Ex-prefeito é preso em Camacan
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A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (2), em Camacan, no sul da Bahia, o ex-prefeito de Itagimirim Rogério Andrade, que é acusado de ser o mandante da morte do então prefeito Rielson Santos Lima. O crime ocorreu no dia 29 de julho de 2014, no centro da cidade.

Rielson Santos foi assassinado a tiros em frente à praça Castro Alves no momento que conversava com comerciantes locais. De acordo com as investigações, Rogério Andrade, então vice-prefeito, contratou pistoleiros para assassinar a vítima para assumir o cargo. Andrade assumiu o comando do município do extremo-sul da Bahia um dia depois do crime.

Um dos suspeitos de atirar em Rielson Santos foi preso no dia 6 de agosto em Brasília. O acusado, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi detido por agentes da Coordenadoria da Polícia Civil em Eunápolis, com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal.

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Rielson foi assassinado há dois anos na praça da cidade(Foto Reprodução).
Rielson foi assassinado há dois anos na praça da cidade(Foto Reprodução).
Sandro Andrade tem prisão requerida (Reprodução/Radar64).
Sandro Andrade tem prisão requerida (Reprodução/Radar64).

A Polícia Civil pediu ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) a prisão do agricultor Sandro Andrade, irmão do prefeito de Itagimirim, Rogério Andrade. Sandro é acusado da morte de Rielson Lima, que era gestor do município sul-baiano, quando foi assassinado há dois anos. A investigação descarta ligações de Rogério, que era vice-prefeito à época, ao crime.

Outras prisões também foram pedidas pela polícia. São homens apontados como comparsas de Sandro no crime. São eles Luís Henrique Lamos Lacerda, André Oliveira Niza e Jaimilton Neves Lopes. As investigações foram conduzidas pela delegada Valéria Fonseca, da 23ª Coorpin, em Eunápolis.

A justiça aguarda pedido de informações ao Ministério Público Estadual em Salvador, onde tramita o inquérito, segundo o site Radar64. Os acusados serão levados para o Conjunto Penal de Eunápolis.

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Prefeito Rogério Andrade é punido pelo TCM (Foto Google).
Prefeito Rogério Andrade é punido pelo TCM (Foto Google).
Nesta quinta-feira (24), o Tribunal de Contas dos Municípios aprovou com ressalvas as contas da Prefeitura de Itagimirim, na gestão de Rielson Santos Lima, assassinado em 30 de julho do ano passado, mas rejeitou as contas do atual prefeito, Rogério Andrade de Oliveira, referentes ao período de 31/07 a 31 de dezembro do ano passado.

A relatoria imputou ao espólio de Rielson o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$ 39.620,20, em razão do não encaminhamento de diversos processos de pagamento. Já o prefeito Rogério Andrade, deverá devolver R$ 622.140,76, com recursos pessoais, também por não ter apresentado diversos processos de pagamento e multa de R$ 40 mil pelas falhas contidas no relatório.

Os crédito adicionais suplementares foram abertos no montante de R$ 11.646.607,24, sendo R$ 11.645.477,44 por anulação de dotação, entretanto, houve alterações no valor informado, gerando uma divergência no montante de R$ 375.242,50.

O gestor se limitou a apresentar cópias dos Decretos 194, 195 e 209, em valores divergentes dos existentes nos processos, sem qualquer evidência de tramitação na Inspetoria Regional, e, em total desacordo com as informações inseridas no sistema SIGA e no demonstrativo da despesa orçamentária, restando, portanto, configurada falha na abertura e contabilização dos créditos adicionais, o que prejudicou o mérito das contas.

O relatório técnico registrou que o atual gestor também não enviou ou enviou de forma incompleta dados e informações pelo sistema SIGA, não encaminhou contratos à Inspetoria Regional do TCM para análise e a contratou servidores sem concurso público. Cabe recurso da decisão.

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Carletto está entre os mais ausentes na Assembleia

Da coluna Tempo Presente (A Tarde)
Há quem esteja de olho bem aberto para a lista de faltosos na Assembleia Legislativa, por um detalhe: quem perder um terço das sessões, dança.
Veja o que diz a Constituição da Bahia:
Art. 86 – Perderá o mandato:
Inciso III – Quem deixar de comparecer à terça parte das reuniões ordinárias realizadas em cada período de sessão legislativa, salvo por licença ou desempenho de missão autorizada pela Assembleia.
Fátima Nunes (PT), Rogério Andrade (PSD), Ângelo Coronel (PSD) e Ronaldo Carletto (PP) que se cuidem. Os quatro integram a lista dos que passaram de um terço.
No mínimo, vão ter que se explicar.

