O ex-governador Rui Costa (PT) com o ex-prefeito e já falecido Fernando Gomes || Foto PMI
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Fernando Gomes também foi um adversário contumaz do Partido dos Trabalhadores (PT). E, para desgosto dos petistas itabunenses, fez acordos com os governadores Jaques Wagner e Rui Costa, dos quais passou a ser “amicíssimo desde criancinha”.

 

Walmir Rosário

Para acalmar os ânimos mais exaltados, de logo deixo evidenciado que não vou fulanizar qualquer um dos eleitos ou derrotados nas últimas eleições por esse Brasil afora. O que pretendo é apenas e tão somente, pelo que consigo vislumbrar, demonstrar que o antigo comportamento dos eleitores foi transferido para os políticos. Se antes as pelejas entre os políticos se davam apenas nos discursos, nos microfones, agora vão às vias de fato.

E suas excelências não economizavam os empolados adjetivos encarregados de desacreditar os feitos políticos do colega parlamentar. Fora disso, eram unha e carne, como se diz, no tratamento no cafezinho, no recôndito dos gabinetes, ou nos famosos restaurantes, locais onde se decidiam mais que o plenário. É que havia o chamado espírito esportivo, o jogo limpo, ou o fair play, como queria o ilustre Barão de Coubertin.

Lembro-me bem de certos políticos que eram conhecidos pela sua violência verborrágica, capaz de inebriar seus cabos eleitorais e seguidores, quando das promessas de fazer e acontecer para derrotar, desmoralizar o adversário. Claro que do outro lado a massa ficava enfurecida e volta e meia quando se encontravam numa acirrada campanha eleitoral o resultado era a contagem de feridos nos hospitais e farmácias.

Após 31 de março de 1964, os políticos se reuniram em apenas dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e essa difícil acomodação era feita em sublegendas. Se a convivência aberta ao público não era boa entre os membros das duas agremiações, internamente a convivência, às vezes, nunca foi assim tão salutar. Odiavam-se e toleravam-se como mandam as regras sociais.

Nessa época um fato inusitado foi registrado na Câmara de Itabuna, em que um único – se não me engano – vereador emedebista foi eleito presidente do legislativo, embora a maioria esmagadora era filiada à Arena. Os parlamentares municipais arenistas distribuídos nas sublegendas 1, 2 e 3 não conseguiram separar suas divergências partidárias e preferiram eleger Raimundo Lima, um comunista abrigado no MDB.

Não posso esquecer a disputa nos comícios, principalmente os frequentados por Fernando Gomes, candidato da oposição, emedebista oriundo do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e os arenistas vindos da União Democrática Nacional (UDN), do Partido Democrático Social (PDS), dentre outros. Em cima dos palanques eram promessas de brigas e mortes caso se encontrassem. Cada qual mais valente que outro.

Os discursos encantavam a multidão, principalmente por desafiar os poderosos, os militares da revolução de 64. E a plateia vibrava, se sentia representada, por um salvador Davi contra o perverso gigante Golas. No outro palanque, as promessas eram basicamente a mesma, e os seguidores de cada lado não viam a hora do juízo final, quando seriam cumpridas as promessas solenemente feitas nos palanques.

Pois bem, em Itabuna a oposição se muda de vez para a prefeitura com a eleição de José Oduque, com Fernando Gomes tomando assento na Secretaria da Administração, à época uma das mais poderosas. Destemido, Fernando Gomes se elege prefeito e a política fica, ainda mais acirrada. Eram os arenistas no Governo Federal e da Bahia e os emedebistas em Itabuna, sempre reclamando do tratamento recebido a pão e água.

Com isso, a cada obra feita, a cada carro comprado, junto com a logomarca da prefeitura vinha a inscrição em letras maiores: “Adquirido com recursos próprios”. E era preciso industrializar Itabuna a todo o custo. E nos jantares na casa Calixtinho Midlej se reuniam Antônio Carlos Magalhães e Fernando Gomes – políticos considerados impetuosos – para tratar dos interesses de Itabuna entre copos de whisky, taças de vinho e pratos de pitus.

