Isaquias exibe a medalha de ouro conquistada em Tóquio durante desfile em Ubaitaba || Foto Aleilton Comunika
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Daniel Thame

Neste sábado (14), Isaquias Queiroz, medalha de ouro na Canoagem C1 1000 nas Olimpíadas de Tóquio, foi recebido com festa em Ubaitaba, no sul da Bahia, sua cidade natal e onde deu as primeiras remadas, no Rio de Contas. O atleta desfilou pela cidade num caminhão do Corpo de Bombeiros e foi saudado pela população nas ruas.

Por causa da pandemia – e a pedido do próprio atleta, não houve aglomerações, mas centenas de carros e motos acompanharam o percurso, que incluiu uma parada na principal praça da cidade, onde Isaquias agradeceu a homenagem e disse que o carinho da sua gente é o maior prêmio que poderia receber.

Multidão acompanhou Isaquias em carreata por Ubaitaba neste sábado || Foto Aleilton Comunika

Das janelas das casas e do comércio, Isaquias recebeu inúmeras demonstrações de reconhecimento pela conquista. Depois de passar pelo Centro de Canoagem, à margem do Rio de Contas, o atleta se dirigiu a sua residência, onde o abraço na mãe dona Dilma foi marcado por choro, emoção e agradecimento.

Ao lado da família, Isaquias disse que a medalha de ouro representa não apenas uma conquista pessoal, mas também um estímulo para a prática da canoagem entre os jovens. “Saí de Ubaitaba em busca de um sonho e lutei muito para me tornar um campeão, sem esquecer minhas origens. Fico feliz ao servir de exemplo para novas gerações de canoístas, de mostrar que quando você acredita no seu potencial, você consegue grandes conquistas”.

Isaquias com dona Dilma, a esposa dele e o filho Sebastian ao colo || Foto Daniel Thame

DE ISAQUIAS E HERLON A JACKY

Atleta que sabe do que o significado das conquistas na Rio 2016 e em Tóquio, neste ano, ele não esquece de quem está “nascendo” para o esporte na região que o revelou e também deu ao mundo nomes como Herlon de Sousa, de Ubatã, e Jacky Godmann, de Itacaré, seu companheiro de remadas em Tóquio, no C2 1000. “O legado da Medalha de Ouro é proporcionar a formação de uma nova geração que vai manter o sul da Bahia como referência na canoagem brasileira e mundial”.

O medalhista olímpico também destacou a construção de um centro de canoagem pelo Governo da Bahia, “Hoje Ubaitaba tem um grande Centro de Treinamento e agradeço muito ao Governador Rui Costa, porque os atletas podem ser formados aqui e temos muitos jovens com garra, talento, que querem vencer na vida através do esporte”.

Com o filho Sebastian nos braços, Isaquias mais uma vez acariciou a medalha de ouro e brincou com o menino. “Hoje o papai vai deixar você dormir com a medalha”, disse.

População foi às ruas saudar Isaquias durante carreata em Ubaitaba

A presidente da Associação Cacaueira de Canoagem, Luciana Costa, falou do impacto dos resultados obtidos por Isaquias e do Centro de Treinamento de Canoagem. “A conquista de Isaquias e a estrutura do local são um incentivo para o surgimento de novos campeões. Temos vários atletas disputando competições no Brasil e no exterior e o mais importante é que além do esporte, também valorizamos a educação e a cidadania dos nossos atletas”. Clique e confira matéria completa no Blog do Thame.

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Ubaitaba, do herói olímpico Isaquias Queiroz, terá centro de treinamento (Foto AB).
Ubaitaba, do herói olímpico Isaquias Queiroz, terá centro de treinamento (Foto AB).

Editais para construção de três centros de canoagem no sul da Bahia serão lançados na próxima quarta-feira (7), às 9h30min, pelo governador Rui Costa. A solenidade está prevista para ocorrer no Salão de Atos, no Centro Administrativo da Bahia.

Os centros serão construídos em Itacaré, Ubatã e Ubaitaba, terra de Isaquias Queiroz, monstro da canoagem brasileira e maior colecionador brasileiro de medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos. Foram três (duas de prata e uma de bronze) na Rio 2016.

De acordo com o governo, os editais serão lançados durante a entrega de 52 barcos doados à Bahia pela Confederação Brasileira de Canoagem.

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Acesso via smartphone aumentou em 2016 no Brasil (Foto Agência Brasil).
Acesso via smartphone aumentou em 2016 no Brasil (Foto Agência Brasil).

Em um ano marcado pelas turbulências na política, pelas Olimpíadas no Rio de Janeiro e a tragédia com o avião da Chapecoense, a internet foi, mais do que nunca, espaço para repercussão dos principais acontecimentos. No mundo da web, os destaques ficaram por conta da consolidação do telefone celular como principal plataforma de acesso, do jogo Pokémon Go e da “pós-verdade”, termo que foi escolhido como “palavra do ano”.

Os brasileiros estão cada vez mais conectados. Dados divulgados em setembro pela pesquisa TIC Domicílios apontaram que cerca de 58% da população têm acesso regular à internet. Pela primeira vez, o número de internautas bateu a casa dos 100 milhões.

Um dos maiores responsáveis por esse crescimento são os telefones celulares. Pesquisas do IBGE apontaram que o número de acessos à web por dispositivos móveis ultrapassou o de usuários de computador. Cerca de 89% dos usuários usam telefones para navegar na web.

O crescimento da internet via celular acarretou na queda do uso do computador como meio de acesso. Além de o número de internautas que acessam via computador ter caído para 40%, o número de máquinas nas casas também caiu. Apenas 40% dos usuários de internet têm computadores.

“PÓS-VERDADE”

Depois de selfie (2013) e emoji (2015), a palavra do ano, segundo o dicionário Oxford, foi “pós-verdade”. O termo, que “denota circunstâncias em que fatos objetivos têm menos peso do que crenças pessoais”,  esteve presente no debate político na internet e na divulgação de notícias falsas. A palavra ganhou peso após o resultado das eleições norte-americanas e o referendo que culminou na saída do Reino Unido da União Europeia.

Alguns analistas políticos atribuíram a vitória de Trump e o resultado do Brexit a boatos que circularam na internet. Após escolha da pós-verdade como palavra do ano, gigantes da tecnologia como o Facebook e o Google declararam “guerra aos boatos”. Na prática, nada foi feito ainda, mas a promessa é desenvolver ferramentas de checagem que possam diminuir disseminação de notícias falsas na web.

Quem também deu o que falar em 2016 foi o jogo Pokemón Go. O termo “Pokemón Go” foi o mais buscada no Google por brasileiros neste ano, o que reflete a popularidade do aplicativo. Lançado em julho, o game inovou ao misturar os personagens japonês com a chamada realidade aumentada, em que o jogador interage com o ambiente ao seu redor. Apesar do sucesso entre os usuários, o jogo também foi alvo de muitas críticas.

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daniel thame fotoDaniel Thame | danielthame@gmail.com

 

E se tornou o verdadeiro Menino do Rio. Do Rio de Contas, do Rio de Janeiro, de todos os rios do mundo, porque, como cantou o poeta, se navegar é preciso e viver é preciso, Isaquias pode acrescentar que remar também é preciso.

 

Exatos 1.317 quilômetros separam o Rio de Contas, em Ubaitaba, sul da Bahia, e a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

1.317 quilômetros que separam e, ao mesmo tempo, unem uma história de superação, que de tão improvável surpreendeu o mundo e fez surgir um novo ídolo brasileiro, no maior espetáculo esportivo do planeta.

A trajetória de Isaquias Queiroz, que emergiu das Olímpiadas 2016 como o maior medalhista brasileiro numa única edição dos Jogos, é ainda mais fascinante porque é fruto do imponderável, ainda que também seja de um talento inato e de muito, muito esforço pessoal.

