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marco wense1Marco Wense

A estranheza é Roberto José ter mais do dobro de votos de Azevedo e quase três vezes mais do que Geraldo.

O Instituto Seculus andou divulgando uma pesquisa sobre a sucessão do prefeito Claudevane Leite (PRB). A consulta teria sido contratada por um “empresário” de Itabuna.

Pela enquete pré-eleitoral, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) aparece na dianteira das intenções de voto. O ex-prefeito Fernando Gomes (DEM) ocupa a segunda posição.

A surpresa ficou por conta do secretário de Transporte e Trânsito Roberto José, sendo o terceiro da fila e bem na frente dos ex-prefeitos Geraldo Simões e do Capitão Azevedo.

A estranheza é Roberto José ter mais do dobro de votos de Azevedo e quase três vezes mais do que Geraldo. Vale ressaltar que na última pesquisa que tive acesso, o também presidente da FICC estava em situação desconfortável.

De repente, um vapt-vupt impressionante. O percentual do secretário é maior do que a soma dos percentuais de Geraldo Simões (PT), Antônio Mangabeira (PDT), Leninha Duarte (PPS), Davidson Magalhães (PCdoB), Carlos Leahy (PSB), Coronel Santana (PTN), Alfredo Melo (PV) e Zem Costa (Psol).

A chamada “Guerra das Pesquisas” é inerente ao movediço e traiçoeiro mundo político. A divulgação de uma nova consulta com Roberto José na lanterninha é só uma questão de tempo, basta o PCdoB bancar a pesquisa.

Inquestionável e consensual é a posição de Augusto Castro. O tucano ocupa o primeiro lugar em todas as enquetes, sejam elas realizadas pelo governismo, pela oposição ou qualquer outro empresário.

Vem aí uma enxurrada de pesquisas. Até a véspera do dia da eleição, quem sabe 15, 20, 25 ou 30. A maioria manipulada, inconsistente e desprovida de credibilidade.

Prefiro o conselho da minha intuição política. A conversa com os meus botões, como diria o polêmico e inquieto jornalista Mino Carta, é mais confiável.

PS – Na dúvida, não tendo certeza que a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral, optei pelo prudente caminho de não revelar os percentuais (%) dos pré-candidatos.

CALMA, GENTE!

Que cada um defenda o pão de cada dia de maneira limpa, exercendo a função com ética e profissionalismo, sem precisar passar por cima de ninguém e, muito menos, pisotear. É assim que se procede.

É o conselho da modesta Coluna Wense para alguns jornalistas, repórteres e blogueiros de Itabuna. Tem espaço para todos. “Não vos agonies”, diria o advogado Adylson Machado, assíduo frequentador da saudosa Turma da Jaca.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

O início do processo sucessório é um teatro a céu aberto. No frigir dos ovos, poucos serão candidatos. A maioria é de pré-candidato a candidato a vice-prefeito ou, então, a um cargo no primeiro escalão.

Para facilitar e proporcionar ao eleitor-cidadão-contribuinte um melhor entendimento da sucessão do prefeito Claudevane Leite, vamos distribuir os postulantes em cinco grupos.

Essa didática arrumação, que pode ser alterada a qualquer momento, é o primeiro passo para esclarecer o cada vez mais turvado cenário político-eleitoral.

A indefinição do chefe do Executivo, que continua enigmático em relação ao segundo mandato, se disputa ou não a reeleição, deixa a neblina mais densa.

O início do processo sucessório é um teatro a céu aberto. No frigir dos ovos, poucos serão candidatos. A maioria é de pré-candidato a candidato a vice-prefeito ou, então, a um cargo no primeiro escalão.

O engraçado é que o toma-lá-dá-cá só é vergonhoso, só é repugnante quando parte do eleitor para o candidato. Entre os senhores políticos é tudo normal, faz parte do jogo e da desenfreada luta pelo poder.

