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Governador leu mensagem do Executivo durante abertura dos trabalhos da Alba

Durante a abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta segunda (3), o governador Rui Costa destacou série de investimentos realizados pela gestão estadual no último ano. Na mensagem, o gestor mencionou R$ 5,4 bilhões aplicados na área de segurança pública em 2019. O recurso foi utilizado para modernizar e melhor equipar as polícias, além da realização de concursos para contratação de novos policiais. Rui ainda pontuou que está em fase de publicação um edital para implantação do sistema de reconhecimento facial em 77 cidades baianas. Hoje, o sistema funciona em Salvador.

A descentralização e regionalização dos serviços de saúde foi outro ponto ressaltado. A previsão é de que, até o primeiro semestre de 2021, 25 policlínicas regionais de saúde estejam em funcionamento no estado. No início do próximo ano também será inaugurado o Hospital Metropolitano de Lauro de Freitas, que envolve um investimento de R$ 185 milhões.

Na área da educação, o governador enfatizou o investimento de R$ 464 milhões para reforma, construção e intervenções em mais de 150 escolas. Segundo ele, 60 novas unidades serão entregues até o fim do mandato. “O mesmo investimento arrojado que fizemos e estamos fazendo na saúde, nós estamos propondo fazer agora na educação. Por isso, no sábado [8], lançamos R$ 464 milhões em obras de escolas novas e ampliação e requalificação das escolas existentes”, disse Rui.Leia Mais

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Valderico, também conhecido como Júnior Reis, era do Podemos, mas migrou para o DEM

O empresário Valderico Júnior está se articulando nos bastidores para não deixar o Podemos escapulir do seu arco de alianças que está sendo desenhado para a candidatura a prefeito de Ilhéus.

A ameaça de perda de controle do partido surgiu após o filho do ex-prefeito Valderico Reis decidir deixar a base de Rui Costa e migrar para o DEM do oposicionista ACM Neto. Emissário de Mário Alexandre procurou a cúpula do Podemos para que a sigla apoie a reeleição do prefeito ilheense.

Na missão para manter o Podemos na sua aba, Valderico Júnior conta com ajuda do advogado Michel Reis.

A ameaça, aliás, não é tão levada a sério. Em Itabuna, o Podemos apoiará Dr. Mangabeira, que, apesar de estar no PDT, é oposição a Rui Costa.

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Capitão Azevedo durante entrevista em que falou de passado e alianças para 2020

O ex-prefeito Capitão Azevedo diz que a disputa entre as áreas de marketing e de coordenação de campanha, por vaidade, causou a sua derrota em 2012, quando tentou a reeleição. Azevedo perdeu para Claudevane Leite (Vane do Renascer) por uma diferença de 1.107 votos (45.623 a 44.516). Pré-candidato pelo PL, Azevedo concedeu entrevista ao PIMENTA e diz que errou ao não adotar critério técnico na formação da equipe de governo em 2009, quando assumiu a Prefeitura de Itabuna.

Hoje, Azevedo diz ter um grupo novo e que governará ouvindo todos os setores da sociedade. Para ele, a vitória em 2008 oxigenou a política de Itabuna ao interromper a polarização entre os grupos de Fernando Gomes e de Geraldo Simões. Atribui a si o título de recordista na captação de recursos e execução de grandes obras, embora fosse de um partido de oposição aos governos estadual e federal à época.

Na última semana, parte da entrevista já havia sido publicada, quando Azevedo respondia se aceitaria ser vice de Fernando Gomes. Diz que sua condição não será outra que não a cabeça de chapa. Também fala que, se eleito, vai “destravar a cidade” apostando em mobilidade urbana. E diz ter sido frustrado pelo ex-governador Jaques Wagner, que prometeu duplicar o trecho da BR-415 que vai da Nova Itabuna até Ferradas. Abaixo, confira a íntegra da entrevista que abre a série com pré-candidatos.

Blog Pimenta – O senhor terminou a disputa de 2016 em 4º lugar. Por que a decisão de se candidatar novamente a prefeito?

Capitão Azevedo – Agora ficou mais claro para a população que os meus sucessores [Vane do Renascer e Fernando Gomes] não tiveram a mesma capacidade para captar recursos e executar obras. Sem apoio político, nós captamos R$ 98 milhões e executamos grandes obras, como a cobertura do Canal Lava-Pés, na Avenida Amélia Amado. Lembra como era aquilo quando chovia? Demos outra cara àquela região. Ali passam 90% dos ônibus de Itabuna.

Pimenta – Essa seria a razão principal?

Azevedo – Olha, nós trabalhamos nos bairros direitinho, fazendo esgotamento sanitário, asfaltando, construindo casas dignas. São Pedro, Manoel Leão, Santa Clara, Maria Pinheiro, Zizo, Daniel Gomes, Pedro Jerônimo. No Maria Pinheiro, existia uma rua que chamavam de Rua da Bosta. Esse era o nome real. O esgoto corria pela rua. Hoje isso é passado. Bairros que não eram vistos pelo poder público. Atacamos a infraestrutura, investimos nas pessoas.

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Existiam ali, [na eleição de 2012], a equipe de marketing e a coordenação, que estavam tendo desentendimentos e aquilo prejudicou. Foi vaidade. Cada um querendo ser melhor que o outro.