Menino humilde de Ubaitaba, cidade localizada às margens do Rio de Contas, Isaquias sofreu um acidente doméstico e, em seguida, perdeu um rim ainda na infância. Ganhou dos colegas e assumiu sem maiores traumas o apelido de  `Sem Rim`, personagem que poderia muito bem caber num romance de seu conterrâneo Jorge Amado.

Futuro? Um emprego no comércio em Ubaitaba, quem sabe tentar a vida em Itabuna ou então arriscar-se no ex-Eldorado Paulista, que há muito perdeu o brilho.

Mas, não no meio do caminho, mas às margens do caminho, havia um rio.

E foi neste rio que o menino Isaquias remou contra o destino e reescreveu a sua história.

Na cidade em que a canoa parece fazer parte da indumentária, Isaquias, ainda menino, demonstrou que poderia remar além dos limites do Rio de Contas.

E remou, sem deixa a canoa virar.

Isaquias QueirozA primeira medalha veio em Itacaré, sul da Bahia. Um menino de 10 anos, orgulhoso entre os pais e os amigos.

A medalha não mudou muita coisa. Era preciso continuar remando contra a falta de estrutura, os recursos escassos, o dinheiro contado para disputar competições dentro e fora do Estado. A dura vida de atleta de esportes fora do circuito Futebol/Vôlei.

E Isaquias, com seu  talento,  continuou remando. Cada vez mais forte, cada vez mais longe.

Em 2015, sagrou-se campeão mundial de Canoagem, privilégio então restrito aos privilegiados europeus e suas superestruturas esportivas, com investimentos em atletas desde a base.

O mundo, então, voltou os olhos para o baiano, o Brasil descobriu que havia um canoísta pronto para brilhar nas Olimpíadas 2016. Ainda que não fosse um astro do futebol, Isaquias já não era um anônimo praticante de um esporte que poucos ouviram falar.

Vieram as  Olimpíadas, as duas medalhas de prata (uma delas ao lado do Erlon de Souza, vizinho de Ubatã, outra história de superação), e uma de bronze. Três provas disputadas, três medalhas conquistadas.

Veio, enfim, a consagração, num palco planetário. O nome inscrito na história dos Jogos Olímpicos.

O esporte amador brasileiro, que nunca foi tratado com a seriedade que merece, é pródigo em histórias de superação.

Essa foi a Olímpiada da menina da favela, vítima de racismo, que ganhou o Ouro no Judô, do menino abandonado pelos pais que levou o Ouro no Salto com Vara, do baiano da periferia de Salvador que faturou o Ouro no Boxe.

E foi a Olimpíada de Isaquias Queiroz, que remou contra as correntezas reais e metafóricas, e se tornou o verdadeiro Menino do Rio.

Do Rio de Contas, do Rio de Janeiro, de todos os rios do mundo, porque, como cantou o poeta, se navegar é preciso e viver é preciso, Isaquias pode acrescentar que remar também é preciso.

Daniel Thame é jornalista, escritor e editor do Blog do Thame.

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Baiano Robson Conceição, de vermelho, fatura ouro no boxe (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
Robson Conceição, de vermelho, fatura ouro no boxe (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).

O brasileiro Robson Conceição fez história e conquistou hoje (16) a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro em olimpíadas e o terceiro ouro do Brasil na Rio 2016. Por decisão unânime dos juízes, o lutador baiano derrotou o francês Sofiane Oumiha na categoria peso ligeiro, até 60 quilos.

Relaxado na luta, Conceição não deu chances para o francês e levou a torcida presente no Pavilhão 6 do Riocentro ao delírio. Antes mesmo do fim da luta, os torcedores já gritavam “é campeão”.

No primeiro round, os três juízes deram a vitória ao brasileiro. No segundo, dois dos três árbitros deram 10 a 9 para Conceição, mesmo resultado do terceiro e último round.

Ao conquistar o ouro, o boxeador fez um pedido: “Quero festa em Salvador”.