Deixando o alcaide de fora, vamos para os grupos: 1) Davidson Magalhães e Roberto José. 2) Fernando Gomes, Geraldo Simões e Azevedo. 3) Carlos Leahy, Antônio Mangabeira e Leninha Duarte. 4) Augusto Castro. 5) PSOL, PCB e o PSTU.

Grupo 1 – Representa os pré-candidatos do Centro Administrativo Firmino Alves. Davidson Magalhães, deputado federal pelo PCdoB, disputa com Roberto José, secretário de Transporte e Trânsito, o apoio de Vane. Uma composição entre eles é tida como improvável. A legenda do prefeito, o PRB, sob a batuta da Igreja Universal, já descartou qualquer possibilidade de apoiar o comunista. Tudo caminha para um inevitável e iminente racha, com a prefeitura virando um barril de pólvora.

Grupo 2 – São os ex-prefeitos querendo ser novamente prefeito. Fernando Gomes atrás do quinto mandato, Geraldo Simões do terceiro e Azevedo do segundo. Em comum o receio de que o discurso da mudança, de que é preciso renovar, possa provocar estragos nas suas pretensões políticas.

Grupo 3 – Leninha Duarte já ensaiou candidatura em outras eleições. O ex-presidente da CDL, Carlos Leahy, trabalhou no então governo Azevedo como secretário de Indústria e Comércio. Quem realmente protagoniza a verdadeira mudança é, sem dúvida, o médico Antônio Mangabeira (PDT).

Grupo 4 – Augusto Castro, até mesmo por ser deputado estadual pelo PSDB, é quem mais encarna o oposicionismo, principalmente ao PT e, por tabela, ao governo do Estado. Como o prefeito de Itabuna é aliado do governador Rui Costa, o tucano faz oposição ao governo municipal. Vale ressaltar que Fernando Gomes e Azevedo podem pertencer a este grupo.

Grupo 5 – São os prefeituráveis de legendas de pouca ou quase nenhuma representatividade no Congresso Nacional.

O traiçoeiro mundo da política pode trazer junções inimagináveis, como uma inusitada aproximação entre Fernando Gomes e Geraldo Simões ou, quem sabe, um civilizado pacto de não-agressão.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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marco wense1Marco Wense

O que se comenta nos corredores do Palácio de Ondina é que o PCdoB, com Vane fora da disputa, tende a uma reaproximação com Geraldo Simões, sob pena de ficar isolado no processo sucessório

Pessoas bem próximas do ex-deputado Geraldo Simões, assentadas no argumento de que o PT não faria tamanha malvadeza com um ilustre e histórico filiado, tratavam sua saída da legenda como uma invencionice.

Os geraldistas, para fugir do assunto e encerrar a conversa, diziam que era mais uma intriga da oposição, da desinformação de setores da imprensa e de incautos comentaristas políticos.

E quando os “incendiários de plantão” citavam o PMDB dos irmãos Vieira Lima como opção partidária, era um Deus nos acuda, cruz credo, um xô satanás.

Esses mesmos correligionários, que achavam que tudo não passava de mais uma picuinha inerente ao movediço e traiçoeiro processo político, já defendem um xaveco do líder-mor com o peemedebismo.

O problema é que a candidatura de Geraldo Simões depende do prefeito Claudevane Leite. Ou seja, GS só será candidato se o enigmático chefe do Executivo não disputar o segundo mandato.

São favas contadas que a reeleição de Vane conta com o apoio do governador Rui Costa e do diretório estadual do PT, tendo na linha de frente o ex-geraldista e ex-vereador Everaldo Anunciação.

E como fica o PCdoB? Se Vane for candidato, fica tudo no mesmo. E se o prefeito desistir da reeleição, os comunistas lançam candidato próprio? Confesso que tenho minhas dúvidas.

Aliás, o que se comenta nos corredores do Palácio de Ondina é que o PCdoB, com Vane fora da disputa, tende a uma reaproximação com Geraldo Simões, sob pena de ficar isolado no processo sucessório.

