Renovação de matrícula na rede estadual começa na segunda-feira
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A Secretaria Estadual da Educação inicia, nesta segunda-feira (6), a renovação da matrícula para o ano letivo 2022 dos estudantes da rede estadual de ensino matriculados e com frequência regular no ano letivo 2021. Já a matrícula para alunos novos começa em janeiro.

Para a renovação de matrícula, o estudante maior de 16 anos ou responsável legal deve comparecer à unidade escolar onde o aluno está matriculado para assinar a lista de renovação. Será obrigatória a atualização cadastral, com a apresentação do original e da cópia de documentos como CPF, Carteira de Identidade e Carteira de Vacinação.

O superintendente de Planejamento Operacional da Rede Escolar da Educação, Manoel Calazans, destaca que o Estado garante vaga para todos aqueles que procurarem, mas destaca que os estudantes da rede precisam fazer a renovação. Caso o estudante não faça a renovação, corre o risco de perder a vaga na escola onde já está matriculado.

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aldineto mirandaAldineto Miranda | erosaldi@hotmail.com

Somos os cozinheiros da nossa própria existência. Para ela ficar mais saborosa, é necessário um bom tempero.

O ano novo é uma noção mítica maravilhosa. O conceituado estudioso dos mitos, Mircea Eliade, explica que vários povos, em diversas culturas, acreditavam que em determinado período do ano o cosmos era destruído e recriado  mais uma vez. Esses ciclos cósmicos acontecem, nessa visão mítica,  possibilitando uma nova criação.

Essa compreensão do mundo e do tempo enquanto algo cíclico é interessante, pois, desse modo, tudo que te aconteceu pode até voltar a ocorrer, mas não da mesma forma, o ano novo é o período que possibilita a mudança.

Não se trata, como vi um apresentador num programa de televisão afirmar, que devemos descartar coisas, pessoas. Não é isso, mas ressiginificar o que temos e o que somos.

Não se pode modificar o exterior se o interior continua da mesma forma, como afirmou o grande mestre: “do que adianta ganhar o mundo e perder a sua alma”.  Ano novo é renovação, antes de tudo, da alma!

Nesse período fazemos muitos rituais: vestimo-nos de branco, pulamos sete ondas, alguns vestem uma roupa íntima vermelha para atrair o amor e coisas do tipo… Mas não adiantam as simpatias, as crenças, a fé se não virem acompanhadas de atitudes concretas. Isto é, fazer um ano bom é uma vivência cotidiana.

Portanto, acorde nesse ano novo a cada dia disposto a ser feliz, gentileza é um bom começo, sorria mais, ame mais. Se você é casado, renove o amor pela sua esposa. Se solteiro, viva intensamente sua solteirice  – e se conhecer alguém digno do seu amor, não tenha medo de amar.

Coloque mais tempero no que você faz. Somos os cozinheiros da nossa própria existência. Para ela ficar mais saborosa, é necessário um bom tempero, se você é médico, professor, advogado, gari, mecânico, arquiteto ou estudante… Seja o melhor profissional no que faz, não melhor do que os outros, mas melhor do que você mesmo. Mas aviso: nem todos os dias você vai acordar animado, mas não é porque algo começa mal que deve continuar ruim, nem porque algo termina mal que precisa ter sempre o mesmo final. A decisão  é sempre nossa!

Ame nesse ano bom, perdoe, viva. Deguste a existência como degustaria um bom vinho.  Compreenda e assuma os três tipos de amor, o eros que é o desejo, mas também o philia que é  a alegria do companheirismo e o ágape, o amor que se identifica com o amor do Cristo, que, segundo a concepção cristã, morreu para o bem da humanidade. Esse é o amor que não espera retribuição.

Então, que nesse ano que está prestes a nascer, e já está batendo às portas, seja para todos um ano bom, regido pelo amor, pela compreensão e por muita paz… Lembre-se: Problemas sempre há, mas problemas são obstáculos a serem superados. Muita paz, muita luz e FELIZ ANO NOVO!

Aldineto Miranda é professor do Instituto Federal da Bahia (Ifba), graduado e especialista em Filosofia e mestrando em Linguagens e Representações.

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Em meio ao Carnaval, passou quase despercebido ontem (20) o aniversário da Ceplac, que teve seu decreto de fundação assinado no dia 20 de fevereiro de 1957 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, portanto há 55 anos.
Com um histórico de avanços na pesquisa, extensão rural e assistência técnica aos cacauicultores, a Ceplac, ligada ao Ministério da Agricultura, enfrenta um momento decisivo. Ceplaqueanos lamentam a estagnação do órgão federal, que pode acabar morrendo por inanição se não forem renovados os seus quadros.
O último concurso público realizado pela Ceplac para contratar novos servidores data de 25 anos atrás. Desde então, muitos funcionários se aposentaram, deixando algumas áreas desguarnecidas, pois não há quem os substitua.
Num cenário em que as perspectivas para o mercado do cacau e do chocolate se tornam mais animadoras, com crescimento inclusive da demanda interna, a revitalização da Ceplac é uma questão estratégica. Para que ela ocorra, porém, é preciso a mobilização da bancada legislativa dos estados produtores, bem como da pressão dos governadores e prefeitos dessas regiões.
Ou isso, ou a Ceplac morre.