No seu jeitão em se fazer parecer grosseiro para ganhar a confiança e o voto do eleitor, Fernando Gomes, àquela época dizia com muita propriedade: “Não tenho inimigos na política, só adversários”. Na campanha pela criação do Estado de Santa Cruz, Fernando Gomes enfrentou toda a máquina do Estado da Bahia, liderada por Antônio Carlos Magalhães, num massacre sem precedentes.

Pouco tempo depois, o Toninho Malvadeza se transforma em Toninho Ternura e Fernando Gomes era o convidado pra lá de especial no palanque de ACM. As farpas trocadas foram esquecidas com uma rapidez impressionante pelos seguidores dos dois políticos, que agora trocavam juras de amor eterno e muitos votos nas urnas. E o receio das fragorosas derrotas se transformaram em expressivas vitórias.

A partir desse expressivo acordo, as obras chegavam a Itabuna com mais frequência e nunca mais foi vista a expressão adquirido ou construído com recursos próprios nas placas dos feitos e veículos municipais. Já com assento garantido nas hostes carlistas, Fernando Gomes continuou conversando com todos os segmentos políticos, até mesmo com os ferrenhos adversários.

Fernando Gomes também foi um adversário contumaz do Partido dos Trabalhadores (PT). Quando perdeu a eleição para Geraldo Simões, no dia seguinte em entrevista de rádio avisou aos eleitos que preparassem a equipe de transição (a primeira de Itabuna). E, para desgosto dos petistas itabunenses, fez acordos com os governadores Jaques Wagner e Rui Costa, dos quais passou a ser “amicíssimo desde criancinha”.

Como ele bem dizia: Não tenho inimigos, mas adversários políticos.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

Charliane Sousa terá o engenheiro Harrison Nobre na vice
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Durante convenção na manhã deste sábado (12), o MDB confirmou a candidatura de Charliane Sousa para prefeita de Itabuna. Ela terá o engenheiro Harisson Nobre na vice, formando uma chapa puro-sangue. A convenção foi realizada por meio de plataforma digital.

O partido homologou também a candidatura de vereadores. Na corrida por vagas na Câmara, 45% da chapa é composta por mulheres. Até aqui, Charliane é o único nome feminino na disputa pela Prefeitura de Itabuna.

Charliane Sousa tem 44 anos, é itabunense, mãe de Taiane Borges da Silva, formada em Ciências Contábeis, proprietária da Ágape Contabilidade e vereadora de Itabuna. Ela disputará segunda eleição. Em 2016, foi eleita a única vereadora de Itabuna. Disputou a vaga pelo PTB, do qual se desfiliou para concorrer à Prefeitura pelo MDB. Atualmente, também é vice-presidente da Câmara.

Ação do PTB atinge Charliane e tira Tia Nem do comando em Itabuna
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A direção nacional do PTB, comandado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, destituiu a comissão provisória do partido em Itabuna, no sul da Bahia, no final de semana. A decisão atinge a pré-candidatura a prefeita de Charliane Sousa (MDB), pois o partido decidiu deixá-la ao Deus-dará e garantiu apoio a Capitão Azevedo (PL).

Maria Gonçalves (Tia Nem) emitiu nota pública sobre o ocorrido. Ela presidiu a comissão provisória do PTB e fez considerações sobre a forma como agiu o diretório nacional do partido. Confira a íntegra da nota abaixo:

A VELHA POLÍTICA NÃO CONSEGUE SE ESCONDER POR TODO O TEMPO

A ainda comissão provisória do PTB – Itabuna, vem, através dessa nota deixar tudo da forma mais transparente possível sobre a forma agressiva que a direção nacional interviu na comissão provisória.

Foi agressiva, pois o prazo para filiação encerrou dia 04 de abril, ou seja, levarão o partido ao colo da velha política sem possibilidade de filiar novos membros para disputarem a eleição.