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Pimenta – O senhor diz que fez captação recorde de recursos, executou grandes obras. A que o senhor atribui a não reeleição?

Azevedo – Eu atribuo a erros dentro da equipe. Na véspera do pleito, no sábado, fizemos a maior caminhada da história de Itabuna. Os adversários filmaram tudo e tomaram providência para agir na virada da noite, foram para o voto útil. Veja só: perdi a eleição de forma apertada, por 1.107 votos.

Pimenta – E o “racha” interno…

Azevedo – Exatamente. Existiam ali a equipe de marketing e a coordenação, que estavam tendo desentendimentos e aquilo prejudicou. Foi vaidade. Cada um querendo ser melhor que o outro. Isso, realmente, cria embaraços, é até comprometedor.

Pimenta – O que o senhor não repetiria em um eventual governo?

Azevedo – Não repetiria o critério de formação da equipe. Hoje, temos que ter técnicos para dar os resultados que a sociedade precisa. Estamos buscando a inteligência das universidades daqui, ouvindo todos os setores. Vamos ouvir o empresariado, trazer grandes investimentos para gerar emprego que é o que nossa juventude precisa.

Pimenta – Com quem o senhor está conversando em relação a alianças?

Azevedo – Estamos conversando com todo mundo. Temos que sair dessa briga ideológica, partidária. Só traz atrasos. A cidade vem perdendo terrivelmente competitividade. O momento exige alguém sem barreiras ideológicas, partidárias, que seja suprapartidário. Quando prefeito, nós quebramos a polarização que existia em Itabuna. A cidade respirou.

Pimenta – O senhor disse que está aberto, vai procurar todo mundo. O senhor procuraria o prefeito para novamente formar chapa?

Azevedo – Eu nem sei se o prefeito é candidato. Isso é lá na frente que vai se ver. Eu estou decidido. Não abro mão da cabeça de chapa.

Pimenta – O senhor não aceitaria composição sendo vice?

Azevedo – Em hipótese alguma. Isso está descartado. O projeto nasceu, está aqui na minha mente. Vamos colocar nossa proposta para a sociedade, com um novo modelo. A gente realmente reconhece os erros que tivemos no governo e eles devem ser corrigidos. Além do lado da resposta do desenvolvimento socioeconômico da cidade, temos que buscar respostas para cuidar da dignidade humana.

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A gente não pode aceitar que uma mãe não possa ser atendida na hora do parto, tendo que se deslocar pra Ilhéus, Jequié ou outra cidade para ter filho, criança morrendo em porta de hospital.

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Pimenta – O senhor tem sido cuidadoso nas críticas ao governo de Fernando. Isso se deve a quê? É pensando em aliança?

Azevedo – Nós temos que respeitar as pessoas. Sou amigo de Fernando, mas quando chega na questão administrativa, a gente não pode aceitar que uma mãe não possa ser atendida na hora do parto, se deslocando pra Ilhéus, Jequié ou outra cidade para ter filho. Criança morrendo em porta de hospital. A gente não pode aceitar isso. Veja, faço crítica construtiva, para melhorar.

Pimenta – O senhor faria composição com o prefeito Fernando Gomes?

Azevedo – Fernando Gomes tem a linha dele e eu tenho a minha. Eu estou decidido a ser cabeça de chapa e ir até o final… Agora, não podemos rejeitar apoios. Quem quiser me seguir…

Pimenta – E partido, o senhor vai para a disputa no PL mesmo?

Azevedo – Pelo PL, 22.

Pimenta – Está fechado?

Azevedo – (risos) Está, e com garantia.

Pimenta – Com a garantia de quem?

Azevedo – Do presidente, José Carlos Araújo.

Pimenta – E essa disputa de Araújo com o João Bacelar, que é ligado a Fernando Gomes, não pode deixar o senhor sem legenda?

Azevedo – O presidente me garantiu. Confio na palavra dele. Ele disse “eu sou homem e enfrentei o maior chefe de quadrilha desse país, o Eduardo Cunha. Eu garanto o partido”. Ali, ele demonstrou o perfil de homem determinado…

Pimenta – O PL é da base. O senhor buscará os partidos da base do governo estadual?

Azevedo – Eu não tenho restrições. Hoje a nossa base é Itabuna. Queremos criar o momento. Quando o político se elege, ele tem que procurar o governador, o presidente. A gente não tem como fugir disso aí. Eu era prefeito pelo Democratas e consegui recursos no Estado e na União em governos que eram do PT, com [Jaques] Wagner e Lula. Quebramos esse paradigma. Agora, eu tive sanções, né? Na saúde, a gente não recuperou a gestão plena [perdida no governo de Fernando Gomes, em novembro de 2008, e só recuperada em 2013, com Vane do Renascer].

 

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Olha, no meu governo só foram dois secretários de saúde. Quanto mais muda de secretário. Complica. E os efeitos são terríveis para a sociedade, para quem mais precisa.

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Pimenta – O senhor acha que escolheu os melhores quadros para a Saúde?

