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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

 

Ele recebeu carta de uma ouvinte perguntando se o signo dela combinava com o do noivo. O novo “astrólogo” fez pesquisa básica e respondeu sem titubear: “Não combinam.”

 

“Se as pessoas soubessem como são feitas as salsichas e as leis, não comeriam as primeiras e não obedeceriam as segundas.” (Otto von Bismarck, 1815-1898).

Parafraseando o chanceler alemão, se as pessoas soubessem quais as fontes dos horóscopos (há exceções?) não leriam esta seção.

Começo com o da Revista Jóia, Rede Manchete, assinado pelo jovem Jean Jaque Duvalier, pseudônimo de um jornalista que se tornou famoso, Paulo Henrique Amorim.

PHA revela que tentava descobrir o signo das meninas que ele pretendia namorar e fazia previsões que coincidiam com os objetivos do “astrólogo”.

Em Itabuna, jornalistas de um veículo escreviam o horóscopo com dedicação especial ao signo do diretor. Aconselhavam o patrão a atualizar o pagamento dos salários.

Na Cabrália, eu perguntava o signo de cada colega e lia o horóscopo modificando o texto. Os inúmeros acertos geraram desconfiança e um dia uma moça arrebatou-me o jornal para conferir o que estava escrito.

No entanto, o caso mais impressionante foi o de Ramiro Aquino quando substituiu, por alguns dias, o famoso Aries (pronuncia-se Aires) Mota num programa sobre astrologia na Rádio Difusora.

Ele recebeu carta de uma ouvinte perguntando se o signo dela combinava com o do noivo. O novo “astrólogo” fez pesquisa básica e respondeu sem titubear: “Não combinam.”

Crédula em horóscopo e pragmática nas relações, a moça terminou o noivado. Avaliou que “se não vai dar certo, não adianta insistir.”

Apaixonado, o rapaz entrou em desespero e procurou o professor Ramiro a quem implorou, em prantos, nova avaliação. Aquino pediu pra que ouvissem o próximo programa.

Dia seguinte o “astrólogo” alegou que após aprofundar os estudos, baseando-se na data e hora de nascimento do casal, os astros revelavam que havia combinação. Foi uma festa.

Com noiva de volta e casamento a realizar-se, o jovem retornou à emissora para agradecer ao professor e convidar-lhe para a cerimônia.

Volto a Paulo Henrique Amorim. Ele fala com seu estilo irônico que era “uma maneira de fraudar o horóscopo, atitude que não faz mal a ninguém.” E arremata: “Não me sinto culpado.”

Realmente, eles fraudaram uma fraude.

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas aos domingos no Pimenta.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

Waldick pegou o microfone e, em vez de cantar, discursou acusando a rádio de ter lhe boicotado. Para comprovar afirmava que até o cantor que ele levou, anunciaram como se fosse violonista. Detalhe, os shows eram transmitidos pela emissora.

Ele gravou mais de 80 discos, gostava de cachaça e assumia que era briguento. Waldick Soriano, baiano de Caetité, curso primário, foi motorista de caminhão, garimpeiro e peão. Casou com uma mulher que antes era prostituta. Ficou viúvo. Reagia quando falavam que suas músicas são bregas: “Brega é cabaré, minhas músicas são românticas.”

Assistiu Durango Kid e, quando saiu do cinema, encomendou roupa igual à do cowboy. Pra completar, comprou óculos escuros, chapéu preto, um cavalo e foi desfilar na praça de Caetité. Vaiado por estudantes, reagiu “jogando” o cavalo em cima deles. Porém, nunca mais abandonou o traje preto.

