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Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de prata, a atleta da Grã Bretanha, Anne Payne, ficou com a medalha de ouro e a nadadora alemã Isabelle Harle ficou com o bronze (Foto Cristina Índio/Agência Brasil).
Ana Marcela Cunha (2ª), a britânica Anne Payne (1ª) e a alemã Isabelle Harle (3ª) (Foto Cristina Índio/Agência Brasil).

Da Agência Brasil

O Aquece Rio Evento Internacional de Maratona Aquática, que começou no sábado (22) com a prova masculina, terminou neste domingo (23) com a competição entre mulheres. Depois de completar o percurso de 10 km do único evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016, com o tempo de 2h12m18, a atleta da Grã Bretanha, Anne Payne, ficou com a medalha de ouro.

Em segundo lugar, com o tempo de 2h12m19s, a brasileira e bicampeã mundial Ana Marcela Cunha, conquistou a medalha de prata. A atleta alemã Isabelle Harle fez o tempo de 2h12m23s e levou para casa a medalha de bronze.

Na primeira metade da prova, Ana Marcela não estava entre as primeiras colocações, mas depois de completar a segunda das quatro voltas do percurso, começou a reação e passou a se destacar no pelotão da frente.

“Fui acompanhando, porque eu não queria perder o pelotão, como era o meu objetivo, e consegui fazer isso. No finalzinho, sobrou um pouquinho de força para dar um sprint [aumento de velocidade por parte do atleta, especialmente, no fim da prova], ainda. Na verdade, teve férias, e todo mundo sabia que seria meio sofrido nadar os 10 quilômetros hoje, mas está valendo”, analisou.

A atleta contou que, nos momentos finais, ficou confusa com o limite da raia de chegada e acabou reduzindo o ritmo para comprovar se estava dentro da área reservada, chamada de funil. Ainda assim, chegou com apenas 1 segundo de diferença da campeã.

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Grael, Dilma e Nuzmann apresentam tocha olímpica da Rio 16 (Foto Presidência da República).
Grael, Dilma e Nuzmann apresentam tocha olímpica da Rio 16 (Foto Presidência da República).

Ilhéus será uma das cidades-base para o percurso que a tocha olímpica do Rio de Janeiro 2016 fará pelo Brasil, a partir do primeiro trimestre do ano que vem. A informação foi confirmada pelo comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e pela presidente Dilma Roussef, em cerimônia nesta sexta (3), no Rio de Janeiro.

Na cerimônia, o símbolo foi apresentado por Dilma, pelo bicampeão olímpico e coordenador da equipe de vela brasileira, Torben Grael, pela velejadora e medalhista olímpica Isabel Swan e pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman.

A previsão é de que a tocha seja acesa entre os meses de abril e maio do ano que vem, na tradicional cerimônia realizada em Olímpia, na Grécia.

Então, seguirá para a capital brasileira, onde será iniciado o revezamento, com duração entre 90 e 100 dias, passando por aproximadamente 300 cidades do país, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal. Outras 200 cidades não terão trechos do revezamento, mas receberão a passagem do comboio com a exibição da chama olímpica.

Em Ilhéus, deve percorrer pontos como o mirante da Piedade, a praça da catedral de São Sebastião e fazendas de cacau.

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Joaquim Cruz, medalhista de ouro em Los Angeles.

Segunda-feira pós-Olimpíadas de Londres e a mídia volta os olhos para os resultados obtidos pela delegação brasileira na Europa (ficamos em 22º no ranking, com 3 medalhas de ouro, 5 de prata e 9 de bronze) e as perspectivas para 2016, quando os Jogos Olímpicos serão realizados no Rio de Janeiro. Por isso, vale dar uma lida na entrevista concedida pelo ex-atleta Joaquim Cruz ao suplemento Aliás, d´O Estadão. Publicamos trecho e o link para a leitura na íntegra.

Estadão – Voltando às ambições brasileiras: como é que se forja uma potência olímpica?

Joaquim Cruz – Certamente não é em quatro anos. Tem que dar oportunidade para o garoto praticar esporte na escola, na comunidade dele, e dali você tira os fora de série capazes de competir em alto nível. Qual é nossa realidade hoje? Trinta por cento das escolas públicas brasileiras não têm espaço adequado à prática esportiva. Não estou falando de quadras poliesportivas. Não existe espaço nenhum, nada. São dados de uma pesquisa encomendada pela organização Atletas Pela Cidadania, da qual faço parte junto com Raí, Ana Moser, Magic Paula e uma porção de atletas preocupados com o futuro do País. Hoje acontece o seguinte: o garoto pobre brasileiro vê os grandes heróis olímpicos pela TV, se empolga e sente vontade de imitá-los. Quer correr, nadar, jogar tênis, saltar. Ok, ótimo! Mas onde ele vai praticar? Em clubes? Esquece, a família dele não tem dinheiro para pagar a mensalidade. Quando eu ganhei a medalha de ouro em Los Angeles, meu irmão e meu primo ficaram tão entusiasmados que decidiram correr também. Começaram a correr na rua mesmo, sozinhos, sem instrução, já que não tinha outro jeito. Durou dois dias o entusiasmo deles. E talvez nós tenhamos perdido duas medalhas olímpicas, vai saber… Isso faz quase 30 anos e continua do mesmo jeito. O poder público não pode sonegar essa oportunidade ao garoto. Tem o dever de proporcionar a chance de ele manter o entusiasmo, a chama. E é a escola pública que pode fazer isso, não o clube. Do clube saem os atletas cujas famílias podem bancar o início da jornada dele.

Confira a íntegra da entrevista clicando aqui.

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foto Manu Dias
foto Manu Dias

A vitória do Rio de Janeiro na disputa para sediar as Olimpíadas de 2016 trará dividendos para vários municípios brasileiros. Entre eles, a baiana Salvador.

A conquista foi mais do que comemorada pelo governador Jaques Wagner, que esteve em Água Fria, nesta tarde. “Como disse o presidente Lula, não é uma vitória apenas do Rio, mas do Brasil e da América do Sul. As Olimpíadas trarão benefícios inestimáveis para a população”, disse.

Com os investimentos previstos por parte da Bahia para a Copa do Mundo de 2014, o estado foi incluído entre as sub-sedes para as competições de futebol masculino e feminino das Olimpíadas que acontecerão no Brasil dois anos depois.

Os jogos poderão acontecer na Nova Fonte Nova e no Estádio de Pituaçu. Além da Bahia, também serão sub-sedes as capitais Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. Com informações da Agecom/BA.

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SEGUIDAMENTE, O BRASIL TEM DEMONSTRADO QUE PODE (E SABE) SER GRANDE!

brasil2016
As Olimpiadas de 2016 serão no Rio de Janeiro. Até lá, as estimativas apontam que o Brasil se tornará a 5ª maior economia do mundo. "Essa é uma vitória de 190 milhões de almas", disse o presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva.