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O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, iniciou o racionamento do uso de contraste iodato nos exames e demais procedimentos médicos que dependem do produto, que, a exemplo de outros insumos hospitalares, está em falta no mercado internacional.

A medida segue orientação do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Radiologia. A mesma iniciativa foi anunciada pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (veja aqui).

Com o racionamento, apenas os exames da demanda interna do Hospital de Base serão feitos, conforme a direção. Os meios de contraste são utilizados em radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas do setor de Bioimagens. A escassez do insumo, causada pela pandemia da Covid-19, prejudica a oferta de serviços médicos que dependem de diagnósticos por imagem.

No Hospital de Base, o consumo médio mensal é de 30 ressonâncias com contraste e 30 tomografias, considerando as demandas internas e externas, já que a unidade também faz exames por meio do serviço regulação.

A coordenadora da farmácia do hospital público, Dioney Guimarães, explica que grandes avanços nos diagnósticos de exames por imagem se deram a partir do uso dos contrastes radiológicos.

“Desde que descobertos, cresce o uso a cada ano, pois definem melhor a visualização entre os órgãos de tecidos moles, diferenciando características importantes e também das estruturas densas, como os ossos. A crise por falta de insumos farmacêuticos impacta diretamente em várias áreas do cuidado e manutenção da vida humana”, disse.

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Bica no Banco da Vitória tem sido alternativa para água salgada (Foto Blog do Thame).
Bica no Banco da Vitória tem sido alternativa para água salgada (Foto Blog do Thame).

Do Blog do Thame

Com a água da Emasa chegando salgada (quando chega) às residências e com os comerciantes de água mineral achacando os consumidores (o galão de 20 litros chega a custar 9 reais em média, 10 reais em alguns bairros), as bicas localizada nas proximidades do Banco da Vitória, em Ilhéus, tem sido o recurso utilizado por centenas de itabunenses para conseguir água potável.

O movimento é intenso no local e em alguns casos a espera para encher os galões pode chegar a 4 horas, já que o volume de água das três bicas disponíveis também foi reduzido por causa da estiagem.

Hoje pela manhã, um comerciante que foi tratar de negócios em Ilhéus aproveitou para pegar 150 litros de água. “É para minha família, minha mãe e minha irmã, e apenas para beber e cozinhar, porque a água da Emasa está muito salgada”, afirmou. Ele chegou as 10 horas e saiu às 15h30min.

Ontem a tarde, houve um principio de tumulto, porque um aposentado itabunense tentou encher dois galões com 100 litros de água cada um, o que provocou revolta de quem estava na fila. Para não ter que esperar tanto, algumas pessoas desafiam o perigo e se dirigem ao local durante a madrugada.