Azevedo – Olha, a saúde é uma pasta complicada. Dr. Antônio Vieira contribuiu bastante. Depois, entendemos que deveríamos ter um alinhamento político, havia boicote em algumas áreas, e nomeamos um outro secretário, [Geraldo Magela, hoje secretário de Ilhéus]. Olha, no meu governo só foram dois secretários de saúde.

Pimenta – É uma crítica indireta a Fernando Gomes, que está no sexto secretário de Saúde desde 2017?

Azevedo – É dizer que é uma área complicada e só foram dois, né? Acho que quanto mais muda de secretário há solução de continuidade. Complica. E os efeitos são terríveis para a sociedade, para quem mais precisa.

Pimenta – Com quem o senhor já conversou? Com quais partidos está fechado?

Azevedo – Esse é o momento da busca, do namoro. Hoje, tem o aspecto da proporcional [vereadores], que não tem mais coligação. Cada partido quer candidato a prefeito forte para fazer vereador. Nós estamos com o PL e dialogando com os demais, de centro, de direita, de esquerda.

Pimenta – Como o senhor vai trabalhar para atingir as várias faixas e perfis do eleitorado, da direita à esquerda, e não apenas os mais pobres, foco na campanha de 2016?

Azevedo – Você observa que eu falo o pensar Itabuna livre. É para termos liberdade e melhor forma de agregar esse eleitorado. Nós temos que buscar esse universo, buscar quem pensa Itabuna, livre dessas amarras ideológicas e pensando no desenvolvimento da cidade. Temos que apresentar plano de governo para a sociedade itabunense. Sinto que podemos conquistar o maior universo de eleitores.

 

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Nós vamos destravar a cidade, destravar Itabuna. Vamos criar a maior política de mobilidade da história de Itabuna.

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Pimenta – O senhor vai para a terceira disputa a prefeito. É bem conhecido do eleitorado. O que levará de diferente para conquistá-lo?

Azevedo – Começa pela formação da equipe. Estamos vivendo outro momento, outra equipe planejando a cidade. Não são planos mirabolantes. Você tem que rasgar grande avenidas. Eu tenho uma queixa de [Jaques] Wagner, que garantiu na TV que duplicaria aquele trecho da Nova Itabuna até Ferradas da BR-415. Prometeu. Não saiu. Olha, isso seria um vetor de desenvolvimento. Feira e Conquista se desenvolveram porque pensaram. Estão no topo.

Pimenta – E Itabuna?

Azevedo – Nós vamos destravar a cidade, destravar Itabuna. Vamos criar a maior política de mobilidade da história de Itabuna. Vamos construir um trevo em cima dessa rótula do São Caetano, tirar aquela complexidade de trânsito que é a Manoel Chaves com a Princesa Isabel.

Pimenta – Há um gargalo naquela região, que é a rótula da ponte do São Caetano. Qual seria a solução?

Azevedo – Ali, podemos construir um viaduto para melhorar o sistema viário.

Pimenta – Na campanha, o senhor chegou a mostrar projeto de ponte estaiada, ligando a Amélia Amado com o Conceição. Sairia mesmo ou era apenas factoide de campanha?

Azevedo – Nós tínhamos R$ 90 milhões para aquela ponte, lá no Ministério das Cidades.

Pimenta – Esse projeto seria factível hoje?

Azevedo – Sim, tranquilo. Vamos apresentar à União. Projeto que não tem malandragem, os técnicos analisam e dão resposta.

 

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Iremos fomentar não apenas o Interbairros [de Futebol]. Nós vamos fomentar os jogos estudantis, outras modalidades esportivas. O basquete, o vôlei, futebol, vôlei, futsal… Praticamente, o esporte foi extinto do planejamento do poder público em Itabuna.

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Pimenta – O senhor tem falado em recriar a Secretaria de Esporte. Vai ter verba para várias modalidades ou só futebol?

Azevedo – Nós temos que resgatar o esporte e envolver esses jovens, que são mais vulneráveis à violência. A partir do momento que a gente oferece infraestrutura, campos, quadras, Vila Olímpica, estádio, com auxílio para quem não tem condições de comprar chuteira, tênis, uniforme, a gente estimula esses jovens, coloca num bom caminho. E vamos fomentar não apenas o Interbairros [de Futebol]. Nós vamos fomentar os jogos estudantis, outras modalidades. O basquete, o vôlei, futebol, vôlei, futsal… Praticamente, o esporte foi extinto do planejamento do poder público em Itabuna.

Pimenta – O que o senhor pensa em relação à área social?

Azevedo – Nós fizemos, com recursos próprios, o Bolsa-Renda. Nós realmente tiramos os barracos de madeira, construímos casa com quarto, sala, cozinha… Olha, eu fui rápido e enxerguei que tinha o Minha Casa Minha Vida. As empresas começaram a aparecer querendo áreas para construir casas. Vi que precisavam de incentivo e que ia contemplar famílias de 0 a 3 salários mínimos. Fiz anteprojeto de lei e dei incentivo às empresas para construir.

Pimenta – Quais incentivos?

Azevedo – Isentei as empresas de pagar ISS [Imposto sobre Serviços]. Com a isenção de 5%, foram R$ 100 milhões para construir esses apartamentos, com Pedro Fontes I e II, Jardim América I e II, o Itabuna Parque, o Vida Nova, Gabriela, Jubiabá e São José. São fruto da política pública que eu crie. Isso, realmente, atrai as empresas a fim de construir esses apartamentos e tiramos esse déficit terrível. Todas essas pessoas que moram nesses apartamentos sabem que foi Capitão Azevedo que criou essa lei.