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Isaquias Queiroz é das maiores esperanças de ouro para o Brasil.
Isaquias Queiroz é das maiores esperanças de ouro para o Brasil.

Os torcedores do sul da Bahia vivem uma grande expectativa para o início das provas de canoagem de velocidade nas Olimpíadas. As eliminatórias começam às 9 horas da segunda-feira, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

A Bahia têm dois atletas com chance de medalhas nos Jogos Olímpicos. Eles são os canoístas Isaquias Queiroz, de Ubaitaba, e Erlon Souza, de Ubatã. Isaquias vai disputar uma vaga na semifinal na modalidade C mil metros.

Se passar, volta a remar a partir das 10h30 para disputar uma vaga na final. A final na modalidade C mil metros está marcada para terça-feira, às 9 horas. Isaquias Queiroz é um dos favoritos à medalha de ouro.

Já o canoísta Erlon de Souza, de 24 anos, está nos Jogos Olímpicos pela segunda vez seguida. Ele competiu em Londres, em 2012, em dupla com Ronilson de Oliveira. A dupla terminou a categoria C2 1000 na 10ª colocação. Informações d´A Região.

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Rafaela Silva fatura ouro olímpico no Rio (Foto Agência Brasil).
Rafaela Silva fatura ouro olímpico no Rio (Foto Agência Brasil).

A judoca brasileira Rafaela Silva derrotou a atleta Dorjsürengiin Sumiya, da Mongólia, na final na categoria até 57 quilos feminino. É a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Com um wazari sobre a oponente, Rafaela conquistou 10 pontos e soube administrar a luta até o final, com o apoio da torcida brasileira.

Nas disputas de hoje (8), Rafaela já havia vencido a romena Corina Caprioriu, a alemã Myriam Roper, a sul-coreana Kim Jandi e a húngara Hedvig Karakas. A portuguesa Telma Monteiro venceu por um yuko a romena Corina Caprioriu e ficou com a medalha de bronze.

Rafaela Silva é carioca, tem 24 anos, e cresceu na comunidade Cidade de Deus. Começou a praticar judô com 5 anos, em uma academia na rua de sua casa. Aos 8 anos, entrou no Instituto Reação, no Rio de Janeiro.

Em 2011, ganhou a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México e, em 2015, conquistou a de bronze no Pan de Toronto. Também foi foi vice-campeã mundial em Paris 2011. Na Olimpíada de 2012, em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal.

Rafaela conquistou a medalha de ouro no Mundial de Judô de 2013, prata no Mundial de 2011 e bronze no World Masters de 2012.

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Felipe Wu comemora medalha de prata no tiro de 10 metros (Foto Valdrin Xhemaj/Divulgação Lusa).
Felipe Wu comemora medalha de prata no tiro de 10 metros (Foto Valdrin Xhemaj/Divulgação Lusa).

Nathália Mendes | Agência Brasil

O primeiro tiro da última série de Felipe Wu garantiria a medalha de ouro na pistola de ar 10m. Atrás do vietnamita Xuan Vinh Hoang desde a quarta série, o atirador brasileiro arrancou 10.2 pontos naquela rodada, enquanto o adversário fez 9.2 pontos. Os dois finalistas foram para a linha de tiro para o disparo decisivo sabendo que Wu estava a ponto de fazer história: 96 anos depois do título olímpico de Guilherme Paraense – cujo nome batiza o centro olímpico de tiro esportivo no Rio –, nos Jogos da Antuérpia, em 1920, um brasileiro poderia voltar a ser campeão no tiro esportivo.

“A minha tática é atirar um pouco mais rápido no final porque sei que não só aqui, com esta torcida gigante, mas também em outros eventos, sempre acontece uma reação da torcida. Então eu atirei e a torcida fez o papel dela. Eu sabia que tudo podia acontecer: tanto ele fazer um tiro bom quanto um ruim. Na etapa de Bangcoc, fiz a mesma coisa e o americano fez um tiro ruim por causa do barulho da torcida”, conta Wu, que cravou 10.1 pontos em seu tiro final.