Reação mais assustadora teve durante Quem tem medo da verdade (TV Record), programa sensacionalista onde artistas eram interrogados e julgados. Quando participou, estavam também Agnaldo Rayol e Ângela Maria. Um padre o acusou de ter “deflorado várias meninas”. Waldick sacou o revólver e “deu um tiro” pra cima. Foi uma correria. As luzes foram apagadas e, quando acenderam, ele foi embora

Uma das suas apresentações em Itabuna foi no Cine Catalunha, no prédio onde funcionava a Rádio Difusora, da mesma família. Dias depois quis retornar. Mas o diretor da emissora, Hercílio Nunes, avaliou que não haveria público por causa do curto período entre o último e o próximo evento.
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O artista não se conformou e propôs pagar o espaço. Já a Difusora, bancaria a publicidade. Negócio fechado. Na hora do show, casa vazia. Revoltado, Waldick pegou o microfone e, em vez de cantar, discursou acusando a rádio de ter lhe boicotado. Para comprovar afirmava que até o cantor que ele levou, anunciaram como se fosse violonista. Detalhe, os shows eram transmitidos pela emissora.

Um vexame. O coordenador da área técnica, Lourival Ferreira, correu desesperado ao estúdio e colocou o som da fanfarra, abertura dos noticiários. Mas o estrago já estava feito. Um grupo, liderado por Hercílio, foi ao cinema e expulsou o artista, que tentou cantar em cima da própria Rural estacionada em frente. Foi novamente impedido e empurrado pra dentro do carro.

Não se deu por vencido. Retornou ao Lord Hotel, onde estava hospedado, e cantou da janela do prédio.

Waldick morreu em setembro de 2008, aos 75 anos, vítima de câncer na próstata.

Encerro solicitando, na humildade, ao diretor deste blog, Davidson Samuel, postagem da belíssima Tortura de Amor. Lembrando que a música foi censurada pela ditadura militar em 1974 por causa da palavra tortura, apesar da composição ser de 1962, dois anos antes do golpe. Parece piada, mas é verdade.

 

— Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas semanais no Pimenta.

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Cacá Ferreira é um dos nomes de credibilidade do rádio regional.
Cacá Ferreira é um dos nomes de credibilidade do rádio regional.

O radialista Cacá Ferreira será um dos homenageados pela Loja Maçônica 28 de Julho, hoje, às 20 horas, durante a cerimônia de posse dos dirigentes para o biênio 2015/17. A solenidade será na sede da loja maçônica, na Rua Professor Alício de Queiroz, 585, centro, ao lado da AFI, em Itabuna.

A loja definiu a lista de homenageados com base nos serviços de grane relevância prestados à comunidade. Cacá Ferreira é um dos nomes de maior credibilidade do rádio AM local e apresenta o Difusora em Revista, na Rádio Difusora Sul da Bahia.

Os nomes agraciados, explica a loja, “contribuem para o progresso de Itabuna e região”. Além da cerimônia de posse, a Loja Maçônica 28 de Julho comemora 45 anos de fundação.

 

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Badaró denuncia sabotagem.
Badaró fez denuncia (Foto Oziel Aragão).

A titular da 1ª Delegacia Territorial da Polícia Civil, Katiana Amorim Teixeira, investigará sabotagem contra a Rádio Difusora, praticada na última quinta-feira (30), quando a emissora transmitiria, da Praça Rio Cachoeira, a festa dos seus 55 anos.

Antônio Badaró, diretor da rádio, registrou queixa na polícia civil ontem (5). De acordo com ele, a sabotagem foi comprovada por técnicos da Oi. Badaró alega prejuízo financeiro e moral contra a empresa, “pois existia uma programação de transmissão da festa dos 55 anos da rádio e por conta do crime, a RD ficou fora do ar”.

O diretor da Difusora foi recebido pelo coordenador regional da Polícia Civil em Itabuna, Evy Paternostro, ontem, e encaminhou as investigações para a titular da 1ª DP. Um “homem alto, bem arrumado e conduzindo um veículo Fiat Siena” foi o autor da sabotagem, conforme testemunhas. Ele abriu a caixa (armário) da companhia telefônica e cortou os fios de transmissão.

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Silmara comandará "Távola Redonda", na Difusora.
Silmara comandará “Távola Redonda”, na Difusora.

A repórter e apresentadora Silmara Sousa comandará, neste sábado (14), o Programa Távola Redonda, na Rádio Difusora. O programa irá ao ar sempre das 8h30min às 10h, aos sábados.