Será que fizeram essa agressão por conta de 15 segundos de televisão? Pouco provável para o candidato que terá um dos maiores tempos de tv.

A intenção mais que clara está no fato de enfraquecer e tirar do jogo a pré-candidatura da vereadora Charliane a quem até esse momento marchamos juntos.

A velha política dos acordos sombrios por apoio está mais evidente que tudo, após um período em que tentou se esconder no discurso dos novas pessoas para governar.

Resta-nos pedir desculpas publicamente a cada pré-candidato a vereador(a) que se filiou ao PTB, acreditando que o partido estaria apoiando a pré-candidatura de Charliane Sousa a prefeita.

Itabuna já conhece e tem medo desse tipo de política, pois o resultado todos nós sabemos: descaso, caos na saúde, salários atrasados, obras inacabadas.

Que o processo eleitoral seja pautado na esperança de um futuro melhor, mas também na história de cada um dos candidatos.

Maria Gonçalves – Tia Nem

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Projeto de Charliane criou comissão em defesa das mulheres || Foto Pedro Augusto

A partir deste ano, o Legislativo de Itabuna funcionará com oito comissões permanentes, uma a mais. O novo órgão colegiado será a Comissão de Políticas e Defesa dos Direitos da Mulher, criada por meio do projeto de resolução de Charliane Sousa (PTB), única vereadora da Casa. Os integrantes serão nomeados após a abertura do Ano Legislativo, marcada para o próximo dia 15.

Segundo o Regimento Interno, a nomeação dos vereadores para as Comissões técnicas é feita pelo Presidente da Casa após indicação das bancadas partidárias. Cada Comissão terá, no mínimo, cinco membros (presidente, vice e três relatores), excluídos o presidente da Casa e o 1º Secretário. Em Itabuna, apesar de não estar institucionalizada, a 4ª Relatoria vem sendo adotada em todas as Comissões há seis anos com aval do Plenário.

As Comissões são órgãos destinados ao estudo prévio das proposições e demais matérias submetidas à deliberação do Plenário, manifestando-se por meio de pareceres. Na composição deve ser observado, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos políticos ou blocos parlamentares. Os membros das comissões permanentes terão mandato de dois anos.Leia Mais

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Cristiane Brasil sofre nova derrota judicial || Foto Wilson Dias/AB

O juiz substituto do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) Vladimir Vitovsky negou, na noite desta quarta-feira (10) os pedidos apresentados pela defesa da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) e pela Advocacia-Geral da União (AGU), para suspender os efeitos da liminar do juiz titular em exercício da 4ª Vara Federal em Niterói, no Rio de Janeiro, Leonardo da Costa Couceiro, que impediu a posse da parlamentar como ministra do Trabalho.
O  Palácio do Planalto ainda não se manifestou sobre a decisão de hoje.
A liminar de primeira instância foi concedida na segunda-feira (8) em resposta a uma ação popular do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes. O mérito da ação popular ainda será julgado pela primeira instância. O relator do processo é o desembargador federal Sergio Schwaitzer, da 7ª Turma Especializada do TRF2.
Na decisão de hoje, o juiz Vladimir Vitovsky destaca que a liminar “não tem o condão de acarretar risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação. Outrossim, é prematuro afirmar estar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. Com efeito, a competência do presidente [Michel Temer] para escolher e indicar seus ministros é matéria eminentemente de mérito”, diz Vitovsky.  O juiz ressalta ainda que não há motivos suspender a liminar, para permitir a posse, antes de uma decisão do mérito da questão pela 1ª Instância.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Cristiane Brasil afirmou apenas que “no momento adequado, a deputada emitirá nota esclarecendo todos os assuntos de competência da mídia”. (AB)

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marco wense1Marco Wense

 

Quando questionados sobre o PMDB, tanto Rui Costa como ACM Neto dão respostas evasivas ou fogem das perguntas como o diabo da cruz.

 

O que ainda faz o PMDB ser procurado é o invejável tempo que o partido dispõe no horário eleitoral, salvo engano quase cinco preciosos minutos.

