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Marcos Silva assumirá TV Record de Campos (Foto O Trombone).

Mudança na direção executiva da TV Cabrália/Record News em Itabuna. Dentro de aproximadamente dez dias, Marcos Silva deixa a emissora após dois anos e meio de casa. Ele parte para um grande desafio dentro da rede ao assumir a direção da TV Record em Campos (RJ), a cidade do petróleo.
Marcos será substituído por Marcelo Almeida, que ocupava a direção-executiva da Record em Goiás. O novo diretor chega nesta segunda, mas assumirá o cargo no próximo dia 30.
Antes de partir para Campos, Marcos Silva coordenará uma das suas marcas no período em que esteve na TV Cabrália, o Alerta no meio do povo, que tem apresentação de Tom Ribeiro e será realizado no sábado (28) na Beira-Rio, em Itabuna.

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A banda sulbaiana Trio da Huanna ocupou bom espaço no programa dominical Tudo É Possível, apresentado pela modelo Ana Hickmann na Rede Record. No quadro que tem a participação dos personagens Manguaça, Dani Bolina e Lizi Benites, a música Só Papai é apresentada como hit do verão.
A banda começou tocando estilos como o forró e enveredou pelo arrocha. Confira no vídeo abaixo o destaque obtido pelo Trio da Huanna no programa da Record.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=xQ_H6EiXhYI#t=225s

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CRONISTA CHORA PELA MULHER QUE “PARTIU”

Ousarme Citoaian

Cada língua tem expressões que a enriquecem, figuras que a embelezam. Rubem Braga, em A borboleta amarela/1950), conta a aflição que passou num hotel de Paris, ao telefonar para uma amiga. Elle est partie (“Ela partiu”), disseram, do outro lado da linha. O cronista foi tomado de funda tristeza: imaginou a amiga morta, ou, no mínimo, vagando por cidades distantes, perdida no nevoeiro de um inverno rigoroso, talvez numa estação da Irlanda ou da Espanha… Meia hora depois o telefone da cabeceira tocou – e era a voz brasileira já dada como perdida. A moça explicou que “partira” para fazer umas compras, já estava de volta. Ressuscitara.

A VOZ MAIS AMADA DE TODAS AS AMADAS

Depõe o sabiá da crônica, como o apelidou Stanislaw Ponte Preta-Sérgio Porto (foto): “Não sei se ela estranhou o calor de minha alegria; talvez nem tenha notado a emoção de minha voz ao responder à sua. Era como se eu ouvisse a voz mais amada de todas as amadas, salva de um naufrágio que parecia sem remédio, em noite escura. Quando no dia seguinte nos encontramos para um almoço banal num bistrô, eu já estava refeito; era o mesmo conhecido de sempre, apenas cordial e de ar meio neutro, e ela era outra vez ela mesma, devolvida à sua realidade banal de pessoa presente, sem o prestígio misterioso da mulher que partira”.

POBRE MORA ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS

Os cursos de inglês (e há um deles em cada esquina) recomendam cuidado ao traduzir a expressão It’s raining cats and dogs, que, nessa língua de barbares, não quer dizer que as nuvens nos estão bombardeando com cães e bichanos, mas que está chovendo muito.  Em português, dir-se-ia que chove a cântaros; em “brasileiro”, que está caindo um toró. Temos, sim, grande cabedal nessa área. Aqui, procuram-se chifres em cabeça de cavalo, a corrupção dá no meio da canela, a mídia bota a boca no trombone, os pobres moram onde Judas perdeu as botas (mesmo lugar onde o vento faz a curva), pagam o pato e ficam a ver navios.

COM A GLOBALIZAÇÃO, A BOBAGEM CRESCE

A repórter da Rede Record, descrevendo as consequências de um acidente ecológico num rio, afirma: “O cheiro de óleo aqui é bastante forte”. Mas sua coleguinha da Globo, no Telecurso, conseguiu sair-se pior: “O Japão foi bastante arrasado na Segunda Guerra”. No começo, empregar bastante em lugar de muito era só um regionalismo. Hoje, com essa tal de globalização, a bobagem rompeu a fronteira paulista, espalhou-se feito chuchuzeiro de beira de cerca e atravessou mares nunca dantes navegados: os exemplos citados ocorreram em Cascavel/PR e Rio de Janeiro. E o segundo foi numa teleaula, o que lhe dá risco de crescer e multiplicar-se.