A proposta do programa é discutir os principais assuntos da semana e reunirá especialistas convidados e profissionais da emissora, além dos repórteres plantonistas, segundo o diretor de jornalismo da Difusora, Oziel Aragão.

Távola Redonda será o primeiro programa solo de Silmara na emissora. Durante a semana, ela apresenta o Panorama 640 com um dos decanos do rádio baiano, Orlando Cardoso, uma das maiores audiências do rádio local.

A repórter levará para o programa semanal a experiência de 14 anos de microfone, com comunicação fácil e opinião. Silmara também é repórter da TV Cabrália, onde assume a apresentação do Balanço Geral nas folgas e férias de Tom Ribeiro.

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Roberto retorna à programação diária (Foto Duda Lessa).
Roberto: programa diário (Foto Duda Lessa).

Roberto “Beleza, Beleza, Beleza” de Souza volta a ter programa diário na Rádio Difusora AM. O Resenha da Cidade ocupará a faixa das 12h às 12h30min, de segunda a sexta. Aos sábados, a atração continua, das 10 horas ao meio-dia.
“Fizemos uma reunião para decidir a cobertura das eleições deste ano e [Antônio] Badaró me avisou que o programa começaria no outro dia (sexta, 3)”, disse Roberto, comemorando mais espaço na grade da emissora itabunense.
A atração terá uma mescla de noticiário esportivo e geral. “Vamos manter o estilo, combinando informação com apresentação descontraída, dialogando com o ouvinte”, diz Roberto.

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Paraíba faleceu nesta manhã de sábado, no Hospital de Base (Foto Pimenta)
Paraíba faleceu nesta manhã, no Hospital de Base (Foto Pimenta/22.05.2011)

O radialista Antonio Carlos Silva (Paraíba) faleceu hoje pela manhã, após sentir fortes dores abdominais e ser internado no Hospital de Base, na última quinta (14). Ele trabalhou na Rádio Difusora como repórter policial na década de 80 e há vários anos atuava como ambulante, vendendo livros, CDS e DVDs e chegou a presidir a Associação dos Vendedores Ambulantes.
Ao ser internado, Paraíba estava com o rosto inchado em decorrência do uso de óculos sem prescrição médica. Os óculos causaram celulite facial. Com informações do repórter Fábio Souza e Sport News.

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Cátia é demitida após crise e greve na Difusora.
Cátia é demitida após crise e greve na Difusora.

O site Sport News, de Robério Menezes, informa que a jornalista Cátia Gomes foi demitida da Rádio Difusora, após a crise que provocou a greve dos comunicadores há duas semanas.
Cátia é acusada de perseguir funcionários da emissora e demitir, injustamente, o operador de áudio Iran Roberto.
Além de Cátia Gomes, também foi demitido o radialista Gerdan Rosário, que apresentava o programa Na Boca do Povo.
O cartão vermelho para os dois profissionais foi dado pelo diretor João Lourenço Botti, hoje.
Botti estava afastado da emissora, mas reapareceu para contornar a crise que ameaçava provocar debandada de profissionais de peso, a exemplo de Orlando Cardoso e Cacá Ferreira.

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Yedo Nogueira morre aos 88 anos (Foto Acervo Eduardo Anunciação).
Yedo Nogueira morre aos 88 anos (Foto Acervo Eduardo Anunciação).

O radialista Yedo Nogueira, de 88 anos, faleceu às 10 horas deste domingo (7), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. Comentarista esportivo e comerciário aposentado, Yedo foi vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e estava internado no hospital da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.

Yedo começou no rádio em 1962, na Clube (hoje Nacional AM), em Itabuna, e também trabalhou na Jornal e Difusora. O jornalista Ramiro Aquino lembra da trajetória do colega e amigo, que “recebeu vários prêmios como melhor comentarista da cidade”.

Nascido em Salvador, Yedo escolheu Itabuna para viver e casou-se com Gilka de Aquino Nogueira, com quem teve Eduardo, Yolanda, Ramayana e André. Além do rádio, Yedo trabalhou como comerciário na Correa Ribeiro, aposentando-se.