Pimenta – Os condomínios enfrentam problemas de segurança, com a presença e controle do tráfico. Como muda isso?

Azevedo – Você sabe que alguém fala em polícia. Sim, é válido. Mas temos que criar programas sociais, trabalhar pesado o social, com esporte, lazer, cultura. Eu pretendo criar um grande empreendimento na área da formação técnica profissional, com a realização de cursos para motos, caminhões…

 

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No planejamento, se houver ingerência política, joga-se tudo por água abaixo. Tanto que, seja na União, Estados ou municípios, há carência terrível de planejamento.

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Pimenta – Quem o senhor tem como referência em gestão pública no Brasil?

Azevedo – Jaime Lerner, de Curitiba, que foi vereador, prefeito, governador. Em 2012, estivemos lá para conhecer o que foi feito, e como foi feito, por Lerner. Cidade planejada que tem perspectiva de desenvolvimento, mobilidade urbana… Curitiba, com Lerner, virou referência. Ele planejou, executou.

Pimenta – Planejamento é um desafio na gestão pública, que se torna ainda maior quanto menor é o município. Como mudar essa mentalidade?

Azevedo – No planejamento, se houver ingerência política, joga-se tudo por água abaixo. Tanto que, seja na União, Estados ou municípios, há carência terrível de planejamento. Interesse político era para construir quadra. Aí vem o político e diz “não, aquela quadra, não. Quero campo do lado de lá.”. Por interesse político, vai e cede para atender corrente. Você tem que estudar de forma científica os anseios da população. Por exemplo, hoje, o que é que a população mais precisa? Saúde, emprego, segurança pública. Para termos estes dados, precisamos pesquisar, pesquisar a real da situação, saber o que está acontecendo. Nosso planejamento vai cuidar disso aí. Saber o desejo da comunidade. Na medida que consulta toda a sociedade, tem um diagnóstico mais perfeito.

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Rui durante entrevista à Sociedade, hoje

Numa entrevista à Rádio Sociedade hoje, o governador Rui Costa disse quais são as predileções dele entre os meios de comunicação. Discorria sobre as diferenças entre emissoras de rádio e de televisão, jornais, revistas ao criticar material da Veja sobre pré-candidaturas do PT a presidente da República…

– Eu prefiro o rádio do que dar entrevista pra jornal.

Explicou que o povo irá ouvi-lo “diretamente falando” e não ler o que alguém escreveu, correndo risco de manipulação. Entre os preferidos, citou também TV, pois, para ele, os riscos de manipulação das declarações são menores nestes dois meios…

Nova ponte ligará a Soares Lopes à zona sul de Ilhéus || Foto José Nazal
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Mais de dois anos depois da assinatura da ordem de serviço para a obra de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), o projeto ainda não saiu do papel. Hoje, novamente o governador Rui Costa atribuiu o atraso entre assinatura e início das obras ao governo federal, que ainda não autorizou a duplicação.

– Já temos os recursos disponíveis, o projeto aprovado e a empresa contratada, só dependemos da autorização do Governo Federal para realizar essa importante obra que vai beneficiar toda a região – disse ele.

O gestor baiano disse estar fazendo gestões no Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) para o início das obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna.

O mandatário disse que, além de melhorar a mobilidade entre as duas cidades, a obra terá impactos positivos no turismo, indústria, comércio, serviços e outros setores.

NOVA PONTE

Rui Costa também confirmou para este semestre a inauguração da ponte que ligará o Centro e a Zona Sul de Ilhéus. Além da ponte, o projeto inclui duplicação de trecho de 2,7 quilômetros da BA-001 (cabeceira do aeroporto) até o entroncamento com a BR-251, que liga o município a Buerarema. Esta outra estrada, a 251, foi abandonada tanto pelo governo estadual como pelo federal, sendo motivo de queixas e protestos constantes dos produtores e moradores de distritos e povoados ao longo da rodovia, que não é pavimentada.

O governador havia anunciado para março a inauguração da ponte. Porém, o cronograma deverá registrar novo atraso, conforme análise feita pela comissão de acompanhamento da obra, composta por governos e representantes da sociedade civil.

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Governador também falou da inauguração da nova ponte de Ilhéus || Foto José Nazal

Mais de dois anos depois da assinatura da ordem de serviço para a obra de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), o projeto ainda não saiu do papel. Hoje, novamente o governador Rui Costa atribuiu o atraso entre assinatura e início das obras ao governo federal, que ainda não autorizou a duplicação.

– Já temos os recursos disponíveis, o projeto aprovado e a empresa contratada, só dependemos da autorização do Governo Federal para realizar essa importante obra que vai beneficiar toda a região – disse ele.

O gestor baiano disse estar fazendo gestões no Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) para o início das obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna.

O mandatário disse que, além de melhorar a mobilidade entre as duas cidades, a obra terá impactos positivos no turismo, indústria, comércio, serviços e outros setores.