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Advogado Rogério Andrade durante a ocupação dos grevistas na Assembleia Legislativa

Depois de dar várias entrevistas se apresentando como advogado do Marco Prisco, líder da greve da PM, Rogério Andrade teve negada sua condição de representante do ex-policial. Ao jornal A Tarde, o também advogado Leandro Gesteira afirmou que Andrade seria apenas “um colaborador”, que atuou durante o movimento grevista para auxiliar nas negociações.
Prisco está preso desde quinta-feira passada na cadeia pública da Mata Escura e sua defesa tenta agora obter a revogação do decreto prisional.
Segundo Gesteira, “não interessa à defesa que o nome de Prisco repercuta na imprensa como vem acontecendo”. O advogado acrescentou que  o clamor público atrapalha a defesa e  declarou que “Andrade falava em nome de Prisco sem autorização dele”.
O ex-policial teria pedido, segundo Gesteira, para que ele representasse contra Andrade junto à OAB.

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Sócrates Santana

No franzir dos olhos, uma revoada vem sendo anunciada, mesmo sem o consentimento da direção nacional do DEM, minado pela base por PSDB, PR, PP e PMDB.

É notória a fragilidade partidária do DEM. Apesar de recusar a ideia de fusão com outras agremiações, os democratas colocam em evidência um balão de ensaio, expondo para os adversários dois cenários: o primeiro, de que o partido encontra dificuldades para manter a unidade interna perante o assédio da base governista; o segundo, de que é possível a convergência com outras legendas, mas numa determinada situação de rearranjo das forças oposicionistas.
Na Bahia, por exemplo, a tese que deflagra a insustentável leveza do DEM ganha fôlego nos bastidores. Já no processo eleitoral, o ingresso do ex-conselheiro Otto Alencar para a chapa do governador Jaques Wagner, incluiu nas rodas de conversas, o distanciamento do deputado estadual Gildásio Penedo das hostes carlistas.
Penedo é casado com a sobrinha de Otto, Roberta Alencar, e responde por uma votação atribuída ao padrinho político. O homem de partido, contudo, Penedo, contesta a saída da agremiação.
Um outro provável dissidente é o deputado estadual reeleito, Rogério Andrade (DEM), que sonda ou vem sendo sondado pelo ex-secretário estadual de Infraestrutura, João Leão, deputado federal reeleito pelo Partido Progressista (PP). A mudança do DEM para o PP ocorreria mediante a possibilidade do pepista apoiar Rogério Andrade para a prefeitura de Santo Antônio de Jesus.
No franzir dos olhos, portanto, uma revoada vem sendo anunciada, mesmo sem o consentimento da direção nacional do partido, minado pela base por PSDB, PR, PP e PMDB. É claro que o argumento da fusão pode ter sido plantado pela base governista. Porém, as mensagens cifradas traduzem um sentimento que brotou de dentro do partido.
As perspectivas, contudo, variam conforme a projeção das alianças em curso. O presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, revelou em recente declaração, por exemplo, a distinção entre os democratas e os tucanos: “O DEM tem uma posição de centro-direita e o PSDB se enxerga mais como sendo de centro-esquerda”. Ou seja: o DEM está para o PSDB, assim como o DEM está para o PMDB. E o PSDB está para o DEM, assim como o PSDB está para o PSB.
O fato é que apesar dos democratas terem sido tachados como um fardo eleitoral pela opinião pública, nas urnas revelou possuir uma identificação latente com uma parcela significativa do eleitorado de viés ultra-conservador. E em política é leviano afirmar que desta água nunca beberá.
Sócrates Santana é jornalista.

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Apesar de ter dividido palanque com Geddel e César Borges em Conceicão do Almeida, o deputado estadual Rogério Andrade (DEM) afirma que não está apoiando o peemedebista. Andrade diz que foi ao município atendendo a convite do prefeito Adailton Campos Sobral (Ito de Bêga), seu “correligionário”.

Indignado com o que chama de boatos, o deputado sustenta que tem compromisso com as candidaturas de José Ronaldo para o Senado e Paulo Souto para o governo da Bahia. E ainda saiu com um argumento curioso: “eu não subi no palanque de Geddel, subi no palanque do prefeito”.

Estranho (ato falho?) é Andrade chamar o prefeito de seu correligionário. Ito de Bêga é do PMDB!

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Rogério Andrade, César Borges e Geddel. Tá legal?

Em território baiano, o PMDB e o DEM estão trocando figurinhas sem a menor cerimônia e, se ainda não estão oficialmente unidos, tudo indica que estarão em um eventual segundo turno. Por todo canto, surgem lideranças democratas revelando apoio ao ministro Geddel Vieira Lima, como ocorreu há pouco na cidade de Conceição do Almeida, onde o deputado estadual Rogério Andrade (DEM) andou se derrentendo todo para os lados do ex-ministro.

Certo que também há casos em que o PT se vale da rebeldia existente em partidos adversários. Por exemplo, o prefeito de Alagoinhas, Paulo Cezar Simões, do PSDB, defende a reeleição de Jaques Wagner. Mas o chamego entre democratas e peemedebistas é algo que está ocorrendo com maior frequência.