Durante os poucos segundos que separaram a aferição da marca de Wu para o momento que a nota de Hoang foi confirmada, o barulho da torcida foi realmente ensurdecedor. O estande lotado explodiu em vaias e gritos para impedir Hoang de tirar a diferença de dois décimos. Mas o sangue frio do rival prevaleceu: com um 10.7 no último tiro, o vietnamita chegou aos 202.5 pontos e eliminou qualquer possibilidade de ouro para Wu, que terminou com 202.1 pontos. Mas a medalha de prata, a que inaugurou a contagem de medalhas dos anfitriões dos Jogos Olímpicos, veio com a sensação de dever cumprido.

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Equipe da Uesc vai acompanhar Jogos e participar de arbitragem na Rio-16 (Foto Divulgação).
Equipe da Uesc vai acompanhar Jogos e participar de arbitragem na Rio-16 (Foto Divulgação).

Um projeto criado pelos professores Alberto Kruschewsky e Maria Morel, do Colegiado de Educação Física da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), levará alunos do curso à Olimpíada do Rio 2016.

O Vivenciando Olimpíada e Paralimpíada  prevê como ação, neste ano, um ônibus disponível para que os alunos possam vivenciar a Olimpíada no Brasil. Os alunos sairão da Uesc para o Rio de Janeiro no próximo dia 12, ficando na capital fluminense até o dia 22. Os alunos não terão despesas com o transporte, ficando responsáveis pela sua hospedagem e mobilidade no Rio.

Segundo Alberto, a ideia nasceu em 2007, quando era estudante do curso e foi aos Jogos Panamericanos do Rio. “Quando retornei, entendi o quanto os momentos vividos influiriam e influenciariam minha atividade profissional. Desde então, estive praticamente em todos os grandes eventos esportivos, Londres 2012, Toronto 2015, sempre constatando a riqueza que é poder presenciar esses eventos”, disse Alberto.

A ideia para os Jogos Olímpicos 2016 foi fortalecida em conversa com colegas do curso, inclusive a professora Marcia Morel, ex-atleta de alto nível. “Além disso, temos contado com o apoio da Reitoria, Colegiado de Educação Física, Departamento de Ciências da Saúde, Proad, Setor de Transportes e diversas outras áreas que se sensibilizaram com o Projeto”. A professora Morel salientou que também estão previstas ações voltadas para a área de organização e gestão de eventos esportivos.

A seleção dos alunos incluiu a presença de acadêmicos que já se certificaram como árbitros de modalidades esportivas, como acontece com o triathlon, e aqueles que participam voluntariamente de outros eventos esportivos. Segundo o professor, a Uesc tem atuado desde 2012 junto à Confederação Brasileira de Triathlon, abrindo certificações para os alunos do curso, no intuito de proporcionar uma formação ampliada, conectada com a prática esportiva. Outras áreas, como Letras, abriram curso de inglês, que reforçou a presença de egressos da universidade na arbitragem do triathlon olímpico, nos dias 18 e 20/08, e 10 e 11/09.

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Temer diz que tanto faz presença de Dilma na abertura dos Jogos do Rio (Foto Antonio Cruz/Agência Brasil).
Temer responde sobre presença de Dilma na abertura dos Jogos (Foto Antonio Cruz/Agência Brasil).

Depois de visitar as instalações do Parque Olímpico, nesta terça feira (13), no Rio de Janeiro, o presidente em exercício, Michel Temer, disse que, para ele, “tanto faz a presença da presidente afastada, Dilma Rousseff, na abertura dos jogos olímpicos. O evento está programado para agosto.

Dizendo que fica a cargo do comitê olímpico essa questão da presença da presidente afastada, ele disparou:

– O Brasil não vive em função dos que o dirigem, mas do seu povo. O povo não estará preocupado com isso, estará preocupado com a pujança do Brasil.
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Apresentações culturais estão programadas para circuito olímpico em Itabuna (Foto Eric Thadeu).
Apresentações culturais ocorrerão no circuito olímpico em Itabuna (Foto Eric Thadeu).