NOVA PONTE

Rui Costa também confirmou para este semestre a inauguração da ponte que ligará o Centro e a Zona Sul de Ilhéus. Além da ponte, o projeto inclui duplicação de trecho de 2,7 quilômetros da BA-001 (cabeceira do aeroporto) até o entroncamento com a BR-251, que liga o município a Buerarema. Esta outra estrada, a 251, foi abandonada tanto pelo governo estadual como pelo federal, sendo motivo de queixas e protestos constantes dos produtores e moradores de distritos e povoados ao longo da rodovia, que não é pavimentada.

O governador havia anunciado para março a inauguração da ponte. Porém, o cronograma deverá registrar novo atraso, conforme análise feita pela comissão de acompanhamento da obra, composta por governos e representantes da sociedade civil.

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Rosemberg diz que venda de imóvel em área nobre pode gerar até R$ 50 milhões de receita

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou, nesta segunda-feira (27), o Projeto de Lei 23.724/20 que autoriza a alienação do imóvel em que funcionava o Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador. Conforme o Executivo, o retorno financeiro da venda do espaço será utilizado para construir e reformar outras escolas. A operação foi justificada pelas significativas perdas de alunos em 2019, que chegou a matricular apenas 300 estudantes, quando a capacidade era de três mil vagas.

O líder do Governo no Parlamento baiano e relator da proposta, deputado Rosemberg Pinto (PT), reforçou, durante leitura do parecer, a necessidade da captação de recursos para a educação baiana, já que o Odorico Tavares estava ocioso e o chefe do Executivo estadual orientou a destinação dos recursos para construção de novas unidades. “Esta operação deve gerar cerca de R$ 50 milhões aos cofres do estado, que vai aplicar este recurso na construção de novas escolas na Bahia”, afirmou o líder governista.

Em entrevista à Rádio Metrópole ontem, Rui também informou que ainda esta semana publicará processos licitatórios para a construção de novas escolas em Salvador, nos bairros de Lobato, Paripe, Cabula (Estrada das Barreiras), São Cristóvão, Pau da Lima, Imbuí, Fazenda Grande do Retiro e Vila Canária.

Várias unidades no interior e região metropolitana também serão construídas, a exemplo de Teixeira de Freitas, Candeias, Lauro de Freitas e a comunidade quilombola de Laje dos Negros, em Campo Formoso, que será entregue em março deste ano. O líder baiano garantiu ainda que, até o final do seu mandato, 60 novas escolas com salas climatizadas, quadra coberta, biblioteca, piscina, teatro e refeitório serão construídas em todo o estado.

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Costa do Cacau é primeiro a fazer implante de stent farmacológico pelo SUS na Bahia

O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC) é o primeiro hospital da Bahia a implantar o stent farmacológico em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de angioplastia, conforme indicação médica norteada pelas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O dispositivo possui um medicamento que reduz de forma significativa a oclusão (obstrução, fechamento), ao longo do tempo, da artéria do coração.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas destacou a importância do HRCC na atuação da saúde pública do Estado. “O Hospital Regional Costa do Cacau é pioneiro em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, como implantação de marcapasso CDIR e revascularização do miocárdio (ponte de safena). Agora, a meta é intensificar a realização de cirurgias cardíacas pelo interior da Bahia”.

De acordo com o diretor assistencial do HRCC, médico Almir Gonçalves, essa intervenção era somente realizada na rede particular e por convênios privados. “A implantação desse procedimento na saúde pública baiana, aqui no hospital, tem modificado a vida de muita gente. Uma decisão acertada do governador Rui Costa e do secretário Fábio Vilas-Boas, em conseguir empreender, iniciando pelo Hospital Regional Costa do Cacau, essa oferta para pacientes do SUS, os quais não têm plano de saúde”, disse.

O diretor assistencial assegura a qualidade e eficiência da implantação do stent farmacológico no HRCC. “Hoje oferecemos serviços equiparados a grandes centros, pela nossa estrutura, equipe e materiais”, disse.

Segundo Almir, muitos pacientes eram tratados com stents não farmacológicos, principalmente diabéticos. Quando o paciente era submetido a revisão depois de seis meses, um ano, o stent já estava fechado, comprometendo a saúde. “Hoje, a gente utiliza o stent farmacológico, que é diferenciado, tem maior custo, porém eleva a qualidade de vida do paciente, isso é um grande avanço para rede pública e para a população usuária do SUS”, enfatizou.

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Marco Wense

 

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar.

 

O encontro do prefeito Fernando Gomes com o governador Rui Costa, tendo como pauta principal a sucessão de Itabuna, vem provocando uma avalanche de especulações e disse-me-disse.

A decisão do alcaide, que continua sem abrigo partidário, de disputar ou não à reeleição (ou o segundo mandato consecutivo) mexe com todo o pleito para o cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.

Salta aos olhos, que não precisam ser do tamanho dos da coruja, que o processo sucessório com Fernando Gomes disputando o sexto mandato é um. Sem ele, outro completamente diferente.

As torcidas dos prefeituráveis caminham em sentidos opostos. Cito dois exemplos, sem dúvida os mais interessantes. O grupo de Mangabeira (PDT) quer Fernando como candidato. Já o do Capitão Azevedo (PL) reza todos os dias para que o atual gestor não tenha seu nome nas urnas eletrônicas.

