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Comissão faz relato das últimas ações para revitalizar Ceplac.
Comissão faz relato das últimas ações para revitalizar Ceplac.
Presidente do Conselho de Entidades dos Servidores da Ceplac, José Bezerra da Rocha conclamou os ceplaqueanos a defender o agora departamento do Ministério da Agricultura. “Apesar de o país viver momento político ruim, não podemos deixar de fazer tudo o que for de nosso dever pela Ceplac. Não devemos recuar dos princípios que defendemos para que a instituição retome seu caminho como órgão federal singular, com autonomia administrativa e financeira, ou recuar”.

Bezerra e ceplaqueanos participaram de assembleia, no auditório do Cepec, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, para discutir pautas como a Greve Geral dos trabalhadores brasileiros, marcada para o dia 28. A reunião também tratou da defesa da Ceplac e recuperação da sua autonomia financeira e administrativa.

O agrônomo Antonio Fernando Ribeiro apresentou o estágio de mobilização dos servidores em reforço à convocatória no que denominou linha do tempo e fez um chamamento à comunidade regional. “Nos últimos 90 dias houve acréscimo de participação na luta pela integridade da Ceplac com a adesão de produtores de cacau, vereadores, deputados estaduais, líderes ruralistas e representações da sociedade”, disse o extensionista Roberto Setúbal, também da comissão que trata da revitalização da Ceplac.

O extensionista disse que “a sociedade está disposta a participar desse esforço e dar sua contribuição para o surgimento de uma nova Ceplac”. No encontro, foram feitos relatos das audiências públicas em Ilhéus, Itabuna, Ipiaú e na Assembleia Legislativa da Bahia e das conclusões da apresentação do documento-guia da Comissão de Revitalização da Ceplac (CRC), que defende seja a instituição transformada em autarquia federal.

A Assembleia contou com a presença de representantes da AACEP (aposentados), AFC Ilhéus, AFC Itabuna, ANFFA-Sindical, APEQ, ASAC, ASIC, ATEFFA-Bahia, SINTSEF e STAC- entidades representativas dos servidores da Ceplac. Antes,houve celebração religiosa pela Páscoa.

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Sérgio Murilo fez promessa ousada em sua posse (Foto Águido Ferreira).
Sérgio Murilo fez promessa ousada em sua posse (Foto Águido Ferreira).

O engenheiro agrônomo Sérgio Murilo Menezes, diretor-geral da Ceplac, assim que assumiu o cargo, em 15 de janeiro, contou aos seus pares que soube, no Ministério da Agricultura, dos planos reservados para o órgão que estava assumindo. Eram planos terríveis, disse.

Por isso, fizera questão de reunir colegas, produtores, imprensa, políticos e sociedade para dizer parte do que soubera e para transmitir uma mensagem: iria lutar para mudar o destino do órgão traçado no caderninho de maldades da ministra Kátia Abreu e sabido por ele nas conversas de gabinete.

Na cerimônia, ele bradou, do alto de sua sinceridade, como é sua característica, segundo os colegas: “Se for para implantar o que me disseram, não contem comigo. Não serei o coveiro da Ceplac. Mas, se puder mudar o que está planejado, me coloco à disposição, e quero apoio de todos”.

Foi ovacionado.

Na sexta-feira (1º), um decreto surpresa(?) fez aquilo que o diretor Sérgio Murilo se comprometeu a não aceitar. E fez mais. Pelo que se viu no decreto, até a extensão – a menina dos olhos do extensionista Murilo – foi extinta. (Fora a administração, só fala em “Pesquisa”)

Homem de palavra, certamente o diretor não vai deixar barato. Vai retaliar essa injustiça com a Ceplac imediatamente. Com sua carta de exoneração…