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É, meu amigo, quanta falta você vai fazer! Agora, só tomando aquele “elixir tombante” pra aguentar a saudade.

Ricardo Ribeiro

Solon Cerqueira era uma figura que não passava despercebida. Espirituoso, inteligente, inquieto, era o centro da roda, o contador de causos, provocador de boas risadas. Foi diretor de rádio, fez campanha política, montou uma fábrica de cosméticos, o cara inventava mil e umas.

Trabalhamos juntos lá pelos idos de 2005 e ele logo ganhou naquela época, por motivos óbvios, o apelido de Monteiro Lobato. Tinha histórias incríveis, como a de quando foi convidado para montar um receptivo na reserva ambiental de Una para ninguém menos que o Duque de Edimburgo, durante visita do membro da família real britânica ao Brasil.

A forma como contava essa e outras histórias, reais e imaginárias, era única e a risada era inevitável, daquelas de doer a barriga.

As missões que a vida nos apresenta afastaram-nos, mas sempre conversávamos por telefone. No ano passado, encontrei-o junto com o também amigo Robson Hamil. Almoçamos e relembramos os velhos tempos. Não sei por que, mas na ocasião o achei mais sério e preocupado que de costume.

Ele iria fazer um trabalho político na cidade onde moro atualmente, mas veio a pandemia e os planos mudaram. Depois disso, voltamos a nos falar algumas vezes por telefone, inclusive no mês de julho, quando eu e minha esposa contraímos Covid e ele ligava todos os dias para ter notícias.

Esse era Solon. Amigo, solidário, muito sincero e o mais engraçado da turma. Quando o nosso querido amigo Antônio Lopes, jornalista e escritor, assumiu uma cadeira na Academia de Letras de Ilhéus, Solon não teve dúvidas e passou a tratá-lo cerimoniosamente como “imorrível”.

Em fevereiro, soube que Solon estava com Covid e havia sido internado. Nem tive tempo de ligar, como ele fez tantas vezes quando eu estava com esse vírus maldito. Tinha muita fé que nosso Monteiro Lobato sairia dessa e cheguei a imaginar o dia em que sentaríamos diante de uma mesa para ouvi-lo contar sua batalha pela vida.

É, meu amigo, quanta falta você vai fazer! Agora, só tomando aquele “elixir tombante” pra aguentar a saudade. Aí no plano superior, bate aquele papo com o Pai e apela em favor dos seres inferiores que permanecem aqui na Terra. A coisa tá feia, meu parceiro!

Ricardo Ribeiro é delegado de polícia.

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O secretário e xerifão Carlos Freitas, de Ilhéus, esteve mais do que esbaforido nos estúdios da Conquista FM, na semana passada. Tentava rebater uma entrevista do seu antecessor, Robson Hamil. Convencido pelo próprio de que falou a verdade, o xerifão derramou-se em elogios ao antecessor nesta segunda. E foi além: “O governo de Newton tinha que ter um homem como Robson Hamil”.
Hamil é jornalista e foi assessor de comunicação da prefeitura no período do ex-prefeito Valderico Reis, além de responder pela pasta de Serviços Públicos nos últimos quatro meses da gestão do peemedebista.
Freitas fez questão de separar o “joio do trigo”. Para o xerifão e alterego  de Newton Lima, Hamil foi o único dos secretários que se “destacou no governo de Valderico e fez algo de concreto”. E assim, içou RH à Pasta dos Serviços Públicos. Como responde por duas secretarias, o xerifão vai abrir mão de uma.
(Ouça a entrevista concedida a Vilanova).

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O deputado federal Raymundo Veloso (PMDB) reforçou o seu time para tentar a díficil reeleição. Foi buscar o itabunense Robson Hamil para assumir o marketing da própria campanha e do filho Márcio Veloso, que disputa uma vaga à Assembleia Legislativa baiana.

Ex-repórter da Rede Bahia, Hamil tem larga experiência em cobertura jornalística e possui uma boa caminhada na área de marketing político. Mais que isso, conhece o caminho das pedras.

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Do Política Etc

Faleceu na noite desta quarta-feira, 12, no Hospital São Lucas, o administrador José Mesquita Nunes, de 68 anos. Durante muito tempo, ele gerenciou a área de construção civil no Grupo Chaves, época em que foram erguidos alguns dos principais edifícios de Itabuna, como o Módulo Center e os residenciais Maria Leandra, Provance e Vivance.

José Mesquita sofria com problemas nos pulmões e no fígado e seu estado acabou se agravando nesta terça, o que provocou a sua internação pela manhã. Infelizmente, o quadro se complicou e ele acabou falecendo.

O corpo de José Mesquita Nunes  está sendo velado no SAF  e o sepultamento vai ocorrer às 16 horas, no cemitério do Campo Santo. Ele deixa esposa e três filhos,  entre eles o jornalista e ex-assessor de comunicação da Prefeitura de Ilhéus, Robson Hamil.