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CBF resistiu a CPIs, mas caiu em novos tempos e clamor por sua renúncia (Sérgio Lima/Uol).

O longevo presidente Ricardo Teixeira finalmente largou o osso. Acaba de renunciar ao comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após 23 anos de títulos, polêmicas e denúncias de corrupção. Ele também deixa o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo 2014. Tanto a CBF como o COL serão agora comandados pelo presidente em exercício da confederação, José Maria Marin.
Na carta divulgada pela CBF, Teixeira diz que deixa a entidade “definitivamente” e “com a sensação de dever cumprido”. Ainda na missiva, o dirigente afirma que vai cuidar da saúde e da família… E bem longe do Brasil. Exatamente em Miami (EUA). Teixeira chegou à presidência da CBF em 1989 no rastro de prestígio e poder do ex-genro João Havelange, dono de negócios milionários e ex-presidente da Fifa, a entidade máxima do futebol.
No período em que esteve na CBF, viu a Seleção Brasileira faturar os títulos mundiais de 1994 e 2002, além de títulos regionais e três copas das Confederações (1997, 2005 e 2009). Uma conquista que em pouco se deve a Teixeira, mas que ele fatura foi a escolha do Brasil para sediar uma copa 64 anos depois – em 2014.