E aí me lembro da campanha do médico Antonio Mangabeira na sucessão do prefeito Claudevane Leite. O pedetista, obviamente do PDT, tinha 22 segundos na telinha.

Foi um Deus nos acuda. Não deu nem para o vice falar alguma coisa. A turma do marketing, mesmo com esses segundinhos, deu um show de competência.

Mangabeira foi o segundo mais votado com 18.813 votos, seguido de Augusto Castro (PSDB), Capitão Azevedo (PTB), Geraldo Simões (PT) e Davidson Magalhães (PCdoB).

Fernando Gomes, então candidato do DEM, com o apoio do PT, foi eleito. É bom lembrar que Mangabeira teve mais votos do que Simões e Magalhães juntos.

Os motivos que levam o governador Rui Costa e o prefeito ACM Neto a evitar comentários sobre o enlameado PMDB são um pouco diferentes.

O alcaide soteropolitano pensa no PMDB na sucessão estadual. Já o petista não quer atrapalhar as articulações do petismo com o peemedebismo na eleição presidencial.

Lula anda de namoro com várias lideranças do PMDB, inclusive com o senador Renan Calheiros, um dos responsáveis pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

Com essa aproximação, os petistas jogam na lata do lixo o discurso do “golpe” e irrita os segmentos do PT que ainda se mantém com credibilidade.

Quando questionados sobre o PMDB, tanto Rui Costa como ACM Neto dão respostas evasivas ou fogem das perguntas como o diabo da cruz.

Ao ser indagado sobre sua opinião em relação a uma eventual prisão dos irmãos Vieira Lima, Rui saiu pela tangente: “Não gosto de absolver nem condenar ninguém”.

“Não tenho bola de cristal”, diz Neto sobre o futuro do PMDB, que já foi o MDB de Ulysses Guimarães e de tantos outros políticos de respeito.

Rui Costa e ACM Neto, quando o assunto é o PMDB, agem da mesma maneira. Ambos são escorregadios.

Marco Wense é editor d´O Busílis.

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camaleaoDo Blog do Levi Vasconcelos

O PTdoB virou Avante, o PSL Livres e o PTN Podemos. Não é por acaso. A ideia básica é fugir do mix partidário dos tempos da Lava Jato, todos mal afamados diante da opinião pública e, segundo o deputado Lúcio Vieira Lima, presidente da Comissão da Reforma Política, a tendência é generalizada.

— A grande maioria dos partidos deve mudar de nome. Imagine você que o PSDB em Minas teria muitas dificuldades de se apresentar depois do episódio de Aécio.

Lúcio diz que as mudanças devem acelerar no rastro da reforma política, até porque, com a implantação do “distritão”, uma fórmula provisória, o voto de legenda perde importância.

O PT fica – Embora tenha sido o partido mais bombardeado com a Lava Jato, o PT deve permanecer PT. O deputado Rosemberg Pinto diz que nunca se cogitou tal mudança.

— O PT tem um legado. E se tivesse de mudar, seria lá atrás, não agora.

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Azevedo teve pedido negado pela justiça.
Azevedo teve pedido negado pela justiça.

O titular da da 1ª Vara da Fazenda Pública, Ulysses Maynard Salgado, julgou improcedente pedido feito pela defesa de Capitão Azevedo para declarar nulo julgamento das contas de 2011 pela Câmara de Vereadores de Itabuna. Azevedo é pré-candidato a prefeito pelo PTB e a decisão complica-o, eleitoralmente, com base na Lei Ficha Limpa.

A decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública foi tomada na última sexta (15), porém publicada nesta segunda-feira.

As contas de Azevedo relativas ao exercício financeiro de 2011 foram julgadas pela Câmara em dezembro de 2013, sendo reprovadas por 11 votos a 10 (relembre aqui). Os vereadores seguiram recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Para ser candidato em 2014, quando disputou vaga à Assembleia Legislativa, Azevedo conseguiu liminar que suspendia os efeitos da decisão do legislativo. Agora, o magistrado, ao julgar o mérito da ação, negou o pedido para anular o julgamento da Câmara.