A PALMATÓRIA (AINDA BEM) FOI PROIBIDA

Muito e bastante não são sinônimos, salvo na linguagem das ruas (em São Paulo e adjacências). Seus significados principais são bem conhecidos: muito é em grande quantidade, em abundância, excessivo, demasiado; bastante (de sentido mais restrito) é o que basta, suficiente, necessário, na medida certa. A repórter, se não estivesse em moda o horror à simplicidade de estilo, diria: “O cheiro de óleo aqui é muito forte” – e guardaria o bastante para momento oportuno. Quanto a dizer (numa aula!) que o Japão foi bastante arrasado, não há perdão possível: é erro grosseiro que, aplicada a lei do professor Chalupp, seria punível com bolos de palmatória.

A REGRA: “COMPLICAR SE FOR POSSÍVEL”

O verbo arrasar é parecido com o verbo engravidar, se me entendem. Assim como as mulheres não ficam “bastante grávidas”, um país (o Japão, no caso) não tem como ficar “bastante arrasado”, a não ser na cabeça oca de certos profissionais. Nos dois casos, curiosamente, deve-se dar folga, igualmente, a muito e bastante: mulher “muito grávida” seria uma estupidez semelhante à mencionada. Resumindo, o Japão foi arrasado (assim, sem qualquer penduricalho), enquanto a mulher da nossa hipótese ficou grávida (embora possa também ficar arrasada com tal ocorrência). A regra nas redações parece ser “complicar, sempre que possível”.

UM PROFESSOR QUE DISPENSAVA PICILONES

Se o folclórico professor de Direito alguma vez maltratou seus alunos (sempre com um dichote na ponta da língua), a mídia regional o maltratou muito mais: chamou-o de Acioly, Aciolly, Accioly, Acciolly e, em menor grau, Acioli. Repórteres precisam, diante de nomes fora do comun, ter comportamento diferente dos maus policiais: antes de bater, perguntar. Certa vez, por imposição profissional, inquiri o citado professor sobre como grafar seu nome.  A resposta veio em jeito irritado-gozador-didático, marca Acioli da Cruz Moreira: “Meu nome não tem consoante dobrada nem picilone”. Picilone? Sim, picilone.

O PICILONE É ESNOBADO PELOS DICIONÁRIOS

O picilone é uma espécie de filho bastardo da língua portuguesa: existe, mas os filólogos lhe fecham os olhos, viram a cara e arrebitam o nariz. Está na rua e em registros de obras artísticas, mas os dicionários não o aceitam. É palavra de indisfarçável sabor brasileiro, contra o ípsilon, que tem gosto de coisa importada. O picilone não está no Aurélio, nem no Michaelis, não tem assento no Priberam (português), nem, suponho, no Houaiss. Zé Dantas, em ABC do Sertão/1953 (com Luiz Gonzaga), diz que “até o ípsilon,/lá é picilone” e, ao “ensinar” o alfabeto lista: “… tê, u,vê, xis, picilone e zê”.

NOEL EMPREGOU A LETRA COM DOIS SENTIDOS

Houve em 1931 um Acordo Ortográfico que “cassou” as letras K, W e Y (agora reintegradas). Noel Rosa se valeu da oportunidade e fez Picilone (para a menina Yvone, irmã de um amigo), quando empregou dois sentidos da palavra: como gíria e como letra do alfabeto. “Yvone, Yvone/eu ando roxo/pra te dizer um picilone”, canta o Poeta da Vila, e, em seguida, diz o picilone: “Já reparei outro dia/que o teu nome, ó Yvone,/na nova ortografia,/já perdeu o picilone”. O coco Sebastiana, de Rosil Cavalcanti/1953, fala de uma comadre Sebastiana que foi convidada para dançar e xaxar lá na Paraíba, e deu o que falar.

