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Comentário do jornalista Bob Fernandes, na TV Gazeta:

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Manuela Berbert

Não, ele não pode estar falando do mesmo Ronaldo que já me deu tantas alegrias, do mesmo Ronaldo que jogou quatro Copas do Mundo e conquistou duas, tornando-se o maior artilheiro de todos os Mundiais, com 15 gols

Confesso que me emocionei ao ver a coletiva de Ronaldo segunda-feira (14), ao meio-dia. Visivelmente abalado, ele não anunciou ali o fim de uma carreira, mas o fim da atividade que mais lhe dá prazer, o futebol. E por mais que tenha começado ainda na juventude, precisar abrir mão do que se gosta, aos 30 e poucos anos, é triste.

Não, eu não fiquei com pena de Ronaldo. Seria até hipocrisia de minha parte, diante da falta de perspectiva que assola milhares de brasileiros, sentir pena de alguém que já conquistou tanta coisa, especialmente financeira. Tenhamos bom senso: ser obrigado a parar vencido pelo próprio corpo, por seus próprios limites, é doloroso.

E ele falou de dor. De uma dor que sente dentro de sua casa, ao realizar tarefas simplórias, como subir degraus de uma escada. Acho que essa dor reflete na alma e no espírito competitivo de um jovem que se acostumou a realizar, a fazer acontecer, a tocar pro gol.

Foram 18 anos de uma carreira excepcional, fora do comum, com diversas glórias e muitas lesões, mas que não tiraram nem um pouco o brilho do que ele conquistou e do que mostrou nos campos de futebol do mundo afora. Dribles, arrancadas, gols, títulos e agora, no final de sua carreira, Ronaldo estava se acostumando a deixar com extrema genialidade seus companheiros na cara do gol.

Aí abro o Diário Bahia de hoje, terça-feira, e dou de cara com o artigo do jornalista Daniel Thame dizendo que, além de ter parado na hora errada, ele há muito tempo era apenas marketing. Chamou o Fenômeno de jogador descartável.

Não, ele não pode estar falando do mesmo Ronaldo que já me deu tantas alegrias, do mesmo Ronaldo que jogou quatro Copas do Mundo e conquistou duas, tornando-se o maior artilheiro de todos os Mundiais, com 15 gols. Ele não pode estar falando do jogador que venceu duas Copa América e uma Copa das Confederações. Foram 12 anos vestindo a amarelinha, Daniel, e ele é o segundo maior artilheiro da história da Seleção, perdendo apenas para Pelé.

Não, eu não vi Pelé jogar. E ontem, assistindo à coletiva, me orgulhei por fazer parte da GERAÇÃO RONALDO. Ao vê-lo se apresentar ali, acompanhado do filho mais velho e de Alex, fruto de um relacionamento de uma noite, lembrei que uma filha de Pelé faleceu de câncer clamando por um abraço do pai. É que eu sou dessas pessoas que precisam admirar o homem como ser humano, antes mesmo de admirá-lo como profissional. E Ronaldo, aqui pra nós, Daniel, até para se despedir foi um FENÔMENO!

Manuela Berbert é jornalista, estudante de Direito e colunista da Contudo.

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Thais, Fernanda e Pamella foram ao estádio "torcer" pelo Fenômeno.

Veja como são as coisas. O atacante Ronaldo Fenômeno nunca havia feito gol em cima do Flamengo (em jogos no Rio de Janeiro). Pois a torcida rubro-negra decidiu colocar um ingrediente a mais na rivalidade com o “ex-amante” do Fla: três travestis ganharam ingressos para assistir ao jogo Flamengo e Corinthians, no Engenhão, no Rio de Janeiro.
Resultado: embora o jogo tenha terminado no 1 a 1, o “Fenômeno” quebrou tabu e abriu o placar do jogo desta noite de quarta (27) contra o Fla no Rio.
Se o caríssimo torcedor não lembra, há mais de dois anos Ronaldo foi flagrado em companhia de travestis, uma delas já falecida. Hoje, o atacante por três vezes escolhido o melhor jogador do mundo teve na “torcida” as meninas Thais, Fernanda e Pamella.