O corpo do radialista será velado no SAF, na Avenida Juca Leão, em frente ao Grapiúna Tênis Clube, em Itabuna. O enterro está marcado para as 10h desta segunda (8), no Cemitério Campo Santo.

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O jogo político dentro da Rádio Difusora, recentemente comprada pelo grupo do deputado federal Geraldo Simões, provocou baixa importante nesta semana. Desta vez, foi na área comercial. A funcionária tinha vários anos de empresa e era considerada o cérebro da emissora.

Contactada pelo PIMENTA, a profissional confirmou o pedido de demissão, mas preferiu não ver seu nome citado nem falar das razões de ter pedido desligamento da emissora. Respeitamos.

Certo é que cresce cada vez mais o nível de insatisfação na emissora. A avaliação interna é de que a rádio vem sendo usada exclusivamente para promover Geraldo e a esposa, Juçara Feitosa, abandonando o dever de informar.

Imagine se não fosse concessão pública…

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Geraldo acusa Azevedo.

O deputado federal Geraldo Simões concedeu quase uma hora de entrevista a Cacá Ferreira, na Rádio Difusora de Itabuna AM, e não economizou críticas ao prefeito Capitão Azevedo (DEM). Segundo o parlamentar, Azevedo deixou rombo de R$ 100 milhões em dívidas a pagar entre 2011 e 2012.
Geraldo disse que o prefeito gerou essa dívida sem, ao menos, ter feito obras com recursos próprios e que as executadas no município são oriundas de verbas federais e estaduais. “O mais difícil (para o próximo gestor) vai ser consertar, tapar o buraco que está lá na prefeitura”, aponta.
O parlamentar também citou o descontrole com folha de pagamento ao lembrar que 75% das receitas vêm sendo gastos com pessoal, quando o máximo permitido por lei é 54%. “O pior [da gestão] não é o buraco nas ruas, não é o posto de saúde que não funciona, não é o hospital de Base. O pior são as coisas internas [da prefeitura]”.
Geraldo apresentou dados que, para ele, confirmariam a tese de que tudo que está sendo feito em Itabuna é por causa dos governos federal e estadual. “São R$ 163.039.973,33, dinheiro que está na mão do prefeito. Uma parte ele já gastou e outra parte tá vindo. Não tem obra que o prefeito termine. Isso com dinheiro das [gestões] de Lula, Dilma e Wagner. É tudo mal aplicado”.
A entrevista marcou a “estreia” do deputado na rádio Difusora. Nos 22 anos de mandatos eletivos, Geraldo nunca pisou no estúdio da emissora, que pertencia ao seu maior (ex-) adversário político, Fernando Gomes. A rádio foi adquirida em fevereiro pelo empresário João Lourenço Botti, ligado ao deputado.

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Magnobaldo, Robério, Fábio Roberto e Cacá Ferreira: contratados (Montagem Pimenta).

Novidades na Rádio Difusora AM de Itabuna. Martelo batido nas contratações de Cacá Ferreira, Robério Menezes, Fábio Roberto e Magnobaldo Ribeiro. Cacá Ferreira assumirá o horário das 9h às 12h, a partir de março. A faixa das 12h às 14h será comandada por uma dupla. Um nome já definido é o do repórter Fábio Roberto. A estreia está prevista para logo após o carnaval.
Depois de dois anos afastado dos microfones e comandando o site Jornal Sport News, Robério Menezes volta ao rádio. Ele comandará a equipe esportiva da Difusora. E levará o narrador Magnobaldo Ribeiro e, pelo menos, mais dois repórteres esportivos, sendo um deles Wagner Mendes, dos mais respeitados plantonistas do Itabuna Esporte Clube.
Nos bastidores, sabe-se que boa parte da atual equipe esportiva da Rádio Difusora migrará para a Nacional AM, onde comprou três horários da grade por R$ 2,5 mil. A Nacional está sendo arrendada por algumas figuras que ocupam cargos importantes na prefeitura de Itabuna. A ideia é compensar a perda da Difusora.