Na ação, o ex-prefeito enfatizou nunca ter sido “citado, pessoalmente, para apresentar defesa. E, acrescenta, tecnicamente, “nunca foi aberto prazo de defesa” por parte do legislativo.

AZEVEDO VAI RECORRER

Apesar da decisão, a coordenação da pré-campanha de Capitão Azevedo mantém a esperança de candidatura. Questionada pelo PIMENTA se a decisão não complicaria, eleitoralmente, a situação de Azevedo, a resposta foi política.

– Já estávamos esperando [essa decisão]. O juiz precisava dar uma sentença. Agora, o jogo começa.

Azevedo recorrerá da decisão. “São duas situações. O julgamento jurídico, onde sempre se presume a inocência, e o popular, que é notoriamente a favor de Azevedo”.

Ainda, no entendimento da coordenação de campanha, a decisão em primeira instância não deixa o político inelegível, o que seria decidido apenas pela Justiça Eleitoral, que se pronunciaria até o prazo dos registros, 15 de agosto.

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Eduardo Kowalski é cotado para vice em possível composição entre PSDB e PMDB
Eduardo Kowalski é cotado para vice em possível composição entre PSDB e PMDB

O PMDB de Itabuna está em uma encruzilhada na sucessão municipal. Um caminho, que parece pouco provável, conduz ao nome de Fernando Vita como pré-candidato a prefeito. Uma segunda via, defendida em articulações de bastidores pelo presidente do diretório, Pedro Arnaldo, leva ao apoio da sigla ao ex-prefeito Capitão Azevedo (PTB). A terceira, propagada abertamente pelo ex-deputado Renato Costa, tem como destino a aliança com Augusto Castro (PSDB).

Pelo que se observa, os peemedebistas devem se limitar às duas últimas opções. E, segundo fontes do partido, há uma tendência mais forte de coligação com o tucano, o que dependeria apenas de composições que vêm sendo negociadas em outros dois municípios.

No caso de uma possível composição entre PSDB e PMDB, a surpresa poderá ser o surgimento de um novo nome no cenário sucessório. Trata-se do médico Eduardo Kowalski, que é vice-presidente do diretório municipal do PMDB e pode acabar se tornando vice também em futura chapa majoritária.

Kowalski ainda não disse sim, mas seu nome teria a preferência de Renato Costa.

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Augusto, Mangabeira e Roberto José  lançam pré-candidaturas em maio
Augusto, Mangabeira e Roberto José lançam pré-candidaturas em maio

Maio será um mês de intensa movimentação política em Itabuna, com a previsão do lançamento de  novas pré-candidaturas a prefeito. Tirando Davidson Magalhães (PCdoB), que abriu os trabalhos no dia 7 de março, e Fernando Gomes (DEM), que realizou seu evento no dia 23 , pelo menos outros três pré-candidatos devem colocar oficialmente o bloco na rua no próximo mês.

O deputado Augusto Castro (PSDB) anunciou o lançamento da pré-campanha para o dia 5 de maio, às 18h30, no Grapiúna Tênis Clube. O tucano anuncia que irá receber lideranças estaduais e nacionais do seu partido, como os deputados federais Jutahy Magalhães Jr., João Gualberto e Antônio Imbassahy, e o senador José Serra.

O médico Antônio Mangabeira (PDT) programou uma sequência de eventos, que começa amanhã (19), com a eleição do próprio Mangabeira para a presidência do diretório municipal da legenda. Ainda sem data definida, mas com previsão para a primeira quinzena de maio, acontecem a inauguração da sede do PDT e o lançamento da pré-campanha.

O ex-presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), Roberto José, do PR, disse ao PIMENTA que pretende agendar o lançamento da pré-candidatura para a segunda quinzena do mês que vem. Segundo ele, o planejamento leva em conta a agenda de lideranças nacionais do partido, que ele ressalta estar complicada no momento em função da crise em Brasília.