DESVAIRADA, SEBASTIANA GRITA: PICILONE!

Essa respeitável senhora “veio com uma dança diferente e pulava que só uma guariba” (espécie de macaco bugio, barbado e barulhento).  Pois saibam todos que essa surpreendente comadre Sebastiana, desvairada no meio do salão, gritava (por motivações incertas e não sabidas, mas com o testemunho insuspeito do grande Jackson do Pandeiro) “a, e, i, o, u… picilone!”. A comadre Sebastiana era, já se vê, atrevida, pois meteu um picilone entre as vogais, sem pedir licença aos linguistas. Rastreado em Ilhéus (1996), Pernambuco (1953), Rio (1931) e Paraíba (1953), por que o picilone não está nos dicionários?

A “ARITMÉTICA” DE JACKSON DO PANDEIRO

É clicar e ver o Rei do Ritmo, um cantor que divide as frases com maestria, uma espécie de professor da matéria: o paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), mostrando o picilone da comadre Sebastiana (o picilone de Zé Dantas está num clipe especial desta coluna – reveja aqui).



(O.C)
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O programa Se Liga Bocão, da TV Itapoan/Rede Record, ficou na vice-liderança do ranking nacional da Baixaria na televisão, perdendo apenas para o Pânico na TV, da RedeTV.

O ranking é elaborado de acordo com o número reclamações que os telespectadores brasileiros fazem no site www.eticanatv.org.br ou pelo Disque Câmara (0800 619 619).

Este foi o 18º Ranking da Baixaria na TV. Além dos dois programas, também figuram no ranking o Brasil Urgente (Bandeirantes), A Fazenda (Rede Record) e Chumbo Grosso (TV Goiânia).

De acordo com o movimento “Quem financia a baixaria é contra a Cidadania”, as denúncias contra os programas versam, principalmente, sobre conteúdo com forte apelo sexual, incitação à violência, apologia ao crime, desrespeito aos valores éticos da família e preconceito.

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Geisy: da Uniban para a Sexy.

A universitária Geisy Arruda se tornou assunto nacional em fins de outubro e início de novembro do ano passado quando exibiu as pernas e generosos decotes tanto na universidade onde estudava, a Uniban, como nas telinhas e em jornais e revistas.
De lá para cá, a lourinha participou do reality A Fazenda, da Rede Record. Agora, aparece como veio ao mundo, nas páginas da edição de novembro da revista masculina Sexy. Algumas das fotos foram divulgadas para despertar apetites e instintos.
Em evidência, a microssaia rosa, as curvas da loura. A edição com Geisy comemora a maioridade da Sexy. E chega às bancas em 8 de novembro. O valor embolsado pela Loura da Uniban não foi divulgado.

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Depois de ontem, haverá novo debate nesta segunda, 20, envolvendo os cinco candidatos melhores posicionados nas pesquisas de intenções de voto e com representação na Câmara Federal. Desta vez será na TV Itapoan/Rede Record, às 23 horas, logo após a novela Ribeirão do Tempo.
Estão confirmadas as participações dos candidatos Geddel Vieira Lima (PMDB), Luiz Bassuma (PV), Marcos Mendes (PSOL), Jaques Wagner (PT) e Paulo Souto (DEM).
O debate será dividido em quatro blocos e terá mediação do jornalista Eduardo Ribeiro, da Record News. Os repórteres Tom Ribeiro, Cristina Miranda, Caroline Góes, Armando Mariani e Marcus Pimenta, todos do grupo Record, participam como perguntadores.
A participação dos jornalistas ocorre já no primeiro bloco do debate. Os confrontos diretos entre os candidatos, com perguntas entre si, acontecem no segundo e terceiro blocos. O quarto e último bloco será reservado às considerações finais.
A previsão é de que o debate dure duas horas. O internauta poderá conferir o confronto dando um clique no www.itapoanonline.com. O leitor do Pimenta poderá acompanhar a nossa cobertura pelo Twitter. É só clicar @seupimenta.