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O vereador e apresentador Ricardo Bacelar (PSC) teve de deixar a rádio Difusora de Itabuna AM após fazer críticas ao governador Jaques Wagner e citar a manifestação dos policiais militares na praça Adami, centro de Itabuna. Bacelar ocupava o horário das 10h às 11h há quase dois anos.
A decisão foi comunicada ao vereador e apresentador pela diretora da rádio, Joelma Teles. A emissora foi adquirida em janeiro pelo empresário João Lourenço Botti, numa negociação que envolveu o deputado federal Geraldo Simões (PT).
O PIMENTA conversou com Ricardo Bacelar. Ele confirmou ter feito críticas ao movimento grevista e ao governador – conclamando a “acabar com essa guerra” – e encerrou o programa citando a manifestação na praça Adami.
Ele afirma que não houve uma comunicação oficial da emissora, mas verbal. “Ele [Barbosa] não veio falar comigo. Veio Joelma. A comunicação foi só verbal”.

“DECISÃO PESSOAL, ISOLADA DE BARBOSINHA”

Ricardo Bacelar disse que interpretou a decisão como “isolada, pessoal” do consultor Barbosa Filho, com quem possui divergências desde o período em que esteve para ser apresentador de um programa na TVI, canal a cabo dirigido pelo consultor.
Bacelar não descarta um retorno à emissora, caso a direção geral assim decida. “Mas, da minha parte, não vou procurar ninguém. Estou concentrado na minha defesa judicial [do Loiolagate]”.
Bacelar está afastado da Câmara por decisão judicial (relembre aqui) ao ser apontado como envolvido no desvio de verbas da Câmara. Com relação ao afastamento, ele diz acreditar numa “confusão do judiciário ao apontar Antônio José Pinto Muniz” como seu assessor. “Meu foco agora é a defesa. É mais importante do que qualquer coisa”.
A direção da Rádio Difusora ainda não se pronunciou em relação ao caso. A emissora passa por um período de transição administrativa. A diretora Joelma Teles deverá ser substituída.
O novo dono do empreendimento, João Botti, decide até a próxima terça (14) quem assumirá a direção geral, além dos diretores das áreas comercial e de jornalismo. Nos bastidores, há um clima de insatisfação pela escolha do consultor.

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Os funcionários da Rádio Difusora foram surpreendidos com a notícia de que o empresário Barbosa Filho será o consultor da emissora pelos próximos três meses. Barbosinha comanda atualmente a TVI e teve experiência não muito exitosa com a Rádio Nacional, que voltou ao controle da família do ex-deputado Daniel Gomes ao final do ano passado.
Teoricamente, Barbosinha vai opinar apenas na programação da emissora. Ainda está sendo estudado o nome do diretor-geral. No campo político, comenta-se que a escolha do profissional para a consultoria foi do presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado (PRP), muito próximo ao deputado Geraldo Simões (PT) e desconhecido do novo dono da rádio, o empresário João Botti.
O anúncio de Barbosa foi feito pelo próprio Botti, que esteve hoje na emissora acompanhado de Fernando Gomes (o ex-proprietário) e Tiago Feitosa, filho de Geraldo.

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Maria Alice: despedida.

A mudança de comando na Rádio Difusora de Itabuna provocou a primeira baixa. A presidente do DEM, Maria Alice Pereira, que mantinha um programa diário na emissora, se despediu no ar e disse que em breve estará em outra onda.
Na segunda-feira, após o anúncio de venda da rádio, Alice veiculou em seu programa a música A cruz que carrego. Ontem, sem se dirigir diretamente a Fernando Gomes, ela falou da importância da “fidelidade ao partido, à família e aos amigos”. Depois, anunciou que seu ciclo na Difusora estava encerrado.
Maria Alice que, justiça lhe seja feita, foi uma das mais fiéis aliadas de Fernando Gomes durante quase três décadas, deve ir para a Rádio Nacional.
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