Com Fernando na disputa, as chances do ex-prefeito Azevedo caem abruptamente. Ambos têm os mesmos redutos eleitorais, são políticos que pertencem ao campo do populismo. A polarização com Mangabeira é dada como favas contadas. O voto útil do antifernandismo vai ser direcionado para o pedetista.

Sem o experiente Fernando Gomes, Azevedo passa a ser o maior adversário de Mangabeira, que continua na frente nas pesquisas de intenções de voto e com um baixíssimo índice de rejeição, que, quando comparado aos de Fernando e Geraldo Simões, pré-candidato do PT, quase que não existe.

E a conversa de Fernando Gomes com Rui Costa? Eu diria que o chefe do Palácio de Ondina não anda nada satisfeito com a possibilidade do alcaide ir para uma legenda que não seja da base aliada, como o Republicanos do bispo e deputado federal Márcio Marinho, que apoia o governo soteropolitano de ACM Neto (DEM) e o prefeiturável Bruno Reis, também demista.

No evento que anunciou Bruno Reis como postulante do DEM à prefeitura de Salvador, Marinho afirmou, com todas as letras maiúsculas, que a legenda vai pleitear a vice do democrata. “O Republicanos faz parte da base do prefeito ACM Neto”, disse o parlamentar.

Ora, o governador, conversando com seus próprios botões, como diria o irreverente e polêmico jornalista Mino Carta, vai dizer mais ou menos assim: Fiz de tudo para alavancar a pré-candidatura dele (Fernando Gomes) e agora ele quer ir para uma legenda que me tem como adversário e que vai apoiar a candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia na eleição de 2022.

Vale lembrar que Marinho, aqui em Itabuna representado por Lourival Vieira, presidente do diretório local, não cansa de dizer que quer distância do Partido dos Trabalhadores. O bispo da Igreja Universal é adepto fervoroso do “PT nunca mais”. Como não bastasse, já descartou qualquer tipo de aliança com Rui Costa.

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar. Começam a aparecer as primeiras pulgas atrás das orelhas da autoridade máxima do Poder Executivo estadual.

No mais, esperar o resultado da conversa. Se eu fosse apostar, jogaria todas as fichas que Fernando Gomes não vai para o Republicano.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

 

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar.

 

O encontro do prefeito Fernando Gomes com o governador Rui Costa, tendo como pauta principal a sucessão de Itabuna, vem provocando uma avalanche de especulações e disse-me-disse.

A decisão do alcaide, que continua sem abrigo partidário, de disputar ou não à reeleição (ou o segundo mandato consecutivo) mexe com todo o pleito para o cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.

Salta aos olhos, que não precisam ser do tamanho dos da coruja, que o processo sucessório com Fernando Gomes disputando o sexto mandato é um. Sem ele, outro completamente diferente.

As torcidas dos prefeituráveis caminham em sentidos opostos. Cito dois exemplos, sem dúvida os mais interessantes. O grupo de Mangabeira (PDT) quer Fernando como candidato. Já o do Capitão Azevedo (PL) reza todos os dias para que o atual gestor não tenha seu nome nas urnas eletrônicas.

Com Fernando na disputa, as chances do ex-prefeito Azevedo caem abruptamente. Ambos têm os mesmos redutos eleitorais, são políticos que pertencem ao campo do populismo. A polarização com Mangabeira é dada como favas contadas. O voto útil do antifernandismo vai ser direcionado para o pedetista.

Sem o experiente Fernando Gomes, Azevedo passa a ser o maior adversário de Mangabeira, que continua na frente nas pesquisas de intenções de voto e com um baixíssimo índice de rejeição, que, quando comparado aos de Fernando e Geraldo Simões, pré-candidato do PT, quase que não existe.

E a conversa de Fernando Gomes com Rui Costa? Eu diria que o chefe do Palácio de Ondina não anda nada satisfeito com a possibilidade do alcaide ir para uma legenda que não seja da base aliada, como o Republicanos do bispo e deputado federal Márcio Marinho, que apoia o governo soteropolitano de ACM Neto (DEM) e o prefeiturável Bruno Reis, também demista.

No evento que anunciou Bruno Reis como postulante do DEM à prefeitura de Salvador, Marinho afirmou, com todas as letras maiúsculas, que a legenda vai pleitear a vice do democrata. “O Republicanos faz parte da base do prefeito ACM Neto”, disse o parlamentar.

Ora, o governador, conversando com seus próprios botões, como diria o irreverente e polêmico jornalista Mino Carta, vai dizer mais ou menos assim: Fiz de tudo para alavancar a pré-candidatura dele (Fernando Gomes) e agora ele quer ir para uma legenda que me tem como adversário e que vai apoiar a candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia na eleição de 2022.

Vale lembrar que Marinho, aqui em Itabuna representado por Lourival Vieira, presidente do diretório local, não cansa de dizer que quer distância do Partido dos Trabalhadores. O bispo da Igreja Universal é adepto fervoroso do “PT nunca mais”. Como não bastasse, já descartou qualquer tipo de aliança com Rui Costa.

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar. Começam a aparecer as primeiras pulgas atrás das orelhas da autoridade máxima do Poder Executivo estadual.

