pela vice, um filiado disse o seguinte: “vocês venderam a mercadoria, mas não vão ter o que entregar”. Aí o tempo fechou…
A turma de Josias desejava que o deputado fosse o candidato a prefeito, mas ele não quis enfrentar a parada. Calcula que não deve concentrar suas forças em Ilhéus, já que tem uma base eleitoral pulverizada por todo o Estado. Cogitou-se o nome da vereadora Carmelita Ângela, mas se chegou à conclusão de que ela não possui densidade eleitoral. Diante da falta de opções, os seguidores de Josias aceitam o nome de Alisson (ligado a Geraldo), mas não aprovam de modo algum a ideia de ficar na rabeira de Jabes.
Quem parece disposto a botar o dedo nessa briga é o deputado estadual Rosemberg Pinto, também do PT. Ele teria se comprometido a apoiar a candidatura de Alisson, caso este tenha realmente a intenção de entrar na disputa pra valer. A questão é: será que tem?