AINDA SEM DATA – O ex-prefeito José Nilton Azevedo (PTB) ainda está sem data para o lançamento oficial da pré-campanha. Essa é também a situação do ex-prefeito e ex-deputado Geraldo Simões (PT). Consultado pelo blog, o presidente do diretório municipal do PT, Flávio Barreto, declarou que o grupo do pré-candidato está trabalhando no cronograma e no momento se dedica à discussão do programa de governo.

O blog não conseguiu contato com outros pré-candidatos, mas deixa aberto o espaço para a divulgação das pré-campanhas.

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Arnaldo Faria de Sá quer delação acolhida no processo de impedimento
Arnaldo Faria de Sá quer delação acolhida no processo de impedimento

O deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) impetrou mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal contra decisões do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da Comissão Especial do Impeachment, Rogério Rosso (PSD/DF), que determinaram o desentranhamento da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Faria de Sá, que integra a Comissão Especial, relata que os autores do pedido – os advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal – requereram, posteriormente ao oferecimento da denúncia por crime de responsabilidade, a juntada da delação. Em 17 de março, Rogério Rosso decidiu que a comissão não deveria considerar o documento, devendo se limitar aos termos da denúncia e seus documentos iniciais. Eduardo Cunha, por sua vez, negou provimento a recurso de Faria de Sá contra a decisão de Rosso, com o fundamento de que não caberia à presidência da Câmara interferir nos trabalhos da comissão.

No mandado de segurança, o parlamentar do PTB argumenta que, embora a íntegra da delação de Delcídio tenha vindo a conhecimento público depois da apresentação do pedido de impeachment, os fatos relatados pelo senador foram articulados previamente na denúncia. Segundo Faria de Sá, o documento seria “imprescindível para o próprio esclarecimento da denúncia”.

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Carlos Freitas, Jorge Vianna, Benito Gama, Ruy Carvalho e o pré-cadnidato José Nazal.
Carlos Freitas, Jorge Vianna, Benito Gama, Ruy Carvalho e o pré-candidato José Nazal.

Reunião realizada neste final de semana em Salvador selou a pré-candidatura do fotógrafo e memorialista José Nazal à prefeitura de Ilhéus.

O encontro foi realizado no escritório do deputado federal Benito Gama e contou com a participação do presidente municipal do PTB, Carlos Freitas, e dos médicos Jorge Vianna e Ruy Carvalho, figura pra lá de carimbada na disputa pelo comando do Palácio Paranaguá.

Apesar da distância do pleito, segundo informações, a provável chapa do PTB terá Zé Nazal na cabeça e não deve contar com Ruy Carvalho na vice. O médico, que já foi quadro do PT e do PRB, abandonou as disputas de vez.

A filiação de Nazal ao partido deve acontecer até o início de outubro, prazo máximo para filiações pra quem pretende disputar a eleição do ano que vem.

Até aqui, a entrada do nome de Nazal é a grande novidade na disputa pelo comando do Palácio Paranaguá. A sucessão tem nomes como Carmelita Ângela (PT), José Vivaldo (PSB), o prefeito Jabes Ribeiro (PP) e Jorge Luiz (PSOL).

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Lídice já não acredita mais em fusão PSB-PPS (Foto Tácio Moreira/Metropress).
Lídice já não acredita mais em fusão PSB-PPS (Foto Tácio Moreira/Metropress).

Após o chabu no processo de fusão do PTB com o DEM, parece que também terá o mesmo destino a união PSB-PPS, segundo adiantou, hoje (3), a senadora baiana Lídice da Mata, líder do PSB baiano. De acordo com ela, existem, pelo menos, dois diretórios contra o processo de fusão.

Procurada pelo site Bahia Notícias, Lídice afirmou que a união de PPS e PSB não tem mais a mesma pressa e não pode ocorrer depois que a Câmara dos Deputados manteve as coligações proporcionais.