No mais, esperar o resultado da conversa. Se eu fosse apostar, jogaria todas as fichas que Fernando Gomes não vai para o Republicano.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Rui Costa pediu suspensão da tramitação da PEC 158
Rosemberg diz que Rui foi sensível a clamor das entidades representativas

Com desgaste no seio do funcionalismo e mandado de segurança do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contra a tramitação, o governador Rui Costa decidiu por enviar ofício, nesta terça (14), para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) retirando da pauta de votação a reforma da Previdência para servidores e policiais.

Segundo o líder do Governo na Alba, Rosemberg Pinto (PT), busca-se com a suspensão aprofundar os estudos e análises das sugestões enviadas por várias entidades representativas do funcionalismo ao governo baiano na última semana.

Para o líder do Governo na Casa, “a atitude de Rui demonstra a sensibilidade do Governo em buscar o diálogo e avaliar em conjunto com os parlamentares uma reforma, que é obrigatória, e que não tenha tanto impacto na vida do servidor estadual”. Nova proposta deve ser enviada à Alba ainda nesta semana, conforme previsão do líder governista.

MANDADO DE SEGURANÇA

Hilton Coelho: mandado de segurança contra PEC

No final de semana, a desembargadora Rosita Falcão acolheu pedido que suspendeu a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 158/2019 que modifica a Previdência Estadual. A suspensão vale até que seja julgando em definitivo o mérito do mandado de segurança. O pedido de liminar pela suspensão da tramitação foi impetrado pelo deputado Hilton Coelho (PSOL).

A liminar foi concedida no sábado (11). Ainda no domingo (12), o governador Rui Costa emitiu nota em que falava da necessidade de aprovação da PEC. O contrário, conforme sustentou em nota, compromete o equilíbrio das contas públicas do Estado. Ainda conforme ele, a reforma é necessária para adequar a previdência estadual à nacional, após reforma aprovada pelo Congresso Nacional a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

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Rui Costa é submetido a cirurgia para retirada de nódulo

O governador Rui Costa passa bem após ser submetido a cirurgia para retirada de nódulo na mama. A intervenção cirúrgica ocorreu no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na manhã de ontem (5). A cirurgia para retirada de nódulo mamário identificado durante investigação no mês passado, segundo o médico e secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, que é o cardiologista do governador.

Vilas-Boas disse que não havia indicação de malignidade na biópsia, mas os médicos optaram pela retirada lateral das glândulas mamárias. Cirurgião plástico do Hospital Sírio Libanês, Marcelo Sampaio informou que Rui está em plena recuperação. Rui é acompanhado pela esposa, Aline Peixoto, e uma das filhas, segundo a Secretaria de Comunicação do Estado.

DETECÇÃO PRECOCE

A identificação precoce de doenças aumenta as chances de um tratamento eficaz. Para tanto, devem ser realizados exames de rotina, bem como a busca imediata do diagnóstico médico após a identificação de qualquer desconforto ou alteração no organismo, sobretudo a partir dos 50 anos. Foi o que ocorreu com o governador Rui Costa, de 57 anos, que procurou atendimento médico após sentir dores no peito esquerdo.

Foi realizado um check up clínico e cardiovascular completo, que indicou normalidade para todas as principais funções do organismo. Já os exames identificaram um aumento benigno, porém doloroso da glândula mamária esquerda do governador, chamado de ginecomastia.

CÂNCER DE MAMA EM HOMENS

De acordo com o cirurgião Marcelo Sampaio, embora raro, homens também podem ter câncer de mama. “Para cada 100 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, há 1 homem com o mesmo diagnóstico. Normalmente, ele aparece em homens acima dos 60 anos e pode ser mais frequente em homens cujas famílias apresentam muitos casos de câncer de mama (mesmo que em mulheres)”.

A mãe do governador Rui Costa teve câncer de mama em idade muito precoce, conforme já revelou o gestor em diversas entrevistas e discursos.

O médico Marcelo Sampaio explica que, ao primeiro sinal de uma caroço na mama, ou inchaço próximo do mamilo, ou secreção, é bom agendar uma consulta. “O aumento da mama no homem, ou mesmo o caroço, pode ser só uma ginecomastia – o caso do governador – que significa um aumento benigno da glândula mamária do homem, mas, em outras situações, pode haver risco para câncer de mama”.

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Rui, à direita, acompanhado de Tonho de Anízio (centro) e o deputado Rosemberg Pinto

Itacaré espera receber cerca de 250 mil turistas nesta virada de ano. O governador Rui Costa está entre as autoridades que devem entrar 2020 num dos principais destinos turísticos do Estado.

O município é administrado pelo único prefeito do PT do no sul da Bahia, Tonho de Anízio, que tem gestão bem avaliada e é considerado, até aqui, o favorito para a disputa de 2020 no município.

Rui teria a companhia de Lula em Itacaré, porém o ex-presidente desistiu da viagem ao sul do Estado. Segundo apurou o PIMENTA, a desistência estaria relacionada a questões de segurança.

MAIOR RÉVEILLON DO BRASIL

Itacaré promoverá uma grande Festa da Virada na orla da cidade e ainda terá uma das principais festas de réveillon do Brasil, o Réveillon Número 1, promovido pela Holding Clube, do empresário Victor Oliva.