O revezamento da tocha olímpica em Itabuna terá programação cultural em vários pontos do circuito. Já no início do trajeto, na Avenida Manoel Chaves (Kennedy), em frente à Vila Olímpica, apresenta-se a fanfarra do Colégio Estadual de Itabuna, a partir das 15h deste sábado (21).

Outro ponto com atividade cultural é o Jardim do Ó, onde os grupos Encantarte e Tâmela França se apresentam. Na Praça Octávio Mangabeira (Camacã), quem dá show é o Grupo de Capoeira do Mestre China, além das crianças da LBV e estudantes do curso de violino da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) da unidade da Casa das Artes do CSU.

A Fanfarra do Caic/Jardim Primavera se apresenta na Praça Adami. Um grupo de balé se apresentará na Praça Olinto Leone.

Apresentações culturais também ocorrerão na Praça Rio Cachoeira, na Avenida Mário Padre, em frente à Câmara de Vereadores, onde haverá a Parada Olímpica. Por lá se apresentam as baianas do Pai Gildo, a Banda Municipal Falcões.

A programação foi elaborada pelo comitê local olímpico, envolvendo 40 servidores da Ficc e das secretarias de Esportes, de Assistência Social e de Saúde.

"Chico" exibe parte das suas conquistas em 35 anos de handebol || Foto Pimenta 
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O handebol pintou na vida de Antônio Francisco Araújo quando ele estava com 19 anos de idade. Havia decidido assistir a um jogo da modalidade no ginásio do Grapiúna Tênis Clube. Gostou e não parou mais. Já são 35 anos de história nas quadras da Bahia e de Minas Gerais, onde viveu por 10 anos. Colecionou centenas de medalhas e troféus.

Antônio Francisco Araújo é mais conhecido como Chico. O atleta é considerado uma das lendas do handebol baiano e um dos melhores pontas da história do esporte na Bahia. Títulos estaduais e nacionais estão na bagagem do atleta veterano.

A passagem da tocha olímpica pelo estado será emblemática para ele, que decidiu encerrar a carreira. No próximo sábado (21), Chico será um dos mais de 20 condutores da chama em solo itabunense. A história vitoriosa nas quadras foi selecionada por um dos patrocinados dos Jogos Rio 2016, a Nissan.

– Chorei quando recebi a confirmação de que conduziria a tocha. É uma realização para mim. Será um presente de despedida, aposentadoria. Representar o meu esporte e a minha cidade será uma grande honra. Estou muito feliz – emociona-se, lembrando ter decidido parar em 2015 e retornar atendendo a apelo de amigos.

MESTRES NO ESPORTE

Chico começou a jogar handebol pelo Colégio Estadual de Itabuna, com o professor Geraldo Caçolinha, outra lenda do esporte grapiúna, e aí se apaixonou pelo esporte. O atleta não só aprendeu os fundamentos como também as lições do esporte.

Transformou-se numa das referências em quadra e passou a integrar a seleção itabunense de handebol já em 1988, período em que conheceu professores como Samuel Guimarães e Júvia Dantas. “Júvia foi a minha grande técnica e, até hoje, a pessoa que mais estimula o handebol em Itabuna”.

PERCURSO DA TOCHA

A tocha passará por 27 municípios baianos, sete dos quais escolhidos como “cidades-celebração”, onde a tocha pernoitará. A chama olímpica percorre a Bahia a partir de hoje (19), iniciando por Teixeira de Freitas. O revezamento no estado será encerrado no dia 27, em Paulo Afonso. Em todo o país, serão mais de 300 cidades envolvidas e cerca de 12 mil condutores.

 

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Tocha percorrerá mais de 320 cidades brasileiras a partir de maio (Foto Buda Mendes/Getty Images).
Tocha percorrerá mais de 320 cidades brasileiras a partir de maio (Foto Buda Mendes/Getty Images).