NETO NO PSB

Hoje, em Salvador, circulou a notícia de que o prefeito da capital baiana, ACM Neto, estaria de malas prontas para desembarcar no novo partido oriundo da união PPS-PSB.

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Azevedo pode se filiar ao PTB
Azevedo pode se filiar ao PTB

O ex-prefeito Capitão Azevedo, de Itabuna, pode arrumar as malas e desembarcar, a qualquer momento no PTB, hoje comandado pelo vereador Ruy Machado. A probabilidade de Azevedo deixar o DEM e filiar-se ao partido de Ruy aumentou após o processo de fusão dos dois partidos desandar.O DEM quer que 60% do comando da nova sigla seja entregue aos diretórios estaduais. O PTB é contra à ideia. O principal opositor ao plano dos democratas é o ex-deputado Roberto Jefferson, hoje em prisão domiciliar.

Se Azevedo for para o PTB e o partido permanecer na base governista estadual, as chances de um acordo político entre o ex-prefeito e o ex-deputado federal Geraldo Simões (PT) aumentam. Os dois políticos conversaram há dez dias. A conversa foi casual, mas o construtor da ponte, o vereador Ruy Machado, analisa cenários.

“TRAIÇÃO DE AUGUSTO”

Sabe-se que, por ora, Azevedo somente não topa aliança eleitoral com o deputado estadual Augusto Castro. Azevedo desconfia que foi o parlamentar quem disseminou que ele estaria fora da disputa em 2014, quando também disputou uma vaga à Assembleia Legislativa. Azevedo terminou como o mais votado em Itabuna, mas faltou fôlego fora daqui.

O ex-prefeito também credita a Augusto traições que resultaram em rejeição de suas contas na Câmara de Vereadores em 2013. A amigos mais próximos, lembra que ajudou Augusto colocando uma empresa da família do deputado na prefeitura (consultoria jurídica) e, na campanha de 2010, fortaleceu o tucano ao fazer com que cargos comissionados da Emasa (Empresa Municipal de Águas e Saneamento) apoiassem – e trabalhassem – pelo eleição do novato à época. Os olhos até marejam quando o capitão lembra do que ele chama de “traição de Augusto”.

Mas política é política. E política é como nuvem…

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Ruy Machado, José Adervan, Azevedo, Geraldo e Alah (Foto Reprodução).
Ruy Machado, José Adervan, Azevedo, Geraldo e Alah (Foto Reprodução).

O ex-deputado Geraldo Simões sonha em retornar ao comando da Prefeitura de Itabuna. Após a reflexão que disse ter feito desde quando deixou o mandato, em janeiro, o petista iniciou as negociações em busca de apoio para 2016. Hoje, ele conversou longamente com o ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Itabuna Edson Dantas (PSB).

– Foi uma conversa muito boa com Dr. Edson – afirmou, enfatizando ter boas relações com o PSB baiano. Geraldo, no entanto, terá que esperar pela conclusão das negociações do PSB com o PPS. Os dois partidos ensaiam uma fusão que deverá ser oficializada em junho.

O petista, após conversas com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse ter consolidado ainda mais a sua posição em disputar a prefeitura local. Do ministro e ex-governador baiano, Geraldo ouviu conselhos e, talvez mesmo por isso, tenha decidido negociar, como o próprio diz, “para além do centro”.

Numa entrevista ao PIMENTA há dez dias, ele afirmou que buscaria a união de setores da política e da sociedade itabunense. Não demorou há, no final de semana, reunir-se com o ex-prefeito Capitão Azevedo, de quem espera apoio para a peleja municipal de 2016. “Foi um encontro casual”, despista Geraldo, mas afirmando que haverá novo papo.

O encontro com o ex-prefeito teve, ainda, a participação do vereador Ruy Machado (PTB), do empresário José Adervan e do advogado Alah Góes. Ainda não se sabe qual será a reação do eleitorado a uma possível junção de Geraldo com Azevedo, que, por enquanto, está no DEM.