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Marco Wense

 

 

Azevedistas são da opinião de que Azevedo anda solitário, sem grupo político, que a aproximação com Renato Costa pode amenizar esse isolamento, em que pese a posição do capitão de segundo colocado nas pesquisas de intenções de voto.

 

O Partido Democrático Trabalhista, sob o comando do deputado federal Félix Mendonça Júnior, caminha a passos largos para deixar a base aliada do governador Rui Costa. É só uma questão de tempo.

A filiação de Leo Prates ao PDT, secretário de Saúde de Salvador, portanto do prefeito ACM Neto, é o começo do rompimento político entre petistas e pedetistas. Se o deputado estadual licenciado for o vice na chapa encabeçada pelo vice-prefeito Bruno Reis, pré-candidato ao Palácio Thomé de Souza, a consequência imediata é a saída da legenda da base aliada.

O próprio governador Rui Costa, ao ser questionado sobre a ida de Leo para o staff brizolista, disse que não garante a permanência da sigla em sua base, o que pressupõe que o PDT terá que entregar todos os cargos que tem na máquina governista.

Setores do Partido dos Trabalhadores, mais preocupados em indicar os companheiros para os cargos do que com a dissolução da aliança, vão pressionar o chefe do Palácio de Ondina. Querem que o PDT deixe imediatamente o governo.

É evidente que a aproximação do PDT com o DEM só faz sentindo se a conversa ficar amarrada para a eleição de 2022, se for boa para os dois lados. O PDT apoiando a candidatura de ACM Neto ao governo do Estado e, como contrapartida, não só o apoio de Neto como sua articulação para aproximar o DEM da pré-candidatura de Ciro Gomes. É bom lembrar que o alcaide soteropolitano é o presidente nacional do Partido do Democratas.

Politicamente falando, não restou outra saída para o PDT, se é que pretende levar Ciro para um segundo turno. A sigla teve que escolher entre procurar outro caminho ou ficar sendo eternamente coadjuvante do petismo baiano, adepto da farinha pouca, meu pirão primeiro, como diz a sabedoria popular.

O próximo imbróglio que o governador terá que resolver é com o PSD, que não abre mão do senador Otto Alencar disputando a sucessão estadual em 2022. O que se comenta nos bastidores é que existe um acordo entre o chefe do Executivo e o parlamentar. O problema é Jaques Wagner, cuja pré-candidatura é dada como favas contadas, sendo uma exigência do ex-presidente Lula, o petista-mor.

O importante é Ciro ter um palanque forte na Bahia, assim como o PT quer ter no Sul e Sudeste do país.

RENATO COSTA COMO VICE

Correligionários mais próximos do capitão Azevedo, prefeiturável do PL à prefeitura de Itabuna, querem Renato Costa, presidente do PSB local, como vice do militar.

Azevedo e o pré-candidato do PDT, Antônio Mangabeira, não participam da chamada “Frente Para Salvar Itabuna”, que tem na coordenação o petista Geraldo Simões, ex-gestor de Itabuna e também postulante ao centro administrativo Firmino Alves.

A frente é composta pelo PCdoB de Davidson Magalhães, PSD do ex-tucano Augusto Castro, PSB de Renato Costa e, obviamente, o PT presidido pelo ceplaqueano Jackson Moreira.Leia Mais

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Leal, ao centro, aponta acertos de Wagner, Rui e Leão para obra
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Nelson Leal, disse que o início da construção da Ponte Salvador-Itaparica é uma vitória do senador Jaques Wagner, do governador Rui Costa e do vice-governador João Leão. “Wagner, quando governador, acreditou na ideia. O seu sucessor, governador Rui Costa, continuou a tocar o projeto desenvolvido com muita competência e desvelo pelo vice-governador João Leão”, disse. A previsão de início das obras da Ponte Salvador-Itaparica é em 2021, com investimento de R$ 7,5 bilhões.

Para o presidente do Legislativo baiano, o projeto é de extrema importância para o desenvolvimento econômico da Bahia, impactando positivamente na geração de emprego e renda e na melhoria da qualidade de vida dos baianos. “A matriz econômica da Bahia irá se transformar radicalmente quando a Ponte Salvador-Itaparica e o Sistema Viário do Oeste estiverem totalmente concluídos em 2025. As duas obras vão gerar desenvolvimento, criar 10 mil novos empregos diretos e encurtar distâncias. O trajeto Salvador-Ilhéus, por exemplo, será reduzido em 157 quilômetros”, explica Nelson Leal.

A ponte deverá ser construída pelo consórcio formado por três empresas chinesas, a China Railway 20, a CCCC South America e a China Communications Construction. Durante o período de 30 anos de concessão, o sistema viário vai gerar expressivos R$ 57 bilhões em arrecadação, sendo metade oriunda da cobrança de pedágio e a outra parte vinda de impostos, como do ICMS, conforme estimativas.

A Ponte Salvador-Itaparica terá 12,3 km de extensão e integra o Sistema Viário do Oeste, que também contempla a implantação dos acessos ao equipamento em Salvador, que serão feitos por túneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova rodovia expressa. Haverá ainda uma interligação com a Ponte do Funil, que também será revitalizada.