O que se espera, diante de um iminente e inevitável bafafá entre o PCdoB e o PRB, entre os prefeituráveis Davidson Magalhães e Roberto José, é uma neutralidade do chefe do Executivo.

O dilema de Geraldo Simões vai ficar cada vez mais intenso, já que a posição do prefeito Claudevane Leite só será conhecida na véspera do limite permitido para se mudar de partido.

Vale ressaltar que o “sim” de Vane, decidindo enfrentar as urnas na eleição de 2016, está condicionado ao comportamento do segmento evangélico diante da reeleição.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Após duas paralisações de uma hora ontem (17) e sob a ameaça de ser punida, a Expresso Rio Cachoeira anunciou a contratação de 24 motoristas e 16 cobradores. A empresa vinha desrespeitando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) com horas extras diárias e além das duas horas por dia.

A paralisação ontem tem a ver com decisão da Justiça do Trabalho que obrigou a Rio Cachoeira a suspender horas extras diárias rotineiras.

O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Roberto José da Silva, acredita que, após a contratação de 40 profissionais, a concessionária de transporte urbano terá nova escala que não ultrapasse a carga de 7 horas e 20 minutos por dia para cada rodoviário. Ele espera que o sindicato da categoria suspenda a paralisação de ônibus prevista para os próximos dias.

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Segundo radialista, Roberto José será o candidato a prefeito de Vane.
Segundo radialista, Roberto José será o candidato a prefeito de Vane.

O ex-vereador Roberto de Souza, que apresenta o Resenha da Cidade (Rádio Difusora), botou mais molho na sucessão municipal. Hoje, Roberto disse em seu programa que o prefeito Vane do Renascer não disputará a reeleição.

Segundo o radialista, o nome do governo será o secretário de Transporte e Trânsito, Roberto José, que também é presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc).

A dúvida de Roberto, segundo o apresentador, é por qual partido disputar o pleito, se PRB ou PSD.

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O novo secretário Roberto José, Clodovil Soares, Vane e Wenceslau Júnior durante anúncio (Foto Pimenta).
O novo secretário Roberto José, Clodovil Soares, Vane e Wenceslau Júnior durante anúncio (Foto Pimenta).

O presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc), Roberto José, acumulará também o cargo de secretário municipal de Transporte e Trânsito, conforme anúncio feito pelo prefeito Claudevane Leite em entrevista coletiva. Roberto José substituirá Clodovil Soares, que deixa a Pasta para reassumir o cargo de delegado na 6ª Coordenadoria Regional de Polícia (Coorpin), em Itabuna.

Roberto José assumirá a Settran com o desafio, segundo ele, de traçar um diagnóstico do trânsito e fazer andar a licitação de novas empresas de ônibus. “A proposta, de imediato, é fazer um diagnóstico dos pontos de gargalo do nosso trânsito, pois Itabuna precisa de um trânsito mais seguro e precisamos disciplinar isso”, disse.

O novo secretário acredita que o seu perfil de gestor o credenciou ao cargo. Roberto José é geógrafo com especialização em Planejamento de Cidades, policial civil e possui mestrado em Geografia com ênfase na área de criminologia.

Segundo o novo titular da Pasta de Transporte e Trânsito, um dos maiores desafios será mudar o perfil do transporte público em Itabuna. O município prepara licitação das empresas de ônibus. “Fala-se muito que devemos incentivar as pessoas a deixar o carro em casa e usar o ônibus. Como incentivar, se temos um transporte público extremamente precário e que chega a ser perverso?”, questiona.

O novo secretário diz que o processo de licitação das novas empresas de ônibus em Itabuna está em fase de montagem de edital. Ainda de acordo com Roberto José, empresas de Brasília, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo já manifestaram interesse em participar da licitação.

– Qualquer empresa do Brasil que venha com proposta boa, de ônibus de qualidade, de construção de estações de transbordo e que apresentar a melhor proposta, essa irá ganhar – disse.