A tocha olímpica passará por Itabuna em 21 de maio, segundo roteiro divulgado ontem (24) pelo Comitê Rio 2016. A chega à Bahia será por Teixeira de Freitas, no dia 19 de maio, permanecendo no estado até o dia 27 do mesmo mês. Os jogos no Rio começam em 5 de agosto.

A tocha percorre longo caminho até chegar ao país onde ocorrerá as olimpíadas, fazendo escala de divulgação antes do evento começar. O início do revezamento no país será no dia 3 de maio e, até a chegada da chama ao Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos 2016, percorrerá 329 cidades em 95 dias, mostrando a diversidade nacional. Cerca de 12 mil pessoas vão poder conduzir a tocha neste período.

No extremo-sul baiano, o roteiro da tocha olímpica inclui cidades como Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Eunápolis. No sudoeste, haverá pernoite em Vitória da Conquista, escolhida como cidade-celebração.

Na Região Cacaueira, o pernoite será em Ilhéus, no dia 21. O litoral baiano faz parte do percurso do símbolo olímpico. Além de Ilhéus, Porto e Cabrália, haverá passagens por Valença e Morro de São Paulo (Cairu), por exemplo, além da capital Salvador. A chama olímpica também passará pela Chapada Diamantina, Feira de Santana, Juazeiro e Paulo Afonso.

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Canoagem é uma das esperanças de medalha para o Brasil (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).
Canoagem é uma das esperanças de medalha para o Brasil (Foto Fernando Frazão/Agência Brasil).

Quando perdeu a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, por 13 centésimos de segundo, o atleta brasileiro de canoagem slalom (corredeira) Pedro Gonçalves, o Pepê, ficou traumatizado. “Fiquei muito triste porque foi por muito pouco”, disse. Pedro era um dos favoritos à vaga.

Pepê disse que o sonho de todo atleta é ir para os Jogos Olímpicos e que a realização da competição no Rio de Janeiro, com o calor da torcida brasileira, “caiu como uma luva após os Jogos de Londres”. Após treinamento forte nos últimos três anos, o sonho pode se concretizar agora. “Todo dia, a gente acorda pensando nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para nós, a chance de participar dos Jogos em casa e brigar por uma medalha olímpica em casa é excepcional”, disse.

A primeira etapa da seletiva nacional para escolha dos atletas que defenderão a canoagem slalom na Olimpíada Rio 2016 será no começo de março. As demais etapas ocorrerão durante a Copa do Mundo da modalidade, em junho e julho, na Itália, Espanha e França.

Os quatro atletas que irão representar o Brasil só serão conhecidos próximo à abertura dos Jogos do Rio, dia 5 de agosto. O país também terá competidores nas provas de canoagem slalom paralímpica e de canoagem velocidade olímpica e paralímpica.

CHANCES DE MEDALHA

Segundo Koslowski, o Brasil ainda não tem ainda grande tradição na canoagem. “É uma modalidade muito nova”, explicou. A primeira Olimpíada da qual atletas de canoagem brasileiros participaram foi em 1992, em Barcelona, Espanha.

O Brasil nunca conquistou uma medalha olímpica na canoagem e na Paralimpíada a primeira participação será agora, nos Jogos do Rio. “Nossa primeira chance de medalhas real vai ser este ano”, avaliou Koslowski, que citou os atletas de canoagem de velocidade Isaquias Queiroz e Erlon de Souza e a campeã pan-americana de canoagem slalom Ana Sátila como potenciais candidatos ao pódio olímpico este ano.

Atualmente, a canoagem de velocidade brasileira tem 42 atletas concentrados de forma permanente, cinco no Centro de Treinamento de Lagoa Santa (MG) e 37 no CT Curitiba.

PATROCÍNIO
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) patrocina a canoagem brasileira desde 2011, quando foi assinado o primeiro contrato com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa). O banco também patrocina o hipismo de saltos.

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